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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 24 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°37123
De: Roberto Data: Terça 22/7/2008 12:08:39
Cidade: Belo Horizonte  País: Brasil

Norte de Minas... em ano eleitoral gente, Montes Claros com a segunda melhor universidade do país e extremamente segura, Janaúba com estatísticas dignas de 1o. mundo. Gente ganhei meu dia... e olha que meu dia está sendo muito difícil (...)

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Mensagem N°37122
De: FRANCISCO ASSIS DE JESUS Data: Terça 22/7/2008 11:33:04
Cidade: MATO VERDE  País: BRASIL

quero aproveitar este espaco para agradecer ao coronel do exercito pela luta por nós aqui da regiao de pai pedro,catuti, mato verde, monte azul que tem nos protegido além de deus com a ajuda com os caminhoes pipa, pois nunca ninguem olhou por nós pedindo ao governo por nós. só deus mesmo para abencoar o sr., por aqui os caminhoes pipa com esta agua é nossa salvacao, pois a agua é tudo em nossas vidas. que deus lhe pague mesmo.(obs estas sao as palavras ditas pelo meu pai francisco)eu sou filho dele e estou aqui escrevendo . (saulo)

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Mensagem N°37121
De: Braz Data: Terça 22/7/2008 11:20:31
Cidade: M. Claros

É preciso receber com cuidado e reservas estas notícias de grandes jornais e grandes revistas dizendo que cidades nossas viraram exemplo de primeiro mundo, etc. Não faz tempo, uma das maiores revistas do Brasil publicou, em matéria de capa, que Montes Claros havia se transformado numa das cidades mais seguras do Brasil... Claro, é notícia plantada pelos políticos, para ver se cola. A realidade rapidamente desmentiu a notícia e desacreditou a publicação. Queremos muito que seja verdade, mas que seja mesmo, e não factóide de políticos.Factóide, diz o noticiário, "é fato, verdadeiro ou não, divulgado com sensacionalismo, no propósito deliberado de gerar impacto diante da opinião pública e influenciá-la". Não é o caso. Lembrem-se, é temporada eleitoral!

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Mensagem N°37120
De: Eva Data: Terça 22/7/2008 10:50:29
Cidade: M. Claros

[ 14 ] 22/07/08 - 9h - Tarifas de telefonia fixa ficarão 3% mais caras e interurbanos poderão subir até 9,68%

Apenas quem tem mais de 14 anos sabe o que signfica este tipo de título, que era rotina do Brasil, por causa da nflação crônica. Voltamos a ela?

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Mensagem N°37119
De: J. BARRETO Data: Terça 22/7/2008 10:22:34
Cidade: BRASILIA/DF  País: BRASIL

Minha região possui a segunda melhor Universidade do país e agora tem uma cidade que é uma Suiça. Estamos em plena síndrome da megalomania . . .

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Mensagem N°37118
De: J. de Sá Data: Terça 22/7/2008 09:34:46
Cidade: Montes Claros

Não deixa de ser um exagero, forte exagero, dizer que a vizinha Janaúba tem índice de qualidade de vida do primeiro mundo porque registra 4,1 óbitos por cada mil nascimentos. Neste ítem, sim, é de primeiro mundo. Nos demais, definitivamente que não. Veja o caso da violência, dos assaltos, do medo das crianças de também brincarem na porta de suas casas. Primeiro mundo é coisa muito, muito distante disso. Enquanto tivermos estes índices de medo estaremos muito longe, pois os nossos índices de morte são semelhantes aos de países em guerra. O atendimento em hospitais é precaríssimo. Basta ver que os países em guerra não mostram cenas de hospitais nem de longe parecidas com as nossas, que não temos guerra há mais de 140 anos. A última foi a do Paraguai, ainda no Império. E, pelo visto, não teremos níveis civilizados tão cedo, pois as leis claramente favorecem o crime e o criminoso. Para cada um que é alcançado pela lei, outros tantos ingressam na criminalidade - que virou até profissão - com chances de sucesso, diante da impunidade que se alastra pelo Brasil. E não adianta reclamar. Os políticos, muito bem remunerados e protegidos pela máquina do estado, não estão nem aí. E adoram uma notícia desta, dizendo que Janaúba - ora, veja - virou cidade de primeiro mundo!! É uma pena, mas não virou. Quem sabe, um dia.

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Mensagem N°37117
De: ady-maria@bol.com.br Data: Terça 22/7/2008 08:38:28
Cidade: Manga  País: Brasil

(...)Ontem no final da tarde, a contadora Saionara Torres-Manga-MG, estava fazendo caminhada quando foi abordada por seu ex-marido policial militar que estava armado a paisana, e que este mesmo havia acionado viatura policial,dominou no chão sua ex-esposa e disparou vários tiros contra a mesma que foi socorrida com primeiros socorros no hospital local e encaminhada para hospital de Montes Claros.A vítima está com uma bala alojada na cabeça e até o momento não temos notícias de seu estado de saúde.Quanta violência!

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Mensagem N°37116
De: Raphael Reys Data: Terça 22/7/2008 08:37:09
Cidade: Montes Claros

AINDA AS RECORDAÇÕES DOS ANOS 60

As histórias de Bolão, Reco Reco e Azeitona. Os almanaques e a figura feminista de Luluzinha. A revista Amiguinho e a Cine fã. As investigações metropolitanas e o clima de urbanidade de Shell Scott e da Filmelândia. A Revista do Rádio, os quadrinhos da Disney o Pererê de Ziraldo e as fotonovelas de Você.
A Revista Alterosa, o Grande Hotel com as novelas quadrinizadas e os modelos de roupas extraídos da Revista Glamour. Os leques importados do oriente com os quais as senhoras se abanavam nas reuniões de fim de tarde nos clubes de serviço, tomando chá com torradas e usando algum broche coco-e-ouro, herdado da avó.
Mudaram-se os tempos, mudaram-se as vontades e as moças não usavam mais laquê para armar a Touca Holandesa no cabelo e quando se apaixonavam, dançavam ouvindo Billy Vaughan e se deliciavam pensando ser Andrey Hepburn, tendo como fundo a trilha de Moon River. Saias de mini e micro, longuetes, midis e Lewis Straus. Meias arrastão, bota de cano alto e a homossexualidade deixava de ser crime na terra da Rainha Elizabete. As coisas eram IN ou OUT e algumas calças jeans eram usadas escargaçadas.
Elas se encantavam quando viam Try Donahue. Usavam calça boca de sino e suspiravam com a Jovem Guarda. Logo trocavam o modelo pela calça Saint Tropez de Brigitte Bardot e assistiam o filme Americam Grafite. Tempos em que a bala que matou Kennedy foi preparada em um restaurante de Niterói, que pertencia à máfia de Marselha.
Amantes e apaixonados escutavam Dio Como Te Amo e Roberta. Veio o movimento psicodélico e os mantrans da Hare Krisnha Temple. Crescia o artesanato hippie, aparecia Gal Costa e o Beautiful People e os Beatles cantavam Baby You Are Rich Moon e todo mundo assistia Hair. Os meninos viraram bicho e estava todo mundo louco, oba!
Aqui na terra de Figueira, Hermes e Josefina de Paula praticavam ações e projetos para a preservação da cultura, da música, do folclore e da história dos nossos Montes Claros. Virginia de Paula a coisa mais linda, estava sendo imortalizada em tela pelo lutieur, músico e pintor, compositor e instrumentista Godofredo Guedes, que deixou-nos como herança o seu monumental acervo de pinturas, a voz do seu filho Beto Guedes, a paciência de Zeca e a sua maior obra, a criação do saudoso Pice Pato, Pato Bellum.
Para encerrar com chave de ouro, Betânia cantava Carcará, o atual ministro Gil ia em cana, Geraldo Vandré jogava violão na platéia e crescia o movimento Black is Beautiful. Havia Bob Dylan e Chico Buarque e o Festival de San Remo, com Roberto Carlos vitorioso com a música, Canzone Per Te:
La festa appena cominciata è giá finita / Il cielo non è piu com noi / Il nostro amore era l`invida di chi è solo / La mia richezza la tua allegria / Perché giurare Che sara l`ultima volta / Il cuore non ti crederà / Qualcumo ti darà la mano / E com um bacio um`altra storia nascerà / E tu, tu mi dirai / Che sei felice come non sei stata mai / E a um`altra io dirò / Lê cose Che dicevo a te / Ma oggi devo dire ti voglio bene / Per questo canto e canto te / La solitudene Che mi hai regalato / I ola coltivo como um fiore / ...ma oggi devo dire Che ti voglio bene / Per questo canto e canto te / La solitudine Che tu mi hai regalato / I ola coltivo como um fiore / Ma oggi devo dire ti voglio bene.

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Mensagem N°37113
De: Adriele Data: Terça 22/7/2008 07:25:42
Cidade: Joaíma /MG

gostaria de saber mais sobre o novo presidio de monttes claros. que fica situado na avenida antônio de freitas ! muito obrigado !

