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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 16 de abril de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°83376
De: Polícia Militar Data: Segunda 11/6/2018 07:03:25
Cidade: Belo Horizonte

Polícia Militar - Polícia Militar registra acidente de trânsito com vítima fatal - A Polícia Militar ontem, 10, por volta dos 05 minutos, compareceu na Rodovia MGC 122, Km 19, onde, segundo informações ocorrera um acidente de trânsito envolvendo um ônibus da Prefeitura Municipal de Espinosa. No local localizaram o micro-ônibus Marcopolo Volare, cor branca, placa HMH-1309, sinistrado na pista, e 01 (uma) vítima sob uma das rodas traseiras do veículo. De imediato, os policiais militares auxiliaram no socorro às vítimas, preservaram e sinalizaram o local, e solicitaram apoio da Polícia Rodoviária. O veículo, por haver ficado atravessado na via impedindo o fluxo de veículos nos dois sentidos, com perigo de provocar outros acidentes, após o registro fotográfico, foi retirado do local, desobstruindo a pista. Perícia foi acionada, contudo, não compareceu haja vista a retirada o veículo do local. Ao ser questionado sobre a causa do acidente, o seu condutor, identificado como P. C. L., 46 anos, relatou que poderia “ter dormido ao volante”; considerando a necessidade de adoção dos procedimentos de praxe, no local do acidente, ao procurá-lo novamente para realizar o teste de bafômetro e colher mais informações sobre o acidente, este, temendo por represálias, havia saído do local e não foi localizado; segundo informações os passageiros são pacientes que fazem tratamento de hemodiálise nesta cidade. O veículo, micro-ônibus, por se achar devidamente licenciado, foi liberado para funcionária da Prefeitura, responsável pelo transporte dos pacientes. Após normalizar o fluxo de veículos na via deslocaram ao HPS para colher mais informações sobre as vítimas. No HPS foram informados que haviam 11 (onze) passageiros e o condutor; sendo 03 (três) fatais, identificadas como A. R. A., homem de 30 anos, que faleceu no local; A. L. C., homem de 49 anos; e R. T., homem de 51 anos, que não resistiram aos ferimentos; 04 (quatro) com ferimentos graves, identificadas como A. T. C. S., homem de 75 anos; J. R. F., homem de 30 anos; R. T., homem de 42 anos; e V. A. B., mulher de 67 anos; e 03 (três) com ferimentos leves, identificadas como E. S. O., mulher de 76 anos; J. P. F. T., homem de 34 anos; e A. L. S., mulher de 43 anos; a passageira, identificada como M. F. O., 23 anos; e o condutor, não tiveram ferimentos. Segundo o condutor, por meio de contato telefônico, informou que o veículo apresentava problema na direção e que perdeu o controle vindo o veículo a capotar.

***

Estado de Minas - Micro-ônibus que transportava pacientes capota, mata três e deixa feridos graves em Minas - Luiz Ribeiro - Três pessoas morreram e outras 11 ficaram feridas em grave acidente com um micro-ônibus, ocorrido na MGT 122, perto de Espinosa, no extremo Norte de Minas, no final da noite de sábado. O veículo, que pertence à Secretaria Municipal de Saúde de Espinosa, transportava pacientes renais, que retornavam de sessões de hemodiálise em Janaúba (na mesma região). O acidente aconteceu por volta das 23h35m, no Km 19 da MGT 122, a 19 quilômetros de Espinosa. De acordo com a Polícia Militar, o motorista do micro-ônibus perdeu o controle da direção. O veículo saiu descontrolado, bateu no barranco e capotou na pista. Morreram na tragédia os passageiros Ademir Lopes Cruz, de 26 anos, Romilton Tolentino, de 53; e Anderson Rodrigues de Assis, de 30. Os feridos foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (SAMU), que mobilizou equipes das suas unidades dos municípios de Espinosa, Monte Azul, Gameleiras, Mato Verde e de Montes Claros. Dos 11 feridos, sete tiveram lesões graves e foram encaminhados para hospitais de Janaúba e de Montes Claros.

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Hoje em Dia - Capotagem de micro-ônibus com pacientes de hemodiálise deixa três mortos e 11 feridos em Espinosa - Janio Fonseca - Três pessoas morreram e 11 ficaram feridas em um acidente com um micro-ônibus, no fim da noite desse sábado (9), na MGC-122, em Espinosa, no Norte de Minas. O veículo, que pertence à Prefeitura de Espinosa, transportava pacientes com insuficiência renal que voltavam de Janaúba, na mesma região, onde realizaram sessão de hemodiálise. De acordo com a Polícia Militar (PM), o motorista do micro-ônibus perdeu o controle da direção, o veículo saiu da pista, colidiu com um barranco na lateral da pista e capotou, ficando atravessado na estrada bloqueando o trânsito nos dois sentidos. Ainda de acordo com a PM, uma pessoa morreu no local, outra faleceu a caminho do hospital e a terceira morte aconteceu quando o passageiro já estava hospitalizado. Além das vítimas fatais, mais 11 pessoas, incluindo o condutor, se feriram e foram socorridas. Segundo a polícia, em depoimento aos militares, o motorista disse que o veículo estava com problemas na direção (sentia o volante tremendo em suas mãos), mas não tinha certeza se tinha dormido enquanto dirigia. Os policiais foram até o hospital, tomaram o depoimento dos passageiros, e encaminharam a ocorrência para a delegacia de Polícia Civil de Espinosa realizar a investigação.

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Mensagem N°83375
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 10/6/2018 14:05:32
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

QUANDO AS LEIS E NORMAS DO MEIO AMBIENTE AMEAÇAM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

No inicio do século 21 escrevi um artigo cujo titulo - “Meio ambiente: Moda ou Necessidade” – Foi bem comentado!

Preservar o meio ambiente era, e é, uma necessidade, mas, alguns técnicos e “ambientalistas” ligados às instituições governamentais e “NÃO” governamentais - ONGs (na VERDADE ONGs são governamentais), pois, sobrevivem de recursos dos governos e TACs, passaram a entender que Meio Ambiente é moda. - Hoje, nem todos! Mas, a maioria entende que é uma forma de faturar ($$) por meio de recursos do Ministério, Secretarias, Fundos e os TACs – Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental.

Não sou jurista, todo mundo sabe que o meu métier é com o meio ambiente – 42 anos – 37 só na empresa que trabalho – por isso, não vou esmiuçar o parágrafo 3º do artigo 225 da Carta Magna e nem da Lei n°.9.605/98 pois, a “ciência da lei”e suas discrepâncias doutrinárias que, são sentidas no dia-dia das pessoas. Porém, o tal TAC veio oficialmente como um meio alternativo de resolução, devido a retardamento dos processos na justiça comum. Assim, o TAC desafoga esta máquina judiciária.
Alguns TACs aplicados pelo O Ministério Público do Meio Ambiente são equivocados, não por que a promotoria tem a intenção de prejudicar a pessoa jurídica ou física, mas, pelo fato que a EQUIPE de peritos contratada para as perícias de campo nem sempre conhece profundamente do ramo ou NÃO é imparcial. Aí, parte para o princípio da dúvida x lei, ou seja: emitem relatórios tendenciosos e sem embasamento, e vai para o caminho mais curto. “EM CASO DE DÚVIDA, APLICA-SE A LEI”.
Neste caso, o empreendedor é obrigado pagar cifras que inviabilizam sua planta, além de parte do dinheiro das compensações ambientais que vai para ONGs que as consomem em projetos infrutíferos.
Eu sempre digo subjetivamente. - O direito penal age tardiamente, depois que o dano ambiental ocorreu, NÃO trazendo nenhum beneficio à natureza.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:

