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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°36639
De: Daniela Data: Sábado 5/7/2008 12:42:43
Cidade: M. Claros

A campanha política começará amanhã e durará, no caso de M. Claros, provavelmente até o segundo turno em novembro. Serão cinco meses terríveis. Quem nos defenderá dos candidatos, do barulho, das abordagens desrespeitosas, da balbúrdias nas ruas?? Quem ??

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Mensagem N°36637
De: Damasceno Data: Sábado 5/7/2008 12:14:40
Cidade: Montes Claros

Foi publicado nos jornais, hoje, aviso da Cooperativa Agropecuária que vai ter repercussão. É o anúncio de que a Cooperativa vai cobrar dos seus associados o prejuízo pela insolvência em que se debate. A cobrança começará neste 15 de julho: 5 parcelas de 100 reais e 240 de 50. Há sinais de que haverá resistência, agora que é hora de dividir os prejuízos. Devido ao alto interesse do assunto, e do rumor que deverá provocar, peço que publiquem o inusitado aviso que exibe a insolvência da outrora poderosa cooperativa dos agricultores e pecuaristas de M. Claros, chamados agora a pagar os prejuízos:


"COMUNICADO AOS COOPERADOS

A administração da Coopagro, em cumprimento às determinações legais e estatutárias, vem comunicar aos seus cooperados o que segue:
1. Na data de 17/03/2008, a Assembléia Geral Ordinária, no estrito atendimento ao disposto na Lei 5764/71, no Estatuto Social, e de conformidade com deliberação dos cooperados, aprovou o rateio das perdas da cooperativa entre seus associados nas condições que se seguem:
a) A parcela resultante do rateio, atribuída a cada associado, esta fixada em ate R$ 7.600,00 (Sete mil e seiscentos reais)
b) O debito assim constituído, será pago da seguinte forma:
Inicialmente, 5 (cinco) parcelas mensais e sucessivas de R$ 100,00 (cem reais) cada.
O restante, conforme se apurar, será dividido em número de parcelas mensais por até 240 (duzentos e quarenta) meses, Iimitado a R$ 50,00 (cinqüenta) reais, o valor de cada parcela.
c) Os cooperados que pediram desligamento do quadro de associados até 31/12/2007, e os que vierem a pedi-Io após essa data; pagarão integralmente o valor que Ihes cabe do rateio, após homologação do requerimento pelo Conselho de Administração.
2. Por sua vez, em 11/04/2008, o Conselho de Administração deliberou por conceder àqueles cooperados que possuem créditos perante a Coopagro, originados em retenções para formação de capital, restritas aos fornecedores de leite, e em contribuições espontâneas, o abatimento dos valores de referidos haveres do total de seu debito, cabendo-Ihes liquidar o saldo restante, se existente, de acordo e conforme se aplicarem as normas referidas nos itens "a" e "b" acima.
3. A diretoria, permanecendo a disposição para esclarecimentos adicionais, comunica que a partir de 15/07/2008, iniciará a cobrança dos débitos aqui referidos.
Cooperativa Agropecuária Regional de Montes Claros Ltda.
Lucio Tolentino Amaral - Presidente do Conselho de Administração"

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Mensagem N°36635
De: Amâncio Data: Sábado 5/7/2008 11:41:53
Cidade: M. Claros

Passo as últimas informações que tenho sobre estas últimas horas de definição dos candidatos a prefeito e vice de M. Claros. Advirto que tudo pode mudar até o último minuto do prazo fatal, hoje, às 18 horas. Até o prazo fatal, a dança dos interesses prosseguirá.
O que sei: o candidato Tadeu terá como vice a esposa do deputado Gil Pereira, que desde ontem prepara os documentos. O deputado Ruy terá como companheiro de chapa o vereador Sebastião Pimenta, assegurando mais alguns minutos na tv. O prefeito Athos, sem novidade, seguirá com Sued de vice. Aqui, pode estar a surpresa. Depois de conversar e combinar com todo mundo, e recuar sempre, o ex-vereador Kiko Canela, regendo pastores evangélicos de denominações não tradicionais, teria recuado de sua candidatura própria e estaria voltando à coligação do prefeito. Contudo, o mundo pode dar ainda muitas voltas até que o prazo fatal de registro se esgote, hoje à noite. O que dá o tom é a composição das coligações para os cargos proporcionais. Traduzindo: a amarração da chapa de vereadores, um verdadeiro saco de gatos, assim como as chapas majoritárias. Há nas coligações partidos os mais desconhecidos, de todo tipo e jeito. O eleitor está no meio da metralha.

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Mensagem N°36634
De: SANDRO DIAS Data: Sábado 5/7/2008 11:38:14
Cidade: MONTES CLAROS

coloquei uma ms no mural pra vocês colocarem ,sobre os vereadores coruptos de mc e vocês não colocaram...vocês recebem propina dos coruptos da pra não colocar esse tipo de asunto?

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Mensagem N°36633
De: Ministério Público Estadual Data: Sábado 5/7/2008 11:21:46
Cidade: Belo Horizonte

"03/07/2008 10:38
"Vereadora de Montes Claros é condenada por improbidade administrativa e estelionato
A vereadora e ex-superintendente de ensino Maria de Fátima Pereira Macedo foi condenada pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Montes Claros por ato de improbidade administrativa. A ação de improbidade foi proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE).
Em 1998, como diretora da 22ª Superintendência Regional de Ensino (SRE), Maria de Fátima designou três pessoas para o exercício de funções públicas. Os três funcionários, apesar de receber remuneração paga pelo Estado, nunca trabalharam para a SRE.
A superintendente, que se licenciou do cargo para ser candidata a deputada estadual, usou essa mão-de-obra para trabalhar, exclusivamente, em seu comitê eleitoral. Para isso, incluiu indevidamente os nomes das três pessoas designadas no sistema informatizado de pessoal e falsificou listas de freqüência de funcionários da SRE.
O prejuízo sofrido pelos cofres estaduais é de cerca de R$ 10 mil. Maria de Fátima foi condenada às sanções de ressarcimento do dano ao erário, suspensão dos direitos políticos por oito anos, perda da função pública de vereadora e multa civil de três vezes o valor do dano.
Ela já havia sido condenada pela 2ª Vara Criminal, pelos mesmos fatos, que caracterizam estelionato, à pena de dois anos e nove meses de reclusão. As três pessoas designadas pela vereadora e outras duas que auxiliaram a praticar a fraude também foram condenadas por improbidade administrativa.
Assessoria de Comunicação do Ministério Público Estadual - Núcleo de Imprensa
Tel: (31) 3330-8016/8166/8413 03/07/08 (Interior/Montes Claros-improbidade vereadora) FM"

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Mensagem N°36628
De: Marinho Data: Sábado 5/7/2008 10:40:25
Cidade: M. Claros

Como faz em todas as cidades onde se instala, a rede atacadista holandesa Makro vai colocar em funcionamento um restaurante executivo. Ficará bem na entrada, antes do imenso galpão de vendas, comprado da antiga indústria japonesa Fuji, ao lado da Coteminas. O restaurante, bastante amplo, atenderá os clientes e a extensa vizinhança, consolidando a ocupação da chamada cidade alta de Montes Claros. A comida é limpa, barata e rápida, como nas demais unidades. Que seja. (A inauguração parece que não se dará mais em 15 de julho, segundo data marcada; provavelmente ficará para 30 de julho, fim das férias. As adaptações ocorrem em rítmo frenético. Aquele vão da cidade, normalmente escuro durante a noite, ganhará um destaque de luz).

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Mensagem N°36627
De: Haroldo Lívio Data: Sábado 5/7/2008 10:35:45
Cidade: M. Claros

Patão, o brucutu

(Hélio de Castro Guedes – 1948/2008)

3 de julho de 2008: feriado municipal e luto, infelizmente. Montes Claros, a Cidade da Arte e da Cultura, sopra as 151 velas de seu bolo de aniversário e, em lugar de ser presenteada, foi atingida, em seu coração de mãe, pela perda de um filho amado. Hélio de Castro Guedes, na verdade, era apenas um nome para constar no documento de identidade, para ser conhecido apenas pelos familiares e amigos mais chegados. Dos tais que ele guardava, no lado esquerdo do peito, como na canção. E que eram muitos. Sempre achei o superlativo. Patão inadequado para uma criatura tão delicada e amorosa. E achava esquisito que ele fosse chamado de ex-brucutu, que era o nome da banda de rock em que tocava guitarra. Esse conjunto de beatlemaníacos marcou época, na vida social de nossa cidade e na vida de Patão.
Ele vinha padecendo, há vários meses, de implacável reincidência de um tumor maligno cerebral, porém, não se deu por vencido e nutria alguma esperança de cura. O poeta Patão amava a vida, como amou as mulheres, e queria continuar vivendo, e bem merecia, porque tinha projetos pessoais de grande importância para serem realizados. Primeiro, pretendia colocar novamente no ar o “site” jornaldocafegalo.com, por ele fundado e no qual tive a subida honra de ser colaborador. O jornal eletrônico estivera em franco crescimento, quando adoeceu pela primeira vez e não pôde prosseguir no empreendimento. Depois, reagiu bem ao tratamento, obteve alta e retornou ao trabalho. Estava arrumando a casa para o evento que marcaria sua obra de artista, no momento em que veio a recaída que acabou lhe roubando o bem supremo da vida.
Desde o ano passado, vinha anunciando aos amigos sua dedicação exclusiva, neste ano de 2008, à comemoração festiva do centenário de nascimento de Godofredo Guedes. Segundo o compositor Tico Lopes, seu companheiro de noitadas homéricas, Patão tinha DNA de artista. Sendo filho de Godô, nasceu com a inclinação natural pelas artes. Os três filhos homens de Godofredo Guedes são todos artistas, saíram puxando o velho. Zeca, meu velho amigo, é pintor como o pai, pinta paisagens, retratos, sendo mais conhecido, entretanto, como pintor de publicidade. Beto Guedes é um dos maiores ídolos da MPB. A primogênita, Teresinha, pinta e expõe suas telas, aqui, em Belo Horizonte e alhures. As outras moças, Dolores, Estela e Lúcia devem ter algum dom artístico, pois têm o mesmo DNA.
Dona Júlia reinava absoluta, na família, e esmerava no preparo da moqueca de surubim à baiana, pra baiano nenhum botar defeito. Salve a Bahia! O espírito da Boa Terra deve morar entre as paredes daquela casa hospitaleira da Rua Ruy Barbosa. Patão era um artista de sete instrumentos. Pintava, desenhava, tocava violão, cantava e compunha como Godô, fazendo a letra e a melodia. Era um artista muito respeitado e citado onde se falasse de cores e notas musicais. Com profunda tristeza, o acompanhamos em sua ida para o campo santo. Seu corpo desceu ao túmulo, ao lusco-fusco, no Dia da Cidade, debaixo de aplausos e ao som mavioso do violino de Gabriel Guedes, seu sobrinho. Mui merecidamente, já tinha sido velado na Galeria Godofredo Guedes do Centro Cultural. Decididamente, não pode haver homenagem maior para o grande artista montes-clarense.

