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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°36357
De: Chico Silva Data: Terça 24/6/2008 20:35:17
Cidade: M. Claros

Duas baixas muito sentidas hoje em M. Claros. Morreu Beto Oliveira.O mesmo Beto da Viriatinha, fabricante da famosa cachaça Viriatinha do Rebentão dos Ferros. Beto da Seresta João Chaves, um dos mais conhecidos cantadores de modinha e de lundu da história recente de M. Claros.
Hoje, morreu também Toninho, irmão gêmeo de Carlinhos, irmão de Deca, filho de dona Quininha e de "seu" Parrela, da Vila Brasília, funcionário da Pavisan. Sem eles, a cidade hoje grande encolheu.

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Mensagem N°36341
De: JOSÉ PRATES Data: Terça 24/6/2008 11:34:00
Cidade: RIO DE JANEIRO RJ  País: BR

UM EDIFICIO DE 25 ANDARES

José Prates


Alguns comentários no moc.com., nos dizem da insatisfação ou discordâncias de algumas pessoas, na construção de um edifício de vinte e cinco andares na cidade. Ora, em nosso país, como em quase todo o mundo, estamos sob o regime capitalista e dentro desse sistema a concepção de cidade foge do sentimentalismo e o que a ela se refere, quase sempre tratado como “questão urbana”, não passa de comércio com seu sistema de troca, transformando cada individuo em comprador/vendedor. Nesse sistema, a base é a mercadoria objeto de venda e de compra, girando o capital. O edifício é uma mercadoria exposta à venda ou à troca, como nós próprios, querendo ou não, nesse regime assumimos a condição de mercadoria, ao por à venda nossa capacidade e disposição de trabalho. Isto é próprio do sistema. Nessa perspectiva, a cidade - sobretudo a cidade contemporânea, capitalista - é compreensível e explicável pela lógica da mercadoria. Cada um de seus espaços representa uma possibilidade singular de vir a ser mercadoria, nos sucessivos instantes que a história configura, sempre cambiantes e sempre imbuídos do mesmo caráter mercantil. Cada espaço é uma propriedade negociável como mercadoria.
. Ai, então, é que a cidade é vista e tratada como sucessão e contigüidade de espaços a abrigar e conter conjunto de pessoas com relações entre si, formando comunidades, que dividem a espacialidade urbana. O espaço é indispensável ao abrigo e acomodamento da família membro. É mercadoria de primeira necessidade. A população cresce, novas comunidades surgem e aumenta a procura. Se a procura é maior que a oferta, há de se proceder à busca de mais espaço para satisfazer o mercado. Se não há espaço horizontal disponível para atender à demanda, o espaço vertical totalmente disponível é invadido, com a construção de edifícios altos. Isto acontece em todos os lugares do mundo onde chega o progresso. É o preço que paga os moradores dos grandes centros.
O crescimento da cidade, em decorrência do progresso, explica-se como crescimento da forma mercadológica, assumindo novas roupagens, dando a impressão de avanço no tempo. Isto atrai pessoas e a conseqüência é o aumento populacional, exigindo mais espaço.
A cidade assim entendida é, por conseguinte, um contínuo espacial que se assenta na forma mercadoria, ou é passível de nela se assentar. A rigor, a cidade pressupõe a sobrevivência de outros modos de produção, não-capitalistas, e de relações não-mercantilizadas entre os homens. Mas, como padrão de referência e de aferição, as categorias do capitalismo sobrepõem-se a qualquer outra e tornam "vendável" qualquer extensão do espaço urbano. Mesmo os espaços chamados de santos ou sagrados tornam-se vendáveis. Lembre-se que em 1951, nessa mesma Montes Claros, o velho cemitério foi loteado, não escapando à filosofia capitalista.
O que ocorre hoje, com a invasão do espaço vertical. é uma conseqüência natural do desenvolvimento comercial da cidade que exige mais espaço para abrigar novos residentes ou abrir espaço para novos escritórios que tratam de empresas que chegam. Não se pode e nem se deve frear o desenvolvimento econômico, mesmo que as suas exigências nos sejam incômodas. Não é de hoje que Montes Claros cresce, que se desenvolve comercialmente e culturalmente. Vamos respeitar sua vocação de grandeza e considerá-la grande; vamos tratá-la como metrópole que necessita de arranha-céus para abrigar toda essa gente que chega trazida pela progresso. Vamos pensar grande, porque nossa querida Moc nunca pensou pequeno.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal, percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a família. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente adido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°36337
De: Wanderley Data: Terça 24/6/2008 10:39:45
Cidade: Juiz de Fora

O ex-secretário estadual Custódio de Matos, do PSDB, que voltou à Câmara Federal e tirou a vaga do suplente montesclarense Jairo Ataíde, vai mesmo disputar eleição aqui em juiz de Fora, contra Tarcísio Delgado, do PMDB. Sem mandato, crescem as chances que o ex-prefeito Jairo seja mesmo o candidato do seu partido, o PFL, nas eleições de M. Claros. Como só existe uma vaga no partido, o deputado estadual Ruy Muniz estaria de fora do páreo. Este é o quadro, pelo menos hoje, mas que pode ser alterado até a realização das convenções, cujo prazo final termina no fim do mês. Nunca as eleições foram tão decididas previamente, e apenas nas cúpulas. O povo apenas homologa o resultados que eles querem... (...)

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Mensagem N°36335
De: Jeremias Data: Terça 24/6/2008 09:58:01
Cidade: M. Claros

Apesar de triste, sinal dos tempos, é pura verdade. Depois de sitiarem a cidade, impondo um virtual toque de recolher mal a luz do dia se despede, os, digamos, bandidos, estão invadindo o cemitério local. Antes, roubavam e depredavam jazigos. Agora, é o local preferido para também fazer sexo ostensivo, às vezes em cima de sepulturas, e de dia. Há um grupo da moda, vestido de negro, que tem preferência pelo local, mas para fazer sessões de bebedeira, levando litros e litros de bebidas fortes. Afrontam os sentimentos dos que lá recolheram as relíquias dos antepassados e dos descendentes.
Quando não se respeita mais os cemitérios - que no grego, lingua altamente espiritualizada, significa "dormitório" - é sinal de que a sociedade corrompeu-se a um nível inédito. Até os limites do paroxismo: "estágio duma doença, ou dum estado mórbido, em que os sintomas se manifestam com maior intensidade". Isto tudo debaixo dos olhares complacentes das autoridades, que se auto-destroem juntas, pela inação. Quem viver, verá que não nos encaminhamos para tempos vivificantes. Assolaram toda a terra, avisa-me o outro Jeremias, meu xará.

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Mensagem N°36333
De: Maria Clara (leiam até o fim) Data: Terça 24/6/2008 09:21:48
Cidade: MOC

