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Mensagem: NA ESQUINA DA MELO VIANA Diariamente, sempre às 7 da noite na confluência das ruas Corrêa Machado com Melo Viana, Bairro Morrinhos, exatamente em frente à parada do ônibus urbano senta-se nas cadeiras plásticas, entre outros, o aposentado e carnavalesco Nivaldo Feijão. Mestre na narrativa hilária e na arte bufa, como adora dar boas risadas extrai da sua caixa de ferramentas poucas e boas. Senão, vejamos. Um ilustre e corpulento morador dos Morrinhos é internado na Santa Casa local em estado calamitoso. As costas toda cheia de enormes hematomas e queimaduras de terceiro grau, além de algumas costelas quebradas. O médico que fez o atendimento do paciente na emergência o envia para a CTI. Lamenta o profissional médico o estrago no paciente e pergunta o que causou o incidente. O paciente responde na bucha: foi um pesado lustre antigo, pendente no teto do quarto que caiu nas minhas costas, quando eu estava acertando a escrita com a minha esposa, na cama. Ainda com base no seu estado de ferimentos profundos e queimaduras, o médico avalia dizendo: nossa que estrago feio foi feito nas suas costas. Sorrindo às bandeiras despregadas o irônico paciente responde, entre risadas: feio é se tivesse caído um minuto antes, doutor. Tinha partido a minha cabeça! Outro morador do morro conta que tinha uma chácara nas adjacências da cidade e criava um pônei que atendia pelo nome de “Tronchim”. Era a alegria dos seus filhos e da garotada do vizinho, pois passavam as horas de laser a andar no “Tronchim” brincando pelos campos da chácara. Premido pela súbita falta de dinheiro o morador botou o pônei à venda. Veio um cigano atraído pela fama do animal ser dócil, acostumado com crianças. Na hora de fechar o negócio os meninos abriram o maior berreiro. Davam um terrível pití choravam e descreviam as qualidades do “Tronchim”. E que eles perderiam com a venda do mascote. O cigano pagou caro pela aquisição e o vendedor na posse do dinheiro pagou algumas dívidas imediatas e comprou uma vaquinha girolândia leiteira suprindo, assim, a falta do líquido precioso para o consumo das crianças. Um dia bem cedo, tirava o leite da vaca quando o dito cigano que comprou o pônei veio chegando. Presumindo ser um pedido de devolução do negócio já que o comprador fora engambelado com o choro dos meninos foi logo falando que já havia gasto o dinheiro não podendo, pois desfazer o negócio. O cigano explica que só queria os meninos emprestados por algumas horas, já que pretendia vender e bem vendido o “Tronchim” a um rico fazendeiro. Dando consistência a sua tese de ótimas qualidades do animal as crianças armariam o berreiro e citariam as virtudes do mesmo, potencializando, assim, a intenção do futuro comprador que, como ele, seria engambelado e pagaria alto pela compra. A bem da verdade, o cigano queria era repassar o 171 de que fora vítima, empurrando o animal para frente aplicando no otário fazendeiro. Outro morador, estando com uma temível dor de dentes, foi parar no posto de saúde. Ao chegar, viu duas filas. Numa só havia duas pessoas, na outra umas cinqüenta. Pelo lógico relativo das coisas premido pelo pensamento seletivo da Lei Gerson, em só levar vantagem, desrespeitando o direito do semelhante entrou na fila de duas pessoas somente julgando-se inteligente. Chiava e gemia de dar dó com a dor de dentes apertando como nunca. A fila em que entrou, entretanto era de um proctologista que fazia um atendimento preventivo em uma campanha de prevenção às hemorróidas. Ao chegar sua vez gemendo e chiando e se contorcendo o médico observou com a enfermeira: Já vi todo tipo de dor no reto, mas dessa de chiar e assoviar é a primeira vez... E estamos conversados! Por ora.
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