Sou Membro da Câmara Consultiva Regional (CCR) Alto São Francisco no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) estamos programados para participar da campanha "EU VIRO CARRANCA PARA DEFENDER O VELHO CHICO" - 16 E17 DE junho de 2018 - Januária/MG.
O objetivo é conscientizar a população sobre a preservação chamar a atenção de todos para os graves problemas enfrentados pelo Rio e sua Bacia, e para a necessária e urgente revitalização.
REVITALIZAÇÃO. Como está apregoada na palavra, é uma ação para o retorno da vida. No caso do “Velho Chico” é como um antídoto que permite suscitar as pessoas o amor ao rio e a confiança na infinita misericórdia dele.
As águas do Rio São Francisco embasada na consciência cidadã tem uma importância histórica, além da cultura do povo ribeirinho. Portanto, todo ano é assim: Sai governo, entra governo e as discussões são as mesmas.
Em nossas assembleias nos Comitês e nos Fóruns repletos de pesquisadores, lideranças empresariais, jornalistas técnicos e especialistas, representantes de instituições públicas e privadas de todas as esferas, envolvidas na proteção do “Velho Chico”, sempre divergiram com relação às ações para revitalizar e conservar. Sabemos que quem revitaliza uma bacia hidrográfica é a maior das ações da natureza. A chuva! Gastar milhões e milhões de dólares ou reais nas bacias dos afluentes do rio e sua calha principal com dinheiro dos TACs e emenda parlamentar e rubricas dos ministérios com projetos demagogos; não resolve! Seriam importantíssimos os governos aparelhassem os órgãos gestores e fiscalizadores. Estamos vivendo um momento de “poesia” e de “gato e rato”. É só apreensões, multas TACs.
Transformar os órgãos fiscalizadores em FABRICAS DE MULTAS não é revitalizar uma bacia hidrográfica não é defender o Meio Ambiente. É preciso fomentar reestruturando o Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade -IcmBio/Ibama - a Feam - IEF – a Policia do Meio Ambiente e a Agência Nacional de Águas – ANA.

- Reestruturar estes como? Aperfeiçoar a metodologia operacional com novas técnicas - aumentar o numero de fiscais, armas, veículos e a estrutura física administrativa, criar projetos e programas de educação ambiental com instrutores técnicos dos órgãos oficiais, Por fim! Melhorar toda a logística.

– E com qual dinheiro? - A princípio, com a mesma verba de doações, ou seja; com a venda das cargas apreendidas e os TACs. Nada de doações para organizações e associações.
A reestruturação dos órgãos é essencial para o governo federal, estadual se tornarem proativos e não ficar apagando fogo com a injusta indústria das multas. Estamos vendo aí todos os órgãos elencados sucateados. Depois destes órgãos revitalizados (estruturados), verão que somente as rubricas serão suficientes para manter os rios revitalizados, fiscalizados.

Em suma: Atualmente, a morosidade e o custo do licenciamento do empreendimento, as compensações ambientais impostas pelas leis ambientais, a falta de compreensão com os empreendimentos sustentáveis e o excesso de TACs são uma tranqueta para o desenvolvimento sustentável.

Um exemplo é a Barragem no Rio Jequitaí; os custos das compensações ambientais e do licenciamento já chegaram ao dobro do custo da obra. Olha! É um empreendimento altamente sustentável; vai impulsionar a economia nortemineira com projeto de irrigação – geração de energia – lazer e abastecimento público - geração de empregos e o avanço da qualidade de vida das pessoas.
Outro exemplo é o Sistema de captação e tratamento de água do Rio Pacuí – já quase pronto – e o breve Sistema do Rio São Francisco para Montes Claros que entrará agora na pauta das discussões, são uns exemplos de “Desenvolvimento Sustentável”.

Além de robustecer a qualidade de vida da população e o avanço do desenvolvimento industrial irão garantir as vazões ecológicas dos rios explorados.
Muitos precisam ter consciência que, para construir o nosso Meio Ambiente Artificial (residências; barragens hidrelétricas e de abastecimento; condomínios; expansão e mobilidades urbanas das cidades e Etc...) é preciso bambolear o Meio Ambiente Natural. É indubitável que tem que ser de forma sustentável! Não podem é, tentar embargar, virem com movimentos hilários ou apresentar estudos (Ctrl C – Ctrl V) fundamentados nas políticas do xiismo ambiental.

Não quero ser Provedor-mor dos defuntos e Ausentes defendidos no Congresso acéfalo e daqueles que tiveram seus cérebros irrigados pela uma “educação ambiental” anêmica por certos instrutores bisonhos – leis e normas injustas para o desenvolvimento, mas, que posso defender e proteger o Meio Ambiente com conhecimento.
Não podemos é acabar com os patrimônios naturais como: O Parque do Peruaçu e Lapa Grande do modo que fizeram com o Morro Dois Irmãos (nosso símbolo e naturalis hereditatem), e a Serra do MELO que sofre com as casas e mansões ascendentes aos seus paredões e os fogos constantes-

Montes Claros está perdendo muitas indústrias e outros empreendimentos devidos o excesso coações e requisições por parte dos poderes.

Estamos ficando para trás! 10/06/2018

(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Membro da Câmara Consultiva Regional (CCR) Alto São Francisco SF01 – Membro do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MONTES CLAROS – Conselheiro do Conselho Consultivo do Parque Nacional da Sempre Vivas _ CONVIVAS em Diamantina.

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Mensagem N°83374
De: Engenheiro Data: Sábado 9/6/2018 13:23:50
Cidade: Montes Claros/MG

Mais um acidente fatal pelo uso de telefone celular, conforme publicado pelo link abaixo, do Jornal "O Tempo", de ontem, levando-nos a sugerir as seguintes medidas preventivas:
- não manipular o celular enquanto estiver ligado à tomada, carregando, pois o circuito elétrico pode receber variações de corrente e tensão elevadas, vindas da rede de distribuição ou até de descargas atmosféricas, sem que percebamos. Para maior segurança, desconecte o carregador e o celular da tomada ao operá-lo, se já estiver com carga suficiente para tal.
- um leitor questiona a tensão baixa (5V), da saída do carregador, mas corrente muito baixa (da ordem de 17mA) pode matar, como dissemos na mensagem 82883, de 17/11/2017, publicada por este Mural.
- muito importante também procurar usar celulares, baterias e carregadores aprovados pela sua maior qualidade.

https://www.otempo.com.br/maislidas/aluno-morre-eletrocutado-ao-atender-celular-que-estava-sendo-carregado-1.1854273

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Mensagem N°83373
De: Glorinha Mameluque Data: Sábado 9/6/2018 12:53:18
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Uma santa chega aos céus: Madre Maria Angélica