Só notícias boas

Por Affonso Romano de Sant`anna 23/06/2005 às 18:16

Acabo de saber que, em Londres, vários jornais decidiram dar ênfase às boas notícias e eliminar uma porção de informações negativas e inúteis. São publicações da Independent London Local Newspapers, que cobrem vários bairros e comunidades. O princípio ético-jornalístico atrás disto é que as más notícias podem ser acolhidas, desde que dêem origem a mudanças positivas.
Sempre me incomodou, por exemplo, estar dirigindo um carro montanha acima num fim de semana, procurando a paz dos píncaros, olhando a paisagem, árvores, pássaros e, de repente, ligar o rádio e ouvir a notícia de que um ônibus capotou na Birmânia deixando tantos mortos e tantos feridos. Indago-me: por que eu, aqui, procurando minha paz, tenho que saber disto? O que isto muda na história da humanidade? Vou poder ir lá tirar alguém das ferragens?
Se a notícia tivesse algum ingrediente excepcional, narrando, por exemplo, que cinco passageiros escaparam de morrer porque tiveram tempo de abrir suas asas e sair voando pela janela do veículo, aí, sim, seria, a meu ver, notícia.
Outro dia andei pensando se o mundo e o país pioraram mesmo ou se houve alguma modificação na imprensa. Possivelmente as duas coisas ocorreram. Mas a sensação que se tem é que os jornais todos viraram uma grande página policial. E essas revistas semanais, então, praticam uma espécie de festival de tiro ao pombo, cada uma tem que vir com um escândalo maior.
Diz John Mappin, que dirige aqueles jornais de boas notícias em Londres: "Os leitores estão cansados de ver notícias sobre alguém sendo atropelado ou assaltado. Nossas pesquisas mostraram que pessoas e negócios não são ajudados em nada pela propagação de más notícias".
Essa declaração tem um corolário interessante, pois o pressuposto que existe é de que o sensacionalismo vende jornais. No entanto, Mappin é categórico ao afirmar: "Fica muito mais fácil vender um produto que provoque reações positivas no público-alvo. Leitores têm escrito elogiando as mudanças".
Isto me faz lembrar quando em Belo Horizonte, no princípio dos anos 60, eu dirigia o segundo caderno do Diário de Minas tendo, vejam só que feras, o André Carvalho como assistente, o Amílcar de Castro e o Eduardo de Paula como diagramadores. Havia levado para lá uma equipe invulgar de colaboradores: Henfil, Olívio Tavares de Araújo, Marco Antônio Menezes, Ivan Ângelo, Ezequiel Neves e outros que debandaram para a Veja e Jornal da Tarde em São Paulo.
Na véspera de um primeiro de abril decidimos fazer um número do segundo caderno, que repetia o desenho da primeira página do jornal, mas só com boas notícias, de
notícias que gostaríamos de ter dado o ano inteiro, coisas assim: Descoberta a cura do câncer, O Brasil torna a emprestar dinheiro aos Estados Unidos, Valério ganha campeonato mundial de clubes.
Se, por um lado, muita gente achou genial a idéia o resultado deixou algumas pessoas decepcionadas, porque num primeiro instante acreditaram nas notícias, sem perceber que aquilo era um bem intencionado "primeiro de abril".
Como cronista bem que gostaria de só falar de coisas belas e essencialmente leves. Teve um tempo em que os cronistas eram assim. Mas a partir dos anos 80 (e eu acho que estou metido nisto) começaram a refletir as guerras, assaltos e o pânico geral. Não há, às vezes, como fugir a isto. Bem que a gente se esforça. Temos que reeducar os olhos, que matinalmente buscam ansiosamente as más notícias e futricas nos jornais. Às vezes, a alma do leitor e do próprio cronista tem necessidades de contemplar o vôo de uma gaivota sobre o mar e descobrir que essa é a imponderável notícia. O vôo apenas. Não está acontecendo nada. A gaivota segue planando, dialogando com o azul. Claro que sob as águas, atrás desse luminoso espelho, desenvolve-se uma luta feroz e fratricida entre as diversas espécies de peixes.
Mas faz bem aos olhos e à alma contemplar por um instante apenas a gaivota e o risco de beleza que se inscreve no ar. Isto também é notícia.
Fonte: Tribuna do Vale, jornal de circulação mensal no município de Itapecerica,
interior de Minas Gerais

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Mensagem N°36332
De: Luciana Maia Data: Terça 24/6/2008 08:43:29
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Certo dia, fui ofendida na avenida mestra fininha porque andava com minha cadela que não morde sequer um passarinho. Ela estava de coleira, e não é dessas raças tipo pit bull, rottweiler que precisa colocar focinheira. Sou responsável e não sairia com ela dessa forma se não a conhecesse o suficiente. Pensei comigo. Engraçado! Nunca vi ninguém falar nada desses ciclistas, inclusive crianças, que andam pelo passeio em tempo de atropelar e machucar alguém. Taí, mensagem de José Gonçalves 36304

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Mensagem N°36331
De: Sivano César Fonseca Silva Data: Terça 24/6/2008 07:08:15
Cidade: Nova Esperança

No dia que ocorreu um tremor de terra,em outubro ano ano passado,em localidade próxima da cidade de Itacarambi,também foi sentido o tremor por moradores aqui no distrito de Nova Esperança,bem próximo de Montes Claros,posteriormente ao fazer uma caminhada por uma estrada nas proximidades do distrito,verifiquei várias rachaduras no solo,ocasião em que tirei algungas fotos e estou encaminhando uma para este site.Obrigado.

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Mensagem N°36328
De: Rafael Nogueira Data: Segunda 23/6/2008 23:27:25
Cidade: Montes Claros

(...) Ari, você acredita que nesse final de semana eu liguei para a Oi, responsável pelo Velox para saber o motivo da internet estar operando com menos de 10% da velocidade que pago. Fiz todos os procedimentos para averiguar o motivo. Nada foi encontrado. Disseram que eles poderia mandar um técnico para vir aqui em casa e caso não fosse encontrado nenhum defeito, eu teria que pagar. Sabe quanto? Aproximadamente 30 reais. É obvio que não encontraria nada, pois o problema não é aqui em casa, mas sim na Oi. Um problema na fibra ótica. Será que vou pagar somente 10% do valor da minha conta?

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Mensagem N°36327
De: Batista Data: Segunda 23/6/2008 22:28:36
Cidade: M. Claros

A segunda-feira não se conciliou bem com esta véspera de S. João. Os foguetes de hoje foram em menor número do que os de ontem.Animação maior, talvez amanhã. Quem tem mais de 40 anos, que feche os olhos. Verão uma fogueira em cada porta desta cidade, e vizinhos trocando quitandas e alegria. Rojões, sonho, cantorias. Mas, veio o calçamento, veio a TV, a novela, veio a violência....e o sonho logo partiu. Talvez, volte, um dia. No coração dos de ontem, flameja uma fogueira de São João. É só soprar.

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Mensagem N°36323
De: Fabrício Antunes Data: Segunda 23/6/2008 19:15:18
Cidade: MOC

Vim para reclamar da Velox e vi a mensagem do Ari, realmente é um absurdo, a internet vem funcionando a menos de 10% da capacidade, gostaria de saber se eles darão desconto em virtude do péssimo serviço que vem sendo prestado, a resposta é não é claro! é impressionante a falta de respeito com o consumidor que paga preços altos para ter uma internet com boa velocidade e recebe uma conexão de nível de internet discada! fica aí a indignação de mais um consumidor que não será ouvido.

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Mensagem N°36322
De: Ari Data: Segunda 23/6/2008 18:59:05
Cidade: M. Claros

Está péssimo o acesso à internet rápido pelo serviço Velox. A empresa reconhece o fato e diz que "vai melhorar" dia 30. Até lá os usuários pagarão caro para ter um serviço ultra-deficiente. Isto chama-se Brasil. (...) Até que chegue a concorrência pra valer, a coisa vai continuar nessa toada...que já dura muito. É o monopólio... (...)

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Mensagem N°36317
De: Daniel Data: Segunda 23/6/2008 16:21:42
Cidade: Montes Claros

Titulo da notícia: Assaltantes atacam em evento religioso no Ginásio Poliesportivo; e dominam caminhão na Estrada da Produção
Comentário: Na hora do furto estava na baraca 7 pessoas, e levarão 3 celularas e mais de R$600,00 reais arecadardos com a venda feita no local do evento.

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Mensagem N°36310
De: Estado de Minas Data: Segunda 23/6/2008 12:51:55
Cidade: Belo Horizonte

Codevasf se surpreende com a prisão de diretor - Luiz Ribeiro - O diretor da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), Alexandre Isaac Freire, preso sexta-feira pela Polícia Federal na Operação João-de-barro, estava a frente da gerencia dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinados a obras para revitalização de bacias hidrográficas, principalmente, do Rio São Francisco. Natural de Belo Horizonte e filho do ex-deputado federal Joaquim de Melo Freire (líder histórico do PMDB), Alexandre Freire assumiu o cargo por indicação de toda a bancada federal mineira.
O superintendente regional da Codevasf em Minas, Ariderson Vasconcelos Chaves, disse que a prisão do diretor "pegou todo mundo de surpresa" no órgão, tendo em vista que “ não tinha conhecimento de nada contra ele. Até acreditamos que possa ter havido algum equívoco". Por outro lado, Chaves informou que, par determinação do presidente da Codevasf, Orlando César Castro, Alexandre Freire foi afastado temporariamente da função de diretor de Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas. Mas, ontem, na página do órgão na internet ainda constava o nome dele como um dos seus dirigentes.
O superintendente informou que Alexandre Isaac Freire assumiu o cargo de diretor da área há menos de uma semana No entanto, na gestão do ex-presidente da companhia Luiz Carlos Everton Freitas o mesmo funcionário exerceu a função de gerente-executivo da Área de Gestão Estratégica, informação que também é confirmada no site da companhia.
Ainda de acordo com dados divulgados pela Codevasf, no PAC foram incluídos 14 projetos da companhia, como os de revitalização de bacias hidrográficas, com investimentos na ordem de R$ 1,5 bilhão até 2010. Entre outros aportes, estão previstos recursos para obras em Minas, como a barragem de Berizal (no município de mesmo nome) e os sistemas de abastecimento de água dos municípios de Janaúba, Mato Verde e Rio Pardo de Minas, além dos projetos de irrigação Jaíba e Jequitaí, todos no Norte de Minas.
TRANQUIUDADE
Anderson Chaves revelou que, apesar da prisão de Alexandre Freire, a direção da Codevasf está tranqüila. “Hoje (ontem), conversei com o nosso presidente e ele afirmou que todas as licitações das obras do PAC são conduzidas diretamente pela administração da empresa, com todos as informações disponibilizadas na internet. Não tem nada de errado", assegurou.
Chaves informou ainda que, mesmo nos casos de obras executadas em parceria com as prefeituras, o próprio órgão federal realiza as licitações em Brasília. "Às superintendências regionais nos estados compete apenas fiscalizaras obras. " Ele revelou que a Codevasf assinou um convênio da ordem de R$ 5 milhões - oriundos do Programa de Revitalização do Rio São Francisco com a Prefeitura de Montes Claros (também fiscalizada na Operação João-de-barro), para obras de saneamento básico. Já foram liberados cerca de R$ 2,5 milhões e a Codevasf está averiguando como está o andamento dos serviços.

