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Mensagem: Ontem, o Deputado Federal Bonifácio Andrada foi detido quando tentava embarcar em avião no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Depois de ser ouvido, no próprio terminal, foi liberado. A Câmara dos Deputados e o Supremo Tribunal Federal foram comunicados do acontecido. O deputado foi solto com base no artigo 45 da constituição federal, que dispõe: “desde a expedição do diploma até a inauguração da legislatura seguinte, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável, nem processados criminalmente, sem prévia licença de sua Câmara”. Bonifácio Andrada não seguiu viagem porque não portava a documentação da arma no momento do embarque. O deputado afirmou que tem o hábito de usar a arma em épocas que considera “necessário tal porte”. E foi didático: “O cidadão brasileiro tem direito de andar armado e nós estamos em uma época de riscos. O uso de uma arma é para me defender contra qualquer agressão criminosa, já que estou viajando por várias regiões do Estado”. Andrada está em sua nona legislatura como deputado federal. É professor de Direito Constitucional desde os distantes anos 70. É tetraneto, ou mais, ou menos que isto, de José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos, 13 de junho de 1763 — Niterói, 6 de abril de 1838), nada menos do que o Patriarca da Independência do Brasil .O único brasileiro que tem estátua na cidade de Nova Iorque, ali atrás da Biblioteca Pública, nas costas da Quinta Avenida. Patriarca Bonifácio, que teve apoio dos pais da pátria norte-americana, Thomas Jefferson entre eles, para a libertação do Brasil, muito embora os libertadores de lá desconfiassem da nossa capacidade de gerir uma pátria independente... Pois muito bem. O deputado disse em BH, protegido pela Constituição, o que todos nós temos direito de dizer. Que o Direito Natural, superior a todos, confere aos Homens Livres a capacidade de se defenderem, e às suas famílias, em situações de risco. E esta é a situação permanente do Brasil atual, em que os cidadãos são desarmados e confinados a suas casas, quase como prisioneiros, enquanto os bandidos desfrutam da benevolência do Estado, no mínimo, para fazerem o que vem fazendo por toda parte. Como é sabido e testemunhado por todos. Até quando isto seguirá? (...)

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