Roberto Carlos fará 80 anos, amanhã, e a imprensa começa a lembrar que o rei de hoje foi tratado como "debiloide" no começo. Hoje, ele falou do Toc
Domingo 18/04/21 - 9h20TEMPO
Os biógrafos do cantor também relembram que nem todo o tempo foi de festas para roberto Carlos.
LONGE
No livro “Querem acabar comigo - da jovem guarda ao trono, a trajetória de Roberto Carlos na visão da crítica musical”, do pesquisador Tito Guedes, o autor faz análise de como a crítica musical especializada encarava o cantor e mostra que ele sempre ficou longe de ser amado pela imprensa como sempre foi por seus fãs.
Diz, entre outras coisas:
DEBILOIDE
— Em 1965, com a Jovem Guarda no auge e um programa com os artistas do gênero no ar, um crítico de TV disse que eles eram um grupo de garotos dançando de forma grotesca e definiu Roberto Carlos como “um debiloide de pouco mais de 20 anos que fazia sucesso cantando sobre um calhambeque”.
NAO SABIA
- Outro dizia que não conseguia nem entender o que ele falava, já que ele não sabia cantar.
INTELECTUAIS
- O tratamento só foi melhorando quando ele ficou mais próximo de ícones da Tropicália, como Caetano Veloso e Gilberto Gil, bem vistos pelos intelectuais da época.
AJUDOU
- Ter música gravada por Elis Regina também ajudou.
HOJE
Hoje, véspera dos 80 anos, Roberto Carlos respondeu por escrito perguntas enviadas pela imprensa.
TOC
Contou um pouco da sua rotina e afirmou que a pandemia atrasou o tratamento do transtorno obsessivo compulsivo, TOC, de que ele sofre há décadas.