Arma de agente penal foi usada na morte de menor, nesta madrugada, em M. Claros. Fechamento de barzinho, por protocolos da pandemia, estaria na raiz do desentendimento. Há outra morte

Morte de menor, de 16 anos, nesta madrugada, na Vila Anália em M. Claros, com tiro que saiu da arma do Sistema Prisional mineiro, operada por agente penal, a morte pode ter ligações com o fechamento de bar próximo, por protocolos adotados contra a pandemia.
PEDRAS
O menor e outros teriam atirado pedras contra a casa onde mora o agente, por suspeitaram que tinha alguma responsabilidade pelo fechamento do barzinho.
QUATRO
O agente disse que, junto com a esposa, observou o lançamento de pedras, por 4 vezes. Então, decidiu sair e atirar. O menor morreu com tiro na cabeça. Sua família nega veemente que ele tenha participado de agressões contra a casa do agente acusado.
FISCALIZAÇÃO
O barzinho teria sido fechado pela fiscalização municipal e o agente penal apontado como responsável.
FORA
A Secretaria de Justiça e o Departamento Penitenciário se manifestaram:
"De acordo com informações preliminares, o servidor estava fora do horário de serviço e fez uso inapropriado do seu instrumento de trabalho, cuja utilização se restringe à defesa pessoal, atrelada ao seu exercício funcional de custódia e ressocialização de detentos. A Polícia Civil segue na investigação criminal do caso e o Depen-MG, na apuração rigorosa dos fatos no âmbito administrativo"
DOIS
Ainda em M. Claros, sábado. Dois homens foram baleados no Bairro Edgar Pereira. Os atiradores chegaram de moto, durante uma festa.
HERANÇA
Um, de 29 anos, foi baleado na nuca e barriga, e morreu no hospital. O outro, de 28, foi ferido levemente no braço. A causa seria disputa familiar por herança, disse fonte da polícia. (Ler mais no Mural)