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Mensagem N°36309
De: Ildeu Gonçalves Data: Segunda 23/6/2008 12:31:14
Cidade: Buritezeiros

A Operação João-de Barro da Poícia Federal as tem deixado muitos polítocos sem dormir. Em algumas cidades eles nem vão mais candidatar-se nas eleições de 05 de Outubro.

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Mensagem N°36308
De: O Tempo Data: Segunda 23/6/2008 12:24:50
Cidade: Belo Horizonte

(...)Eleições municipais polarizadas devem caracterizar o pleito nas grandes cidades • AMALIA GOULART AS Cidades de Ipatinga, no Vale do Aço, e Montes Claros, no Norte de Minas, enfrentam um processo tumultuado na sucessão municipal em virtude da polemica dobradinha entre PT e PSDB para a disputa à Prefeitura de Belo Horizonte. o caso mais complexo é o de Ipatinga. (...). Em Montes Claros, no Norte de Minas, a briga é dentro do PT. Uma ala do partido - que segundo interlocutores do ministro Patrus Ananias é ligada a ele - quer manter a pré-candidatura de Sued Botelho a vice na chapa de Athos Avelino (PPS). A coligação formada por eles saiu vitoriosa das eleições municipais de 2004: O entrave para repetir a dobradinha teria sido colocado pelos deputados federal Virgílio Guimarães, e estadual Paulo Guedes, ambos do PT. Petistas afirmam que os parlamentares, que são ligados ao prefeito Fernando Pimentel, teriam vetado a união de Sued e Athos como forma de pressionar 0 grupo ligado a Patrus, que é contrário à dobradinha entre PT e PSDB em Belo Horizonte. O resultado foi que 0 diretório municipal derrotou os deputados. Segundo Guedes, não houve veto. "Achávamos que procurar um outro candidato a vice poderia fortalecer a chapa", afirmou. Virgilio Guimarães não foi encontrado para comentar 0 assunto.

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Mensagem N°36305
De: Jair Mendonça Data: Segunda 23/6/2008 10:53:49
Cidade: BH

Codevasf está também no foco das últimas movimentações da Polícia Federal em Minas. Foi preso o seu diretor da gerência dos recursos do Pac, o que tinha a missão de cuidar das bacias hidrografias, principalmente a do rio S. Francisco. Alessandro Freire, filho do ex-deputado federal Joaquim de Melo Freire, foi indicado para o cargo pela bancada do PMDB de Minas. O superintendente da Codevasf em Minas, Anderson Vasconcelos Chaves, disse aos jornais que “a prisão pegou todo mundo de surpresa” na Codevasf, pois “nada havia contra ele”, que assumiu o cargo há menos de uma semana – e foi logo preso pela Polícia Federal. Antes, o dirigente teria ocupado as funções de gerente-executivo de Gestão Estratégica. No Pac estão 14 projetos, de 1,5 milhão, entre eles a barragem de Berizal, que nunca consegue sair do papel, e o sistema de abastecimento de água de Janaúba, Mato Verde, Rio Pardo, além dos projetos de irrigação do Jaíba e rio Jequitaí. A Codevasf tem em curso um convênio de 5 milhões de reais com a prefeitura de M. Claros e já foram liberados 2,5 milhões, segundo notícia publicada ontem pelo jornal aqui de BH, Estado de Minas, que acabo de ver.

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Mensagem N°36304
De: JOSE GONCALVES Data: Segunda 23/6/2008 10:53:44
Cidade: Montes Claros

Sábado à noite uma bicicleta atropelou-me sobre uma calçada na avenida Mestra Fininha. Estou com o braço quebrado e o boyzinho fugiu. Já comprei um taco de golfe. Quem ousar fazer pegas de bicicleta sobre as calçadas que preparem os dentes (ou a troca dos mesmos)

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Mensagem N°36300
De: Osvaldino Data: Segunda 23/6/2008 08:44:08
Cidade: Montes Claros/MG

Telefone: (38) 32151172
Mensagem: O pior é lembrar que na maioria das vezes, o salario do polítoco ainda é um bico em relação as verbas recebidas com corrupções. As vezes os noticiários de casos de polícia, falam exatamente de polícia e politico. Não sabemos se os vereadores de Montes Claros, mesmo recebendo tanto dinheiro, como salários e verbas extras, não participam de falcatruas. Uma pergunda; Como anda o inquérito dos caso dos Correios, que os vereadores de Montes Claros foram indiciados?

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Mensagem N°36298
De: Paula Cristiane Data: Segunda 23/6/2008 08:26:01
Cidade: Montes Claros/MG

Profissao: pedagoga
Escolaridade: Superior Completo
O que acha das Notícias: atualissimas
A 98 e uma super radio so saiu de sasa depois d dar um olhadinha no site.Continuem com tanta inspiração!Sucesso!!!

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Mensagem N°36296
De: Raphael Reys Data: Segunda 23/6/2008 07:09:21
Cidade: Moc - Mg  País: Br

DAS RECORDAÇÕES....

Alguém chegou a dizer que a vida é feita de pequenos nadas e o poeta Manoel de Barros afiançou: as coisas que não servem para nada têm grande importância.
Fragmentos da minha infância nos românticos anos 50, instantes do cotidiano bucólico, flashes de imagens e memórias de sons. No desfile das recordações surgem o impostado locutor Eron Domingues (cobra implantada pelo sistema) transmitindo pelas ondas galenas do rádio o Repórter Esso, o atentado da rua Toneleros, a condenação do inocente Tenente Bandeira.
A novela O Direito de Nascer, o gingle de o petróleo é nosso e a chatura de ouvir as vozes de Marlene e Emilinha disputando tronos de rainha. O maiô Catalina, as divinas coxas de Marta Rocha e o frenético solo de bateria de Sinatra em O Homem do Braço de Ouro. O Fla-Flu, a voz e a beleza de Sarita Montiel, a pose encorpada e chique de Evita Perón.
Os discursos amacarronados do pau mandado do Pentágono Getúlio Vargas, as revistas pornográficas de Carlos Zéfiro impressas no mimeógrafo, as maravilhosas crônicas de Rachel de Queiroz na Revista O Cruzeiro, o útil almanaque Biotônico Fontoura, a brochura O Coyote e as fotos peladona de Luz Del Fuego e sua jibóia, na fatídica ilha das mil e uma noites tropicais.
As gravuras em nanquim de Gustavo Doré ilustrando as páginas de A Divina Comédia, os poemas de Tagore, a leitura de As Estâncias de Dzian de Blavasthsk, os metafísicos manuscritos das Leis de Nodim, os apócrifos e as cartas de Paulo Apóstolo à Rufo de Tostosa, os livros teosóficos da biblioteca do meu pai.
Alice nos País das Maravilhas e o trote do cavalo Rocinante, a imortalidade de Fédon de Platão, a beleza descritiva do Germinal de Zola.
O estofamento de couro em vermelho-fogo do Impala 1955, o rabo do Cadilac Rabo de Peixe, a beleza romântica das linhas do Belair e a manivela do Ford Bigode os bondes românticos sobre os trilhos de um Belo Horizonte rococó em suas linhas simétricas de Aarão Reis e a Igreja da Pampulha de Niemeyer, com suas linhas curvas.
Cavaleiros de terno e chapéu de palhinha, damas com blusa de crepe de chine e jóias de coco e ouro. Rescendiam a perfume Nuit de Noel ou ao sensual Lorigan.
O glamour em óculos Ray-Ban dos socialites na pérgula do Copacabana Pálace a felicidade de minha avó Bella em assistir o Congresso Eucarístico no Rio, a minha Kodak caixa metálica, lente plena.
As borbulhas do guaraná champanhe da Antarctica no canudinho de palha, o Colt Cavalinho do meu avô, as alpargatas Roda, a galocha de borracha e o meu presente importante de um sapato bico fino furadinho marrom e branco, estilo cáften. A bicicleta sueca o clique charmoso do isqueiro Ronson, o bloco de papel de cartas com a gravura de Bem-me-quer, Mal-me-quer, o texto e a voz de Felippe Prates em Jerônimo, O Herói do Sertão.
Os bilros, a renda em arte, o indefectível xale preto e o cigarro de zabumba branca de minha bisavó Maria Rosa aceso na sua crise asmática.
O relógio Tissot Militar do meu pai, a caneta Parker 51 pena folheada a ouro e o couro de amolar a navalha Solinger do meu bisavô. A moda dos óculos modelo Ronaldo, a Lurdinha e a Capa Preta de Tenório Cavalcanti a mística do PDT. A caixinha do sorvete Esquibon, o tubo de papel metalizado do Chocolate Kaufman.
O aparelho telefônico de baquelita preta da Siemens ao listrado tecido da camisa Prist, o lança perfume de Rodoro metal, o arroto produzido pela ingestão da Coca-Cola, a maciez e a permanência do sabor das balas Toffe a cara de cachaça de Araci de Almeida cantando Conversa de Botequim, de Noel Rosa.
A dramaticidade passional de Gardel, a cara de mal de Gregório guarda-costas de Vargas, o marketing teológico de Marcelino Pão e Vinho, o trapézio do Circo Burney, a Winchester Papo-Amarelo do detetive Perpétuo, as contas brancas do colar do Babalorixá Joãozinho da Gomeia, o altar de purificação do gongá de Mãe Menininha de Cantois.
Os enlatados épicos: A última Carroça, o Último dos Moicanos ao romantismo de Um bonde Chamado Desejo, o topete de James Dean e os seios de Marylin Monroe em Os Desajustados. A boca orgástica e a barriga sensual da novata Brigite Bardot, o ar de inocente de Vivian Leigh e o bigode canastrão de Clark Gable em E O Vento Levou.
Os desfiles da Bangu, o perfume Coty, as calças Roebucks, cabelo à Príncipe Danilo um Martini com azeitona tomado escondido, um bolachão de acetato 78rpms tocando Cauby Peixoto...Conceição/ eu me lembro muito bem/ vivia no morro a sonhar/ com coisas que o morro não tem/ foi então/ que lá em cima apareceu/ alguém que lhe disse a sorrir/ que, descendo à cidade, ela iria subir/ se subiu/ ninguém sabe, ninguém viu/ pois hoje o seu nome mudou/ e estranho caminho pisou/ só eu sei/ que tentando a subida desceu/ e agora daria um milhão/ para ser outra vez/ Conceição!

