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Mensagem: Cada pessoa segue a sua vida. Isto é natural. Mas existem pessoas especiais que merecem um tratamento diferenciado. Sempre tenho me encontrado, na Praça da Matriz, aos domingos pela manhã, com Chita do Pandeiro, figura folclórica. Hoje ele permaneceu por mais de uma hora em minha mesa, com seu pandeiro em surdina, para não atrapalhar as conversas, exibindo gratuitamente a sua arte. De quando em quando fazia um malabarismo com o instrumento. Acompanhava as músicas de eram ouvidas, vindas de um carro estacionado nas mediações. Ele, no momento, não sei antes, não bebe, não fuma, não usa drogas, mas sente-se que é carente de reconhecimento, de apoio, de respeito à sua arte. Ele – Chita do Pandeiro – foi premiado no Programa “Se Vira nos 30”, do Faustão. É uma figura ímpar. Tem orgulho de sua arte, mas parece, não é feliz. Não tem uma renda fixa, pequena de seja, que garanta o seu sustento, que lhe dê tranquilidade para exercer a sua arte. Ao Estado (União, Estados e Municípios) compete a preservação dos patrimônios culturais, que não são apenas materiais, mas principalmente humanos. Chita do Pandeiro é um patrimônio cultural de Montes Claros.
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