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Mensagem N°36625
De: Rodrigo Data: Sábado 5/7/2008 10:18:53
Cidade: Montes Claros

Telefone: (38) 91395799
Mensagem: gostaria que vocês fisessem uma reportagem sobre a lentidao da velox aqui em montes claros. pois isso é noticía. mais da metade da populaçao se encontra neste estado. já existe um topico na comunidade oi velox , com mais de 250 posts sobre essa lentidao. desde já agradeço.

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Mensagem N°36624
De: Juarez Data: Sábado 5/7/2008 10:09:58
Cidade: M. Claros

Novo comandante do 55ºBI,a partir de 2009 0224 MARCOS ANTÔNIO CARPEGIANI (CARPEGIANI)CP: 277459 DLN: 21/04/1964- Santo Antonio de Posse - SP Ten Cel:30/04/07 Maj:31/08/01 Cap:25/12/93 1º Ten:25/12/89 2º Ten:31/08/88 Asp:12/12/87 Data Praça : 23/02/1980

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Mensagem N°36623
De: Aristeu Data: Sábado 5/7/2008 09:20:09
Cidade: M. Claros

Hoje, às 18 horas, acaba o mistério em torno dos candidatos a vice-prefeito, escolha que apenas nas cercanias da disputa provoca grande aflição. É o prazo máximo que a lei permite aos partidos para que apresentem os seus nomes à disputa e os registrem. Depois, e até as eleições, surpresa apenas em caso de renúncia ou substituição nos casos em que a legislação acolhe. O processo de escolha continua causando "frisson" entre os políticos e indiferença, quase gelo, no meio da população, descrente.

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Mensagem N°36621
De: Luiz de Paula Data: Sexta 4/7/2008 20:59:51
Cidade: Montes Claros

TRÊS DE JULHO
ANIVERSÁRIO DE MONTES CLAROS
Luiz de Paula

De mim para você, Montes Claros,
há um respeito, um carinho,
um amor tão grande
como se em cada letra de seu nome
houvesse um pedaço de mim.

Em cada rua sua,
em cada pedra de seu chão,
eu me sinto presente
desde os tempos mais distantes.

Incrustado.
Ontem e hoje.
Sempre.

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Mensagem N°36620
De: Marden Carvalho Data: Sexta 4/7/2008 20:04:18
Cidade: Londres  País: Inglaterrra

V.E.L.O.X.
Veja Esta Lentidao, Obrigando-me a Xingar.

Quem nunca xingou o computador? E muitas vezes, a maioria das vezes quero dizer, a culpa nem eh do computador e sim da empresa que fornece uma conexao de internet. E ha alguns que vao mais alem do xingar, como esmurrar o teclado, puxar violentamente o mouse ou joga-lo contra a parede. E para alguns casos mais extremos, tem gente que literalmente joga o computador no chao ou pela janela.

Mas a minha intencao aqui nao eh falar da violencia sobre utensilios informaticos. E sim de um abuso que fere os direitos do consumidor. Aqui na Europa, empresas provedoras de internet estao obrigadas a fornecer nos horarios de pico, onde o trafico de internet se torna mais congestionado, pelo menos 50% da velocidade contratada. Ou seja, para quem tem um contrato de 4Mbps, esta velocidade nunca podera ser inferior de 2Mbps. Eh o caso de paises como Portugal e Espanha. Ja em Londres, a coisa eh um pouco melhor. A velocidade contratada tem que ser a velocidade fornecida. Mas ha alguns casos que se aceita uma tolerancia de 20% nos horarios de pico.

Em casos de manutencao, sempre existe um aviso previo disponibilizado na pagina da empresa, citando o dia e a faixa-horaria dos servicos de manutencao. Geralmente leva algumas horas a manutencao, mas nunca dias ou semanas. E nao seria vantajoso para as empresas, porque descumprindo o servico, estaria quebrando o contrato do servico prestato, levando clientes a migrar para outra empresa e ainda a receber uma indenizacao, pelo descumprimento.

Mas como fazer em casos como o de Montes Claros, onde nao existe um leque de opcoes de provedores de internet, ficando a merce de um monopolio injusto? Quero fazer aqui uma comparacao ao fio de barbante, que sozinho eh facil de ser quebrado. Ja o mesmo nao podemos dizer quando juntamos varios fios barbantes. Eu estou meio por fora dos precos praticados ai na cidade, mas acredito que reunindo um numero de 100 a 200 internautas descontentes, seria o suficiente para, ao invez de pagar para um provedor que nao cumpre suas obrigacoes, esse dinheiro poderia ser aplicado para a contratacao dos honorarios de um ou uma equipe de bons advogados, que brigaria dentro da lei para defender seus direitos.

Ou uma outra forma seria uma carta ou abaixo-assinado, direcionada a empresa provedora de acesso de banda larga. Bastaria uma ameaca de inadiplencia de umas 200 pessoas, para que os responsaveis da empresa passassem a olhar para este problema com um maior carinho e cautela. No meu ponto de vista, seria muito melhor ficar 2 ou 3 meses sem internet, como uma forma de protesto, do que pagar para ter um servico e nao te-lo, ou ter em uma pessima qualidade. Pensem nisso: “o poder de escolha estao com voces”.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)

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Mensagem N°36618
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Sexta 4/7/2008 19:40:40
Cidade: Montes Claros (MG)

Depois de estar morremorrendo por alguns dias, eis que finalmente a alma de Patão (Hélio Guedes) fluiu desentendidamente para o paraíso. Foi, em paz de espírito, na festa de aniversário da sua cidade que ele se despediu da vida, sem alarde, sorrateiramente. Infelizmente não tive a oportunidade de usufruir de sua amizade, mas mesmo à distância, tinha enorme respeito e carinho por sua pessoa digna, inteligente, irreverente e bem-humorada.Montes Claros fica um pouquinho mais triste e encabulada sem a sua presença. Em compensação, "lá em cima" a alegria deve ter aumentado à beça.Meus sentimentos à família Guedes.

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Mensagem N°36613
De: Waldyr Senna Data: Sexta 4/7/2008 15:05:04
Cidade: Montes Claros

A lição dos morubixabas

Waldyr Senna Batista

Sábios eram os morubixabas do velho PSD ( partido social democrático), que dominaram a cena política do Brasil na vigência da constituição de 1946, até o partido deles ser dissolvido, em 1965, junto com os demais então existentes, por ato do regime militar. Eles só se reuniam para aprovar medidas importantes depois de as terem resolvido com antecedência. As reuniões definitivas eram apenas homologatórias. Com isso, evitava-se o que aconteceu em Montes Claros nesta semana, em que os dirigentes partidários indicaram candidatos a prefeito e passaram a bater cabeça com cabeça na garimpagem de nomes para vice-prefeito.
O ex-prefeito Jairo Ataíde, em cujo DNA político há sinais do velho PSD, mostrou que não aprendeu a lição de seus ancestrais. Ele tem o domínio absoluto sobre o DEM ( ex-PFL ) e, por vias indiretas, também do PSDB. Apesar dessa situação privilegiada, abriu mão de se candidatar, em favor do deputado Rui Muniz, reservando-se a prerrogativa de indicar o vice, que viria do partido presidido por sua mulher, a deputada Ana Maria.
Mas, na hora de apresentar o nome, quem disse que ele o tinha ? Consta até que a direção do PSDB teria demorado a aprovar a coligação anunciada, porque ignorava o papel que lhe cabia. Se isso é verdade, fica evidenciado que o deputado Jairo Ataíde, o grande derrotado no processo, mostrou que não aprendeu a lição em que eram mestres seus antepassados, ou esqueceu-se de antes combinar com os vizinhos de partido.
Dos dois outros partidos que lançaram candidato, até agora apenas o PPS, pelo qual o prefeito Athos Avelino vai disputar a reeleição, aprovou chapa completa: Sued Botelho, atual vice, foi confirmado pelo PT. No PMDB o impasse prolongou-se durante a semana em que se buscou nome para compor a chapa do deputado Luiz Tadeu.
Entre as várias explicações para essa situação, a mais citada é a de que ninguém se candidata a vice, ele é convidado e transformado em moeda de troca. A pessoa escolhida tem de agregar votos e pertencer a partido que disponha de tempo de rádio e tevê. Outro complicador: em Montes Claros, pelo menos, os partidos estão desfalcados de nomes que se equiparem aos dos titulares das chapas, para a eventualidade de substituição. Essa deficiência advém da forma personalística com que se formam os grupos políticos. Aqui, cada legenda tem um dono, geralmente um deputado, cuja atuação desestimula o surgimento de novas lideranças.
Essa dificuldade, em passado recente, deu origem a um episódio no mínimo curioso. Foi quando da segunda campanha que disputou, ainda pelo PMDB, o hoje prefeito Athos Avelino. Seu nome foi homologado e lhe cabia indicar o companheiro de chapa, preferencialmente de outro partido. E como não se viabilizara a coligação pretendida, a solução foi partir para a chama “chapa puro sangue”, em que ambos os candidatos pertencem à mesma legenda. Mesmo assim o nome não surgia, tendo sido necessário lançar mão do fichário de inscritos no partido. Entre algumas centenas de nomes, três ou quatro foram selecionados, entre eles o da musicista Antonieta Silva e Silvério, que aceitou a incumbência.
Nos idos de 1962, episódio semelhante se registrou, porém ilustrativo da conveniência de se adotar as decisões antes das reuniões. Neste, o diretório do PSD reuniu-se na casa do seu principal chefe, Hildeberto Alves de Freitas ( Deba), na rua Altino de Freitas, para decidir sobre o apoio ao capitão Enéas Mineiro de Souza, ex-prefeito da cidade e novamente candidato. A coligação foi aprovada, ficando para os pessedistas a indicação do vice. Depois de breve discussão, alguém sugeriu o nome do empresário Luiz de Paula, que até então não disputara cargo eletivo. Por isso mesmo punha-se em dúvida se ele aceitaria o encargo. Um dos participantes ofereceu-se para manter contato com o indicado, que “casualmente” foi localizado a poucos metros dali, jantando no restaurante Valério ( rua Simeão Ribeiro). Ele aceitou o convite, não sem antes afetar grande surpresa...
Detalhe importante: naquela época não havia vinculação de voto do prefeito com o vice. O resultado foi que, apesar da derrota do capitão Enéas, Luiz de Paula tornou-se o vice de Pedro Santos.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°36610
De: Rita Queiroz de Freitas Data: Sexta 4/7/2008 12:05:57
Cidade: Montes Claros

