Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.
Clique aqui para exibir os comentários
Os dados aqui preenchidos serão exibidos. Todos os campos são obrigatórios
Mensagem: O Brasil sempre dá voltas, muitas vezes para trás. Em 1999, sem discussão, sem aviso, municipalizaram o trânsito no Brasil, transferindo a competência da fiscalização do estado para o município. Como se viu, o desastre se instalou. A relativa disciplina no trânsito, obtida penosamente durante décadas, esfacelou-se de uma hora para outra. Era previsível. Como o desgaste das multas fica para os prefeitos, muito mais próximos fisicamente da população, nenhum prefeito quis mais cumprir a lei - instalou-se o arbítrio, pune-se o adversário, premia-se o amigo. A situação foi agravada pelos chamados mototáxis, que não cumprem lei nenhuma. Saiu a PM da fiscalização, entraram os bisonhos fiscais municipais, movidos a politicagem, e deu no que deu: o caos, que o dicionário define - grande confusão, desordem, vazio obscuro e ilimitado que precede e propicia a geração do mundo, abismo.Agora, em BH, o governo do estado, diante do vácuo, recriou um batalhão de trânsito para tentar correr atrás do tempo perdido, e mais precisamente para vigiar a lei, aplicando as multas devidas. Municipalizar fiscalização e multas de trânsito é a mesma coisa do que deixar prefeito insustentável no cargo. Quando a multa é do estado, instalado lá mais longe, diluído entre um milhar de municípios, a repercussão eleitoral é menor. Ao contrário, prefeito distribuidor de multas não se segura no cargo em lugar nenhum, na mesma proporção em que as cidades têm menos população. E esta, a população, mais uma vez, fica com o prejuízo.Trânsito enlouquecido, risco por toda parte, desobediência generalizada das leis, manipulação de critérios, trocas eleitoreiras etc. etc. Eta Brasil!
Trocar letrasDigite as letras que aparecem na imagem acima