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Mensagem N°36295
De: Vâninha Data: Segunda 23/6/2008 00:27:55
Cidade: Montes Claros

(...)Esse ano, mais uma vez foi prorrogada por mais uma semana o cadastramento escolar para o próximo ano. É sempre assim. E aí a população que está acostumada com isso, vai prejudicando a pequena parte que cumpre com pontualidade a sua responsabilidade. Sugiro que a Secretaria de Educação distribuia as vagas para quem fez o cadastro dentro do prazo determinado, possibilitando assim uma maior chance para que essas pessoas consigam vagas para os filhos entre as três opções de escolas que fez na realização do cadastro. (...)

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Mensagem N°36293
De: milton Data: Domingo 22/6/2008 21:07:18
Cidade: praia grande litoral de sao paulo  País: brasil

que bonito... dona ruty , há alguns dias atras li um dos seus textos e hoje denovo ... e senti muita saudades de nossa motes claros , na qual frequentei as escolas , deulida ribeiro , e escola normal , como as coisas eram dificeis ... mas tudo com muita satisfação ... orava com os meus tios no bairro esplanada , e ia a pé estudar na escola deulinda rieiro , que tinha como diretora dona AMERICA ELEOTERO ESPOSA DO SAUDOSO DR AFRANIO NOGUEIRA , tinha coo colegas de classe os irmãos gilson e genilso , com os seus pais donos da antiga mercearia soares na rua cel joaquim costa px ao mercado , que saudades . nesta mesma época eu era endedor de jornal , o estado de minas representado e distribuido pelo grande homem RUY HITLLER , que naquela época moraa com seus pais px a catedral , ele tinha das irmãs das quais não lero mais os nomes , so lembro que uma era dona bernadete e que acho que era ela que trabalhaa no sesc , e ficaamos ali vendedo jornais ali nos potos pricipais da cidade , nas lojas como .... lojas wembley , casas perambucanas , casa das tintas , lojas jabú , o camiseiro e outras muitas , restaurates montes claros , lanchonete clombia , restaurante do zé priquitim , o famoso café galo e outros do qual não lembro neste momento , mas como todo mudou ..... a evolução nos tras prol e contra , mas faz parte e o modernismo , a vida é assim as coisas são assim tudo passa e todo um dia se acaba .estive aí em maio para a nossa festinha do dia das mães , e percebi como nossa moc mudou , é assim mesmo , desde já abraço para os meus que ainda moram aí , e para todos os montesclareses .

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Mensagem N°36291
De: Célia Marina Data: Domingo 22/6/2008 20:23:24
Cidade: M. Claros  País: Brasil

Domingo, mais ou menos 13h, cinco rapazes, uns numa moto, outros num carro preto, pararam seus veículos no meio da avenida José Corrêa Machado, esquina com João Chaves, e começaram a fazer uma espécie de coreografia que mais parecia luta do que passos de dança. Quem passava pelo local imaginava se tratar de uma briga. Com um olhar mais atento se percebia que era uma brincadeira de marmanjos. De muito mau gosto por sinal. Não foi um carro apenas que invadiu o sinal tentando fugir de uma suposta confusão, o que poderia ter provocado um acidente, mais um, diga-se de passagem. Os ditos rapazes aparentavam estar sob efeito de álcool. Fica a pergunta: onde estão as autoridades que deveriam garantir a lei e a ordem na cidade?

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Mensagem N°36289
De: Rubens Data: Domingo 22/6/2008 20:17:49
Cidade: Moc

Como a véspera da noite de São João ainda se dará amanhã, plena segunda, M. Claros - ou parte dela - antecipa hoje as comemorações. Há fogos e "rabudos" espoucando nos céus. A festa é a expressão máxima das noites juninas entre nós. Ainda há pouco, nesta que a segunda maior noite do ano, a temperatura era de 25 graus na cidade, o que não impede que até às 6h de amanhã perca 10 graus pelo caminho. Nas noites de S. João, voltamos todos a ser meninos. Pena que também a violência impeça que cada porta da cidade tenha ainda as suas fogueiras. Era assim, e não faz tanto tempo. Que volte.

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Mensagem N°36282
De: Augusto Vieira Data: Domingo 22/6/2008 11:19:20
Cidade: Belo Horizonte

NORMAS DRACONIANAS

Não dá pra entender a cabeça das pessoas que fazem uma lei como esta que proíbe a quem dirige de ingerir, sequer, mínima quantidade de bebida alcoólica. O mesmo se diga das normas em relação ao uso do fumo. Quanto ao álcool, o governo facilita ao povo a aquisição de carros, com financiamentos que vão até a oitenta meses. Eles podem poluir à vontade. Daqui a pouco as cidades, por mais que seus administradores tenham capacidade de fazer com que o tráfego flua, ficarão tão lotadas de carros que será impossível locomover-se nelas. Se não fizerem metrôs, adeus circulação. No entanto, quem tem um carro e toma mais de um copo de vinho ou de cerveja num barzinho, corre o risco de perder sua carteira de habilitação e de levar pesadíssima multa, se pegar num volante. É mais uma lei draconiana para não ser cumprida e facilitar a imensa corrupção do dia-a-dia. Essas normas e campanhas radicais contra o uso do álcool e do fumo nunca levarão a nada. Só incentivarão a intolerância social, grande mal que aflige o convívio humano nas cidades modernas. Falta a elas bom senso. São as chamadas regras cagadas por asnos.
Um grande amigo meu, que me pediu para não revelar, aqui, seu nome, ardoroso defensor da nova lei, argumentou que o Brasil já é o segundo maior país do mundo em consumo de bebidas alcoólicas. Lembrei da piada e respondi:
— Culpa dos crentes. Se eles bebessem só um pouquinho já seríamos os campeões.
Sem podermos fumar um cigarrinho na quase totalidade dos ambientes, sem podermos beber moderadamente quando sairmos de carro, o que será de nós, os boêmios? Atenção, companheiros da “nigth”, quando você for a uma festa, a um barzinho, a uma boate e previr que tomará umazinha, vá e volte de táxi! Viveremos, doravante, mais uma ditadura social, em tempo de lei seca. Já estamos com uma das maiores cargas tributárias do mundo sobre nossos ombros e, agora, perdemos o direito ao lazer. Já os megacriminosos, os que traficam drogas, os que atropelam e matam, alcoolizados, no trânsito, estão, quase todos, por aí, habilitados e soltos. Nós, os que cumprimos nossos deveres cívicos, ao contrário, estaremos ameaçados até de prisão, só por ingerirmos uma cervejinha ou um uisquinho a mais numa festa e pegarmos ao volante de nossos carros para voltarmos para nossas casas. Já anotei em meu celular o número de um taxista amigo. Parar de tomar meu “mezinho” e de pitar meu cigarrinho, só quando eu quiser. Jamais por imposição de alguma lei. Aliás, o que tem a lei a ver com essa esfera de nossa liberdade individual, garantida pela Constituição? Daqui a pouco esses beócios estarão a regular quantas vezes poderemos fazer amor, por semana. A única coisa que se pode fazer, à vontade e impunemente, neste país, é roubar o dinheiro público. É muita hipocrisia!