Uai, mas nem parece dia de exposição.Cadê a animação do povo? A alegria a empolgação?
Sinto cheiro de carnaval e não da nossa festa mais querida...

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Mensagem N°36608
De: Laura Data: Sexta 4/7/2008 10:33:20
Cidade: BH

Um famoso médico alergista aqui de BH acaba de me dizer que todo ano, religiosamente nesta data, uma festa de M. Claros lhe manda dezenas de clientes, com fortes crises alérgicas, bronquites, asmas, etc.. É a expomontes, que há 51 anos se realiza no frio mês de julho, frio para os nossos padrões. Antes, a festa era apenas durante o dia e por apenas 3 dias. Depois, há cerca de 25/30 anos, passou a ser realizada também de noite. O parque perdeu suas características mais marcantes de feira agropecuária e virou um espaço de shows, para tormento da vizinhança. Virou parque de shows, e isto precisa ser revisto para que a exposição não se descaracterize cada vez mais. Afinal, com a crise que longamente se abate sobre o campo, o setor rural migrou para a área de shows?

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Mensagem N°36607
De: Marialice Data: Sexta 4/7/2008 10:02:42
Cidade: M. Claros

“Pane na Telefônica paralisa serviços públicos essenciais”

Já dá para notar. Se a internet pára, tudo o mais também pára. Em M. Claros, o serviço Velox maltrata os usuários, com serviço deficiente, mas não deixa de cobrar a conta pelos serviços que deficientemente presta. É um abuso. Apelamos para o Ministério Público.

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Mensagem N°36606
De: Flavio Pinto Data: Sexta 4/7/2008 09:22:01
Cidade: Belo Horizonte - MG

SONHO

John Winston Lennon

Faz tanto tempo
Será que foi num sonho?
Apenas um sonho?
Eu sei, sim eu sei
Parecia tão real, parecia tão real para mim

Dei uma volta pela rua
Entre as árvores quentes e sussurrantes
Pensei poder ouvir
Alguém dizer o meu nome quando começou a chover
Dois espíritos dançando tão estranho

Sonhe, sonhe solto
Magia no ar, havia magia no ar?
Eu acredito, acredito sim
Mais não posso dizer
Que mais posso dizer ?

Em um rio de sons
Através do espelho girando, girando
Pensei poder sentir
A música tocando minha alma,uma coisa quente, fria de repente
A dança do espírito se soltando
A música do espírito estava acontecendo.

(Para o grande Pato, que sempre acreditou na grandeza deste sonho)

Abraço a todos.

Flavio Pinto

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Mensagem N°36605
De: Alencar Data: Sexta 4/7/2008 09:17:02
Cidade: M. Claros

Na abertura da Exposição Agropecuária, a classe rural de M. Claros disse ao vice-presidente José Alencar: 1) que é preciso renegociar de verdade (e não de mentirinha, como agora, mais uma vez) a dívida do setor rural, que continua "quebrado" e requebrado; 2) que existe uma política discriminatória contra o Norte de Minas na área ambiental, privilegiando outras regiões do estado; 3) que a energia elétrica continua inviabilizando os negócios no campo. Esta é a realidade, sem retoques. José Alencar ouviu e prometeu ajudar, mais uma vez. A crise vem desde o Plano Real, há 14 anos, e não há sinais de melhora. É o resumo do quadro, sem disfarces. Que é grave.

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Mensagem N°36604
De: Estado de Minas Data: Sexta 4/7/2008 08:44:54
Cidade: Belo Horizonte/MG

Descoberta megarreserva de minério no Norte de MG Jazidas equivalem praticamente a um novo quadrilátero ferrífero, com potencial de 10 bilhões de toneladas Luiz Ribeiro Montes Claros – Foi descoberta no município de Rio Pardo de Minas, de 28,2 mil habitantes, a 681 quilômetros de Belo Horizonte, no Norte de Minas, uma grande jazida de minério de ferro, que poderá modificar completamente a realidade da região, até então uma das mais carentes de Minas. O anúncio foi feito quinta-feira, em Montes Claros, pelo diretor do Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais (Indi), Jamil Habib Cury. Segundo ele, estudos indicam que as reservas de minério de ferro do Norte do estado estão entre as maiores do mundo, com a estimativa de concentração de 10 bilhões de toneladas, podendo ser comparadas com as jazidas do quadrilátero ferrífero mineiro, que abrange a região metropolitana e municípios do Vale do Aço como João Monlevade e Itabira.
As pesquisas na região de Rio Pardo de Minas foram iniciadas há dois anos, envolvendo as empresas Votorantim, Miba (Mineração Minas Bahia) e Mitsubishi. Ainda não foi feito o registro das descobertas das jazidas junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Mas, o diretor do Indi afirmou que as empresas já constataram a grande potencialidade das reservas e a viabilidade econômica da exploração do minério. A Voratim Metais não confirmou as informações e informou que não está pesquisando minério de ferro no município mineiro. Segundo Habib Cury, do Indi, o minério de ferro da Região de Rio Pardo está localizado logo abaixo da superfície, até uma profundidade de 120 metros. Isso vai possibilitar a exploração com a instalação de minas a céu aberto. Ele disse que as reservas se estendem por uma área extensa, que alcança também os municípios de Grão Mogol e Salinas. “Mas a maior concentração está mesmo em Rio Pardo”. O diretor do Indi informou que o governo do estado está providenciando a assinatura de um protocolo de intenções com a Votorantim, Miba e Mitsubishi, visando ao início das atividades da mineração no Norte de Minas. O investimento previsto ainda não foi anunciado. Infra-estrutura Jamil Cury lembra que, para viabilizar a retirada do minério de ferro de Rio Pardo de Minas, o governo vai apoiar a montagem de uma infra-estrutura, visando transportar o produto até um porto da Bahia. Nesse sentido, poderá ser construído um mineroduto, partindo do Norte do estado em direção ao litoral baiano. “O minério de ferro encontrado em Rio Pardo tem uma qualidade muita boa, com uma dureza de 45%. Além disso, a região tem uma boa densidade de águas subterrâneas, o que facilita o transporte por mineroduto”, destacou. Ele lembrou que outra opção seria a construção de uma ferrovia para assegurar o escoamento do minério. “Mas também podemos agregar valor ao produto, montando uma indústria para a produção de aço na própria região”, observou Jamil Habib Cury. Nesta última opção, também seriam instaladas siderúrgicas no Norte de Minas, aproveitando a grande oferta de carvão vegetal produzido nas áreas de reflorestamentos de eucaliptos dos municípios da região e do Vale do Jequitinhonha. O Norte de Minas é considerado uma das novas regiões de fronteira da mineração no estado, com grante potencial, segundo José Fernando Coura, presidente do Sindicato das Indústrias Extrativas de Minas (Sindiextra). As pesquisas minerais, antes muito concentradas no Quadrilátero Ferrífero, estão se deslocando não só para o Norte quanto o Nordeste de Minas, com a forte expansão do setor no Brasil. Coura tem dito que há grandes empresas interessadas nessa porção do estado e a expectativa é de que surjam novos projetos com logística de escoamento da produção, por mineroduto ou ferrovia, das proximidades de Grão Mogol e Porteirinha, no Norte mineiro, em direção ao Sul da Bahia. (Colaborou Marta Vieira)

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Mensagem N°36602
De: Aliomar e Maria Data: Sexta 4/7/2008 07:59:23
Cidade: Milao  País: Italia

Estamos tristes pela perda do nosso amigo Patao.O seu descanso sera coberto pelas suas inumeras criaçoes no ramo da arte ,que ele tanto ofereceu para a nossa cidade.Descanse em paz.

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Mensagem N°36601
De: Roberto Lima Data: Sexta 4/7/2008 07:54:48
Cidade: Januária

Meu amigo, Hélio "Patão" Guedes, se foi..mPartiu da forma mais sorrateira, partiu calado, de madrugada, nas pontas dos pés.Lembro-me, bem, de quando nos encontramos e, ele com seu jeito "Lennon" de ser, me disse: "Robertão, quando eu me for, dessa pra uma melhor, Montes Claros vai parar" e, não é que o danado acertou no milhar...Patão nos deixou quando a noite ganhava o dia, mas diferente da música "Carnaval e Cinzas", não viveu, apenas, um carnaval, viveu mais, nos alegrou, muito mais. Hoje estamos, tristes, solidarizamo-nos com a família Guedes, pela falta que Patão irá nos fazer, só nos resta, agora, um consolo, assistir a personagem "Augusto César" interpretado pelo ótimo José Mayer, que nos impressiona pela semelhança com o nosso saudoso e querido Patão!!!Valeu, meu brother, até lá!!!!