Glorinha Mameluque

Uma notícia que chocou toda a população montesclarense, foi o acidente que vitimou a Madre Maria Angélica. Vivendo há mais de 40 anos na clausura do Carmelo, do qual foi a fundadora e desde então a Madre Superiora. Parece até ironia do destino: viveu mais de 40 anos enclausurada e encontra a morte na estrada, dentro de um carro. É o que muitos comentavam, sem aceitar que os desígnios de Deus são inexplicáveis e insondáveis. Deus quis assim e permitiu que fosse assim e ela que sempre foi obediente e submissa à Sua vontade, está feliz na sua chegada ao céu. Imagino-a chegando lá, acolhida por seu grande amigo Padre Henrique e ciceroneada por Madre Teresa de Calcutá, que também morreu aos 87 anos e Irmã Dulce, “o anjo bom da Bahía”, numa grande festa cheia de flores, santos e anjos.
Não tive muita convivência com a Madre Angélica, mas seu nome era sempre lembrado em nossa família, de vez que meu filho Gustavo quando adolescente e frequentava o Carmelo em companhia do seu amigo Antônio Augusto Veloso, depois Padre Tonão, a recebeu como sua madrinha e ela sempre rezava e pedia por ele que dedicava a ela um amor muito grande. Na comemoração dos 40 anos do Carmelo estive lá com ele, quando se aproximou da grade que separam as freiras do público e pediu a sua bênção.
Quem era Madre Maria Angélica? Seu nome de batismo era Sophia Maria Esteves de Melo e nasceu em Grão Mogol no dia 23 de dezembro de 1931, filha de Rui Melo e Maria Florinda Esteves. Terminando o ensino médio, com 19 anos, no dia 12 de outubro ingressou no Carmelo Nossa Senhora Aparecida em Belo Horizonte, para onde foi, levada pela Sr. Genoveva Mota Prates.
Tornando-se freira, recebeu o nome de Irmã Maria Angélica da Eucaristia e foi a fundadora do Carmelo Maria Mãe da Igreja e Paulo VI, com o apoio do Grupo Lisieux, em 1977. Assumiu a direção como priora atendendo determinação do Bispo Dom José Alves Trindade.
Era modelo de doação, humildade, simplicidade, oração e desprendimento. Dedicou toda a sua vida à vocação para a qual tinha sido chamada. Encantava a todos com sua voz suave e calma, que acolhia aqueles que a procuravam para um pedido de oração ou um conselho.
Em depoimento à jornalista Viviane Carvalho, Assessora de Imprensa da Arquidiocese de Montes Claros, Jonas Gonçalves dos Santos assim se referiu à ela: “Uma mulher forte e ao mesmo tempo dócil. Corajosa e acolhedora. Sua fé me motivou a servir e buscar os caminhos de Deus através de ações dentro da Igreja. Sou grato a ela pela minha vocação, pelo meu sim à vida que escolhi. Hoje sofro a morte dela, mas acredito que ela intercederá por nossa glória eterna.”
A frase atribuída à Santa Terezinha do Menino Jesus: “Que felicidade poder dizer: estou segura de fazer a vontade do Bom Deus. Minha vida é um único ato de amor”, Madre Maria Angélica, sua seguidora, também poderia dizer a mesma coisa.
Por sua vida que tanto bem fez a todos que tiveram o privilégio de conhecê-la e ouvir os seus conselhos, sorvendo a sua sabedoria; pelos tantos que sentiram o perfume de suas constantes orações e bênçãos, por sua vida santa, tenho certeza que o céu se engalanou para recebê-la.
Perdemos uma santa na terra, mas ganhamos mais uma santa nos céus. Descanse em paz e interceda por nós!

Membro da Academia Montes-clarense de Letras, Da Academia Feminina de Letras de Montes Claros, Do Instituto Histórico e Geográfico e da ACLECIA.

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Mensagem N°83372
De: Manoel Hygino Data: Sábado 9/6/2018 08:21:42
Cidade: Belo Horizonte

As nossas vantagens

Manoel Hygino

Difícil escrever no Brasil sem se deixar influenciar pelo período ora vivido. Quando as autoridades, nos três Poderes, perdem a confiança do povo, tremem as instituições e abre-se espaço à explosão de sentimentos não contidos de agressão resultando na violação de bens e entes.
A onda de ataques a coletivos, carros, prédios públicos, delegacias de polícia, agências bancárias e correios e de rebeliões nos presídios, causa mais do que preocupação – gera medo. Teme-se sair à rua ou ficar em casa, deslocar-se de um local a outro, na via urbana, nas estradas e nas regiões rurais.
A inquietude não se restringe ao Sul de Minas ou ao Triângulo, às cidades balneárias, atinge também o Vales de Jequitinhonha e do Paranaíba, o São Francisco, a Região Metropolitana de Belo Horizonte, estende-se à Bahia e a todo o Nordeste, com ênfase no Rio Grande do Norte, Maranhão e Ceará, alcançando o Norte e os estados fronteiriços.
Observa-se que o objetivo se concentra em obstar a prestação de serviços públicos, inclusive os policiais, assim como a rede de transportes coletivos e de comunicação. Há explicação, portanto: indispor principalmente a classe média e o trabalhador.
Em todo caso, as atenções se voltam para a Copa do Mundo, neste mês das festividades juninas, religiosas e populares. O brasileiro confia em que não se repita o vexame de quatro anos atrás, com o humilhante placar imposto pela Alemanha ao Brasil.
Enquanto em Uberaba o prefeito decretava, há alguns dias, situação de alerta pela onda de atentados a peças fundamentais ao normal funcionamento da cidade, o técnico Tite liberava sexo para os jogadores da seleção canarinha, visando à Copa da Rússia – mas apenas nas folgas. O detalhe é significativo: nos períodos de concentração, os jogadores ficam proibidos de levar acompanhantes para os quartos.
Esquecem-se as observações feitas em 2014. Lembrávamos então, com Maria Lúcia, que a Alemanha conquistara 103 prêmios Nobel; que o salário de professor do ensino público era de 30mil dólares por ano, enquanto no Brasil era de 5mil dólares no mesmo período; que navios em trânsito por dia nos portos eram 3.800 na Alemanha e 315 no Brasil; que o número de patentes de novas invenções por ano era: Alemanha 5.300 x Brasil 540; número de satélites colocados em órbita por foguete próprio – Alemanha 112 x Brasil 0; submarinos nucleares, Alemanha 11 x Brasil 0. Mas, nem tudo era tristeza: o número de jogadores das seleções com brinquinhos nas orelhas e cabelos pintados: Brasil 9 x Alemanha 0.
Quais seriam, agora, os escores de parlamentares e assessores de alto nível no governo federal e estaduais, imersos em investigações por suspeita de improbidade administrativa, desvios de recursos, lavagem de dinheiro? Quantas rebeliões nos presídios? E quantos assassinatos sem esclarecimento e mortes nas estradas? E na Alemanha? São respostas sumamente difíceis por quem de dever, a não dos técnicos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Mensagem N°83371
De: Petrônio Braz Data: Sábado 9/6/2018 06:50:35
Cidade: Montes Claros/MG

