A histórica e diminuta Juramento, de Fernão Dias Paes Leme, sofre um assalto, a pedrada

Terça 03/11/20 - 7h08

A pacífica e pequena Juramento, a 40 quilômetros de M. Claros, viveu na noite de ontem uma cena própria de cidades populosas e violentas - um assalto.
AGUARDAVA
2 rapazes, de 21 e 22 anos, foram presos acusados de assaltar taxista, que aguardava passageiro bem no miolo da cidade, de poucas ruas.
PROTOCOLO
Os 2 cumpriram o protocolo dos assaltos - anunciaram, ameaçaram e colocaram a mão na cintura, sugerindo uma arma.
QUEBROU
Um ainda quebrou o vidro do táxi, a pedrada, exigindo dinheiro, mas o motorista gritou por socorro. Foram presos.
HISTÓRIA
Embora pouca gente hoje saiba, Juramento está na história do Brasil. Por ali, passou Fernando Dias Paes Leme, com sua bandeira.
REVOLTA
Um filho do célebre bandeirante se revoltou contra o pai, e foi condenado à forca.
REMANESCENTES
Juramento, o nome, decorre do juramento de fidelidade exigido pelo bandeirante aos remanescentes de sua bandeira.
ESMERALDAS
Fernão procurava a lagoa de Vapabuçu, e as esmeraldas, que imaginou ter encontrado em terras de Itcambira.
POEMA
A cidade precisa colocar uma placa, com a explicação histórica, na sua entrada, e o poema de Olavo Bilac que imortalizou a marcha até Itacambira.
PREFEITO
Juramento, ainda nos anos 80, teve como seu prefeito aquele que é considerado o maior repórter de Minas Gerais de todos os tempos, o jornalista José Fialho Pacheco.
RECORDISTA
É o recordista do Prêmio Esso em Minas - seis. Está sepultado em M. Claros e é famosa a frase que empolga a sua sepultura, alusiva ao jornalismo.