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Mensagem N°36599
De: Aline Rocha Data: Quinta 3/7/2008 22:56:02
Cidade: Montes Claros / MG

Três de julho, aniversário de Montes Claros, a cidade nostálgica se despede de um grande homem, Hélio Guedes!O centenário do Godofredo está aí, já anunciado a todos os cantos o legado da família Guedes que sempre trouxe música e cores para enfeitar, ainda mais, a cultura desse povo montesclarence. Sentiremos saudades do Patão, assim como sentimos saudades do Pai, Godofredo.Lembrarei sempre do homem que me recebeu em sua casa para falar da família Guedes, naquela época, eu ainda criança cheia de curiosidades e ele um adulto educado e paciente que me falou da música e das artes plásticas. Cresci, tornei-me adulta, também, e o respeito por essa “figura” só aumentou a cada dia. Não tenho palavras para expressar a minha admiração pelo Hélio...A única certeza que tenho agora é do meu coração apertadinho no peito, as lágrimas que teimam em molhar a minha face e a imagem risonha do Patão cantando, e pintando estrelas lá no céu.Saudades Eternas.

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Mensagem N°36598
De: Alves Data: Quinta 3/7/2008 21:55:46
Cidade: M. Claros

Exatamente na hora própria das 6 horas da tarde, enquanto o sobrinho Gabriel, filho de Beto Guedes (que não veio), executava a Ave Maria de Gounod ao violino, o corpo de Hélio Patão Guedes desceu à terra. Havia ainda alguma claridade nos céus de M. Claros.
Palmas.
Depois, cantaram.
Cantaram a música que Patão compôs, e que avisa assim:

"Vou sair por aí, por aí
Vestido de vermelho
Com um chapéu de couro".

(A bela melodia, desconhecida de muitos, emocionou tanto quanto a Ave-Maria do sobrinho.
Mais palmas)

Mas, era o enterro de Patão.
Nele, nunca a tristeza teve vez.
Hoje, também não.

Então, todos vivaram:

Viva Patão!

Creio; ele partiu, feliz.

(Ontem, antes de adormecer, sem sinal de prostração ou desânimo, sem queixa alguma, chamou de ladrão o juiz da partida de futebol que viu pela tv. O derradeiro pito, cheio de bonomia, para depois voltar ao que sempre foi. A alma em paz que logo depois, nesta madrugada, ascendeu.)

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Mensagem N°36593
De: Ângela Data: Quinta 3/7/2008 17:07:32
Cidade: M. Claros

A cidade se despede agora de Patão. A 98 FM puxa o coro e canta - "Leva", de Tim Maia:

Foi bom eu ficar com você
O ano inteiro
Pode crer!
Foi legal te encontrar
Foi amor verdadeiro
É bom acordar com você
Quando amanhece o dia
Dá vontade de te agradar
Te trazer alegria...

Tão bom encontrar com você
Sem ter hora marcada
De falar de amor bem baixinho
Quando é madrugada...

Tão bom é poder despertar
Em você fantasias
Te envolver, te acender
Te ligar, te fazer companhia...

Leva!
O meu som contigo, leva
E me faz a tua festa
Quero ver você feliz
Uh! Uh!
Leva!
O meu som contigo, leva
E me faz a tua festa
Quero ver você feliz...

É bom quando estou com você
Numa turma de amigos
E depois da canção
Você fica escutando
O que eu digo...

No carro, na rua, no bar
Estou sempre contigo
Toda vez que você precisar
Você tem um amigo...

Estou pr`o que der e vier
Conte sempre comigo
Pela estrada buscando emoções
Despertando os sentidos...

Com você, primavera, verão
No outono ou no inverno
Nosso caso de amor tem sabor
De um sonho eterno...

Leva!
O meu som contigo, leva
E me faz a tua festa
Quero ver você feliz
Uh! Uh!
Leva!
O meu som contigo, leva
E me faz a tua festa
Quero ver você feliz..

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Mensagem N°36590
De: Augusto Vieira Data: Quinta 3/7/2008 14:37:05
Cidade: Belo Horizonte

ADEUS, PATÃO!

Homenagear um grande amigo, que partiu justo no dia do aniversário da cidade em que ele nasceu e amou, 03 de julho, é muito penoso. Um artista como Hélio Guedes, meu querido Patão, nunca morre. Apenas desencanta. Fica gravado na memória dos parentes, das pessoas que o amaram e com ele conviveram. Através de sua arte, perpetua-se também na memória de todos os que não tiveram a ventura de conhecê-lo pessoalmente. Recebi a notícia hoje, às 14:00 horas, apenas três antes do enterro, que será em Montes Claros, através de Luís Novaes, o “Peré”, que tanto quanto eu, privou da amizade e do convívio com essa figura maravilhosa que Deus pôs no mundo e levou um pouco antes da hora. Só me resta republicar um poeminha que lhe fiz há uns seis meses.

E lá vem ele, soberano, pela Rui Barbosa,
Com tênis, calça jeans, colete e seu “oclin”,
Buscando amigos prum naco de prosa
Observando tudo, tim tim por tim tim.

De repente ouve, ao longe, um grito antigo
Pára, procura circunspecto o autor do brado
E vê dois braços lhe estendendo abrigo:
É Tico Lopes, sorrindo emocionado.

Depois do abraço, num banco da Praça
Onde existia o mais lindo Mercado
E agora existe um predião sem graça
Deixam o papo de sempre atualizado.

Levantam âncoras. Ao Café Galo!
Quem sabe pra rever linda mulher
Desfilar, sem passarela e no embalo
De ardentes olhares de quem não a quer.

A cervejinha? Não sem a guia: “Viriatinha”.
Estalam a língua, saboreando o “mé”,
Na esperança de por ali dar uma voltinha
Um grande amigo, Haroldinho, o “Cabaré”.

E não é que ele aparece? Foi milagre?
Eta, o homem chegou! Ô trio “bão”!
Só tomando mais uma, seu cabeça de bagre!
Isso é hora de chegar? Que dormição?!?!

E descem os três à Praça da Matriz,
Celebrando a vida e o encanto da amizade,
Ao encontro de um imenso ex-Juiz
Que os espera desde o cair da tarde.

E o paquiderme, ao vê-los, se levanta
E solta fogos temporões de “seu” Firmino.
E na Igreja Padudu, solene, canta
Em homenagem ao amor um novo hino.

E esta visão e este momento terno
Naquela Praça, antes florida e bela,
Patão, amigo, artista, imortal e eterno,
Registra tudo numa imensa tela.

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Mensagem N°36586
De: Medeiros Data: Quinta 3/7/2008 11:22:32
Cidade: BH

A PM anuncia que vai radicalizar: pôs todo o seu efetivo - 43 mil policiais - para procurar motoristas bêbados ao volante. Em Minas.

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Mensagem N°36585
De: Wanderley Data: Quinta 3/7/2008 11:18:33
Cidade: M. Claros

Vivemos tempos de absoluta impunidade, em que todos os valores desapareceram, ou desaparecem. Acabo de ler que aquele "monstro" que seviciou e matou o menino Sidney, no dia de Corpus Christi do ano passado, em M. Claros, "não possui problema menal". O atestado foi passado pelo serviço médico do Hospital de Custódia de Ribeirão das Neves, que passou seis meses examinando "o suspeito", que placidamente confessou o crime, sorrindo. Depois da confissão, foi levado para a penitenciária de Francisco Sá (veja como o Norte de Minas virou depósito de presos!)e lá a ética dos presos jurou matá-lo, pois preso não admite estupradores e assassino de crianças no meio deles. Examinado por junta de psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais foi considerado normal e deverá ir a júri. Vejo que teve toda a assistência, enquanto sua vítima, uma criança que ia de casa para a casa do avô, às 9h, foi morta por ele sem qualquer contemplação, barbaramente, indefesa.Há suspeita do uso de drogas durante o crime. Até quando criminosos desapiedados terão mais assistência do que suas vítimas??

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Mensagem N°36582
De: Leda Maria Data: Quinta 3/7/2008 08:42:31
Cidade: Montes Claros

Juca Gomes, pai, papai,
Amanheceu nublado e triste o 25 de junho de 2008.
Na hora-pico do dia, na metade da quinta-feira, no mês das fogueiras de Santo Antonio, São Pedro e São João,aos 89 anos e meio, você partiu, pai.
Não por acaso, na hora forte do dia, no folclórico e alegre junho das fogueiras de Santo Antonio, São Pedro e São João...
Todos os anos você comemorava os três santos, homenageando-os com rezas, café com biscoito ao redor da fogueira, foguetes... Fico pensando que São Pedro, sabedor de sua devoção, resolveu convida-lo a fazer sua fogueira junto dele, no céu.
Entregamos a Deus um homem digno, justo, alegre, otimista, leal, trabalhador, honesto, corajoso, mas sobretudo um homem forte. Forte nas suas convicções, forte no seu caráter, forte na sua personalidade, forte nas suas decisões, forte na vida, forte na doença, forte na morte. Encarou-a com a coragem e a dignidade de um verdadeiro sertanejo: sem se deixar abater, sem entregar os pontos em nenhum momento. Até o ultimo instante honrou a vida que recebera de Deus, sem reclamações, sem lamentos, sem revoltas; apenas digno, respeitoso, conformado e agradecido.
Foi um homem que cumpriu sua missão - no sentido exato da palavra - e até mesmo sua doença e sua morte foram muito bem conduzidas, como extensão de sua vida. Vida construída com trabalho, honradez, seriedade, serenidade, alegria, otimismo, fé, rigor com os valores religiosos, éticos e morais, pilares em que se baseou para criar seus dez filhos.
Vida constituída de amizades numerosas e sinceras, de solidariedade, de preocupação e de serviço ao próximo, de profundo amor à terra, de respeito às suas origens e aos seus antepassados.
Antes de ser nosso desejo, deve ser nosso compromisso de filhos honrar a memória de quem nos legou os mais dignificantes exemplos de vida.
Você já sabe, mas queremos reafirmar-lhe, Seu Juca, que temos, nós todos, o maior orgulho de tê-lo tido como pai. Você sintetizou na sua vida, primeiramente, o significado da palavra homem, mas com mais veemência ainda, o verdadeiro sentido da palavra PAI: exigente, duro quando necessário, aberto, franco, consciente de sua responsabilidade, liberal na dose certa, mas, principalmente, muito sábio no momento de entregar seus filhos ao mundo prontos para a batalha da vida: nenhum deles se perdeu no meio dela.
Perplexos, atônitos, feridos de morte com sua partida, nós lhe entregamos ao Criador, absolutamente convictos de que Ele o receberá com honras de vencedor que foi. A nós, só nos resta a saudade da alegria e da benção que foi sua vida na terra.
Agradecemos, Senhor, por nos ter concedido a graça da convivência com um pai de verdade por tanto tempo na vida de cada um de nós.
Saudades, sim, tristezas... Por quê? A benção, pai! Obrigado, Senhor