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Mensagem N°36281
De: Júnior Data: Domingo 22/6/2008 10:34:08
Cidade: M. Claros

Agora saberemos se a lei do álcool zero no sangue dos motoristas ao volante é séria, ou se é mais uma negaça das políticos no país das muitas mentiras. (...) Veremos se a fiscalização será feita, como manda a lei. (...)Aliás, se a lei tiver sido feita para ser cumprida, a profissão em ascensão no Brasil será a de motorista. (...) Hoje, domingo, a rede ficará cheia se a polícia, como é do seu dever, colocar fiscalização nas imediações dos principais clubes da cidade. Aliás, estes clubes de há muito viraram verdadeiras escolas de alcoólismo, com os pais bebendo e rebebendo, encharcados,na frente dos filhos, no pior mau exemplo de que se tem conhecimento. Estamos nos degredando como gente, e faz tempo! (...)

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Mensagem N°36280
De: Júnior Data: Domingo 22/6/2008 09:57:25
Cidade: Toronto, Canadá

nome: junior
onde acessa: toronto-canada
email: junior_canadense2000@hotmail.com
onde nasceu: pocos de caldas
cidade: toronto
profissao: vida e seguranca/night club e assitente de operacoes adminstrativas
data nascimento: aug 24
escolaridade: superior completo
notícias: bem selecionadas
parabens pela programcao e a todos que tornam a radio nota 10 abracos a todos (locutores, reporters, administracao, tecknicos, ) parabens. sou de pocos de cadas -mg, porem morando em toronto-canada ha mais de 21 anos,mas sempre ligados em vcs on line.tenho uma amiga em sua cidade( regina) abracos para ela música: ao criterio do locutor presente

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Mensagem N°36279
De: Médico Data: Domingo 22/6/2008 08:24:36
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Para Maria de Fátima Plasmam. Fiz o Primário (Pré a Quarta - 5 anos), Primeiro Grau (Quinta a Oitava- 4 anos, Ciêntifico ( 3 anos), Terceiro Grau ( 6 anos), ós-Graduação em duas Especialidades ( 4 anos), Mestrado (2 anos) e Doutorado (2 anos). E contínuo estudando... Tenho que baixar a cabeça quando falo que Ronaldo "Fenômeno" só estudou até a Quarta Série! Ele ganha milhões, mas fazer o que? O povo não lota um estádio para ver um Médico, mas um jogador de futebol! A Prefeitura de Montes Claros paga R$1.200 reais para um Médico especialista (com Mestrado e Doutorado)para trabalhar 20 horas semanais e um Médico do PSF pouco mais de 5 mil para trabalhar 40 horas. Os Vereadores d e Montes Claros apenas seguem a "cascata desprodutiva" com o dinheiro público vindo dos "legisladores superiores": Deputados Federais e Deputados Estaduais. Eles são todos "Fênomenos" ...

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Mensagem N°36276
De: Adriana Nacif Data: Sábado 21/6/2008 22:15:14
Cidade: Ilhéus/BA  País: BRASIL

é com extremo pesar que venho comentar sobre o acidente do dia 20/06/08 perto de capitão enéas....tive o prazer em conhecer,conviver e partilhar da amizade de antônio brasil (uma das vítimas fatais), estou consternada nem tive palavras pra falar até o presente momento pra minha cunhada e pro meu sobrinho de apenas 6 anos,respectivamente esposa e filho deixados por ele. quando uma pessoa de nossas relações morre em um acidente tão grave quanto este, fica o questionamento..por que???...pra quem conviveu com "brasil",mas comumente como ele era chamado,é mais difícil ainda, ficamos mudos, pois realmente ele não merecia esse fim tão trágico.

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Mensagem N°36274
De: Luciana Data: Sábado 21/6/2008 16:09:26
Cidade: Montes Claros

Dona Ruth, que belo texto! Tenho 26 anos mas as vezes sinto que tenho mais e que não pertenço a esse mundo! Está tudo moderno demais e ao mesmo tempo, parece que as pessoas perderam seus valores, suas crenças! Infelizmente estamos vivendo em um mundo modernamente estranho.

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Mensagem N°36269
De: César Data: Sábado 21/6/2008 13:52:41
Cidade: Distrito de Nova Esperança-MG

Sou morador do distrito de Nova Esperança,municipio de Montes Claros,somos o maior distrito do norte de minas,pertencente a um dos maoires e ricos municipios ,distante apenas 15 kms da sede do municipio e ligado pela br 135 e devido a policia militar esta aumentando a repressão em montes claros,os bandidos estam migrando para as localidaes vizinhas onde estam cometendo assaltos a transeuntes,fazendas ,caminhões de entrega, enfim colocando em pavor as pacatas pessoas da zona rural. Gostaria de levar ao conhecimento do comando da policia militar de montes claros que há mais de 20 dias os policiais do destacamento de Nova Esperança estam trabalhando a pé,devido a viatura esta quebrada,faço um apelo as autidades para solucionar o problema, pois também somos filhos de Deus e também pagamos impostos e temos direito a segurança igual aos povos das cidades grandes, é por estas e outras que o povo já naõ quer mais morar na zona rural,acabam migrando para grandes cidades,onde sem estrutura algunha acabam inchando as favelae e entrando para o mundo do crime,pois tem que sobreviverem e depois as autoridades não sabem a raiz de onde começa o problema.Sabemos que seram distribuidas na próxima semana 60 viaturas em montes claros,por favor não esqueçam do distrito de Nova Esperança e da zona rural.Obrigado.

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Mensagem N°36265
De: Manoel Messias - Professor de história do Brasil Data: Sábado 21/6/2008 11:45:49
Cidade: São Francisco

(...)Depois das 6:00h. de ontem, dia 20/06/2008, quando a polícia Federal, cumprindo ordem de busca e apreensão, lacrou a Prefeitura de São Francisco e cumpriu o mandado não se vê na cidade nem o Prefeito e seus secretários e alguns proprietários de empresas constituídas somente para habilitar em licitações( elas só existem no papel). Eles sumiram da cidade, mas sabem o que vem pela frente, mas o povo desta cidade sofrida está comentando que nunca naquele município a PF lacrou aquela prefeitura.Nas esquinas o povo comenta: "´Foi a primeira vez".Será que desde Pedro Álvares Cabral e dos 137 anos de São Francisco estamos passando São Francisco a limpo?DEUS que nos ajude!

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Mensagem N°36262
De: Carla Patrícia Data: Sábado 21/6/2008 11:00:00
Cidade: Montes Claros

Simplesmente adorei o texto escrito por Ruth Tubinambá... Consegui imaginar a beleza dos tempos antigos e tive inveja... Muito obrigada por nos agraciar com tão lindas palavras!

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Mensagem N°36260
De: Luiz de Paula Data: Sábado 21/6/2008 08:32:18
Cidade: Montes Claros/MG

Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 22)

PIRAPORA – AQUARELA DO PASSADO
(Retrato falado de uma época)

Pirapora da beleza
das praias do São Francisco,
das moças de olhar arisco,
do peixe bom sobre a mesa.
Deste vale és a princesa
por direito e tradição.
O amor é teu brasão,
teu convívio é lealdade.
Pirapora da amizade,
flor cheirosa do sertão.


Sou filho deste torrão
e relembro seu passado.
Chico Freire, delegado,
o Crispim da estação
e o homem do pão é pão
a tocar sua buzina
e a cantar em cada esquina
os versos do pão melhor
que ainda trago de cor
a cantar no coração.

Os Ramos e os Nascimento,
a chegada do vapor
o café “Paz e Amor”
já “hippie” naquele tempo.
Num vôo de pensamento
a alma se engalana
e se a mente não me engana
fecho os olhos e revejo
a trabalhar no Varejo
o Zeca e o Paulo Santana.

