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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: BARBEIROS ESQUECIDOS

O notável Tião de Ducho, na verdade Sebastião Mendes (filho), membro da nossa aldeia de Figueira, e que há muito não via, nos encontramos no Quarteirão do Povo, no centro, quando me lembrou do lapso de não ter incluído vários barbeiros na minha crônica Tesouras e Loção de Barba, publicada recentemente em conhecido jornal da urbe.
Nessa crônica falamos de Horácio, Agenor, Os Macaúbas, Tone Ruas, Abel Nordestino, Ivo Pescador, Nem, os Guedes (Deusdth, Pedro, Dilo) Caneca, Nelson, Bigode, Manoel, Geraldo, Antonio, Juvin, Totonho, Moisés, Zé Barbosa e Pedro Montes Claros, o patriarca da família Amorim. Esse usava uma bola de ping pong dentro da boca do freguês para melhor escanhoar os pelos da barba.
Citei na crônica sobre o Salão Rex que era considerado o mais elegante da nossa urbe, o Salão Ruas no bairro Morrinhos, o salão Azul e o salão Montes Claros no centro comercial.
Não citei o seu pai Sebastião (Ducho) Mendes, pois prevaleceu nas minhas lembranças à imagem dele tocando o seu bandolim na seresta (confidenciou-me que aprendeu a arte com as almas no Bonfim), ou a sua imagem quando trocávamos informações sobre filosofia oriental ou ritos iniciáticos, na sua Agência Thaís.
Aí Expedito Mendes, seu irmão, que estava presente ajudou-me a buscar na lembrança de Leonel Beirão como barbeiro. Por associação nos lembramos, também, de Leonel Lopes e Joaquim Barbeiro, seu tio e parceiro de Ducho no conjunto Os Irmãos Carajés.
Sebastião Mendes, o Ducho, chegou a ter dois salões de barbeiro, sendo um no interior do Hotel São José, gerenciado pelo saudoso Curió. Dentre os antigos mestres que usavam a Água Velva não citei Firmino Cambuy e Neném Macaúba da rua Melo Viana.
Lembramos também que alguns profissionais e casas do gênero tinham ligação com o jogo do bicho nos anos 50 e 60. Veio-me a mente a figura de um delegado de polícia civil que montou campana em um salão em que, nos fundos era feita à extração via globinho e servia de secretaria dos banqueiros do bicho.
O policial sentou na cadeira de frente para a entrada do salão e pediu serviço de cabelo e barba. Na verdade, montava campana para dar o flagrante! Para espantar a autoridade o barbeiro usou no ofício uma navalha Solingen pouco amolada. Quando sangrou, sapecou álcool e o homem gramou o beco com as faces pegando fogo!
Na tela da memória surgem os espelhos das antigas barbearias, chanfrados nas bordas à moda francesa. Zezinho e João Macaúba, cobras criadas da Melo Viana, ainda tem um conjunto desses datado de 1930. Herança deixada pelo velho Macaúba.
E encerrando as lembranças, citamos os saudosos Marquinhos e Cláudio cabeleireiros do Salão Vips. Ambos muito queridos na nossa sociedade e falecidos prematuramente. Outros tantos profissionais que por lapso de memória ou exigüidade de espaço, não foram citados, o nosso respeito!

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