A imortalidade

Para tornar-se imortal, Zeus ao nascer pediu a Hermes que o levasse para junto do seio de Hera, quando esta dormia, e o fizesse mamar. A imortalidade, assim, depende de um ato ou de um fato,
Em uma sucessão rápida e cambiante de impressões sobre um número finito de pessoas, sou levado a lembrar de que a imortalidade se faz presente, não pela visão do ser, mas pela memória de uma existência, que deixou marcas particularizantes. São imortais os humanos que mamaram nos seios de Atena, a deusa grega da sabedoria.
Não é necessário que se tenha conhecido o ente animado pela existência física, suficiente a leitura de suas obras, a visão do conjunto de sua arte, a análise da correção de sua existência.
Não precisamos descer ao Inferno de Dante, na companhia de Virgílio, representante maior da sabedoria humana, para de lá subirmos ao Paraíso em estado de perfeição. A perfeição é atributo dos deuses, não dos homens. O poeta florentino buscou a sua autorrealização obediente aos conceitos de sua época, firmado no convencimento da existência de vida além da morte, em presença da imortalidade.
Se admitida a criação divina do homem, feito à imagem e semelhança do Criador, o ser humano foi concebido imortal. Os gregos foram mais objetivos. Eles criaram os deuses à sua forma e similitude, habitando o Monte Olimpo, aqui mesmo na Terra, e deram a eles os sentimentos humanos, dotados da faculdade de conhecer, perceber e apreciar, com disposições afetivas em relação à vida terrena.
Por terem convivido com os sentimentos e a força criativa dos deuses do Olimpo, que com os homens ainda se misturam transmitindo valores em um plano superior, alguns se tornam análogos às divindades do classicismo greco-romanas. São os humanamente imortais.
A ideia da imortalidade, como uma busca desesperadora, está presente no ser humano, por ser ele o único animal da face da Terra a ter certeza de que nasceu, está vivendo e morrerá um dia. Mas, sem a certeza da morte, os humanos não teriam prazer pela vida.
Imagine-se, como na história de Gregory Widen no filme “Highlander – O guerreiro imortal”, atravessando os tempos, assistindo à evolução da humanidade e percorrendo o caminho trilhado por Connor MacLeod, nascido há mais de 400 anos nas colinas da Escócia! O excêntrico argelino Jean Richepin estava certo ao asseverar que “se fosse imortal inventaria a morte para encontrar algum prazer na vida” e o rei Salomão, por inspiração da pomba Butimar, com sabedoria, escusou-se de beber o vinho da imortalidade, para não ser o mais infortunado dos homens.
No entanto, a procura da imortalidade está presente na consciência do homem e muitos a alcançam através de suas realizações terrenas. O próprio rei Salomão tornou-se imortal na lembrança dos homens.
O filósofo inglês John Harris, professor do Instituto de Medicina, Direito e Bioética da Universidade de Manchester, durante o VI Congresso Mundial de Bioética, que ocorreu em São Paulo, afirmou que “estamos no limiar de uma era na qual, potencialmente, poderíamos criar imortais”. Declarou ele que “embora a ciência ainda esteja longe de poder cumprir essa promessa, as pesquisas em busca de novos tratamentos para doenças letais - que podem não apenas adiar a morte, como também, a longo prazo, estender a vida por muito tempo - avançam rapidamente. Por isso, questões aparentemente futuristas devem ser debatidas”.
Independente do esforço da ciência, a imortalidade de alguns seres humanos já existe há muitos e muitos anos. Sem amparo da ciência, com os nomes gravados na memória coletiva e estribados no que fizeram, são imortais por terem aprendido a dar essência às palavras.

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Mensagem N°83370
De: Prefeitura Data: Sexta 8/6/2018 14:04:31
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Montes Claros decreta estado de emergência devido à falta de chuva - Através do Decreto Municipal nº 3.699, de 7 de junho, o Município de Montes Claros declarou situação de emergência nas áreas afetadas por estiagem.O prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, ao assinar o decreto levou em consideração que choveu de forma irregular durante o período compreendido entre dezembro de 2017 e maio deste ano, e que as precipitações hídricas registradas foram abaixo da média histórica, prejudicando todo o sistema produtivo do município e contribuindo para o esgotamento dos mananciais, açudes e tanques existentes.A iniciativa também levou em consideração o relatório técnico agroclimatológico emitido pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado Minas Gerais (EMATER-MG), encaminhado ao Município, que apresentou até o presente momento a existência de prejuízos financeiros da ordem de R$ 14 milhões.Como consequência desse desastre, resultaram os danos e prejuízos que contribuíram decisivamente para a frustração das lavouras e a redução da produção pecuária de carne e leite, e pela escassez de água e pasto, bem como locomoção e escoamento. O decreto autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a direção da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, nas ações de resposta ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução; e dispensa de licitação os contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre, de prestação de serviços e de obras relacionadas com a reabilitação dos cenários dos desastres.


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Mensagem N°83369
De: Manoel Hygino Data: Sexta 8/6/2018 07:00:29
Cidade: Belo Horizonte

Quem paga o pato

Manoel Hygino

Com a greve dos caminhoneiros, quem pagou o pato não foram só os habitantes deste país, embora 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos ficassem sem se alimentar, até os palmípedes e morreram. Sem falar no consumidor principal, o homem, ameaçado de não dispor de gás para fazer sua comidinha ou aquecê-la. Para glória de Evo Morales, o Brasil seguiu ajudando a Bolívia silenciosamente, importando um produto essencial.
Houve ou não empresários em apoio à greve? Mesmo depois da edição das medidas provisórias de acordos com os caminhoneiros, a paralisação prosseguiu por mais dias. A União está torrando R$ 10 bilhões pelo fim do movimento, embora quem pague o pato, seja o Brasil, isto é, o cidadão, cada um de nós. Como sair desta situação?
O desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima, que se empossará no dia 21 como vice-presidente Corregedor do Tribunal Regional Eleitoral (o presidente será o desembargador Pedro Bernardes de Oliveira), em livro lançado em março de 2015, durante congresso de juízes do Mercosul, em Foz do Iguaçu, lembrou a propósito: como são “saudáveis para o regime democrático a realização de protestos e a reivindicação de direitos pelas pessoas”. Mas, por outro lado, “o progresso de um país depende também do fortalecimento das instituições. E não prescinde da conduta ética dos cidadãos”.
Observa que o mundo, desde 2008, mergulhou em grave crise econômica, que inclui Estados Unidos e China, que sofrem seus efeitos. Adiante, sustenta que “a conjuntura respinga de maneira preocupante no Brasil. Nos últimos doze anos, fincamos nossa
estabilidade econômica no modelo exportador de mercadorias (commodities). Agora vivenciamos a perigosa combinação do endividamento governamental, diminuição sensível do crescimento econômico e risco da volta da inflação”. Era 2015, bem antes das medidas “benévolas” tomadas pelo governo para pôr fim à paralisação rodoviária deste ano.
O magistrado dá uma lição: “governos, com raras exceções, gastam mal o dinheiro arrecadado com impostos. Um país emergente, contudo, deveria seguir o ditado popular: “se o cobertor é curto, cobre a cabeça e descobre os pés”.
Atualizemos parte do texto do magistrado de São João del-Rei. Em julho de 2013, nossos governantes e políticos se surpreenderam com eloquentes manifestações de rua, estimuladas pelas redes sociais. “Milhares de cidadãos saíram às vias públicas para protestar, dentre outros temas, contra a má qualidade dos gastos públicos, as deficiências nos setores da saúde, educação, transportes públicos, e a corrupção”.
O Brasil atravessa um período extremamente difícil, e a preocupação se estampa no semblante das pessoas. Depois dos caminhoneiros, que outras corporações, de empresários ou trabalhadores, poderão cruzar os braços?
Há bem tempo, em palestra, o ministro Sydney Sanches afirmou “que em todos os países, o futuro era imprevisível, mas que, no Brasil, até o passado é imprevisível. Salientou, assim, que, quando um ato é praticado, nem sempre é possível saber quais serão os efeitos jurídicos que poderá ter no futuro. Essa frase foi repetida recentemente pelo ministro Pedro Malan. Ora, quando os juristas e os economistas concordam em reconhecer que vivemos num clima de instabilidade jurídica, há uma reação imediata que se faz necessária.(...)”.