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Mensagem N°37111
De: Dalvina Data: Segunda 21/7/2008 22:47:15
Cidade: Araçuai, Jequitinhonha, MG

Titulo da notícia: Agora, mulher solteira poderá pedir do pai pensão alimentícia na gravidez; falta só assinatura de Lula
Nome: Dalvina
E-mail: dalvina.miranda@hotmail.com
Cidade: Araçuaí/MG
Comentário: Sem Comentários Essa lei é um verdadeiro atraso para o país. Tenho vergonha de ser cidadã brasileira. E olhe que sou mulher! Claro que os dois são errados. Por que só o homem tem que pagar pagar caro pelas consequencias?????? Foi-se o tempo em que os homens assediavam as mulheres. hoje, inverteu-se o jogo. As mulheres dão em cima dos homens.

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Mensagem N°37110
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Segunda 21/7/2008 21:38:04
Cidade: Montes Claros (MG)

Reportagem publicada nesta semana, na revista Veja, com o título "As cidades que são n° 1" inclui a cidade norte-mineira de Janaúba como a de menor mortalidade infantil do país, com o registro de apenas 4,1 óbitos por cada 1000 nascidos, contra uma média nacional de 25 por 1000 nascidos. Há apenas oito anos, a mortalidade infantil atingia 31 em cada 1000 nascidos no município. O índice alcançado pela cidade de Janaúba é melhor que o americano e equivalente ao suiço, conforme a revista.Como é gratificante ver que nem só de notícias ruins vive o norte de Minas.Parabéns aos gorutubanos responsáveis por essa façanha. Que sirvam de exemplo para a totalidade dos municípios norte-mineiros, sempre aparecendo na mídia apenas por tragédias, casos pitorescos ou por corrupção e roubalheiras.

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Mensagem N°37109
De: Dário Cotrim Data: Segunda 21/7/2008 17:52:48
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

OS BORÓS DA FÁBRICA DE TECIDOS

Houve época em que era permitida a emissão de cédulas de mil-réis para suprir a necessidade da moeda corrente no país. O Tesouro Nacional, a Caixa de Conversão, a Caixa de Estabilização e o Banco do Brasil emitiram cédulas próprias até o inicio do padrão Cruzeiro (1942). No período do Brasil Colonial o costume de usar vales em substituição ao troco de cobre tornou-se um fato corriqueiro. Foram as chamadas Emissões Emergenciais. A história do dinheiro no Norte de Minas Gerais inicia na cidade de Diamantina. As primeiras cédulas, em Minas Gerais, apareceram no ano de 1833 e foram consideradas de valores legítimos nas transações denominadas de Troco de Cobre.
Depois que a Família Real aportou por aqui foi criado o Banco do Brasil. Em vista disso a primeira emissão de cédulas brasileiras aconteceu no ano de 1810, que eram impressas na Inglaterra. A apresentação gráfica dessas cédulas lembrava a da libra inglesa. Com a proliferação dos Bancos no território brasileiro, também as emissões de cédulas ganhavam fôlego incontrolável. A numismática brasileira é uma das mais ricas do mundo, devido a sua diversidade de valores monetários criada pelo governo do Império.
Historicamente o Norte de Minas figura como um reduto primitivo onde as emissões de cédulas aconteceram com legalidade. A mais antiga das cédulas emitidas no Norte de Minas pertencia á Câmara Municipal de Rio Pardo de Minas. Eram os vales, ou borós, impressos sob a responsabilidade do poder público municipal e que teve pouca duração. Também a Empresa Granjas Reunidas da Matarazzo (Bocaiúva) emitiu o seu dinheiro o que aconteceu com a anuência do Império do Brasil.
Entretanto o que mais interessa para a história econômica e monetária de Montes Claros são os ditos borós. Estes começaram a circular no quarto quartel de 1800 sob a responsabilidade da Fabrica de Tecido Companhia Montes Claros que emitiu cédulas de $500 reis e de 2$000 réis. Esse dinheiro possuía as seguintes características: eram cédulas uniface, pois somente no anverso que elas apresentavam a cor café com leite com os seus valores impressos em tinta vermelha. Também a Fabrica de Tecidos Rodrigues Soares, Bittencourt, Velozzo & Comp., lançava outras cédulas no comércio de Montes Claros: foram cédulas de 1$000 e de 2$000 réis com duas estampas distintas. Tinham elas a cor acinzentada com os valores destacados em azul e com o verso na cor verde.
Algumas dessas cédulas foram entregues ao historiador Simeão Ribeiro com rígidas recomendações conforme correspondência transcrita abaixo:
Prezado Simeão Ribeiro,
Estas cédulas me foram oferecidas pelo bondoso farmacêutico Mário Versiani Veloso, tão admirador e amigo de nossa terra, que me obrigou procurar colocá-las, e nenhuma outra pessoa poderia encontrar que pudesse obrigá-las e preservá-las de impiedosa destruição. Elas bem definem uma época e o valor de uma geração de nossos antepassados. Creio que os signatários dos vales da Fábrica de Tecidos anexos, sejam do seu conhecimento, exceção talvez de Bittencourt, meu avô materno que foi sócio da Fabrica de Tecidos do Cedro e gerente da mesma durante vários anos. No fim do Império foi agraciado com a comenda da Ordem da Rosa e com o título de Barão de Gorutuba. Retirando-se da sociedade, adquiriu a Fazenda Campo Grande, da atual cidade de Juramento, e depois de sua morte [foi] vendida para Manuel Batista Braga, recém chegado do estado da Bahia. Por esta região passava a chamada estrada baiana, por onde transmigravam grande parte dos nortistas em busca de terras rurais férteis e frescas a ali que possuíam estas condições. Também lá onde ainda existe bom número de Quadros e Sás se encontra a origem de meu avô.
Um abraço do amigo e admirador
Montes Claros 14 de junho de 1980.
Alpheu Quadros

As associações numismáticas têm acelerado as suas pesquisas no sentido de complementar os catálogos de Cédulas, Moedas e Medalhas, acatando, assim, pedido de inúmeros associados existentes por todo o território nacional. Temos procurado fazer, também, este papel. A cada garimpada bem sucedida, vem representar uma conquista de inegável valor para o meio numismático brasileiro. Por isso, as cédulas da Fábrica de Tecidos de Montes Claros passam a fazer parte da numismática, aguçando a curiosidade de colecionadores e dos estudiosos em economia.

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Mensagem N°37106
De: Estêvão Data: Segunda 21/7/2008 12:48:44
Cidade: Tejuco

São fotos de comitiva ao sertão - palavra que talvez tenha nascido do desbarrancamento do vocábulo desertão. A casa é a casa senhorial de Santo Hipólito, típica do barroco mineiro, nas franjas da serraria; lá. onde as penhas se abaixam para ir ao rio, das Velhas e de São Francisco, e se aproximam do Curvelo, e do Corinto, antes chamado Curralinho, bem perto de vila de nome belo - Senhora da Glória, porto sendo. O carro de boi, velhos recuerdos de M. Claros, pode ser localizado no rio Pardo, o Grande, que na altura de Augusto de Lima, com areias brancas de presépio, liga e desata, une e desune, a cultura dos boiadeiros do Norte de Minas à dos faiscadores do Tejuco, Diamantina. Os bois carreiros atendem, quando chamados, pelos nomes de Sertão e Sertãozinho. Já o pasmo da moça namoradeira, róseo quebranto, é arte do barro, que fabrica o vale mais pobre de Minas - o jequitinhonha, um dos mais pobres do Brasil. Vastidão de artistas incomuns.

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Mensagem N°37098
De: Augusto Vieira Data: Segunda 21/7/2008 10:09:14
Cidade: Belo Horizonte