E o Grande Barateiro
seu Salomão Abdalla
a vender em alta escala
faturado e a dinheiro.
José Maia, hoteleiro,
seu Raimundo, coletor,
Mestre Violão, professor.
E na rua das Pitombeiras
voando de asas ligeiras
as mariposas do amor.

Em tempo de jabolão
o Bernardino soldado
corria por todo lado
nos meninos tendo a mão.
E nas noites de São João
nunca vi tanta fogueira,
esta Pirapora inteira
de luzes se enfeitava
e o foguetório espoucava
animando a brincadeira.

Domingo depois da missa
moças andando na praça
rapazes fazendo graça
e passeando na liça.
O jovem Felix Batista
de olhos claros e francos
do alto de seus tamancos
andava a cidade inteira
com a loteria mineira
a vender bilhetes ... brancos.

Hotel Internacional,
Hotel Maia, Hotel Lima,
e lá na Rua de Cima
havia a Pensão Ideal.
Nesse tempo o carnaval
já era a festa do povo.
Só de lembrar me comovo
de como o povo vibrava
e todo mundo se abraçava
nas vésperas do Ano Novo.

O futebol era quente
e o ingresso era de graça.
Em qualquer campo na praça
domingo era assim de gente.
O juiz era pra frente:
- calça-pé era legal
também o salto mortal
e as entradas de sola.
Pênalti era mão na bola
só em jogo oficial.

O comércio era animado.
Me lembro do Bar do Dante
de movimento constante
pelos jovens freqüentado.
O Trapiche, no atacado,
Pedro Jorge no balcão
e o senhor Salomão
vendia no Park-Royal
seu estoque sem igual
a preços de ocasião.

Tinha o bar do Zé Batista,
a padaria Carvalho,
casas de peixe e de talho
vendiam a prazo e à vista.
Zé Isidro, maquinista,
Modestino, Cassiano.
Nas ruas, mingau baiano.
E havendo circo na praça
a gente entrava de graça
passando por baixo do pano.

Seu Geraldo e a bandinha
que tocava nas paradas,
nas retretas e alvoradas
e a todo mundo entretinha.
Uma outra lembrança minha
é do senhor João Medeiros.
Era o rei dos leiloeiros
no mês de maio e novenas
- reminiscências amenas
daqueles tempos fagueiros.

O seu Arthur Nascimento,
correspondente do banco,
ofertava crédito franco
a juros de um por cento.
Grande era o movimento
na empresa Viação.
Nessa mesma ocasião
dona Clara e Ernestina
possuíam uma cantina
na Praça da Estação.

José Álvares, escrivão,
seu Raimundo, coletor,
dois cidadãos de valor
em todo o Grande Sertão.
Em tempo de eleição
era enorme o movimento
em torno do grande evento.
O povo se animava
e até defunto votava
nos Ramos e nos Nascimento.

Doutor Rodolfo Mallard
grande médico e cidadão
e o Nestor, seu irmão,
também figura exemplar.
É justo aqui destacar
Nelson Cota, estudante,
Sancho Ribas, comerciante
na praça conceituado.
E doutor Duque, advogado,
na política atuante.

Targino Lima comprava
couros de boi e mamona.
Juca era o rei da sanfona
na Fazenda Canabrava.
Seu Pedro Nunes gostava
de pescar de anzol no rio.
Nas tardes calmas de estio
sempre era visto na ponte.
Nos trens de Belo Horizonte
mulher de todo feitio.

Quincas Ramos, boticário,
com farmácia na esquina,
com sua pesada batina,
Frei Jorge, santo vigário.
Em dia de aniversário
Pirapora era uma festa.
Tinha batuques, seresta,
Banda de Música, rojão.
E danças de pés no chão
na fazenda da Floresta.

Pedaços de Pirapora,
aquarela do passado,
amor profundo, guardado,
a reviver nesta hora.
Adeus, que já vou-me embora
oh! Mais terna das cidades
- oásis nas tempestades
que ficaram para trás.
Contigo eu deixo a paz,
comigo ... levo saudades.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°36259
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 21/6/2008 08:27:09
Cidade: Montes Claros/MG

A evolução dos tempos

Ruth Tupinambá Graça

É bem agradável sair de casa à noite e dar uma voltinha pela Av. Deputado Esteve Rodrigues.
Quanta luz, quanto movimento!
Barzinhos, lanchonetes, boites, tudo entupidinho de gente, moças e rapazes, muita alegria, muita música, parece uma esta.
Dou um mergulho no passado e afastando as teias de aranha (cortina o tempo) vejo a Montes Claros antiga, a Montes Claros de meus avós, de meus pais e da minha infância, adolescência e juventude. A diferença é assombrosa, chego mesmo a sentir um nó na garganta e vontade chorar, pensando nos nossos antepassados que não tiveram a oportunidade de usufruir dos conhecimentos, tantas invenções e descobertas que nem sequer conheceram: avião, telefone, televisão, computadores, o progresso na área da medicina, engenharia, astrologia, ciências etc.
Mesmo na parte doméstica quanta facilidade para as donas-de-casa! Hoje os eletrodomésticos fazem de tudo com rapidez e perfeição, enquanto, no passado, nossas mães sofreram no pilão, nos pesados ferros de engomar e no calor e desconforto dos enormes fogões à lenha.
A cidade era triste, poeirenta e mal iluminada. Puçá música, pouco movimento e nenhuma diversão. Não existia esse som de civilização, essa vertigem de prazeres que deixa todos eufóricos e os velhos até meio tontos e aflitos.
A juventude hoje tem tudo: dinheiro, conforto, chegando até ao luxo e mordomia. Entretanto, a maioria dos jovens vive angustiada, buscando, muitas vezes, refúgio das drogas.
Contentávamos com tão pouco quando tudo era mais difícil e sem opções! Com que ansiedade esperávamos uma festa, o que era raro. Os bailes na Escola Normal, em benefício da caixa escolar, eram a diversão mais badalada da cidade e mais prestigiada pela nossa sociedade.
Uma semana antes fazíamos castelos (como Gata Borralheira) e como a Cinderela sonhávamos encontra o nosso Príncipe...
A preparação na véspera, era emocionante. Tirávamos do fundo dos baús, os vestidos de gala (chamados vestido de Solrée) cheirando naftalina, colocando-os ao sol para afastar a poeira e o mofo.
A nossa preocupação maior era com a falta de rapazes. Receávamos cozinhar peru (ficar num canto sem dançar), o que era muito comum por falta de par. Era uma disputa e as mais bonitas e melhores dançarinas levavam vantagem.
Os rapazes da nossa sociedade estudavam fora, aparecendo só nas férias. O forte eram caixeiros (balconistas) das Casas Pernambucanas (a loja mais chic da cidade na época), os bancos: o Hipotecário e Agrícola e o Comércio Indústria de Minas /Gerais; alguns comerciantes solteiros e os viajantes que apareciam temporariamente vindos da capital, hospedados no Hotel São José (recém-construído), cabelos englostorados, perfumados e bem falantes, puxando os xis, conquistavam na certa.
A festa era um delírio, para as moças casadoiras. A orquestra tocava sem parar. Objetivo dos jovens era dançar mesmo, nada de bebidas.
As mães se assentavam em cadeiras colocadas em volta do salão enorme e de olho das donzelas, o máximo que poderia acontecer era uma raspadinha de leve, na face da companheira, quando rodopiavam ao som da valsa ou ao compasso lento e gostoso do bolero.
Os mais amorosos aproveitavam a música romântica para traduzir seus sentimentos e apertando, docemente, a amada declaravam sua paixão. Era só isto, nada mais, nem um beijo sequer...
Quando a música terminava, ansiosos pediam bis para prolongar um pouco mais, aquele doce enlevo.
Lá pela meia noite terminava o baile. Os casais se separava, com olhares que traduziam amor e desejos insatisfeitos, a as mães, como guardiãs, conduziam suas donzelas sãs e salvas.
Voltávamos para casa felizes e embora sentido os pés queimando-se, dentro dos sapatos Luiz XV, o coração trasbordava de felicidade. Era certo que, antes do raiar do dia, viria a serenata e com a lua por testemunha, o violão, a flauta e o bandolim, numa música bem romântica, implorando o amor da sua querida namorada.
Hoje o romantismo quase desapareceu e também as serenatas e o sentimentalismo dos anos dourados. A dança é uma verdadeira violência. Parece mais uma tremenda luta (nas boites e discotecas), os músculos se torcem e retorcem, sem nenhuma beleza.
Aquele cavalheirismo não existe mais entre os jovens (a juventude que me perdoe); há uma excessiva liberdade, uma realidade total, sem preconceitos. A feminilidade e delicadeza da mulher quase desapareceram, para dar lugar a uma constante disputa de valores. Aquela figura frágil, endeusada e paparicada pelo homem, não existe mais, se igualou na luta das competições de trabalho e posições.
Tudo isto é a evolução dos tempos, onde a Cibernética toma conta de tudo e de todos.
Não há mais lugar para uma boa leitura, para a poesia ou uma boa música. Todos correm dominados pela máquina como robôs.
Estamos vendo o homem na lua, pisando e fotografando aquela mesma lua romântica dos poetas, das serenatas, por tantos anos inatingida. Já existem ônibus espaciais navegando perfeitamente pelo espaço sideral e os mísseis de precisão matemática, assegurando a paz no mundo, através do equilíbrio das pretensões hegemônicas. Até mesmo o sentimentalismo humano, casamento, serão no futuro, controlados por computadores.
Nós, os velhos, no outono da vida, como ficaremos nesta Nova Era?
Que faremos para acompanhar esta juventude vibrante e não sermos tachados de caretas e quadrados?
O jeito é embarcarmos nesta, gemendo e chorando; e enquanto a mocidade vibra e confia no futuro, nós percebemos que o nosso fubá está medido e o nosso tempo curto... entretanto, temos a nossa consciência tranqüila, prontos para prestarmos nossas contas ao velho São Pedro, pois não temos estrutura para enfrentarmos o Terceiro Milênio, não pertencemos a geração da máquina.