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Mensagem N°36581
De: Raphael Reys Data: Quinta 3/7/2008 06:53:26
Cidade: Moc - Mg  País: Br

O LENHADOR DE BUENOS AIRES E A JANELA EUROPA DE NOITE.

Nos idos de 1957, a cidade comemorava o seu centenário e o popular Manoel Quatrocentos há três anos morando em São Paulo, para onde fora em busca de aventuras retornou à terra de Figueira. Enquanto por lá estava, mandava notícias dizendo morar no bairro La Boca, em Buenos Aires, na Argentina.
Trouxe na bagagem vários ternos comprados no brechó do Bom Retiro com os quais desfilava garboso pelas ruas em festa da urbe. Retornou falando um caprichado portunhol amacarronado, dicção bastante carregada e fez enorme sucesso com as suburbanas do Sessé e adjacências. Deitou e rolou nas alcovas!
Afirmou que cortava lenha para Perón e Evita!
Belarmina Reis, minha avó paterna proprietária do Hotel Serra Azul na época do fogão à lenha, comprava carrada fechada do produto para a queima em sua cozinha. Enviou recado ao Manoel visando contratá-lo para o corte da lenha reativando o costume antigo de tê-lo como lenhador.
Manoel chegou vestindo elegante terno modelo inglês, sapato Fagionne bico fino furadinho, cor marrom e branco, chapéu de coco, bengala, dentes com obturações a ouro aparecendo, bigodinho a Clark Cable. Um lenhador dandi!
Gesticulando teatralmente despejou a sua verborréia internacional, negociou o preço dos serviços em grande estilo, falou dos seus amores tropicais com a cantora Sarita Montiel, tudo sob a concorrida assistência da meninada da rua Tiradentes que brilhava os olhos de contentamento aos escutar as novidades do Manoel Quatrocentos.
Como era ousado, imitava o cantor Jorge Veiga se apresentando no programa de calouros de Alceu Queiros, na ZYD7. Dotado de natural verve, Manoel Quatrocentos arranjou uma nova companheira que passou a ser chamado pela galera de Maria Tostão.
Comprou o seu barracão no alto dos Morrinhos onde hoje está instalada a TV canal 4, e como porta instalou uma grande janela de madeira maciça de duas bandas, obtida do desmanche de um casarão colonial. Com a vista privilegiada do seu barraco, batizou a porta/janela de Europa de Noite, alusão a um filme de sucesso da época.
Como era mestre na arte do trocadilho e freqüentador do bar do Zim Bolão, sempre ao chegar aplicava uma das suas ferradas em algum cliente, antecipando assim a gozação dos habitues, que testavam as suas respostas precisas a qualquer pergunta ou questionamento.
Uma tarde, ao chegar ao badalado local, viu um guarda de trânsito comendo um pastel e logo aplicou uma das suas ferradas. Falou: quem come guarda repete a comida! Deu zebra. O policial exigiu esclarecimentos e por pouco o nosso Manoel não caia no cassetete!
Certa feita, um mala sem alça ganhador de um prêmio de loteria para se ver livre dos parentes pobres fez circular pela cidade o boato de que quem havia sido premiado era o Manoel Quatrocentos. Cheio de bazófia, o Manoel confirmou o boato e aí passou a trocar de terno três vezes por dia, curtindo o maior barato pelas ruas da cidade!
Despertou o olho gordo da malandragem de plantão!
Na calada da noite, enquanto dormia com a Maria Tostão, sua companheira, e após tomar cinco doses de cachaça branquinha no Bar do Bebé, os meliantes arrombaram a porta Europa de Noite do seu barraco. O manietaram juntamente com a sua companheira e os espancaram, buscando encontrar o suposto dinheiro escondido no local. Como tudo era uma bazófia como vingança cobriram o Manoel no coro!
Socorrido por vizinhos na manhã seguinte, foram internados em estado grave na Santa Casa local.

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Mensagem N°36579
De: Soares Data: Quarta 2/7/2008 22:49:36
Cidade: M. Claros

M. Claros perdeu nesta noite uma de suas grandes damas das últimas seis décadas. Morreu, de enfarte, aos 82 anos, dona Terezinha Machado Tupinambá, viúva do médico Antônio Augusto Tupinambá. Irmã de Décio e de José Correia Machado.

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Mensagem N°36576
De: Virginia Abreu de Paula Data: Quarta 2/7/2008 19:49:07
Cidade: Montes Claros

A Raquel Souto, meu agradecimento pelo artigo dedicado a nosso queridissimo compadre Beto Viriato. Fiquei muito emocionada. Beto era uma das estrelas de Montes Claros. Agora, brilha no céu.

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Mensagem N°36575
De: Carlos Parrela Data: Quarta 2/7/2008 19:13:11
Cidade: Montes claros  País: BRASIL

O problema com as Casas Bahia é excluviamente da Prefeitura. a Prefeitura de Montes Claros tem adotado uma postura estranha e contrária aos interesses de Montes Claros quando desvincula autorização de obras com concessão de alvará de funcionamento. Uma empresa elabora seu projeto, investe valor alto, submete o projeto de construção à Prefeitura, obtém autorização, depois de muitas exigências e, na hora de autorizar o funcionamento, a Prefeitura passa a fazer uma série de exigências de providências de responsabilidade dela (Prefeitura). Asfaltamento, colocação de meio fio, semáforo, etc. É uma conduta que acaba por desmotivar o crescimento e a implantação de empresas na cidade.

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Mensagem N°36573
De: Helbert Data: Quarta 2/7/2008 18:25:39
Cidade: Bocaiuva  País: Brasil

engraçado que aqui em Bocaiuva ((o velox) tambem esta assim, trabalhando a 10%... e questionei a atendente e ela disse que era por causa de uma manutenção ateh o dia 30... mas ja passou o dia 30 e nada...

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Mensagem N°36572
De: Zé Neslon Data: Quarta 2/7/2008 16:58:22
Cidade: Montes Claros-MG

Sobre a lentidão da banda larga: - A Velox informou que seu serviço de banda larga em Moc se normalizará dia 15/07/0. Até lá, vamos pagar o preço da Velox e receber o serviço da "Lentox".

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Mensagem N°36571
De: Aparecida Barbosa/Espinosa Data: Quarta 2/7/2008 16:53:38
Cidade: Espinosa  País: brasil

Caros Deputados, vejo sempre nos jornais que voces estao de olho na seca, quero saber de voces como será resolvido nossa situacao, se vamos ser prejudicados por ser ano eleitoral.Pois o povo nao tem nada haver com ano eleitoreiro, a seca aqui ta muito agravante, nao temos agua nem pra beber, quanto mais pros animais que já estao magros e sofrendo?
pensem nagente senhores deputados. Nao fiquem pensando só em voces politicos.Obgda voces que nos dao oportunidade de dizer o que estamos sofrendo por aqui neste espaco

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Mensagem N°36568
De: PM Data: Quarta 2/7/2008 16:36:30
Cidade: Montes Claros

Ocorreu hoje, 02/07, no pátio do 10º Batalhão da PM, além da inauguração do Sistema de Patrulhamento Vídeo Monitorado – Olho Vivo, que conta com 27 câmeras no hipercentro de Montes Claros, a entrega de mais 17 viaturas Ford/Hanger, adquiridas pelo Governo Estadual por meio do projeto Cinturão de Segurança Fase II. As cidades da 11ª Região beneficiadas pelo aludido projeto são as seguintes: Padre Carvalho, Grão Mogol, Catuti, Mato Verde, Nova Porteirinha, Pai Pedro, Porteirinha, Fruta de Leite, Salinas, Santa Cruz de Salinas, Itacarambi, Japonvar, Lontra, Pedras de Maria da Cruz, São João das Missões, Montezuma, Monte Azul e Cap Enéas.
Houve ainda, a entrega formal de 01 viatura Mitsubishi, a qual será utilizada como Patrulha Rural, atendendo a um antigo anseio dos moradores da zona rural de Montes Claros. Além disso, foram entregues pelo Vice-Presidente do CDL de Montes Claros, Sr Gilberto ao Comandante do 10º BPM, Maj Alcântara, 12 rádios de comunicação, comumente conhecidos como “HT” (rádios transceptores de comunicação) para serem utilizados pelos policiais empregados no hipercentro, operacionalizando o “Projeto Olho Vivo”.A cerimônia contou com as ilustres presenças do Secretário de Estado de Defesa Social, Sr Maurício Campos e assessores da SEDS, do Comandante-Geral da Polícia Militar de Minas Gerais, Coronel Hélio dos Santos Júnior, Comandante da 11ª Região da Polícia Militar, Coronel Heli José Gonçalves, do Delegado-Chefe do 11º Departamento de Polícia Civil, Dr Aluízio Mesquita, do Prefeito Municipal de Montes Claros, Dr Athos Avelino Pereira, dos Prefeitos e Presidentes das Câmaras Municipais das cidades contempladas com viaturas do Projeto Cinturão II, entre outras autoridades civis, militares, representantes de entidades de classe, Maçonaria, população montesclarense e imprensa mineira.
Montes Claros, 02 de Julho de 2008.