MEU ADEUS A CÉLIO DE CASTRO

Meu querido Célio de Castro deixou-nos no domingo, pela manhã. Até para morrer escolheu um dia que é sua cara: o Dia Internacional da Amizade, que chamamos de "Dia do Amigo". No meu livro Bala 60, lançado em 2005, há uma crônica dedicada a ele, que ora transcrevo:
Célio de Castro e Márcio Santiago são muito amigos. Trato-os por Doutor “Sério” e “Santa”. Não usarei mais aspas. Sério, um dos monstros sagrados da medicina, – que exercia mesmo durante seus mandatos –, cuidava da saúde do Santa. Só que nunca tinha oportunidade de examiná-lo. Os dois ficavam no consultório a bater papo sobre mil assuntos e o tempo ia passando, passando... até entrarem no horário do próximo paciente. Aí o Sério olhava o relógio e dizia:
— Santa, volte na próxima semana que eu vou te examinar.
Santa retornava e... novo e prolongado papo, com preponderância de assuntos da política. Nessas circunstâncias os outros pacientes tinham mais é que esperar – será que é por isso que cliente de médico é chamado de paciente? Estouravam o horário. Mas, e a consulta? Necas. Ficava para o próximo encontro.
Um dia Santa passou mal e foi levado, por Afonso Cruz, ao Hospital onde Doutor Sério trabalhava. Esperou alguns minutos, na maca do ambulatório, a chegada do amigo, que estava atendendo alguém e demorou uma meia hora para aparecer. Quanto a porta se abriu ele apareceu, com aquela tranqüilidade de sempre, perguntando a Santa o que havia sentido. Veio a resposta:
— Agora o tudo bem! Não estou sentindo mais nada. Só de te ver já passou.
E ali mesmo, antes de Santa sair andando, numa boa, ainda bateram um papinho rápido sobre algum assunto que ficara pendente da consulta anterior e que precisavam fechar, antes de se despedirem. E mais uma vez consulta ficou para outra oportunidade...
Também gosto muito do Célio de Castro. É um dos caras mais bondosos e sérios que conheço. Até pra sorrir. Um dos meus sonhos sempre foi levá-lo a um botequinho, tomar todas com ele, só pra vê-lo um pouco fora do sério. Na véspera de sua última eleição parei num sinal, na Álvares Cabral com Bias Fortes. Ao lado de meu carro estacionou um veículo preto, chapa branca. O vidro traseiro se abriu. Era Célio. Sorriu pra mim. Fingi que não o reconhecera. Cumprimentou-me:
— Boa tarde, Bala.
Perguntei, de estalo:
— Em quem o Sr. vai votar amanhã pra Prefeito de Belo Horizonte? Eu vou votar num tal de Doutor Sério de Castro, o Sr. o conhece? É bom candidato?
O sinal abriu e arranquei rápido, sem lhe dar a mínima oportunidade de resposta. Mas ainda o ouvi, balançando a cabeça para os lados e sorrindo, falando mansamente para alguém:
— Esse Bala Doce não toma jeito mesmo...

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Mensagem N°37095
De: Vera Lucia Data: Segunda 21/7/2008 09:12:32
Cidade: Montes Claros

Os carros de som e as carrocinhas de cd continuam torturando os ouvidos de quem trabalha ou mora no centro de Montes Claros, a recente campanha de concientização sobre os males da poluição sonora não deu nenhum resultado até o momento.

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Mensagem N°37094
De: Marinho Data: Segunda 21/7/2008 08:20:25
Cidade: Conselheiro Mata

Um céu sem nesga. Assim surgiu o dia hoje em M. Claros, nesta semana que deverá assinalar o retorno de temperaturas mais próximas de nossa cultura quente. Especialmente a partir de quarta-feira. Agora, 8 horas, a cidade ainda tirita com um frio de 15 graus, baixo para os nossos usos e costumes. Aliás, todo o norte de Minas menciona que este ano fez um frio mais frio que os demais últimos. Na região do rio Jequitinhonha, vizinho nossos, velhos moradores consultados sobre "os sinais de São João" sobre as próximas águas disseram que foram poucos, nenhuns. Nas fazendas de Santo Hipólito, Monjolos, Conselheiro Mata e Rodeador, todos repetiram que os sinais, até aqui, são vasqueiros, poucos; um velho conhecedor do tempo disse assim: "ilustres!..., aqui, se troveja na noite de São João, 90 dias depois cai água de planta, é jogar a semente". Não trovejou. Trovejará?

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Mensagem N°37093
De: patricia pinto Data: Segunda 21/7/2008 08:13:34
Cidade: rastatt  País: alemanha

Foi muito educada e gentil a resposta do eng° José Gusmão ao cidadão montesclarense Virgilio sobre a reforma da praça,porém,posso talvez contribuir em resolver este impasse de uma forma simples:Copiando a idéia da cidade aonde eu moro. A prefeitura daqui, coloca uma placa em frente a obra informando o porquê da reforma. Quem quiser pode entrar na praça, parque etc, porque não fica fechada.De um lado da placa fica o projeto em preto e branco com as informaçoes necessárias,datas de inicio,término,quantos trabalhadores, valor total do gasto etc.Do outro lado fica o desenho colorido do serviço concluido.Na minha opinião, ficaria bom para os dois lados.Virgilio como tantos outros contribuintes tem o direito de saber o que a prefeitura faz com o dinheiro do imposto, e por outro lado a prefeitura (e os engenheiros no local )se vêem livre da “perguntação” do povo.já que por lei tem esta obrigação.É só uma idéia.

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Mensagem N°37092
De: Dom José Alberto, arcebispo de M. Claros Data: Segunda 21/7/2008 07:29:56
Cidade: Montes Claros

Semente inimiga

Dom José Alberto Moura, CSS

Estamos numa sociedade pluralista, com propostas variadas, inclusive com o relativismo quanto à escolha de valores. Acentua-se muito a vontade ou o desejo pessoal como parâmetro para se julgar o bem ou não, de acordo com a conveniência subjetiva. Dentro desse prisma, a religião também é buscada enquanto favorece o desejo individual. Aceito essa proposta ou verdade e não aceito outras. Eu sou o juiz para dizer se presta ou não. Os estímulos são grandes, principalmente do poder econômico. Este manuseia muito certos setores da mídia para inculcar idéias favorecedoras do consumismo e do relativismo ético e moral.
Jesus conta a parábola do homem que semeou trigo no seu campo. Veio o inimigo e, escondido, também semeou joio nesse terreno. Quando ambos as plantas cresceram, os empregados do dono perceberam a diferença das duas plantas. Dispuseram-se a arrancar o joio, mas o proprietário não deixou, sabendo que poderiam arrancar junto também o trigo. Seria oportuno esperar o amadurecimento de ambos. Quando fosse o tempo da colheita, o joio seria arrancado e queimado (conferir em Mt 13, 24-31). Quanto joio existe entre nós com aparência de trigo! Os inimigos não dormem! Precisamos saber distinguir entre o bem e o mal. O parâmetro não pode ser unicamente os atrativos aliciadores de propostas agradáveis. Nem sempre o melhor aos olhos é o mais conveniente para nossa saúde física e moral. Precisamos nos formar para valores mais elevados do que o materialismo e as conveniências ou os atrativos momentâneos nem sempre afinados com o bem maior.
Neste ano eleitoral, somos convidados a analisar bem as propostas, os programas e as ofertas de serviços pelos que desejam assumir cargos políticos executivos e legislativos. Graças a Deus! Temos também pessoas honestas, de demonstração de grandeza de caráter e com qualidade suficiente para assumir esses cargos públicos, inclusive membros atuantes da Igreja. Por que não apoiá-los?! Precisamos tomar cuidado com propostas interessantes mas com falta de credibilidade moral e humana para conduzir bem a coisa pública. Quem tenha sido condenado em primeira instância por acusação de delitos graves, ou mesmo quem não o tenha, mas descumpre na prática o ideal de real serviço à coisa pública, não deveria receber nosso voto! Muito joio se coloca no meio do trigo. Podemos ser enganados! Daí nossa responsabilidade moral de ajudarmos à conscientização sobre o voto cidadão. Quanta gente vive violentada física, moral, cultural e socialmente e deveria ser melhor atendida por boas políticas e bons políticos! Precisamos colaborar com o voto responsável, em vista de sermos humanos e cristãos, unindo manifestação com a prática da fé!
Jesus lembra. `O joio são os que pertencem ao maligno... é recolhido e queimado ao fogo... o Filho do homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; e depois os lançarão na fornalha de fogo... os justos brilharão como o sol no reino de seu Pai` (Mt 13, 38-43). É preciso que nos ocupemos intensamente com o cultivo do trigo para termos um convívio mais humano e merecermos de Deus a recompensa.

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Mensagem N°37090
De: pnar Data: Domingo 20/7/2008 22:21:12
Cidade: M. Claros

A política, aquela praticada com P maiúsculo, está cada dia mais orfã de homens. Morreu em Belo Horizonte, hoje, de um quadro de pneumonia, o médico e humanista Célio de Castro, de 76 anos. Foi um dos maiores clínicos de MInas;como político, também foi inatacável. Prefeito de Belo Horizonte, cedeu o lugar para o atual, depois de vitimados por um derrame, que o deixou na cadeira de rodas. Profundo conhecedor da obra de Guimarães Rosa, recitava de cor o julgamento de Ze Bebelo. Tinha amigos em M. Claros.

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Mensagem N°37082
De: valdecio pereira silva Data: Sábado 19/7/2008 16:27:14
Cidade: ilheus/ba

Titulo da notícia: Achado perto de ponte em Brasilândia o corpo do engenheiro da Cemig sequestrado em Pirapora; há sinais de execução com tiro na nuca
Comentário: triste noticia, para mim.pois marcel,foi meu colega de colegio quando garoto.todos os dias faziamos o mesmo percusso ate a escola carlos versiani. percusso este a pe. da vila ipiranga ate o centro.muito triste era meu amigo..a policia tem que acabar com a violencia ai em moc..meus sentimentos a familia. perdir um amigo do passado...