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Mensagem N°36258
De: Miro Data: Sábado 21/6/2008 07:57:49
Cidade: M. Claros

Atendam todos ao convite que Adélcio Saraiva distribui: tem cantoria da seresta João Chaves neste domingo, dia 22, a partir das 20h, durante o São João na praça da igreja de S. João Batista.

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Mensagem N°36257
De: Joviano Data: Sábado 21/6/2008 07:48:24
Cidade: M. Claros

As 60 viaturas da PM para o policiamento em M. Claros - e que estão estocadas no pátio da PM há cerca de um mês - serão entregues nesta segunda-feira, dia 23, às 17h. Para isto, haverá cerimônia na praça da Catedral, ÀS 17H. Os convites estão sendo expedidos pela Secretaria de Estado de Defesa Social e Polícia Militar.

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Mensagem N°36256
De: ELSON Data: Sábado 21/6/2008 07:47:51
Cidade: MONTES CLAROS

A mensagem do Gerônimo nr 36240, bem como a fotografia do "Adão Padeiro", nos transportam aos idos de uma Montes Claros com ares e costumes sertanejos, onde prevalecia a politica da amizade e da boa vizinhança.Adão Padeiro não é só um símbolo,mas um exemplo de honestidade e companheirismo.Com a bicicleta de carga, a qual transportava um enorme balaio, realizava a entrega de pães aos fieis fregueses.Era pontual e compromissado com o serviço.Parecia até que se multiplicava para atender a clientela, pois,sempre o encontravamos em todos os arredores da cidade. O chapéu que ostenta até hojé era,na época, mais útil para protege-lo do sereno da madrugada.O fino trato com as crianças cativava os pais e aumentava o números de clientes.Carismático e com sorriso fácil,cumprimentava a todos,indiferente de ser ou não um freguês.O pão quente sempre chegava a mesa acompanhado do apito da Central do Brasil, que além de ser um prenuncio do horário nos alertava para a proximidade das aulas. Outros,após reunir algumas economias e adquirir uma bicicleta cargueira,travavam uma concorrência com o Adão Padeiro. Mas o fôlego era breve e logo abandonavam as entregas.Adão Padeiro resistiu a inúmeros concorrentes, até mesmo as padarias que cresciam juntamente com a cidade.Adão Padeiro no seu árduo ofício foi e será um divisor de êpoca onde reinava a confiabilidade e a honestidade.Gerônimo, a nossa geração sempre se recordará com carinho de símbolo e de referência como o Adão e outros que foram tragados pelo tempo.O som da buzina que anunciava a chegada do pão ficará ecoando nas ruas da nossa cidade e eternamente na nossa memória.

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Mensagem N°36255
De: Marcelo Silva Data: Sábado 21/6/2008 06:32:10
Cidade: Montes Claros

Assistindo aos telejornais no final da noite eu fico sabendo de tudo que se passou no dia 20 de Junho de 2008 com relação à Polícia Federal e as prefeituras de muitos municípios que estão agonizando por culpa da cultura da corrupção.Neste MURAL eu leio a Mensagem N° 36245 de Mária de Fátima Plasmann e fico pensando como estamos num país desigual. Penso nos colunistas deste montesclaros.com que são pessoas bem formadas e tenho certeza que não ganham o que merecem, pelo que sabem e estudaram, penso nos milhares estudantes de licenciaturas deste país que ao formarem nem emprego terão. Aí eu me pregunto: - o que leva um padre a largar suas funções para ser político? O que leva um fazendeiro, um empresário bem sucedido nos seus negócios a entrar na política? Aí eu lembro que frequento alguns barzinhos em Montes Claros onde tenho amigos e pessoas que não conheço e que vivem envolvidos com licitações de prefeituras neste norte de Mins Gerais e alí eles comentam o que se rola naquele meio. É justamente o que a Polícia Federal está procurando. É corrupção pura, são licitações com fraude onde contrata-se uma obra por um preço grande e executa por um quarto do valor e o restante é dividido com os participantes do sistemas em algum porão deste Brasilzão. (...)

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Mensagem N°36253
De: Guilherme Pavão Data: Sexta 20/6/2008 23:38:11
Cidade: Montes Claros/MG

Viajando da cidade de Janaúba para Montes Claros, nesta data acabo de ver mais uma trajedia das nossas estradas, proximo a cidade de Capitão Eneas um acidente gravissimo com vitimas fatais e feridas. Chegando na cidade a maioria dos patrulheiros rodoviários nas saídas de Montes Claros, talvez se estivessem nas estradas poderiam ter evitado mais essa trajedia. è o nosso Pais. Só fecham as portas depois de arrombada.

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Mensagem N°36249
De: Luciana Ramos Data: Sexta 20/6/2008 20:34:09
Cidade: Janaúba  País: Brasil

É preciso exercer direção defensiva, verificar os equipamentos de segurança do veículo e evitar exceder a velocidade permitida na via.Grave Acidente na BR que liga Montes Claros a Janaúba.Próximo ao Trevo de Capitão Enéas, 3 carros eco sport MOC; gol de bocaiúva; uno de Januária envolveram-se em grave acidente. Segundo informações recebidas via celular o acidente já contabiliza três mortos. O trânsito está interditado nas duas vias.

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Mensagem N°36246
De: pedro a alecrim Data: Sexta 20/6/2008 19:02:02
Cidade: capelinha mg  País: brasil

sou da cidade de capelinha mg a radio aranas fm so divulgar noticia ,a favor da prefeitura estou com duvida se ouve ou nao houve o estrupo no hospital sao vicente de paulo a cidade toda comenta,sera se da para voces envestigar

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Mensagem N°36245
De: Mária de Fátima Plasmann Data: Sexta 20/6/2008 18:37:17
Cidade: Belo Horizonte

Concordo em tudo que diz a Mensagem 36228 do colunista Waldyr Senna quando ele diz: “Nada justifica que em Montes Claros um vereador percebe R$ 7.588,42 de salários, acrescidos de R$ 5 mil de verba de gabinete e mais R$ 7,5 mil para contratação de pessoal (na verdade, cabos eleitorais o tempo todo voltados para a reeleição do vereador, às custas do contribuinte).”
Não concordo e tenho meus argumentos: eu fiz o curso primário (04 anos), Admissão (1 ano), Ginasial (04 anos), 2º. Grau (03 anos); Curso técnico profissionalizante (03 anos), curso superior de Letras (04 anos), Pedagogia (04 anos), Bacharelado em Direito (05 anos), Mestrado em Filosofia (02 anos) e Doutorado em Educação (04 anos).
Eu estudei 34 anos e, ao mesmo tempo, trabalhando e meu salário é de R$2.200,00 como professora Universitária.
Pode um vereador de Montes Claros ganhar o que percebe? Tem algum gênio na Câmara de Montes Claros?
É por isto que eles, os políticos, gostam tanto de dinheiro e , às vezes a ética não existe para alguns deles.

