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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 24 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Acusado de fraude, prefeito renuncia no Norte Minas Luiz Ribeiro - Estado de Minas O prefeito de Pedras de Maria da Cruz – de 10,8 mil habitantes, a 577 quilômetros de Belo Horizonte, Norte de Minas - , Manoel Carlos Fernandes (DEM), que havia sido afastado liminarmente do cargo pela Justiça, sob a acusação de cometer fraude em licitação para o desvio de recursos públicos, renunciou do cargo, nessa sexta-feira. Em cada encaminhada à Câmara Municipal, Fernandes – que cumpria o segundo mandato – justificou que decidiu renunciar para “não causar prejuízos ao Município”, tendo em vista que, de acordo com a sentença judicial, ele perdeu o cargo, mas continuou tendo direito a receber o salário de prefeito, de aproximadamente R$ 7 mil. Será empossado hoje o vice-prefeito Irineu Leal Siqueira (PTB). (...) Ele foi afastado liminarmente do cargo pela Justiça, sob a acusação de improbidade administrativa - cometer fraude em licitação para o desvio de recursos públicos, com o uso de três cunhados e de laranjas.De acordo com o promotor Felipe Gomes, o prefeito de Pedra de Maria da Cruz – de 10,8 mil habitantes, a 577 quilômetros de Belo Horizonte – montou um esquema para fraudar licitações para contratação do serviço de transporte e compra de pedras (paralelepípedos) usadas no calçamento de ruas na cidade. Segundo a denúncia, participavam das licitações fraudulentas três cunhados do prefeito – Hamilton César Guedes, Ricardo Guedes Dias e Abel Cristiano Guedes Dias – e outras duas pessoas usadas como “laranjas”: Reginaldo Pereira dos Santos e Everson Cardoso França. Este último já foi empregado da fazenda do prefeito no município.A licitação para o transporte e venda de pedras para a prefeitura foi realizada em 24 de janeiro de 2006. “Ocorre que todo procedimento não passou de um embuste para que o prefeito Manoel Carlos Fernandes pudesse desviar verbas públicas através de cheques emitidos em nome dos contratados e trocados por dinheiro vivo por seu cunhado Hamilton César Guedes”, relata Felipe Araújo. Ainda segundo a representação do MP, um terceiro envolvido no esquema recebia pela contratação do serviço de transporte de pedras e repassava o dinheiro para o próprio chefe do Executivo.
(...)

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