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Mensagem N°37081
De: PM Data: Sábado 19/7/2008 14:41:36
Cidade: Montes Claros/MG

BOCAIÚVA - DENÚNCIA POSSIBILITA PRISÃO DE MEMBRO DA QUADRILHA QUE ASSALTOU AGÊNCIA DO BRADESCO:
A agência do Bradesco localizada na Rua Cônego Moreau, em Bocaiúva, foi assaltada por volta das 11h45 do dia 17Jul08.
Conforme o gerente Cláudio Rogério, dois homens, armados com revólveres, renderam os vigilantes da agência, tomaram as armas destes, foram até os caixas e roubaram cerca de R$19.000,00(Dezenove mil reais) em dinheiro.
Um dos assaltantes era magro, alto, cabelos pretos e curtos, tinha tatuagem no braço esquerdo, trajava calça e blusa jeans; o outro era baixo, moreno, trajava calça jeans e camisa bege listrada, boné e óculos escuro.
Após o assalto, a dupla fugiu num Vectra verde, placa GZT 3369.
Através de denúncia anônima, a PM obteve a informação de que José Silvano, o “Pifaninho”, seria um dos autores do assalto.
Durante rastreamento, Policiais Militares da 210ª Cia PM de Bocaiúva localizaram e prenderam ontem (18/07), o “Pifaninho”, na praça Wandick Dumont, no Centro de Bocaiúva. Ele dirigia o Fiat Siena, placa GWV 7262, de Belo Horizonte, e levou a Guarnição até o Vectra verde, placa GZT 3369, utilizado no assalto.
O carro havia sido abandonado na BR 135, a 10 Km de Bocaiúva. A Perícia técnica realizou levantamentos e o carro foi apreendido.
“Pifaninho” informou o nome de seus comparsas: Pedro Afonso Fernandes, que reside na Rua Olhos D’Água, no Bairro Pernambuco, em Bocaiúva; um outro conhecido por “Jota”, mora em Belo Horizonte; e um terceiro, conhecido por “Ismael”, reside próximo à cidade de Contagem.
Equipes da 210ª Cia PM Especial de Bocaiúva, do GATE e da ROCCA do 10º BPM, ainda realizam levantamentos na área.
Os veículos e os materiais apreendidos foram entregues na Delegacia de Bocaiúva.
Todas as frações PM foram avisadas e estão em alerta.
José Silvano Oliveira Gonçalves, o Pifaninho, de 39 anos, mora na Rua João Lopes, no Bairro Pernambuco, em Bocaiúva.

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Mensagem N°37075
De: Luiz de Paula Data: Sábado 19/7/2008 08:27:35
Cidade: Montes Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 28)

Em Várzea fazíamos serestas cantando as canções de Orlando Silva, Francisco Alves, Sílvio Caldas e as modinhas de João Chaves.
Amanheci decidido. Ia voltar para Várzea. Mas eu não tinha um tostão no bolso. Precisava no mínimo de 5.000 réis para voltar de carona até Corinto e com a ajuda de Manoel de Sá, fazer o pernoite no hotel e prosseguir no outro dia para Várzea. Meu ordenado era de 150.000 por mês, cativo a 70.000 de pensão. Por dia, líquidos, eu ganhava 2.666 réis. Se eu possuísse 5.000 réis, voltaria imediatamente. Mas como não tinha, restava-me trabalhar até sábado, quando diria que viera a título de experiência e que desejava receber o saldo dos dias trabalhados.
Assim decidido, trabalhei os restantes dias da semana e no sábado aguardava a hora de fechar a loja para conversar com o sr. Adair.
Mas no sábado, à tarde, antes, portanto, da minha conversa, o sr. Adair me falou:
– Juramento agora tem delegado novo. E ele quer mandar no horário das lojas. Até recentemente ninguém fechava aos domingos. Era muito bom para o povo da roça, que vinha fazer suas compras sem perder dia de serviço. Mas o novo delegado espalhou edital por todo lado proibindo o comércio de funcionar aos domingos. Nós estamos cumprindo, em parte. Eu fecho as portas mas conservo aberta essa primeira porta que é de entrada para a loja mas também para a residência. E atendo aos fregueses.
Eu o ouvia, com um pé atrás, como se diz. Com receio de que aquela conversa viesse atrapalhar minha decisão.
E o sr. Adair prosseguiu.
– Amanhã cedo estou indo a Glaucilândia. Você vai tomar conta da loja. Abra a porta e fique atento. Pode atender a todo freguês que vier. Se o delegado aparecer você dirá que a loja está fechada. Que a porta aberta é a da residência. E a ordem que você tem é para atender a algum freguês que necessitar com urgência de alguma mercadoria indispensável para ele.
No resto da tarde, enquanto trabalhava eu pensava. O sr. Adair não me conhece. E no entanto está confiando em mim. Está me autorizando a tomar conta da loja. A vender e receber dinheiro, sem fiscalização alguma. Essa atitude dele me comoveu. E raciocinei: eu sou honesto, mas ninguém é obrigado a achar que sou. Se ele acha, então ele merece meu respeito. Não posso dizer a ele, à noite, que vou sair. E decidi fazer o sacrifício de ficar mais uma semana e sair no sábado seguinte. Havia um dado positivo nesse adiamento. Eu não iria precisar do empréstimo do sr. Manoel de Sá para a carona de Corinto.
Ficou então a minha decisão prorrogada para o sábado seguinte. Foi uma semana de muito trabalho. Tive de acostumar-me a carregar nos ombros sacos de cereais de 60 quilos, que apanhava no armazém, localizado em outro prédio, para refazer os estoques do varejo. Era trabalho pesado para quem pesava apenas 52 quilos e não estava habituado a carregar volumes de 4 arrobas. Cabia-me também receber na balança do armazém as compras de algodão e mamona. Mas o serviço mais desagradável era o da banca de toucinho. Porque não dava tempo de lavar as mãos. Mal e mal as esfregava nas bocas dos sacos de cereais. Animava-me a certeza de que no fim de semana eu regressaria à Várzea. Teria regressado no dia seguinte ao da minha chegada se eu tivesse 5.000 réis no bolso.
No sábado, a certa altura da tarde, o sr. Adair voltou a falar comigo.
– Amanhã estou indo novamente a Glaucilândia. Você vai comigo. A gente toma uma cerveja e almoça na pensão da Donana. É uma comida muito boa. Depois vamos dar umas voltas no lugar. Quero apresentá-lo a algumas pessoas de lá. A loja fica fechada. É um dia só. Não faz mal.
E agora? – Pensei eu. Não posso desapontar uma pessoa que reconhece o valor da minha pessoa e me trata como gente e não como um caixeiro novato.
E adiei a minha viagem para o outro sábado.
Meu projeto de vida era ser advogado ou médico. Estava ali dando tempo ao tempo, para não ficar a-tôa, até conseguir emprego onde pudesse trabalhar durante o dia e estudar à noite. Minha conclusão era que esse caminho não passava por Juramento Velho. Ali era um recuo e não um avanço em meu projeto de vida. Eu estava trabalhando amargurado.
Na semana seguinte o sr. Adair teve uma conversa particular comigo. Aproveitou o horário de almoço dos outros caixeiros e me disse:
– Eu tenho observado que o pessoal da roça o cumprimenta e você, estando de costas, aviando mercadorias, responde sem se virar, sem dar atenção em quem o está cumprimentando. Isso não é bom. O pessoal da roça repara essas coisas.
Eu ouvi calado e calado fiquei. Mas compreendi muito bem e dei mais um crédito ao sr. Adair por me haver falado em particular.
Naquele mesmo dia, estava eu de costas para o balcão, enchendo uma medida de quatro litros, para atender a um freguês, quando ouvi a voz de um freguês chegante.
– Boa tarde, moço.
Aí me virei, executando uma volta de 180 graus e olhei, com um sorriso, o recém-chegado.
– Boa tarde, amigo. Vou atender ao senhor daqui a pouco.
Aquela volta de 180 graus não foi só no espaço físico. Eu tinha resolvido viver dentro da minha realidade. Meus sonhos de advocacia e medicina, muito bons, iam ficar arquivados. Voltei-me nesse giro de 180 graus para o que era real naquela fase de minha vida. “Agora vou ser comerciante. O melhor que puder”, eu disse para mim mesmo.
Isso foi no final de março. Em maio a firma recebeu um grande carregamento de mercadorias. Os carroções trabalharam mais de uma semana fazendo o transporte da estação ferroviária de Glaucilândia para Juramento. Os volumes eram abertos e a mercadoria era conferida e marcada com a marca ou código da firma, indicando o custo acrescido de um percentual referente ao frete e ao carreto.
O serviço era feito à noite, depois de fecharmos as portas da loja. Desde a primeira noite verificou-se que era eu quem fazia mais rapidamente e exatas as contas de redução dos custos à unidade, o cálculo do percentual a ser acrescentado e finalmente a transferência dos valores para o código da firma. Meu cacife cresceu dentro da firma. Daí por diante passei a revezar com os outros no atendimento no balcão das mercadorias mais nobres.
Nós éramos quatro a trabalhar na loja, incluindo o sócio-gerente. Todos, exceto eu, eram homens feitos, casados, com filhos, e antigos no estabelecimento. Pois bem. No fim do ano o sócio-gerente foi assumir a gerência da matriz, recem-transferida para Glaucilândia. Sabem qual dos três foi escolhido para gerente da filial de Juramento? Isso mesmo: este seu criado.
Em 1938 foi vendida a filial de Juramento e eu vim, transferido, para a matriz em Montes Claros, que operava com cereais e bebidas por atacado e na compra de algodão, mamona e couros.
Em 1940 a firma encerrou a atividade comercial e ingressou na indústria de beneficiamento de algodão sob a razão social de Sociedade Algodoeira Montesclarense, para a qual eu fui transferido como auxiliar de escritório e tesoureiro.

