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Mensagem: Família de engenheiro mantém esperança - Luiz Ribeiro - Um dos passageiros do voo AF 447 da Air France que desapareceu é o engenheiro Hilton Jadir Silveira Souza, de 50 anos, mineiro de Montes Claros (Norte de Minas), onde sua família passou o dia cheia de angústia ontem, em busca de notícias sobre o avião. Funcionário da Petrobras, Hilton mora no Rio de Janeiro há cerca de 20 anos, mas sempre mantém contato com a terra natal, visitando a família constantemente. Casado e pai de dois filhos, Hilton tem sete irmãos, filhos do ferroviário aposentado José Norberto Silveira, o Zé Xila. De acordo com parentes, ele viajava a Paris, de onde embarcaria em outro voo com destino a Berlim, cidade que visitaria a trabalho. Depois, ainda viajaria até o Japão. Ontem, a casa de seus familiares, no Bairro Santa Rita, estava muito movimentada, com algumas pessoas manifestando solidariedade e outras querendo saber notícias sobre o desaparecimento do Airbus 330. Apesar das notícias divulgadas pela imprensa em todo o mundo, dando conta de que eram remotas as chances de encontrar sobreviventes, o operador de telemarketing Jorge Ferreira de Souza, um dos irmãos de Hilton, afirmou que mantinha a esperança de que o engenheiro pudesse escapar com vida. “Estamos muito chocados. Mesmo assim, temos esperança. Para Deus, nada é impossível.” Por outro lado, “estamos cientes de que tudo pode acontecer. Está nas mãos de Deus”. Jorge revelou que recentemente Hilton enfrentou turbulência em um voo de Ribeirão Preto para o Rio de Janeiro. “Ele disse que ficou apreensivo. Mas eu mesmo lhe disse que não deveria mais se preocupar, pois o pior já havia passado”, afirmou Jorge, salientando que o irmão nunca havia demonstrado antes ter medo de avião. O operador de telemarketing disse que seu irmão ligou sábado para sua mãe, Raimunda Silva, a dona Dica, de 72 anos, falando da viagem que faria à Europa e ao Japão, a serviço da Petrobras. “Mãe, fique tranquila que, logo que voltar da viagem, vou a Montes Claros visitar a senhora e o pessoal aí´, teriam sido as últimas palavras do engenheiro, ao se despedir por telefone. Ele esteve na terra natal pela última vez em março, quando participou de um churrasco com a família e amigos. Uma semana depois, assistiu a uma partida de seu time do coração, Cruzeiro, contra o Estudiantes, no Mineirão, em Belo Horizonte.
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