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Mensagem N°36566
De: Lasmar Data: Quarta 2/7/2008 16:08:28
Cidade: M. Claros

Parece que surgiu novo impasse entre as Casas Bahia e a prefeitura para que a sua terceira loja - em espaço próprio - comece a funcionar em M. Claros. A empresa comprou um antigo hotel na rua São Francisco, no quarteirão fechado entre a rua Padre Augusto e Ruy Barbosa. A reforma começou há meses, mas foi logo embargada pela prefeitura. Depois reiniciou e afinal está pronta, protegida por tapumes. Funcionários teriam sido contratados, mas algo surgiu que impediu a abertura da loja. Há notícia de que a prefeitura exigiu da empresa a remodelação dos dois quarteirões fechados da rua S. Francisco. A empresa teria concordado em fazer apenas no quarteirão onde está localizada a loja. Daí pra cá, não se sabe o que teria surgido, ou se foi isto, pois esta informação também não é confirmada. O fato é que as Casas Bahia, em pouco tempo, farão funcionar sua terceira grande loja em Montes Claros. Se o impasse existe ou não é fato a confirmar. Alguém sabe alguma coisa?

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Mensagem N°36565
De: Ângelo Data: Quarta 2/7/2008 16:05:05
Cidade: Montes Claros

A rede atacadista Makro transferiu para o próximo dia 15 o início de suas atividades em M. Claros. Inicialmente, a data era 29 de junho, mas a adaptação do prédio comprado está longe de terminar. O prédio fica ao lado da Coteminas, a primeira unidade instalada no bairro Planalto, pouco antes do trevo do aeroporto. Máquinas trabalham no local do super-armazém, adaptando as antigas instalações da indústria Fuji. O pátio será asfaltado e iluminado para servir de estacionamento gigante. Dificilmente o serviço estará concluído também na próxima data agendada.

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Mensagem N°36562
De: Luiz de Paula Data: Quarta 2/7/2008 15:11:07
Cidade: Montes Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 25)

O CASO DAS SEMENTES DE CAPIM

Quando eu cursava o 3º ano ginasial, no Gymnásio Municipal de Montes Claros, os padres cobravam duzentos mil réis por trimestre. Eram três trimestres, total 600$000. (Era como se escrevia seiscentos mil réis). Correspondentes a 4 salários mínimos da época. Como referência, uma caixa de fósforos custava um tostão, ou 100 réis e um peão recebia 150$000 (cento e cinqüenta mil réis) por mês de serviço, correspondente ao salário mínimo de hoje.
Meu pai ainda vivia sob os efeitos da recessão de 1929 e não mandava o pagamento em espécie, mas em produtos da região, que eu negociava e fazia o pagamento ao Ginásio.
De uma feita ele me mandou 30 sacos de sementes de capim jaraguá, para o pagamento da parcela de um trimestre, já vencido.
Com o conhecimento da Estrada de Ferro na mão, saí procurando comprador. E encontrei o sr. Niquinho Teixeira, como era conhecido o fazendeiro de renome e farmacêutico Antônio Augusto Teixeira, formado pela Escola de Farmácia de Ouro Preto e irmão do médico Antônio Teixeira de Carvalho, o Doutor Santos, ex-prefeito de Montes Claros e nome de rua do centro, em nossa cidade. Ele disse que ficaria com as sementes de capim pelo preço de mercado. Resolvida esta parte, fiquei atento à chegada da mercadoria, na estação da Central. A mercadoria despachada como encomenda, incorre em frete maior, mas chega mais depressa. Acontece que vivíamos numa fase de máxima economia. Vivíamos espartanamente. Meu pai sentenciava: até pagar o que devemos, e recomprar a nossa casa de morada, que havia sido entregue em pagamento de dívidas decorrentes da baixa do algodão no “crack” de 1929, só podemos gastar com o nosso sustento. Nada de roupa, nada de sapato ou do que não seja alimento. E concluía: “do preciso, o mais preciso”.
De modo que o capim veio em despacho “como carga”, e não “como encomenda”. Mais demorado, cerca de 15 dias, de Várzea até aqui. Mas muito mais em conta. O meu cuidado em acompanhar a chegada tinha dupla conveniência. A primeira era apurar o dinheiro para o pagamento ao colégio. E a segunda era para evitar armazenagem, que passava a correr a partir do dia seguinte ao da chegada.
No dia em que a semente chegou eu estava vigilante. Contratei carroceiro e fiz a entrega ao sr. Niquinho Teixeira. Era num cômodo que servia de garagem e depósito de pequenos volumes, com portão aberto para a rua Camilo Prates. Eu fui chamá-lo e quando voltamos, juntos, o carroceiro já havia descarregado a carroça e carregado a primeira balançada. Seu Niquinho pesou essa e as outras balançadas, fez as contas, me pagou, e eu me despedi. Lá fora paguei ao carroceiro e desci a Camilo Prates, no rumo de casa. Ia pensando na vida. Tudo difícil. Meu pai em dificuldades, custando a sair da crise. Ele fôra dono da maior loja de Várzea. Comprava e vendia de tudo. Do toucinho e cereais à seda mais fina, com bom estoque de tecidos, ferragens, miudezas, como era comum na ocasião. E era grande comprador de algodão. Financiava os plantadores, aos quais fornecia crédito em caderneta, para receber na colheita.
Em 1929, na véspera da colheita, veio a grande depressão. O preço do algodão caiu de 30$000 a arroba para 6$000, mercado sem interesse. O café, no varejo, era vendido a 3$000/quilo. Caiu para $800. Foi uma quebradeira geral.
No caso do meu pai, houve queda de valor em todas as mercadorias de seu estoque. O comércio parou. Ninguém comprava nada, a não ser o que comer. O povo estava aturdido. Parecia o fim do mundo. Além da desvalorização dos estoques e da paralisação do comércio, o comerciante teve de enfrentar o grave problema de suas dívidas. Ninguém comprava o que o comerciante tinha para vender. Mas seus débitos vencidos eram cobrados com rigor.
No caso do meu pai, o seu capital estava nas mãos dos plantadores de algodão. Gente pobre, que trabalhava da mão para a boca. Eles iam colhendo o algodão e trazendo para pesar. Parte por conta do financiamento, parte para aquisição de alimentos. Todos, mas todos mesmo, ficaram devendo financiamento. Os bancos fecharam o crédito: a época era anormal.
Meu pai calculava que se vendesse tudo que possuía, incluindo estoques da loja, fazendas, gado e casa de moradia, mesmo por menos do valor, pagaria suas dívidas. Isso demandaria dois anos de muito trabalho, de muita conversação e muita paciência. E enquanto estivesse dispondo de suas cousas, iria procurando receber seus créditos espalhados com mais de uma centena de pequenos plantadores de algodão.
E assim fez. A loja, pouco a pouco foi se resumindo a uma pequena venda de gêneros e bebidas. Com aquele mundo de prateleiras vazias. A Fazenda foi vendida por 30 contos de réis. Valia, no mínimo, 100 contos. O gado foi com a fazenda, na bacia das almas. O último bem a ser vendido foi a casa de morada. Como era costume no interior, era casa de comércio e moradia. Havia 4 portas na frente, para a loja. E uma porta e janelas, de lado, de ingresso em nossa residência. Foi vendida por um conto de réis. A verdade é que ninguém podia agradar a ninguém, porque todos tinham os seus ajustes.
Mas meu pai continuava ocupando a casa, pagando aluguel de 30$000 por mês, ou seja, o equivalente a juro de 3% ao mês, até poder recomprá-la, o que fez, 4 anos depois.
Naquelas alturas, de meu 3º ano de ginásio, a coisa continuava feia. Eu pressentia que aquele seria o meu último ano de estudo. Meu pai não teria condições para continuar pagando seiscentos mil réis de ginásio por ano, para mim. Minha tristeza era maior porque eu era o primeiro da turma. E ia parar.
Mas, não havia andado mais que três quarteirões, quando olhando a conta verifiquei que lá estava escrito, com a letra do sr. Niquinho: 32 sacos de sementes. Eu me lembrava bem que no conhecimento de embarque estava escrito 30 sacos. Se o comprador me pagara 32, estava errado. Meu dever era voltar e corrigir o erro.
Voltei. Bati palmas na porta. Seu Niquinho era homem de pouca conversa, muito sisudo. Tive receio de falar com ele que a conta estava errada e ele correr comigo aos gritos. Por isso fui com muito jeito. Quando ele chegou à porta, eu fui dizendo, com voz mansa.
- Seu Niquinho, acho que o senhor me pagou a mais. Eu queria que o senhor conferisse a conta.
Ele olhou a nota que me dera, conferiu os cálculos, e me devolveu a nota, dizendo. Tá certo, menino. Pode ir embora.
Eu insisti.
- Meu pai me mandou 30 sacos de sementes e o senhor está me pagando 32. O senhor quer me levar no armazém, para eu conferir?
Ele deu um sorrizinho, coisa rara naquele homem casmurro. E ao virar-se para dentro, me disse:
- Vem comigo!
Eu o segui, agora por dentro da casa dele. E fui observando a casa: salas grandes, espaçosas, muitos armários, muito vidro, sofás, retratos nas paredes, casa de gente abastada. Da sala de jantar saímos num pátio, cortamos rumo por um passeio cimentado, e chegamos ao depósito/garagem. Ele entrou na minha frente, parou diante da pilha de sacos de sementes, contou-os e me disse:
- Tá tudo certo. Olha aí, 32 sacos.
Eu contei por minha vez. E lá estavam os 32 sacos.
E vendo os 32 sacos, eu pensei: alguma coisa está errada. Meu pai mandou 30 sacos, eu só tenho direito a 30 sacos.
Observei bem os sacos. Porque há uma particularidade nos sacos que contém sementes de capim Jaraguá. É que as sementes atravessam o espaço existente na trama que forma o tecido de aniagem de que são feitos e ficam saindo para fora. Em todos aqueles 32 sacos havia as pontas das sementes pelo lado de fora.
- Vamos embora, moço! - Falou o sr. Niquinho. - Você é um menino direito. Já provou isso. Agora vamos embora.
Eu continuava quebrando a cabeça com aquele enigma. E ousei propor:
- O senhor me deixa desmanchar a pilha?
- Desmanchar pra que?
- Para conferir, eu disse. - Eu arrumo de novo.
- Conferir mais o que, menino?
Mas ante a minha insistência, e por certo ante a disposição que sem dúvida eu demonstrava, de alguém que sabe o que tem a fazer, e não cede, ele, embora não convencido, concordou:
- Pode desmanchar.
Eu meti mãos à obra. Fui desempilhando de um lado e empilhando do outro. Na última carreira de sacos, na que estava por baixo dos outros, encontrei 2 sacos mais pesados do que os demais. Separei-os. Externamente eles ofereciam a mesma aparência dos outros, cobertos das sementes que a eles haviam aderido pelo contato. Mas forçando a costura que os vedava, por ali meti a mão e verifiquei que não continham sementes. Continham sacaria vazia. Eram o que se denominava de “mala de sacos”.
O sr. Niquinho, admirado, exclamou:
- Agora me lembro. Havia duas malas de sacos(*) aqui no meio do depósito. Por certo o carroceiro descarregou os sacos de sementes em cima deles e na hora de pesar se esqueceu e colocou todos na balança.
- Deve ter sido isso, eu disse. E apanhando as duas malas de sacos, coloquei-as, por minha vez, na balança, entregando a ele a nota e o dinheiro que ele me havia entregue.
- O senhor pode pesar estes dois sacos e fazer o desconto na nota e no dinheiro.
Depois de refazer as contas e me entregar o pagamento, ele me olhou bem de frente, ali naquele depósito de coisas de Fazenda e me disse:
- Menino, fale com seu pai que fiquei te conhecendo. Você é um homem!