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Mensagem N°83368
De: Polícia Militar Data: Quinta 7/6/2018 09:54:55
Cidade: Montes Claros

Dois homens autores de roubo a uma distribuidora de bebidas seguem sendo procurados pela Polícia. O crime ocorreu na Av Dulce Sarmento, quando as vítimas, de 31 e 25 anos, fechavam o estabelecimento comercial, momento em que chegaram dois homens em uma motocicleta Honda Tornado vermelha e anunciaram o assalto. Foram subtraídos dinheiro, aparelhos celulares e joias das vítimas. Foi possível visualizar apenas a letra "H" e o algarismo "7" da placa da motocicleta, e que ambos os autores são claros; o piloto com cerca de 1.85 m altura, magro, trajava blusa manga longa cor clara, calça jeans; o passageiro é baixo, magro, vestia camisa social cor azul, com camiseta por baixo e calça jeans.

***

Polícia Militar -A Polícia Militar prendeu um homem de 38 anos suspeito de envolvimento em um roubo consumado a estabelecimento comercial ocorrido às 13h15 de ontem, 06Jun, à rua Santa Rita de Cássia, no bairro São José. Segundo relatos da vítima, um homem de 80 anos, encontrava-se em seu estabelecimento comercial, quando 02 infratores teriam entrado e solicitado 02 refrigerantes, momento em que, um deles, de posse de uma arma de fogo, teria anunciando o roubo e, em ato contínuo, dado golpes na vítima, utilizando as mãos e a coronha da arma, acertando-a na boca. Ainda segundo a vítima, ambos vieram a cair ao chão, momento em que esta conseguiu se desvencilhar. O segundo envolvido teria se deslocado até o caixa e subtraído certa quantia em dinheiro. Equipe policial patrulhava próximo ao local e perseguiu os suspeitos, tendo alcançado (....)., de 38 anos, que foi detido e submetido à busca pessoa, tendo sido encontrado em seu poder 01 simulacro de pistola. Diante dos fatos, o infrator foi preso e encaminhado à delegacia, junto ao simulacro apreendido. As diligências continuam na busca pela prisão do segundo envolvido no crime.

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Mensagem N°83367
De: Manoel Hygino Data: Quinta 7/6/2018 07:45:28
Cidade: Belo Horizonte

Os trilhos do progresso

Manoel Hygino

A greve dos caminhoneiros terminou há vários dias, mas deixou funestas consequências no cotidiano brasileiro, resultado de uma visão um tanto estrábica da realidade. Ao longo do tempo, preferiu-se e adotou-se a solução ferroviária para a comunicação entre extensas regiões e o escoamento da produção.
Lamentavelmente, o Brasil se diz com pressa e esta é repetidamente sinônimo de imperfeição. Nas pequenas coisas e nos grandes empreendimentos, assim ocorre, mas não se aprende. Depois da paralisação do transporte rodoviário por cerca de dez dias – dez dias que abalaram a nação, para repetir o título do livro de John Reed sobre a revolução russa de 1917 –, chegou-se à conclusão de que, mais uma vez, se errara.
Hoje, segundo leio nos jornais, seriam necessários quinze anos para reparar o mal, em busca do tempo perdido, para furtar de Proust o raciocínio. A malha ferroviária do Brasil tem 30,5 mil quilômetros, enquanto a rodoviária chegou a 1,7 milhão de quilômetros. Percentualmente: 1,7% de ferrovia contra 61,1% de rodovia.
Com a extensão territorial do país, continua-se a insistir em aproximação e integração. Os antigos governos não estavam preparados financeira e tecnicamente para implantar grandes estradas de ferro para responder aos imperativos do desenvolvimento. Lideranças regionais cuidaram, assim, de estender trilhos entre regiões distantes, diante da lentidão ou da letargia oficial.
No caso específico do Norte de Minas, já antes da República se organizara uma sociedade anônima, sediada no Rio de Janeiro, a capital do país, para se construir uma ferrovia ligando Montes Claros, a principal cidade, a Extrema, no Rio São Francisco. As primeiras providências vieram no ano seguinte, quando os engenheiros se puseram em ação. Houve festa, com música e foguetório, passeatas...
Tinha-se projetado antes outras ferrovias, mas ficaram no papel, como se diz. A depois denominada Central do Brasil, porém, continuava um tanto a passo de tartaruga, mas andava. Foi aí que entrou em cena Francisco Sá, como lembra Hermes de Paula, médico e historiador, que registra em livro a invasão da cidade por tarefeiros e auxiliares. Os trilhos iam chegando. Em 7 de junho de 1924, o ministro nascido na região inaugurou a estação ferroviária de Bocaiúva, causando ciúme na gente de Montes Claros. O tempo fluía e a ansiedade aumentava.
A inauguração seguinte, fim de linha, levou o ministro Francisco Sá para a solenidade em 1º de setembro de 1926, considerado desde então “o maior dia de Montes Claros”. A estrada chegara para facilitar o comércio, as comunicações e a indústria, eu inevitavelmente seguiria o exemplo.
Como se esperava, houve discurso, bandeirinhas de papel crepom, queima de fogos, manifestações populares que atraíram a população. Ofereceram-se banquetes e baile, assentando-se a pedra fundamental do monumento que se ergueu na praça junto à Estação. Repetindo: com a paralisação rodoviária de maio de 2018, pôde-se sentir a importância do transporte por trilhos, inclusive porque, nos incômodos dias recentes, o metrô de Belo Horizonte também interrompeu seus serviços por alguns dias e horários. Voltar atrás na memória pode ajudar na definição de planos e projetos úteis à sociedade.

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Mensagem N°83366
De: Reinaldo Sandes Data: Quarta 6/6/2018 10:15:02
Cidade: Montes Claros-MG

Em 06 de Junho de 1944, há exatos setenta e quatro anos, com a invasão da Normandia pelas tropas aliadas durante a Segunda Guerra Mundial, a história mudou de montaria e a humanidade tomou um novo rumo.
Até hoje considerada a maior invasão anfíbia da história, o desembarque aliado na Normandia começou pouco mais da meia noite com a chegada de dezoito mil paraquedistas que, objetivando proteger as pontes e abrir caminho para as tropas que a seguir viriam, foram lançados por planadores atrás das linhas inimigas. A partir das primeiras horas da manhã, em sangrentos combates que se estenderam por todo o dia, com maciços bombardeios aéreos e navais, 155 mil homens dos exércitos dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Canadá, conduzidos por cinco mil embarcações de transporte, desembarcaram numa extensão de oitenta quilômetros de praias da Normandia, região francesa situada nas costas do Canal da Mancha. Divididas as missões, as praias de codinomes Omaha e Utah ficaram sob responsabilidade dos americanos, enquanto coube aos ingleses e canadenses o assalto às praias de codinomes Juno, Gold e Sword. Do mar, mais de mil navios de guerra abriam as baterias contra as linhas de defesa. Do céu, caíam toneladas de bombas dos onze mil aviões que participavam da operação.
Até o final do mês de Junho de 1944, a partir daquele assalto, milhares de veículos terrestres e quase novecentos mil soldados aliados cruzaram o Canal da Mancha em direção ao interior da França. Em pouco tempo a Europa ocupada pelos exércitos de Adolf Hitler foi libertada. A Alemanha foi invadida e o Nazismo foi derrotado.
Maior operação de logística já colocada em prática pelo homem, a invasão da Normandia deu início ao fim da Segunda Guerra Mundial.