Em 1942 eu terminei o meu curso de perito-contador.
Em 1943 assumi a contabilidade da empresa.
Em 1945 meu salário subiu para CR$1.500,00 mensais, acrescido de 5% sobre o lucro da empresa.
Em 1952 um dos sócios fundadores da empresa resolveu retirar-se e ofereceu-me o total de sua participação, correspondente a 50% do capital da empresa. Comprei 35% e o outro sócio comprou os outros 15%.
Em 1956 assumi a gerência da empresa em Montes Claros.
Em 1960 comprei os restantes 65%.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°37074
De: Luciana Almeida Data: Sábado 19/7/2008 06:17:36
Cidade: Montes Claros

Eu gostaria de agradecer ao sr. José Prates a aula de história que concedeu a todos nós falando dos Marujos e Catopés. Eu sou de Montes Claros, sempre vivi aqui (tenho 26 anos) mas nunca soube a história por trás da festa, e que é linda, diga-se de passagem! Obrigada pela generosidade de compartilhar com todos nós jovens (ou não) seu conhecimento. Abraços!

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Mensagem N°37073
De: BRUNO HENRIQUE Data: Sábado 19/7/2008 00:51:06
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

A cada dia que passa Montes Claros está ficando uma cidade mais barulhenta e cansativa, graças à impunidade em ralação aos promotores do barulho. Agora tudo indica que perderemos o sossego por um bom tempo, graças à barulheira dos políticos. Quero aproveitar este espaço, o seu alcance e o grau de influência das pessoas que o lêem para fazer uma proposta à população. Assim que começarem as propagandas eleitorais com os carros de som, vamos boicotar os candidatos barulhentos. Além disto, que façamos uma divulgação de quem foram os primeiros candidatos a iniciarem a barulheira, para que sejam também boicotados. Acredito que com uma campanha como esta, nenhum candidato prudente terá a iniciativa de alavancar a barulheira.

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Mensagem N°37067
De: SOLANGE Data: Sexta 18/7/2008 17:51:20
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

ontem por volta das 21:00, na av correa machado ( onde houve o assassinato da familia librelon), presenciei um "racha" de provaveis bandidos,assustou a todos que tem o habito de fazer camihada naquela avenida.uma lastima.estes dois elementos com certeza não tem familia e nenhum sentimento de respeito pela a vida alheia.se fosse só a vida deles que estivessem em risco estava tudo bem,a revolta foi tanta que caso eles batessem entre eles mesmos sem vitimar quem passava por ali,otimo nem chamariamos o samu ou corpo de bombeiros para recolherem o resto que sobrarem deles.

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Mensagem N°37066
De: José Prates Data: Sexta 18/7/2008 17:36:47
Cidade: Rio de Janeiro RJ

MARUJOS E CATOPÉs

JOSÉ PRATES

Está próxima a festa de Nossa Senhora do Rosário. Eu não conhecia essa festa, porque onde nasci e passei minha infância, como, também, em outros lugares onde estive na juventude e adolescência, tal não existia. Apenas, pelo que me lembro, nesses lugares festejam o Divino, em julho, com a “cavalhada” na praça principal do lugar, que lembra a luta entre mouros e cristãos, num Portugal cristianizado. Eram cavaleiros em trajes de guerreiros do século XVI, de espada em punho, com o Rei à frente. De um lado os azuis, representando os cristãos, e do outro, os vermelhos como mouros. A festa terminava com a libertação da Rainha cristã, feita prisioneira pelos mouros. Em Montes Claros, norte de Minas, quando fui removido para lá, no inicio de minha carreira de funcionário público, vim a conhecer a festa de Nossa Senhora do Rosário. Encantou-me, sinceramente. Aquilo representava, como representa até hoje, se ainda existir, um testemunho da riqueza do patrimônio imaterial da cidade, com toda sua beleza folclórica. Não sei se essa festa, como acontecia ou ainda acontece em Montes Claros, é celebrada em outros lugares do Estado ou do país, com tamanho conteúdo lendário.
Essa festividade, pelo que consta da história, vem desde o século XVI com uma origem histórica que foi a vitória dos cristãos sobre os muçulmanos, na batalha de Lepanto, em 1571, vitória que foi atribuída pelo Papa Pio V, à proteção da Virgem do Rosário, nascendo, então, o culto, que ficou restrito àquela parte da Europa. Quase 200 anos depois, ou seja, em 1716, o Papa Clemente XI estendeu o culto ao mundo católico em geral, em ação de graças por um novo triunfo alcançado por Carlos VI da Hungria, sobre os turcos. Portugal e Espanha, os mais católicos da Europa, além da Itália, adotaram o culto e introduziram na festividade a ele relativa, a representação de grupos lendários, dando à festa um bonito aspecto teatral. Os portugueses trouxeram isto para o Brasil colônia, o que se perpetuou no espírito dos colonizados brasileiros, quer por parte dos escravos, ou por parte dos próprios brasileiros, a idéia de render culto à mãe de Deus, sob o título de Nossa Senhora do Rosário. E não tardou que a religiosidade popular criasse mais lendas sobre a Virgem santa. E uma dessas lendas diz que em certa época Nossa Senhora do Rosário apareceu sobre as águas do mar, na costa brasileira. Imediatamente, os Caboclos, já devotos da Santa Virgem através de catequese dos Jesuítas, rezaram, dançaram, cantaram, tocaram seus instrumentos, para que a Santa Virgem viesse até eles. Mas Ela não veio. Em seguida, os Marujos, também devotos, foram até a praia e empreenderam sua tentativa de trazer a Virgem do Rosário até eles. Após rezarem, dançarem, cantarem, tocarem seus instrumentos, não conseguiram trazê-la. Por último, vieram os Negros ou Catopês até a praia e após louvarem a Virgem do Rosário, Ela veio até eles. Por isto é que eles a proclamaram sua padroeira e protetora e, para abrigar sua imagem, construíram uma capela que passou a ser conhecida como Igreja do Rosário.
No cenário das festividades, os Caboclos representam os índios que ao som de caixas de couro e sanfona reverenciam a Virgem com alegria. É a persistência do indígena que não se deixou dominar. Enfeitam-se com coletes coloridos, adornados de lantejoulas; usam cocares de penas coloridas, enfeitadas com fitas, perneiras com penas, pulseiras e brincos. Trazem consigo uma flecha de madeira para o ritmo da festa. Os Marujos representam o branco, a Esquadra Portuguesa na luta contra os Mouros. Vestem-se como marinheiros. Cantam ao som de instrumentos de corda, cavaquinhos e violões, de pandeiros, xiquexiques, flautas e caixas de couro. Seus passos são cadenciados e sugerem um movimentado combate. Os Catopês representam os negros e com o toque das caixas de couro revivem os gemidos nas senzalas. Levam tamborins, caixas de couro, xiquexiques e reco-recos. Suas roupas são capas de chita estampada, enfeitam-se com espelhos, lenços, usam capacetes enfeitados com penas. São os responsáveis por encaminhar a bandeira ao mastro, tirar a imagem de Nossa Senhora do andor e devolvê-la ao seu altar.
Há muito tempo sem ir a Montes Claros, não sei hoje, com o desenvolvimento econômico e cultural que atingiu a cidade, ainda existe a festa como era há tempos passados, quando revelava a grande religiosidade da população. Naquele tempo, isto por volta de 1950, essa festa que acontecia desde há muitos e muitos anos, constituía na festividade mais importante do lugar, com a duração, creio que de cinco dias, com danças no pátio da Igreja, festeiros, reis, rainhas acompanhados pelo povo. Vinha a solenidade do mastro e depois a procissão com o Rei e a Rainha, seguidos pelos cablocos, marujos e catopés. Eu me lembro de Leonel Beirão, fantasiado de índio, todo imponente, convencido do seu papel, á frente dos caboclos. Tudo era belo, contagiante. Não sei se ainda existe.