(*) Mala de saco: encapado de sacos, geralmente 49 sacos vazios bem dobrados e ensacados em um saco maior, com a boca costurada.

FORA DA ESCOLA

De 1933 a 1939 fui trabalhar onde não havia escola noturna.

SEIS ANOS DEPOIS

Seis anos depois consegui voltar a uma sala de aulas. Eu trabalhava em uma casa comercial, em Juramento, desde 1936, quando soube que havia sido criada uma Escola de Comércio em Montes Claros, com aulas noturnas, para quem trabalhasse durante o dia. Passei a movimentar-me no sentido de transferir-me para Montes Claros, onde cheguei em 1938 e me matriculei, em 1939, no 3º ano propedêutico, que precedia o curso comercial.
A escola adotava a prática de dois exames no ano, no final de cada semestre. Um no final de junho, com provas escritas, e outro, no final de novembro ou início de dezembro, com provas escritas e orais. Eram seis as matérias do currículo. Estávamos no final de junho, no ano de meu ingresso na escola e já havíamos feito as provas de cinco matérias. As aulas iam das 19:00 às 22:00 horas. No dia em que íamos fazer a última prova, ao chegar de manhã à empresa onde trabalhava, fui informado de que ocorrera um estremecimento no mercado do feijão e eu deveria embarcar no trem das 11:00 horas para Buenópolis, onde desceria para trabalhar na praça e a seguir regressaria parando nas estações intermediárias, para vender o estoque de feijão da firma. Quando regressei, na semana seguinte, o resultado das provas estava exposto no pátio interno da escola. As minhas notas causaram admiração em toda a escola. Eram seis as matérias. Eu havia obtido nota 10 em cinco delas e zero na sexta.
Cursei a escola por 4 anos, durante os quais mantive a rotina do primeiro lugar. Em 1942 recebi o diploma de perito-contador, com nota 10.
No governo do Presidente Eurico Gaspar Dutra foi promulgada uma lei que permitia aos contadores acesso aos cursos universitários mediante prestação de exames vestibulares. Era a equiparação dos contadores aos diplomados nos cursos clássico e científico, da última reforma do ensino, para efeito de ingresso nas universidades.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°36561
De: Raquel Chaves Data: Quarta 2/7/2008 14:01:25
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Triste noite de São João

Raquel S. Chaves

24 de junho, dia de São João. Dia da mais longa e fria noite do ano. O dia hoje está mais triste. Montes Claros está de luto. Partiu Beto Oliveira.
Parte exatamente no dia de São João, dia escolhido por Deus para levá-lo para junto de si... Como todo bom boêmio, amante da noite e da lua que se preze. Dia de tocar sanfona, de dançar Lundu e Guaiano... Dia de cantar aboio e rastar o pé no salão. Beto Viriato, da famosa, cheirosa e saborosa cachaça Viriatinha. Beto do Rebentão dos Ferros, Beto seresteiro, Beto de Tonha (companheira de tantos anos!), Beto de margarida, sua extremosa irmã, com quem morava; Beto de Maria Teresa, sua sobrinha querida, companheira de farra e de um copo ou outro de cerveja gelada... Beto de sua inseparável sanfona. Beto de uma fidalguia ímpar. Beto calmo, manso... Conheci Beto, ainda menina, era um dos grandes e fiéis amigos do meu pai Raimundo Chaves. Meu pai costumava brincar dizendo que, até que Beto tirasse um pé do chão, cupim já havia comido o outro, tamanha era a sua paciência... Vez ou outra íamos ao Rebentão dos Ferros, onde estão plantadas, até hoje, as suas raízes. Éramos recebidos por Pedrinho, Tiãozinho e Beto. A casa, de sala de visita grande, de paredes brancas e toras de madeira, era o ambiente propício para os adultos jogarem conversa fora, tomarem café com biscoito e trocarem sabedoria. No fundo da casa, a molecada nada na barragem e apronta traquinagens. E o almoço? Ah o almoço! De lamber os beiços! O famoso frango caipira com angu de milho verde e picadinho de quiabo com carne seca. Passávamos um dia de completa diversão. Desde menina, me tratava com um carinho especial. Além do Rebentão, nos encontrávamos nas apresentações do Grupo de Serestas João Chaves. Encantava-me ouvi-lo cantar “Fazendeiro rico” (música lindíssima, que só agora, venho saber que é de sua autoria). Como poucos, tive o privilégio de ver e ouvir tocar sua famosa sanfona! Sempre que tinha oportunidade, dizia-me que sou linda, de coração grande. Até pouco tempo, quando nos encontrávamos nas apresentações da Seresta, em festas ou barzinhos, pude sentir a sua alegria de viver. Tomando sua cervejinha de pernas cruzadas e na companhia de alguma moiçola. No dia 14 de junho, na saída da missa de um ano de saudades, do meu primo Repolho, encontrei-me com Tonha, na porta da Catedral, que me informou da sua internação Notei uma grande tristeza no seu semblante, disse-me que você não merecia estar daquela forma. Concordo em número, gênero e grau! Pessoas como você, Beto não merecem sofrer. Por isso, Deus resolveu aliviar a sua dor, te pegou pelas mãos o colocou em um balão de São João e o levou para o lugar merecido: o paraíso; onde provavelmente, já se encontrou com os amigos de noite alta e carraspana... Dr. Hermes, com certeza, já deu o grito; e agora, já estão perto de você: Tele, meu avô João Chaves, Sinval Fróes, meu tio avô Monzeca, Gilberto Câmara, Luis Procópio, Raimundim Chaves meu pai, com minha mãe Terezinha, amante de uma boa seresta, Virgilio de Paula e Adélia Miranda, e tantos outros montesclarenses que se foram. Grupo de primeira qualidade pode soltar a voz, que Montes Claros no alto dos seus 151 anos inteira, ouvira e se emocionara. Com a falsa modéstia de que é a genitora, de filhos ilustres, como você. Descanse em paz.

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Mensagem N°36556
De: Freire Data: Quarta 2/7/2008 11:26:27
Cidade: M. Claros

Antigamente era impensável alguém de M. Claros não se preparar para dois dos eventos imperdíveis de Montes Claros. A Exposição Agropecuária e à festa de São Pedro, no Pentáurea. A Exposição Agropecuária transformou-se em Expomontes, jogou fora uma marca consagrada, saltou na vala comum e, hoje, é comum ouvir pessoas dizendo que já não têm motivos para lá comparecer, de tanto que se descacterizou e se perdeu. A festa do Pentáurea, também inchada e mercantil, vai pelo mesmo caminho. Ainda é possível salvar estas que são duas das datas mais importantes do calendário de M. Claros. É examinar os muitos erros e desvios acumulados.

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Mensagem N°36555
De: Oliveira Ribeiro Data: Quarta 2/7/2008 11:22:50
Cidade: M. Claros

Enquanto os serviços de internet rápida Velox empacam em M. Claros, já é possível ver nas torres de telefonia móvel as novas antenas do sistema 3G (3ª geração), que permitirão o acesso rápido à internet. Creio que será uma revolução, pois o monopólio do acesso estará quebrado. (...) Quanto mais depressa o serviço vier, melhor para todos.

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Mensagem N°36553
De: Fernando Data: Quarta 2/7/2008 11:01:01
Cidade: M. Claros

Os bombeiros de M. Claros informaram há pouco que continuam na região de Januária-Itacarambi, onde desapareceu o querido comerciante em M.Claros Adalmo Leão da Paixão, na noite de anteontem. As buscas prosseguem. Adalmo, há muitos anos na cidade, no ramo de fogões, é de São José do Jacuri, perto de Coluna, São João Evangelista, Diamantina.