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Mensagem N°36241
De: Luiz Henrique Ribas - Especialista Data: Sexta 20/6/2008 17:41:44
Cidade: Brasília - DF

(...)Cerca de mil policiais cumprem 38 mandados de prisão e 231 mandados de busca e apreensão em sete estados - São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Goiás e Tocantins - e no Distrito Federal. De acordo com a polícia, 119 prefeituras são alvos de ações. Todos os mandados de busca e apreensão, segundo a PF, foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal. Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz Hermes Gomes da 2ª Vara de Governador Valadares (MG).
Em algumas cidades pequenas, onde as prefeituras foram lacradas e os Policiais Federais ou prenderam o prefeito ou levaram computadores e documentos para análise alguns secretários municipais,depois que os policiais federais retornaram à origem, foram para as rádios piratas falar que aquilo é uma coisa de rotina e que nada está acontecendo.
(...)

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Mensagem N°36240
De: Gerônimo Data: Sexta 20/6/2008 17:25:52
Cidade: M. Claros

Eis outro nome-símbolo de Montes Claros, a quem parei na rua para tirar a foto que envio. É Adão Padeiro. Quem não o conhece? Nos últimos quase 70 anos, ou até mais, ele distribui pão pelas portas de M. Claros, deixando-os nas janelas ou nas soleiras, atendendo seus milhares de clientes, sem nunca falhar. Eu o conheci menino, eu menino ele homem, já entregando pão, e isto já tem 50 anos. Deixava pão em todas as portas, enrolado em papel, e, naquele tempo, ninguém os roubava, ninguém. Entregando pão, ele vai, prossegue. Contudo, nos últimos meses, quase um ano, está impedido de fazer o seu trabalho, longe de sua fiel companheira, a bicicleta, e pior... andando de muletas! Ele mesmo contou:
- Foram uns moleques. Eu ia na minha bicicleta quando, numa esquina, muito devagar, vieram dois dois moleques de bicicleta e bateram por trás, na minha. Caí e quebrei o fêmur. Foi em agosto do ano passado e, até hoje, não emendou direito...
Adão Padeiro, seu chapéu, sua bicicleta. Vêm de longe, de muito longe, quando a M. Claros existente não passava do seu núcleo central. Com a mesma cara, a mesma paciência, a correção de sempre, mas sem muletas! Diz que tem só 81 anos, mas penso que a sua jovialidade esconde muito mais dias e anos...Que fique bom depressa. Que volte ao seu ofício, de eterno entregador de pão de uma cidade que tem fome. Inclusive, de gente como ele.

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Mensagem N°36239
De: ´Henrque Sallermo Data: Sexta 20/6/2008 17:23:47
Cidade: Milão - Itália

Eu sou brasileiro e nasci à margens do Rio São Francisco na região de Pirapora-São Francisco e Januária onde morei até os 22 anos. Os jornais de toda Europa falam desta operação da PF e cita as cidades de Pirapora( rainha do carnaval) e São Francisco. Eu mudei de São Francisco, fui para Montes Claros e quando achei uma oportunidade me mandei para a Itália. Para consertar São Francisco (MG) tem de pegar duro mesmo e prender alguém. Isto ái é um absurdo. Só volto aí depois que acabarem com a corrupção.Aqui na Itália a Justiça é implacável contra a corrupção.E quem fala neste assunto é perseguido para o resto da vida. Acabem com estes malandros, pelo amor de DEUS.

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Mensagem N°36235
De: Luiz Data: Sexta 20/6/2008 16:52:21
Cidade: Buritizeiro

Há notícias de que o prefeito de Buritizeiro teria sido preso por policiais federais, hoje. Ele estaria a caminho de M. Claros.

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Mensagem N°36233
De: Prefeitura Data: Sexta 20/6/2008 16:44:20
Cidade: Várzea da Palma  País: Brasil

Gostarimos de informar que a Prefeitura da cidade de Várzea da Palma não foi alvo de nenhuma fiscalização por parte da polícia federal nesta sexta-feira 20-06-08 ao contrário do que foi publicado neste site,(...)

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Mensagem N°36228
De: Waldyr Senna Data: Sexta 20/6/2008 15:57:50
Cidade: Montes Claros

15 podem mais do que 21

Waldyr Senna Batista

As câmaras municipais de todo o país não conseguiram sensibilizar os senadores da república a aprovar, a toque-de-caixa, a emenda constitucional que amplia de 51.748 para 59.791 o número de vereadores. No Senado , a proposta de emenda 333 terá como relator o senador Jarbas Vasconcelos, que não abriu mão dos prazos regimentais e foi logo anunciando que precisa de tempo para apresentar seu parecer.
Na Câmara dos deputados o procedimento foi outro. A proposta foi aprovada com ampla maioria ( 419 votos a favor, 8 contra e 3 abstenções ) com a dispensa até do interstício exigido pela constituição federal entre duas votações. A pressa visava a dar condições de a modificação ser aprovada também no Senado antes do dia 30 de junho, a fim de que vigorasse já na próxima eleição. Os senadores não se dispuseram a tanto, de forma que o número de vereadores vai permanecer o mesmo nos próximos quatro anos.
A mobilização das câmaras municipais aconteceu devido ao fato de a emenda ampliar o número de vagas e determinar a redução do repasse dos executivos municipais para as casas legislativas. Isso representará economia da ordem de R$ 1,2 bilhão ( R$ 6 bilhões para R$ 4,8 bilhões), o que, segundo os vereadores, inviabilizará o legislativo em todos os municípios brasileiros. O autor da redução foi o deputado Vitor Penido ( DEM-MG), que por isso está sendo execrado.
Porém, trata-se de julgamento inspirado pelo corporativismo, porque a população em geral aprova a proposta, que certamente não foi fruto da displicência e da incompetência do deputado, como chegaram a dizer alguns vereadores. Ele fez a opção, conforme declarou, por estar convencido de que as câmaras municipais precisam se submeter “a um enxugamento, com redução expressiva de gastos”. Disso ele entende, já que exerceu por muitos anos a presidência de uma entidade municipalista.
Tome-se por base a câmara municipal de Montes Claros. Ela tinha 21 vereadores e conta atualmente com 15, por decisão do TSE ( tribunal superior eleitoral). Seu orçamento para este ano é de R$ 7 milhões, o equivalente a 6% das receitas do município. Com a aprovação da PEC 333, nos termos aceitos pela Câmara dos deputados, seus integrantes passarão para 23, mas as despesas vão diminuir, podendo chegar ao teto de R$ 5,14 milhões, equivalentes a 4,5% da receita tributária da prefeitura.
Certíssimo. Nada justifica que em Montes Claros um vereador percebe R$ 7.588,42 de salários, acrescidos de R$ 5 mil de verba de gabinete e mais R$ 7,5 mil para contratação de pessoal ( na verdade, cabos eleitorais o tempo todo voltados para a reeleição do vereador, às custas do contribuinte).
Esses gastos excessivos têm gerado desgaste para os políticos em geral e os vereadores, em particular, por terem adotado em suas instituições estrutura semelhante à dos deputados, sem levar em conta que, para o exercício do mandato, os deputados afastam-se de suas atividades profissionais e se transferem parcialmente para as capitais. O vereador não deixa sua profissão, nem sua cidade, nem sua casa.
Se o grande defeito da emenda em fase de aprovação no Congresso é inviabilizar as câmaras municipais, cabe aos seus componentes enquadrarem-se nos limites das receitas, cortando na própria carne, com a redução dos subsídios e dos penduricalhos que eles próprios se concederam, ou demitir os cabos eleitorais que quase sempre são os grandes ausentes dos gabinetes).
Por outro lado, ficou demonstrado, na prática, que 15 vereadores podem fazer mais do que 21. A atual câmara, além de não ter deixado de cumprir uma única tarefa que institucionalmente competia às anteriores, superou-as no ano passado ao aprovar o maior número de títulos de cidadania na história do município.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°36225
De: Angelo Ribeiro Data: Sexta 20/6/2008 14:17:38
Cidade: Montes Claros

Triste a situação de centenas de garimpeiros, que tentam sobreviver à margem da lei, se arriscando em tuneis profundos e perigosos. Essa situação acontece em Itacambira, Bocaiúva, Francisco Sá e outros municípios. Apesar de serem interditados frequentemente, por falta de fiscalização volta à ativa, continuando a situação de risco. Apesar de toda a irregularidade dos garimpeiros, o material retirado, principalmente quartzo que é vendido a atravessadores e posteriormente a grande empresas que o utilizam como matéria prima. Esta aí a fonte do problema, pois a aquisição de materia prima de fonte não licenciada é crime ambiental. Essas grandes empresas ao procederem dessa forma criam um demanda perigosa, fomntando uma atividade clandestina e perigosa. Os orgãos ambientais devem apertar o cerco sobre esses empresários gananciosos e essa forma perniciosa de burlarem a lei e os procedimentos ambientais a que são obrigados.

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