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Mensagem N°83365
De: Polícia Militar Data: Terça 5/6/2018 10:39:36
Cidade: Montes Claros

A polícia procura por 02 homens e 01 mulher responsáveis por um roubo à mão armada a veículo de transporte coletivo ocorrido às 03h de ontem, 04Jun, à rodovia MGC-135, km 294, em Mirabela. Acionada via 190, equipe policial chegou ao local dos fatos onde, segundo declarações do condutor do ônibus, um homem 33 anos, e demais testemunhas/vítimas, transitavam pela referida Rodovia, em um ônibus que ia de São Paulo/SP a Itacarambi/MG, momento em que, próximo a um quebra-molas, 03 infratores, armados com espingardas, tendo os rostos encobertos, forçaram o ônibus a parar e obrigaram que o motorista entrasse em uma estrada vicinal ali existente. Em ato contínuo, renderam o motorista, funcionários da empresa de ônibus e os passageiros, anunciando o roubo e subtraindo aparelhos de telefone celular, dinheiro e demais pertences das vítimas. Segundo relatos dos envolvidos, o fato foi realizado por 02 homens e 01 mulher, já identificados. Ressalta-se que o ônibus transportava 38 passageiros, de São Paulo à Minas Gerais, mas não portava autorização de transporte emitida pelo órgão competente, cobrando a quantia individual de R$ 130,00 (cento e trinta reais), fato que justificou a lavratura do Auto de Infração de Trânsito pertinente, conforme Art, 231 VIII do CTB. Diante dos fatos, os policiais militares prestaram atendimento às vítimas e iniciaram o rastreamento, que continua, na busca pela prisão dos infratores responsáveis por este crime.

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Mensagem N°83364
De: Manoel Hygino Data: Segunda 4/6/2018 07:12:13
Cidade: Belo Horizonte

A via sacra dos tributos

Manoel Hygino

A greve dos caminhoneiros ainda repercutirá pesadamente no dia a dia dos brasileiros. Venceram-se apenas os entraves mais graves, um pré-caos, para impedir a marcha da nação a tempos mais funestos. Muito não se contou, nem se esclareceu ainda, sobre a paralisação de maio de 2018. Um movimento tão extenso, abrangendo todos os estados e o Distrito Federal, não se daria espontaneamente, sem que os muitos milhares de caminhoneiros tivessem conseguido adesão de Norte a Sul, de uma hora para outra. Os órgãos de inteligência certamente conheciam articulações e ficam na obrigação de revelar nomes ao povo.
Uma das causas da paralisação, a principal, suponho, não atinge exclusivamente essa categoria profissional: o alto vulto dos impostos. Não é de hoje. Há algum tempo, Francisco Guedes de Mello me encaminhou uma relação informando os países em que menos se trabalhou em um ano para pagar tributos, em 2011. Em primeiro lugar, as Maldivas, com zero horas, seguido dos Emirados Árabes Unidos, com 12 horas; na Europa, o sexto lugar – Luxemburgo, com 59 horas; a Suíça, em oitavo, com 63, e Irlanda com 76 horas. O Brasil comparecia à frente em todo o mundo com 2.600 horas, enquanto em 2º lugar estava a Bolívia, com 1.080, e o Vietnã, com guerra e tudo, com 941 horas.
Se isso já era muito, tínhamos a honra de ostentar a maior carga tributária do mundo, conforme dados do Banco Mundial (Doing Business 2011).
Não só caminhoneiros (e empresas do setor) pagam caro em impostos, nas cargas interestaduais: 2,65%. Medicamentos, por exemplo, levam consigo 44,4%; a conta de luz, 47,87%; o café, 36,52%, e assim por diante. O papel higiênico, cuja falta é notada na Venezuela, vem aqui com 40,5% de tributo embutido, sem falar na conta de telefone – com 49,78%, o cigarro (felizmente não fumo): 81,68%, além do macarrão, onerado em 35,22%.
A cerveja aparecia com 56% de imposto e a cachaça com 83,07%, evidentemente muito pesado para o incauto consumidor. Para aquecimento, observe-se que o cobertor traz consigo o peso de 37,2%.
Atente-se, ainda, para o fato de que, além destes tributos, o cidadão paga de 15% a 27,5% do salário a título de Imposto de Renda. Fora colégio dos filhos, IPVA, IPTU, INSS, FGTS etc.
A máquina administrativa não funciona sem combustível, isto é, sem os recursos dos impostos. Ficou provado: o atendimento das reivindicações dos caminhoneiros e das empresas transportadoras de combustíveis vai gerar novos ônus para o cidadão brasileiro, já suficientemente informado a respeito pela mídia. Serão diminuídas as verbas destinadas à saúde, à educação, ao esporte e outras áreas. Daqui menos de sessenta dias saberemos onde mais seremos sacrificados. Devemos precaver desde já. O aperto verá irrevogavelmente.
Apesar de tudo, continua – embora menos ostensivamente – a campanha política para as eleições deste ano, mesmo não se sabendo exatamente os nomes dos indicados e suas respectivas plataformas. Chamou-me a atenção a nota do colunista Leandro Mazzini, na edição da última sexta-feira: “Lula faz campanha dentro da cadeia. Tem usado os aliados que o visitam. O vereador Eduardo Suplicy levará mensagem do ex-presidente para a Parada Gay em São Paulo”.

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Mensagem N°83363
De: Afonso Cláudio de Sousa Guimarães (*) Data: Domingo 3/6/2018 15:46:23
Cidade: Montes Claros/MG

A foto publicada ontem, 02/06/2018, 20:59, pelo "Estado de Minas", do local do acidente em que faleceu a Madre Angélica, do Carmelo desta cidade, mostra o carro em que ela e outras 4 mulheres estavam, atingido por um grande caminhão, numa rodovia de pista simples e faixas amarelas duplas e contínuas. Conforme a matéria daquele jornal, "O carro em que elas estavam foi atingido por uma carreta." E "Testemunhas disseram ao Corpo de Bombeiros que, ao passar pelo km 20, o motorista de uma carreta que vinha logo atrás tentou desviar de um veículo menor e atingiu a lateral do carro, do lado do motorista".
O Jornal "O Tempo", também de 02/06/2018, diz: "A freira Maria Angélica, de 87 anos, morreu quando o carro em que ela estava com outras quatro idosas foi atingido por uma carreta que invadiu a contramão." E mais adiante: "Segundo o Corpo de Bombeiros, a carreta que invadiu a contramão acertou a lateral do carro em que estavam as mulheres. A perícia esteve no local e as causas do acidente ainda serão investigadas."
Só a perícia poderá definir a(s) causa(s) do acidente, mas é possível reafirmar o que é de amplo conhecimento: em rodovias de pistas simples, havendo faixas amarelas duplas e contínuas e com enormes caminhões e carretas trafegando nesses locais, os carros menores é que são muito mais vulneráveis a graves e gravíssimos acidentes, como o caso em análise.
A minha família sente muito sua partida, não só por vivermos na mesma cidade e pelo parentesco com a minha mãe, mas também pela estreita ligação da minha esposa e filhas com ela e o Carmelo. Mas temos certeza que a Madre Angélica será recebida no Céu, inclusive por ser mártir da violência das perigosíssimas rodovias brasileiras, ela que viajou várias vezes, a serviço da Igreja Católica, pela Europa e Terra Santa, seja de carro, de trem ou de aviões, sem nenhum acidente.
Que seu sacrifício produza os frutos de revisão da segurança dos meios de transporte em Minas Gerais, principalmente o rodoviário, que produz milhares de vítimas fatais e feridos, todos os anos. Temos este débito com uma verdadeira santa, que tanto bem fez à Igreja Católica e ao povo de Deus, e com as inúmeras outras vítimas dessas rodovias da morte. Que os gestores públicos tomem as providências necessárias para impedir ou pelo menos minimizar este quadro tão absurdo.
(*) Engenheiro