(JOSÉ PRATES é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente edido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante onde é um dos diretores)

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Mensagem N°37064
De: Waldyr Senna Data: Sexta 18/7/2008 15:15:37
Cidade: Montes Claros

“Pensar, é só pensar”

Waldyr Senna Batista

Em entrevista ao jornal de sua propriedade, o deputado Rui Muniz, candidato a prefeito pelo DEM, formulou síntese de seu programa, ainda não divulgado, para o caso de vir a ser eleito.
Deu destaque especial ao projeto que colocaria no lugar da Praça de Esportes um gigantesco complexo comercial de 4 andares, com lojas, cinemas, restaurantes, terminal rodoviário urbano, estacionamento subterrâneo e teatro com capacidade para duas mil pessoas. No quarto andar seria instalado um clube social, com salas para festas e ginástica, além de piscinas, que seria uma espécie de compensação para a extinção do atual MCTC. Ele acha que aquela área central, com 30 mil metros quadrados, está ociosa e precisa ser melhor aproveitada.
Custo provável do empreendimento: R$ 300 milhões, dinheiro que a prefeitura não tem e que seria buscado em órgãos públicos e na iniciativa privada, fórmula que o candidato diz pretender aplicar na realização de outras obras de grande porte. Ele resume: “Precisamos instituir na prefeitura a cultura de fazer muito gastando pouco. Vamos buscar investimentos em setores públicos e privados”.
Pensar, é só pensar, ensina o filósofo Millôr Fernandes. Mas executar não se resume no estalar de dedos ou no uso da varinha de condão das estórias da carochinha. Nas campanhas eleitorais há candidatos que costumam produzir “factóides” e dar cordas à imaginação. Se eleitos, deparam-se com a dura realidade do dinheiro, que inexiste nos órgãos públicos. Quanto ao empresariado, só investe em empreendimentos que lhe garantam retorno.
Daí surge a velha acertiva de que administrar é escolher prioridades. Projeto da dimensão do sugerido pelo candidato democrata estaria inscrito em milésimo lugar numa lista de mil. Viriam antes obras de saneamento, criação de espaços para minimizar o estrangulamento do trânsito, substituição de toda a pavimentação e de todos os equipamentos subterrâneos, e muito, muito mais.
Na hipotética lista das mil prioridades, qualquer planejamento urbano sensato provavelmente colocaria em primeiro plano recomendação para que se evitem iniciativas que atraiam grandes contingentes de pessoas e veículos na área central, já saturada, precisamente na em que se situa a Praça de esportes, onde o imaginado complexo comercial multiplicaria a demanda. Não haveria ali, e nas imediações, espaço para tudo isso. Acresce mais que a iniciativa privada já vem suprindo com eficiência esse setor, haja vista o sucesso do shopping center, que já inspirou a instalação de outro na entrada do bairro Ibituruna, sem contar o próximo funcionamento de grandes empresas atacadistas na periferia. A sociedade não pede centro comercial ao poder público.
Para a Praça de esportes, que começou a ser desfigurada na administração passada, com a construção de quiosques em uma de suas laterais, os candidatos a prefeito deveriam apresentar projeto de recuperação e revitalização. Porque a grande obra do prefeito Antônio Teixeira de Carvalho (“doutor Santos”), na década de 1940, tem sido ameaçada de destruição nos últimos anos. Ela saneou a “várzea” (um pântano que ali existia) e se prestou à formação de várias gerações de campeões. Sua área, de fato, atualmente está ociosa, mas por culpa exclusiva da prefeitura, pois vários prefeitos não lhe dedicaram a mínima atenção.
Os comentários aqui feitos podem ser tidos como extemporâneos, e são, porque tomam por base ligeira referência a item de uma proposta de campanha eleitoral. Para que ela venha a se concretizar, diversas etapas teriam de ser vencidas, a começar pela vitória do proponente no pleito que se avizinha. Mas esse estágio embrionário não os invalida, pois campanha eleitoral existe exatamente para o debate sobre a viabilidade de propostas e projetos.
Exemplo de fracasso quando não se discute isso, é o estádio municipal, que foi lançado há quase 40 anos, fora da realidade do município e sem lugar na lista das prioridades. Mesmo contando com recursos federais, o “Mocão” não passa de enorme buraco, que engoliu dinheiro que está fazendo falta em setores essenciais.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°37062
De: Mário de Oliveira Magalhães Data: Sexta 18/7/2008 13:11:45
Cidade: Januária

Eu vou ser sincero. Já fiz 06 tentativas no vestibular de Medicina e 04 vezes no vestibular de Odontologia da Unimontes e não passo.Já decidi, eu vou para a Bolívia mesmo sabendo que lá o estudo é fraquíssimo.Acabo de ver a lista no Montesclaros.com e não tem o meu nome. Isto é uma tortura.

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Mensagem N°37061
De: Artur Leite Data: Sexta 18/7/2008 12:06:12
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Meu Caro Pedro,
Ainda sob impacto do passamento do amigo fraterno Adalmo Leão, recebi a bonita mensagem através de cartão em sua Missa de Sétimo Dia e como não havia maiores detalhes sobre a autoria, dia e hora de produção, fiz-lhe uma homenagem,ao Adalmo, publicando esta verdadeira obra de arte em minha coluna de jornal, que somente agora fiquei sabendo que é da sua autoria. Sem a intenção jamais de lhe furtar o poder de criação que Deus Lhe deu, peço-lhes desculpas se algum transtorno lhe causei. Aliás, em um evento religioso também li a mensagem para mais de 50 pessoas o que emocionou a todos.Foi apenas uma singela homenagem que jamais vai lhe tirar o mérito da criação pois não a fiz para tirar qualquer tipo de proveito. Minhas desculpas.

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Mensagem N°37056
De: Antonio Data: Sexta 18/7/2008 09:44:55
Cidade: Montes Claros

Tai uma lei que deveria ser aplicada em Montes Claros. Em Sorocaba quem usar cerol ao soltar pipa vai pagar multa de mil reais, deu no G1. tendo em vista o enorme numero de crianças e ate marmanjos que soltam pipas nessa época do ano, usando cerol e nos deixando em perigo, será otimo esta punição.

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Mensagem N°37054
De: Pedro Data: Sexta 18/7/2008 09:37:04
Cidade: Montes Claros

Trago ao conhecimento do montesclaros.com que o comentário que fiz neste site, às 10 horas, 58 minutos e 48 segundos da segunda-feira dia 14 de julho foi integralmente apropriado (“tomar como propriedade, como seu; arrogar-se a posse de”) quatro dias depois, em 18 de julho, pelo sr. Artur Leite. Na coluna que publica em um dos jornais da cidade, ele transcreveu como coisa sua o comentário feito por mim e editado por vocês, com as fotos que enviei. A transcrição é tão integral que contém até os erros de português que cometi. Tudo é rigorosamente igual, cópia exata. Não tem aspas, não tem créditos a mim e ao montesclaro.com. Meu comentário foi copiado, colocado debaixo da assinatura dele, como se fosse criação sua, num grave caso de violação da propriedade intelectual. Hoje ainda um advogado ficou de iniciar o procedimento judicial, para exigir as reparações cabíveis diante de tão espantoso caso.(Peço a todos que vejam o comentário de nº 36932 do Mural e comparem com o que saiu na página 5 da edição de 16 de julho do jornal “Norte de Minas”, que publica a coluna do referido sr. Artur Leite.)

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Mensagem N°37046
De: Soares Data: Quinta 17/7/2008 22:41:15
Cidade: M. Claros

Catopês, Marujos e Caboclinhos de Montes Claros estão de luto. Acaba de falecer no Hospital São Lucas o mestre dos Caboclinhos, Joaquim Poló, aquele que sustentou esta tradição entre nós nos muitos últimos anos. Tinha um câncer, descoberto pouco antes das últimas Festas de Agosto. Desfilou com a doença, empunhou a Bandeira na entrada da Praça Dr. Carlos, ignorou toda dor, e sustentou o seu grupo até o fim. Ao final do cortejo, deu a um mais precisado do que ele o único remédio para dor que tinha. Não sabia que seria, para ele, o último ano das festas. Seus companheiros sabiam. Estão órfãos aqueles meninos todos, com voz de anjo e terno coração, que dentro de um mês sairão de novo pelas ruas, para manter a tradição. Terão novo chefe. É Dinzão, 16 anos, se tanto, tocador e viola e rabeca, o filho escolhido pelo pai, para sucedê-lo. A cidade amanhã sepulturá um dos beneméritos da sua cultura. Joaquim Poló. Muito se ouvirá falar desde pedreiro que foi pai amoroso de gerações de Caboclinhos. Que alimentava a todos, às vezes sem um tostão no bolso. Bom Joaquim Poló. Quando virem passar pelas ruas, em agosto, os Caboclinhos de Joaquim Poló levantem-se todos. Desfilará entre eles a lembrança de um Homem impecável.

