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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 1 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Médico usou R$ 37 mil em recibos falsos – Girleno Alencar – Montes Claros – A Máfia das Fraudes do Imposto de Renda falsificou e vendeu nove recibos, que somam R$ 37.673, para o médico montes-clarense G.M.S. deduzir no Imposto de Renda de 2001 e 2002. Com isso, ele deixou de pagar R$ 10.360 do tributo. A constatação é do Ministério Público do Trabalho, que denunciou os envolvidos no caso à Justiça Federal. O médico, após ser denunciado, pediu correção da declaração do Imposto de Renda e parcelou a dívida, ficando isento de punibilidade tributária, mas continua respondendo a processo judicial por falsificação de documentos, junto com os envolvidos no esquema. A Máfia das Fraudes vendeu cerca de R$ 10 milhões em recibos falsos. Na denúncia, o Ministério Público Federal cita que o médico G.M.S. usou, em 2002, para declarar o Imposto de Renda de 2001, recibos falsos que somam R$ 18.053, sendo R$ 7 mil em nome da “psicóloga” Lucineide Ribeiro da Silva, que, na verdade, é esteticista; R$ 6.053 da Clínica Especializada em Saúde Odontológica (Clieso); e R$ 5 mil fornecido pelo “fisioterapeuta” Gelson Soares da Cruz, que, na verdade, era motoboy. Em 2003, no Imposto de Renda de 2002, foram usados recibos falsos que totalizaram R$ 19.620, sendo R$ 5 mil de Lucineide; R$ 4.210 do fisioterapeuta Leonardo Freire Caldeira; R$ 7.260 do dentista Edmilson Magalhães Santos; R$ 1.180 do cardiologista José de Melo Filho; e R$ 1.970 da JCM Clínica Médica. Lucineide e Gelson tiveram seus nomes e CPF usados pela Máfia das Fraudes. O MPF e a Polícia Federal estimam que 900 pessoas se favoreceram de recibos falsos fornecidos por médicos, odontólogos e psicólogos, para deduções no Imposto de renda. A investigação apontou o contador Hewerton Willian Gonçalves Fiúza como mentor do esquema. Ele mora hoje em Angola, na África, onde presta serviços para uma construtora brasileira. Hewerton é acusado por Lucineide Ribeiro de fraudar recibos em seu nome, identificando-a como “psicóloga”, e vende-lo para médicos, advogados e outros profissionais liberais, para deduções no imposto de renda. O motoboy Gelson Soares, que morreu em maio de 2003, também teve seu CPF usado pela “Máfia”, com a emissão de recibos em seu nome, como fisioterapeuta. Nos depoimentos à PF e à Justiça Federal, os acusados negaram envolvimento fraudes.

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