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Mensagem: Narizes e gargantas irritados, ardendo. É assim que se manifesta a acentuada queda da umidade do ar. Ontem, mais uma vez, a umidade do ar em Montes Claros chegou aos perigosos 16%, índices registrados em áreas desérticas. Não há nariz e garganta que suportem ilesos, especialmente em crianças e pessoas mais velhas. À noite, durante o sono, é recomendável colocar bacias de água ou toalha molhada nos quartos de dormir. O pior é que no horizonte não há esperança de chuva, no curto prazo. Historicamente, julho e agosto são os meses mais secos em Montes Claros, com média de três milímetros de chuva. Em setembro, costuma chover 20 milímetros em média. A esperança de chuva fica para outubro, com média de 112. Novembro, dezembro e janeiro são os meses maiorais em chuva, aqui – com médias respectivas de 211, 236 e 193 milímetros. O prefeito Toninho Rebello, quando a cidade tinha a metade da população que hoje tem, ou até menos, pensou também nisto. Planejou dois lagos urbanos. Um, ele teve tempo de construir, e umidifica a parte nordeste de Montes Claros. O outro, abaixo da rodoviária, foi cancelado pelo seu sucessor, que preferiu permitir ali bairros em área brejada. As edificações hoje são desvalorizadas pela umidade que sobe pelas paredes e a cidade perdeu o seu lago sul. Seria outra cidade, completamente outra – no aspecto estético, de beleza, e também na contribuição à saúde de todos. O fato é que o inchaço da cidade - por incompetência administrativa pós-Toninho - vai inchando também um problema de saúde pública, que é a baixa umidade do ar por longos três meses. Quem aí não está sentindo a garganta arranhando e o nariz ardendo?
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