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Mensagem N°37045
De: Mônica Data: Quinta 17/7/2008 22:20:52
Cidade: M. Claros

E-Mail:
Mensagem:Enviarei a mesma mensagem diariamente, até que este site, também comprado pelo prefeito, publique: É muito triste saber que o poder (...) de uma cidade se entrega por completo ao poder Executivo. Na Constituição reza que os poderes são independentes entre si, mas não é o que se vê aqui, em Montes Claros. Aqui o "famoso" (...) nada faz contra os abusos da administração municipal que (...)TODOS sabem, menos a (...). A imprensa, o próprio prefeito confessou ter comprado em revista publicada recentemente, o que se confirmou logo após a ação da Polícia Federal, afinal quase nada foi dito. Espero que as escutas telefônicas estejam em ação para todos os telefones do alto escalão da (...), pois, é a nossa única chance de que sejam revelados os absurdos de que se tem notícia: (...)

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Mensagem N°37044
De: Virgílio Data: Quinta 17/7/2008 21:45:41
Cidade: M. Claros

Só agora, retornando do trabalho, leio com atenção, repetidas vezes, esta mensagem do engenheiro José Alves Gusmão, de Uberlândia, que presumo seja o encarregado das obras na Praça da Matriz. Agradeço-lhe pela atenção. Afinal, é alguém que responde às nossas muitas indagações, feitas aqui mesmo, sobre o destino que aguarda a nossa Praça Dr. Chaves, a Praça da Matriz, marco inaugural da cidade. Obrigado. Contudo, lastimo o tom da resposta, que de antemão perdôo. O doutor engenheiro de Uberlândia fala assim: “Ela é uma obra particular, com apoio da prefeitura, está sendo reformada, e muito bem reformada,...”. Peço licença para dizer – é obra particular, que seja, mas a praça é pública, é nossa, e temos mais do que o direito, mas a obrigação, o dever profundo, indeclinável, de acompanhar o que acontece ali atrás daqueles tapumes, pois ela é a nossa praça, uma parte entranhada da nossa história, da história dos nossos Pais, da história de nossos Filhos, da história que também será a história dos nossos Netos. Engana-se quem possa achar que a praça é da prefeitura ou da empresa que no lugar da prefeitura vai reformá-la.
Conceda-nos, senhor doutor: podemos, sim, falar sobre a praça, ainda que o serviço seja, como o senhor alega, “particular”. Ainda não duvidamos que o serviço não esteja bem feito, como afirma, porque a rigor nada existiu ali, até dias atrás, se não um, repito, horroroso tapume que suprimiu e subtraiu a praça do uso da população já por tantos demorados meses, sem que nada se apresente. Arrancaram gramas e árvores doentes. O que mais fizeram , pode nos dizer, por favor? O senhor sugere que eu passe por lá e que entreviste algum engenheiro da obra. Farei isto. Muitos farão isto. Até aqui, neste alargado tempo que passou desde que a praça nos foi vedada, vi apenas desolação aonde deveria haver obras. Vi também que muitos, numerosos, passaram a usar a praça como mictório, mijatório doutor, e o cheiro que de lá sai não permitirá que o senhor de novo ponha em dúvida o que digo. Agradaria sim, e muito, aceitar o convite para ver o projeto. mas, não seria melhor mostrar para todos? Estamos ansiosos para conhecer o projeto, e já faz tempo. Somos cidadãos, temos o direito. Só que, aqui neste espaço de democracia e de resistência, muitos já pediram para ver o projeto, e ele jamais apareceu. Existirá o projeto que possa ser visto? Talvez tenha surgido por último.
O senhor, doutor, ainda acrescenta: “Não tem necessidade de dizer para o povo que a praça está abandonada.”. Respondo: gostaria imensamente de dizer o contrário, dizer que a praça afinal foi devolvida salva aos donos, nós, a população, mas isto ainda não aconteceu, e foi exatamente a razão de minha nota. Não leve a mal o tom apreensivo do pedido. É que amamos nossa terra, como desejamos que o senhor por seu tanto tenha igual profundo amor pelas coisas da bela cidade que nos presenteou com sua presença. Ajude-nos, doutor. Não permita que a Praça da Matriz se perca e se desfigure. Isto doerá em nossos corações. E apagará muitas das lembranças que recolheram nossas retinas cansadas, e algo desesperançadas.

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Mensagem N°37043
De: Andrey Data: Quinta 17/7/2008 21:08:08
Cidade: Brasília de Minas/MG  País: Brasil

À família de Marcel Gomes Brito, os meus sinceros sentimentos. Que Deus os conforte nesse doloroso e difícil momento. Aos colegas policiais civis envolvidos em mais essa nobre missão de investigação, a minha torcida para que, mais uma vez, tragam elementos suficientes para que a justição seja feita, proporcionando ao Estado condição para fazer com que esses animais paguem por esse ato desprezível e covarde.

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Mensagem N°37042
De: Guilherme de Castro Data: Quinta 17/7/2008 20:44:04
Cidade: Montes Claros/MG

Prezados,
Peço que façam chegar esta mensagem à colunista Dona Ruth Tupinambá.
Dona Ruth, há tempos sou leitor assíduo da sua coluna; e nunca havia passado pela minha cabeça mandar-lhe uma mensagem. Ao saber sobre o tal livro que a senhora escreveu, não resisti. Venho com dois objetivos: O primeiro é saber como/onde faço para encontrar o livro que a senhora escreveu (se foram mais de um, procuro por todos!). Serão, para mim, das obras mais queridas de minha biblioteca. O segundo é pedir-lhe que escreva mais. Escreva o máximo que a senhora puder, por favor. Não pare e não demore Dona Ruth!! Como é bom ler "a senhora"! E como é ruim ter que esperar os intervalos entre uma crônica e outra! Os seus textos fazem de ti um grande e belo patrimônio vivo da nossa terra! O registro da nossa história feito com tanta elegância e delicadeza merece todos os aplausos e admirações desse mundo. Parabéns e obrigado pelos presentes queridos: seu texto e sua memória!
Tenho 26 anos, não sou historiador, mas sou apaixonado pela nossa história!Abraços,nGuilherme

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Mensagem N°37041
De: Silvana Data: Quinta 17/7/2008 20:42:59
Cidade: Moc

Ficamos todos indignados com mais esse brutal assassinato na nossa região... Mais uma família perde um ente querido. E até quando aceitaremos isso????? Há exato um ano atrás, ficamos pasmados diante da brutalidade do assassinato do garotinho Sidney, hoje já esquecido. Não muito distante recordo do Igor Xavier, Rosalvo Bastos e namorada, e tantos outros ... e em qual caso houve punição??? Simplesmente as famílias vivem sua dor, e o esquecimento, pela sociedade, vem como o cair do noite... Será se somos obrigados a aceitar que seja assim??? Até quando???? Ficamos sem palavras diante de tanta monstruosidade...

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Mensagem N°37039
De: Polícia Civil Data: Quinta 17/7/2008 18:42:56
Cidade: Montes Claros/MG

(...) A Polícia Civil já trata como suposto latrocínio o crime envolvendo o funcionário da Cemig, Marcel Gomes Brito, de 42 anos. O corpo da vítima foi localizado no rio Paracatu, à 600 metros da ponte, na cidade de Brasilândia de Minas, na tarde dessa quarta-feira, 16.O crime tratado inicialmente como sequestro, ganhou características de latrocínio (matar para roubar), após a localização do veículo da vítima, na manhã de ontem, 17, e a localização do corpo do eletricista. A Polícia acredita que o fato está praticamente esclarecido, mas espera prender nas próximas horas o restante dos envolvidos. Para isso uma força tarefa já foi montada e o trabalho conjunto entre as delegacias de Montes Claros, Pirapora, Brasilândia de Minas e São Francisco está sendo realizado. Até o momento uma pessoa já foi presa e outras três estão sendo procuradas. Segundo o chefe do 11° Departamento de Polícia Civil Alúzío Mesquita, o carro da vítima foi localizado manhã dessa quinta-feira, 17, pela equipe da delegacia Karine Aparecida Maia. A S10 cinza estava abandonado num matagal, às margens do Aeroporto de São Francisco.
O delegado de Pirapora Adalton Correa confirmou que o corpo da vítima foi reconhecido por parentes. Marcel estava desaparecido desde o sábado, 12. As apurações preliminares dão conta de que os o bando agiu visando roubar da vítima a quantia de R$ 20 mil.
As investigações continuam para tentar localizar o restante dos envolvidos. A Polícia vai checar as transferências feitas pela vítima no dia do crime. Novas informações poderão seguir a qualquer momento.

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Mensagem N°37038
De: Mônica e Dalva Data: Quinta 17/7/2008 17:47:38
Cidade: montes claros-MG

Querido Márcio, estamos junto com você neste momento tão difícil e doloroso, foi de uma crueldade sem fim o que fizeram com seu querido Marcel, estamos todos revoltados com tamanha violência e covardia. Estes assassinos pagarão muito caro pelo que fizeram. Nosso profundo sentimento de pesar, extensivo a toda sua família, e que Deus te dê muita força para aceitar e compreender esta tragédia.