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Mensagem N°36549
De: Alberto Francisco Lopes Data: Quarta 2/7/2008 10:20:30
Cidade: Montes Claros

Acabo de ligar para o atendimento velox, e o atendente me informou que o sinal estar passando por problemas que só será solucionado no dia 30/07/2008, e as contas como fica? Com a palavra os representantes da “OI”, cadê o ministério publico de Minas Gerais? Já tem 48 dias que o sinal velox não funciona como deveria, mais um descaso com o consumidor.

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Mensagem N°36548
De: Juliano Data: Quarta 2/7/2008 10:02:49
Cidade: M. Claros

O Jornal de Notícias, num bom trabalho, hoje traz entrevista com o secretário de Defesa Social de Minas, Maurício Campos Júnior, que estará hoje na cidade para inaugurar o sistema de câmeras nas ruas. Pena que o secretário, na entrevista, confirme uma notícia triste para a cidade. M. Claros, para tristeza geral, realmente foi transformada em cidade depósito de presos, com a concordância de suas autoridades, assunto que deverá ser exaustivamente explorado na campanha eleitoral que se aproxima.

A certa altura, o repórter perguntou ao secretário:
-Algumas pessoas em M. Claros não ficaram muito satisfeitas com a transferência de presos de outros municípios para a cidade. Isto vai virar uma rotina?
(O secretário então na respondeu, preferiu fazer propaganda do governo, e acrescentou:)
- (...) Por isto estamos transferindo a administração das cadeias publicas para o sistema prisional da Secretaria de Estado da Defesa Social. Para tornar isso possível, temos que retirar os presos e levá-los para outra unidade enquanto é feita a reforma da cadeia, que, depois das obras, são transformadas em presídios.

Depois, o secretário ainda acrescentou:
- Montes Claros está ajudando Minas Gerais neste processo, recebendo os presos da cadeia do Palmital, em Santa Luzia. Tão logo terminou a reforma nesta cidade, voltamos com os presos para lá. Atualmente, são os presos do 2º Distrito Policial de Contagem, que deverão ser recambiados até agosto. Usamos o presídio que o governo de Minas construiu em Montes Claros porque é um dos melhores do Estado e possui agente em número suficiente e especializados na guarda e escolta de presos (...)

Desta maneira, o secretário confirma que o governo de Minas escolheu M. Claros para ser cidade-penitenciária de detentos em trânsito, um tipo de hotel de presos.

Ficam algumas perguntas:
- O governador Aécio Neves faria isto com a sua São João Del Rey?
- Por que os governantes de Montes Claros permitiram isto, que trará graves consequências para a cidade? Aliás, está trazendo. Basta consultar os índices. Montes Claros, uma cidade de reconhecida cultura, está sendo transformada em depósito de presos pelo governo do estado, debaixo dos aplausos dos seus atuais governantes. Pagaremos um altíssimo preço por esta omissão. Mas ainda há tempo de reagir vigorosamente. Não permitam isto. (...)

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Mensagem N°36541
De: Mariangela Data: Terça 1/7/2008 19:50:11
Cidade: M. Claros

Estava nostálgico o clima ainda há pouco, na praça dr. Carlos, onde tomei o ônibus. No ponto da rua Camilo Prates, iluminado apenas por lampiões dos carrinhos de pipoca, milho verde, algodão doce, uma carrocinha de som expelia a toda altura a música de Anísio Silva, do meu tempo, que me fez suspirar:

"Onde estás agora, meu coração chora, quero estar contigo
Quero dar-te um beijo, matar meu desejo, estar perto de ti
Seguir os meus passos contigo em meus braços feliz nesta hora
Pelo nosso amor, pela minha dor, onde estás agora?"

Pena que estava muito alto, e não podíamos sequer falar no silêncio da noite. A praça continua às escuras. Embarquei, vim cantando - onde estás agora?

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Mensagem N°36540
De: Márcio Data: Terça 1/7/2008 19:40:01
Cidade: Moc

Encontrei-me há pouco com político bem informado. Ele me colocou o quadro político de M. Claros, neste começo de tarde, ainda muito provisório. 1) O candidato Ruy Muniz, dos Democratas, terá como vice o vereador Sebastião Pimenta, irmão do deputado Carlos Pimenta. Leva o horário político do rádio e TV do partido deste. 2) O candidato do PMDB, Tadeu Leite, escolhe ainda o seu vice. Tem como alternativas, entre outras, Paulo Lopes e a esposa do deputado Gil Pereira, com o que sinalizaria que tem a simpatia do Palácio da Liberdade, em função do trânsito fácil do deputo Gil. 3) O prefeito Athos sai com a mesma chapa de 4 anos atrás, com o ex-vereador Sued. Tudo, no entanto, pode ainda mudar muito até o próximo dia 5, quando finda o prazo do rgistro das chapas. A batalha neste momento é em torno das coligações proporcionais. Traduzindo: a chapa dos vereadores coligados, o baixo clero, o verdadeiro saco de gatos, todos com unhas afiadíssimas. Como não há grande novidade entre o nomes decididos, nem para prefeito e vice, os eleitores estão atentos para examinar como os grupos se aninham. O pouso de tantas e tão desencontradas pretensões pode definir mais claramente o perfil dos grupos que disputarão a sucessão. É a "entourage", nome pomposo, ou a claque - escolham. A formação deste agrupamento, seu perfil, pode ajudar os leitores a se localizarem na babilônia em que se transformou a política. Dia 6, todos botarão o bloco na rua - e haja paciência para ouvir tanto carro de som...

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Mensagem N°36534
De: RAFAEL NOGUEIRA Data: Terça 1/7/2008 17:15:08
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O que era para ser consertado até o dia 30 de junho vai se estender até o dia 31 de julho (para quem quiser acreditar). Inicialmente o Velox operava com 10% da velocidade. Hoje caia toda hora. Perguntei ao atendente quando que iria voltar ao normal, ele disse que iria parar de cair até as 18 horas. Contudo a velocidade só voltará ao normal no dia 31 de julho. Disse que um equipamento quebrou e quem eles têm que trocar.Perguntei se eu iria pagar somente 10% do valor normal. Ele disse que quando a conta chegasse eu poderia contestar o valor. Sugiro a todos que liguem também e peguem o número do protocolo para posteriormente entrar com ação no Procon e na ANATEL. É uma vergonha.

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Mensagem N°36530
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 1/7/2008 16:33:06
Cidade: Montes Claros

Loja Maçônica Deus e Liberdade

Wanderlino Arruda

O último dos fundadores da Loja Maçônica Deus e Liberdade a viver entre nós foi o bom amigo e mestre Professor Athos Braga. Todos os seus companheiros de fundação já haviam gozado do direito de uma nova iniciação no Oriente Eterno, deixando para os que vieram depois apenas a lembrança do bom exemplo, da coragem e da fé no trabalho e no estudo. Um a um, como tinha de acontecer, foi deixando a vida e entrando para a história, cada qual marcando a sua participação, assinalando uma hora importante do progresso da oficina. José Esteves Rodrigues, Sebastião Sobreira, Álvaro Marcílio, todos, cada um ao seu modo e com a força e prestígio que tinham, foram acrescentando o "algo mais" que tanto valor tem somado à instituição em Montes Claros nestes setenta e seis anos de tantas lutas e louvores da Maçonaria. Que poderia eu dizer de setembro de mil novecentos e trinta e dois? Quem dos leitores poderá dizer, com conhecimento de causa e com testemunho ocular, do que acontecia naqueles tempos bons e difíceis? Não acredito que seja possível falar muito de Maçonaria sem ser maçom, uma vez que a ordem nem sempre divulga os seus feitos ou anuncia a sua realização, ficando na maioria das vezes, a mão esquerda sem saber o que realiza a direita, como bem manda o figurino evangélico desde os tempos apostólicos. Avessa à publicidade, a maçonaria é pouco vista do lado de fora, só aparecendo o trabalho que, de forma alguma, pode ficar escondido. Assim, muita coisa dos setenta e seis anos de Deus e Liberdade permanece apenas na memória dos seus protagonistas, dos que tomaram parte direta nos próprios acontecimentos. Houve tempo, é certo, que nada poderia ser feito sem passar antes pela Loja e pelo Rotary, reuniões semanais que reuniam a maior parcela de liderança de Montes Claros. Do Rotary eu sei que cada reunião me dava quase totalidade da matéria de um jornal, nos meus tempos de repórter convidado por João Souto e Luiz de Paula, no salão dos jantares do velho Hotel São Luiz. Muitos e muitos - maçons e rotarianos - entrecruzavam-se nas duas organizações, entre eles Nozinho Figueiredo, Henrique Baendel, , Gentil Gonzaga, Sebastião Sobreira, João e Luiz de Paula. Quase nada teria realização segura, nenhum progresso poderia ser sonhado sem que uma palavra de ordem fosse comandada pelo movimentar deles e de suas duas entidades. A tradição local de maçons continua ainda apoiada na memória de Athos Braga, de José Gomes, de João de Paula, de Almerindo Alves de Brito Faria, de João Murça Júnior, os mais antigos, de iniciações mais remotas, na década de quarenta. Toninho Rebello, Júlio Pereira, Hélio Athayde, Geraldo Novais, Walter Suzart, Vadiolano Moreira, Cesário Rocha, Marcelo Furtado, José Geraldo Drumond, João e Terezo Xavier e mais um punhado de outros vieram depois de cinqüenta e sessenta, bem depois da longa administração de Chico Tófani e de Sobreira. Poucos ainda estão aí, vindos de antes. Como eu olhava com respeito aquele pessoal de avental vermelho, do grau dezoito, que se assentavam mais perto do Venerável! Os graus trinta e três só vieram tempos mais tarde, quando José Gomes foi ao Rio de Janeiro a chamado urgente e foi depois um sucesso! O tempo de irmo-nos igualando - alguns de nós - aos mais velhos veio nos idos de setenta e oito, quando pudemos nos postar ao lado de grandes amigos, entre eles o Georgino Jorge de Souza, de saudosa memória. Muito teremos ainda de escrever sobre a história de Deus e Liberdade. Espero que o futuro não nos negue tempo e memória. Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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