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Mensagem N°83362
De: Petrônio Braz Data: Domingo 3/6/2018 10:29:25
Cidade: Montes Claros/MG

Voltaire tinha razão ao afirmar que “o ser humano somente será feliz quando enforcar o último político”. O político, em um passado não muito distante, era um líder comunitário que buscava o bem comum. Fui vereador por três mandatos em São Francisco e não tinha salário. Ser vereador era uma honraria muito disputada pelos líderes comunitários. Todos os políticos tinha sua própria profissão e dela viviam. Politica não era profissão. Falo isto para, em uma extensão de pensamento, definir que os males atuais desse País (preço dos combustíveis) não advém da Petrobras, mas da forma como ela está sendo administrada. Ela foi assaltada, tiraram milhões de seus recursos, mas não se pode aceitar que seja recuperada, da noite para o dia, em uma administração à custa do contribuinte. O tal Pertense (acho que é isto mesmo) foi um grande administrador financeiro (capitalista) e elogiado pelos que assim pensam. Não é nenhum orgulho para o brasileiro saber que a Empresa é a maior dentro do mercado financeiro. Os políticos, mesmo que profissionais, têm que entender isto. Lutamos nos anos quarenta (estudantes) pela mensagem pública: O petróleo é nosso. De nada valeu a greve dos caminhoneiros. Só trouxe prejuízos para eles e para a população como um todo. A mensagem de revolta (greve) não sensibilizou os políticos profissionais. A gasolina já teve alta para garantir os lucros exorbitantes da Petrobras. Porra.

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Mensagem N°83361
De: Fabio Data: Domingo 3/6/2018 09:52:36
Cidade: Moc  País: Brasil

Com o aumento na venda de Bicicletas Elétricas no Brasil , o governo brasileiro já está seguindo uma velha pratica ...
Visão do governo da economia poderia ser resumida em poucas frases curtas: Se a coisa se move, a taxe. Se continua em movimento, a regule. E se ele parar de se mover, a subsidie.”..
(Ronald Reagan)

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Mensagem N°83360
De: Estado de Minas Data: Sábado 2/6/2018 17:50:41
Cidade: BH

Freira fundadora de convento de Montes Claros morre em acidente na BR-135 - Conhecida como Madre Angélica, de 87 anos, ela estava com outras religiosas quando o veículo delas foi atingido por uma carreta - CS Cristiane Silva LR Luiz Ribeiro -
Um acidente no fim da manhã deste sábado resultou na morte de uma freira carmelita de 87 anos e deixou outras quatro mulheres feridas na BR-135 em Montes Claros, Norte de Minas Gerais. O carro em que elas estavam foi atingido por uma carreta. A Irmã que morreu fundou o convento na cidade na década de 1970 e era muito conhecida na região.
As freiras estavam em um Uno que seguia no sentido Bocaiúva-Montes Claros. Testemunhas disseram ao Corpo de Bombeiros que, ao passar pelo km 20, o motorista de uma carreta que vinha logo atrás tentou desviar de um veículo menor e atingiu a lateral do carro das irmãs, do lado do motorista. Três equipes do Corpo de Bombeiros – acionadas por volta das 10h40 -, duas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) e da Polícia Civil atuaram no local. No momento do resgate e perícia, o trânsito chegou a ficar fechado nos dois sentidos.
No acidente morreu a Madre Angélica, cujo nome de batismo é Sophia Maria Esteves de Melo, de 87 anos. Ela era a madre superiora e fundadora do Convento do Carmelo Mãe da Igreja e Paulo VI (Convento das Carmelitas), criado há 40 anos. O local conta com 18 freiras em regime de clausura. Madre Angélica viajava no banco de passageiros dianteiro. No carro viajavam mais duas irmas carmelitas, retornando de uma atividade em um sítio no município de Montes Claros.
Ficaram gravemente feridas no acidente as passageiras Irlene Viana Parreiras, de 45 anos, que sofreu traumatismo craniano, Eleny Ferreira Silva (também freira), de 44, que fraturou um fêmur, e a motorista do veículo, Juliana Marília Coli, de 45, que ficou presa às ferragens e foi retirada por militares Corpo de Bombeiros, em choque. A outra irmã carmelita que estava no Fiat Uno, Maria de Lourdes Rodrigues Melo, de 48, sofreu escoriações. As quatro vítimas com ferimentos foram socorridas pelos bombeiros e pelo Samu e levadas à Santa Casa de Montes Claros.
A Arquidiocese de Montes Claros divulgou uma nota de pesar sobre a morte da Madre Angélica e informou que as outras vítimas do acidente apresentam quadro estável e passam bem. A Arquidiocese disse também que vai divulgar informações sobre o velório e sepultamento da religiosa assim que possível.

***

O Tempo - Freira morre e quatro ficam feridas em carro atingido por carreta na BR-135 - Vítimas são do convento Maria Mãe da Igreja e Paulo XI, em Montes Claros - Acidente na BR-135 Caminhão atingiu a lateral do carro em que estavam as mulheres AILTON DO VALE - Mais de 40 anos de dedicação à Igreja Católica foram interrompidos por um trágico acidente na manhã deste sábado (2), na BR-135, em Montes Claros, região Norte de Minas.
A freira Maria Angélica, de 87 anos, morreu quando o carro em que ela estava com outras quatro idosas foi atingido por uma carreta que invadiu a contramão.
Conhecida na cidade como Madre Angélica, a freira fazia parte do convento Carmelo Maria Mãe da Igreja e Paulo XI. Outra duas religiosas, da mesma casa, também estavam no veículo.
Segundo a Arquidiocese de Montes Claros, a Irmã Elizabete teve ferimentos leves e a irmã Maristela sofreu uma fratura no fêmur e passará por uma cirurgia. As duas foram encaminhadas para a Santa Casa da cidade.
Além das freiras, duas mulheres, amigas do convento, que seguiam no mesmo carro, ficaram feridas. As identidades delas e o estado de saúde de cada uma não foram informados. Já o motorista da carreta nada sofreu.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a carreta que invadiu a contramão acertou a lateral do carro em que estavam as mulheres. A perícia esteve no local e as causas do acidente ainda serão investigadas.
A pista ficou fechada nos dois sentidos da BR-135 durante o trabalho de resgate das vítimas. Informações sobre o velório e o enterro de Madre Angélica ainda não foram divulgados.