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Mensagem N°37034
De: Cacilda Data: Quinta 17/7/2008 17:29:00
Cidade: Montes Calros/MG

Titulo da notícia: Achado perto de ponte em Brasilândia o corpo do engenheiro da Cemig sequestrado em Pirapora; há sinais de execução com tiro na nuca
Nome: cacilda
E-mail: cacildamo@yahoo.com
Cidade: Montes Calros/MG
Comentário: È com grande pesar que escrevo esta mensagem para a familia inlutada de Marcel, deixo aqui os nossos sentimento, e que Deus venha confortar a todos que conheceram Marcel. pedimos á Deus que justiça seja feita.

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Mensagem N°37033
De: 11° DEPARTAMENTO DE POLÍCIA CIVIL Data: Quinta 17/7/2008 17:15:04
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A Polícia Civil de São Francisco localizou nesta quinta-feira, 17, o carro da vítima Marcel Gomes Brito. O veículo da marca Chevrolet, placa JQJ-3838, estava num matagal, às margens do Aeroporto de São Francisco.Mais informações a qualquer momento.Assessoria de Comunicação

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Mensagem N°37032
De: Márcio Brito Data: Quinta 17/7/2008 17:00:38
Cidade: Montes Claros / MG  País: Brasil

Em Relação a Mensagem N° 36985
Em nome da minha família gostaria de agradecer a todas as orações em torno da tragédia que culminou com a morte do meu irmão Marcel Gomes Brito, que estava desaparecido desde sábado.
Ele foi executado por animais, que por troca de dinheiro levaram a vida de um trabalhador pai de familia e cidadão exemplar.
Não vou falar em justiça divina, prefiro pensar que nem lá escória como essa mereça possa ser lembrado pra pagar nenhuma pecado
A minha dor é indescritível diante de tamanha crueldade.Obrigado novamente

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Mensagem N°37030
De: Lau Oliveira Data: Quinta 17/7/2008 16:01:52
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Acabou-se a esperança de encontrar o engenheiro da CEMIG com vida. Lamentavel. O seu corpo fora encontrado com duas perfurações nas proximidades da cidade de Brasilândia. À família meus sentimentos de pesar, que Deus os conforte.

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Mensagem N°37029
De: Carolina Vianna Data: Quinta 17/7/2008 15:27:37
Cidade: Montes Claros/MG

Gostaria de registrar minha insatisfação ao ler as mensagens relativas à Exposição Agropecuária de Montes Claros. Ao contrário do que foi dito pelos amigos, que a exposição virou um CARNAEXPOMONTES, a realidade deste evento é outra. Informo-lhes que a organização e crescimento do evento vem sendo muito elogiados. Aumenta a cada ano o número de animais comercializados nos leilões, o número de expositores de bovinos, equinos e borregos, o número de stands e parceiros da exposição. Além disso existem as provas de ação realizadas na nova pista de vaquejada construída no parque. Houve tb inovação ao ser realizada prova de ação com cachorros.. enfim. Os produtores do evento buscam atender a todos os gostos, além de tentar tornar viável o acesso de todos ao parque. Inclusive, detalhe este que foi muito criticado nas msg anteriores. Pois informo-lhes que o ingresso para aqueles que gostariam de passear no parque e visitar os stands e animais custou apenas R$2,00 (creio que seja um preço muito acessível). Outra inovação foi a apresentação da ampliação que será feita no parque de exposições, com criação de um novo Centro de Eventos para a cidade.Antes de criticar aqueles que estão à frente de uma entidade, saibam da luta que estao percorrendo na busca dos interesses da classe, e também das ações que vem sendo desenvolvidas por eles. Que por sinal, são muitas.

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Mensagem N°37028
De: Flávia Lediane Data: Quinta 17/7/2008 13:06:52
Cidade: Pirapora/MG

Titulo da notícia: Polícia está atrás do cativeiro de engenheiro da Cemig (em Várzea da Palma) seqüestrado em Pirapora
Comentário: Quem escreveu esta notícia está equivocado.Na tarde de ontem, o suspeito Pablo Fonseca Braga foi liberado pela Polícia Civil após acareação realizada em São Francisco. A Polícia chegou à conclusão de que ele não tem envolvimento no caso.Pablo e a Polícia Civil, retornaram à 39a.DRPC de Pirapora às 22:30h.Quem continua na carceragem da cadeia pública de Pirapora é o suspeito Alécio Oliveira, que vem sendo apontado como o mentor do crime.

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Mensagem N°37024
De: Rose Soares Data: Quinta 17/7/2008 11:21:00
Cidade: montes claros  País: brasil

ref. mens. 37018.O que tem para ser reformada em uma praça para levar tanto tempo? paredes a ser derrubadas? bases a ser construidas? tetos a ser colocados? Quem passa pela praça da matriz vê claramente que o serviço nao desenrola. Nós, montesclarenses, temos sim que questionar a demora da reforma e torcer para que seja uma praça bonita e principalmente iluminada, e não igual a uma outra que depois de meses de reforma e do gasto de 800.000,00 é completamente escura e sem atrativos.

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Mensagem N°37021
De: MIGUEL ANGELO Data: Quinta 17/7/2008 11:03:45
Cidade: MONTES CLAROS MG

todos comerciantes da parte baixa do quarteirao do povo estao indignados com a empreiteira da reforma,que está começando o calçamento no quarteirao de cima,em vez de começar conforme o combinado nas reunioes, ou seja na sequencia logica que o serviço vem sendo feito.será que dará mais ibope,calçando a porta do café galo e etc?

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Mensagem N°37020
De: Filipe Gontijo Rabelo Data: Quinta 17/7/2008 11:00:48
Cidade: Belo Horizonte

Excesso na folia Barulho de carnaval fora de época gera indenizaçãom Perturbar o sossego, impedir o descanso e gerar aborrecimentos geram indenização. A conclusão é do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, ao manter a condenação de quatro produtoras de um carnaval fora de época a indenizar, solidariamente, uma professora em R$ 11,4 mil por danos morais.A desembargadora Evangelina Castilho Duarte considerou que “a responsabilidade das apelantes reside no fato de terem concorrido para a perturbação do sossego da apelada e de sua família, em razão da promoção do evento musical”. Na ação, a professora alegou que o evento “JF Folia - Carnaval Fora de Época”, realizado anualmente, em outubro, no estacionamento do estádio municipal, estava causando aborrecimentos em função do excesso de barulho. Segundo os autos, a festa atravessava a noite e seguia ainda pela manhã. Ela alegou que o ruído produzido desrespeitava o horário de sono, impedindo seu descanso e sacrificando sua saúde e a de seus familiares. Disse, ainda, que outros moradores da região tentam, há anos, mudar o local do evento, tendo mobilizado até um abaixo-assinado.
A professora, que reside a cem metros do local onde ficam os trios elétricos, disse que sua neta recém-nascida sofreu alterações em seu horário de dormir e que teve de se submeter a tratamento médico. Sobre os freqüentadores da festa, assinalou que muitos deles usavam substâncias entorpecentes e jogavam vários tipos de objetos no interior de sua propriedade.Já as produtoras do evento argumentaram que a professora não tem direito a indenização por danos morais, uma vez que os moradores da região, ao adquirirem suas propriedades próximas ao estádio, têm consciência da ocorrência de eventos no local. Eles também alegaram que o evento movimenta a economia do município, beneficiando toda a comunidade. Afirmaram, também, que o desconforto causado pelo evento não é passível de indenização, por ser fato comum na vida em sociedade. Classificaram que a indenização pedida caracterizava enriquecimento ilícito da professora.Em primeira instância, o juiz Francisco José da Silva, da 6ª Vara Cível da comarca de Juiz de Fora (MG), condenou os produtores a, solidariamente, indenizar a professora. O TJ mineiro manteve a condenação.Processo 1.0145.07.378.752-8/001 Revista Consultor Jurídico, 16 de julho de 2008

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Mensagem N°37018
De: José Alves Gusmão Data: Quinta 17/7/2008 10:40:18
Cidade: Uberlândia/MOC

Em resposta ao Virgílio:Virgílio, antes de falar sobre a obra da Praça, procure se informar primeiro. Ela é uma obra particular, com apoio da prefeitura, está sendo reformada, e muito bem reformada, com projetos feitos por respeitados engenheiros. A bora, está sendo bem feita, já se ouviu um certo ditado?, "A pressa, é inimiga da perfeição"... Reformas, são mais trabalhosas que novas construções, e, para serem bem executadas, tem de ser bem projetadas. Passe pelo local, entreviste algum engenheiro da obra. Ele lhe mostra o projeto, como está a obra, e, como ficará a praça. Não tem necessidade de dizer para o povo que a praça está abandonada.
Obrigado.José Gusmão.Eng. Civil.

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Mensagem N°37017
De: JAS Data: Quinta 17/7/2008 10:24:33
Cidade: M. Claros

17/07/08 - 10h - “Lula agora quer manter delegado que Polícia Federal afastou” - “Lula chama de volta delegado. Só jogo de cena” - “Lula critica delegado e exige sua volta” – “Polícia Federal mantém troca dos delegados”

Por que na política a verdade é sempre a grande vítima? Mais do que na vida real. Veja os títulos de hoje.

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