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Mensagem N°83359
De: Bandeira Data: Sábado 2/6/2018 14:58:46
Cidade: M. Claros

Os dados ainda são incompletos, poucos e dolorosos: a Madre Angélica,n monja fundadora e benemérita do Convento das Carmelitas Descalças em M. Claros, de 87 anos, morreu em acidente de carro, na manhã deste sábado.

Outras 3 religiosas, de 38, 44, 45 e 50 anos ficaram feridas.

O carro em que estavam - na BR 135 - foi atingido por carreta ao desviar de outro veículo. Madre Angélica expirou no local do acidente. Ela ia ao lado da motorista.

Madre Angélica é um nome venerado na Ordem das Carmelitas, e fora dela.

A mesma Ordem que, no Brasil, elevou e consagrou a Madre Honorina de Abreu, filha do historiador Capistrano de Abreu, que teve na filha do Ministro Francisco Sá uma de suas confidentes.

Com ajuda de Padre Henrique Munaiz, falecido em 19 de outubro do ano passado, e as bençãos de Dom José Alves Trindade, Madre Angélica fundou o Carmelo em M. Claros.

Padre Henrique e uma freira estão sepultados no interior deste Carmelo , provável local do enterro da Madre Angélica, nascida na zona rural de Montes Claros, na Vaca Brava. A freira foi companheira de infância do fazendeiro Dezinho Dias, ambos nascidos no mesmo ano às margens do Rio Vaca Brava.

Além dos muros do Carmelo, madre Angélica colecionava admiradores. E inspirava legiões de pessoas.

Quando governador de Minas, Aureliano Chaves dedicou especial atenção ao Carmelo de M. Claros, em função do laço especial de admiração que Dona Vivi Chaves, sua mulher, nutria pela Madre Angélica, hoje falecida.

Não poucas vezes, ao chegar a M. Claros, o governador em primeiro lugar ia discretamente ao Carmelo, buscar as bençãos de sua fundadora.

Entre os contemplativos de todas as confissões religiosas a morte é discreta passagem, e nada mais.

Contudo, quando quem parte tem a dimensão espiritual de Madre Angélica uma prece mais alta alcança os Céus.

Padre Henrique e Madre Angélica (foto acima) reproduziram perto de nós um dueto muito próximo da legenda que uniu Santa Tereza Dávila e S. João da Cruz, fundadores da Ordem. Ambos, espanhóis como Padre Henrique.

S. João da Cruz é o patrono da poesia espanhola, insuperável na poesia mística cristã, que no Oriente produziu clarões como Rumi e Kabir, pelas vertentes maometana sufi e hindu. "Morro porque não morro, vivo porque não vivo", predicava, na Subida do Monte Carmelo.

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Mensagem N°83358
De: Cliente Data: Sexta 1/6/2018 17:28:51
Cidade: Montes Claros/MG

Comparei o meu reajuste salarial entre maio/2013 e maio/2018, de 43,71%, com a soma do reajuste das contas dos consumidores residenciais (30,89%) e do valor do reajuste em vigor a partir de 28/5/2018, autorizado à CEMIG pela ANEEL (18,53%), também referentes ao mesmo período maio/2013 a maio/2018, no total de 49,42%. Portanto, só aí já terei um déficit de 5,71% (= 49,42 - 43,71). Além deste déficit, terei também o repasse dos aumentos de preços devidos ao aumento das tarifas dos demais consumidores dos quais comprar produtos e serviços, como, por exemplo, os consumidores industriais de alta tensão, que foram reajustados em 35,56%, sem falar nas bandeiras amarela e vermelha. Este é o Brasil que não quero!!!

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Mensagem N°83357
De: Manoel Hygino Data: Sábado 2/6/2018 07:43:43
Cidade: Belo Horizonte

A ira despertada

Manoel Hygino

Mesmo que ela acabe antes do esperado, o problema suscitado pela greve dos caminhoneiros não está resolvido. De fato, o movimento foi muito mais sério do que se pensava ou se pensaria. Eu lembro que, anos atrás, já o ex-ministro Rubens Ricupero dizia: “incêndios de ônibus, saques, bloqueios de estradas são sinais ominosos que deveriam preocupar, mais que o funk, ostentação nos shoppings”.
Tudo acontecia antes esporadicamente. Depois dos protestos de junho de 2013, tornou-se rotina. Sugere deterioração grave da coesão social, pois prejudica, sobretudo, os mais vulneráveis, os habitantes do mesmo bairro que os perpetradores.
É, sob todos os aspectos, preocupante a situação. Vivemos um processo de ampliação e elevação dos níveis de insatisfação, não mais restrita aos segmentos mais sofridos da população. Naquela época, a danificação ou destruição tinha como objeto o próprio causador da cólera: o trem que descarrilou, o ônibus que aumentou de preço. Grupos se levantam contra aquilo que se lhes apresenta como prejudicial ou sacrificante e nada mais ofensivo diretamente que os impostos.
Assim, na atual conjuntura, há uma participação geral contra tributos, retratada na solidariedade das pessoas aos motoristas dos caminhões, expressa em fornecimento gratuito de alimentos àqueles que paralisaram suas atividades. Entraram em ação até criminosos, como se verificou no Rio de Janeiro, ou ainda os milicianos, aos quais se acusa de inumeráveis tropelias na região.
Finalmente, os donos das grandes empresas puseram suas manguinhas de fora. Fornecem alimentos e outros adjutórios, a fim de que seus empregados se mantenham paralisados. O que se havia de temer é a ampliação do movimento, incentivando-se pela impunidade, em que o Brasil exerce a liderança.
Antônio Álvares da Silva, professor de direito, aliás, ponderou, em outra ocasião, evocando a lição histórica: Vis vi repellitur: “a reação do Estado e da sociedade tem que ser pronta, contundente, imediata e dentro da lei. A ciência do direito, que tem o dever de ser servir à vida, está, na obrigação de fornecer às autoridades os instrumentos jurídicos necessários: uma lei que sujeite aos juizados criminais regulados pela lei 9.009/95 os crimes de qualquer espécie praticados em demonstrações públicas, presos em flagrantes serão processados”.
Pela simples enunciação dos setores, grupos ou pessoas participantes do crime cometido neste final de maio, vê-se que são muitos os culpados. Todos devem responder por seus atos, pessoas físicas ou jurídicas, mandantes, empregados e vassalos.
“Bastará esta reação do Estado e, em pouco tempo, o mal estará banido. Tudo se fará dentro da legalidade e do Estado de Direito, pois é inerente às democracias punir imediatamente e com severidade aqueles que ferem as leis. Se assim não agirmos, estes baderneiros se organizarão, formando milícias paramilitares e constituirão ameaça ao próprio Estado. Então estará em risco a ordem jurídica, exatamente porque se omitiram aqueles que têm a obrigação de defendê-la”.

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Mensagem N°83356
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 1/6/2018 16:50:32
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO – MAIO/ 2018


Cota: 632,15 - (31/05/2018)
Volume acumulado: 15.837.909 m3 (representa 35,19% do volume total) – No mesmo período em 31/05/2017 – 30,10 %.

Total de chuva no mês de MAIO /18= 12,0 mm: (região de Juramento) –
- O nível está 8,10 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 30/04/18 a 31/05/18, reduziu 0,33 mts no N.A.
Menor nível/índice em 2018: 29/01/2018: Cota 629,10 / 20,65 %

Vazões dos mananciais: Em 31/05/2018 RIO CANOAS 0,00 l/seg; RIO JURAMENTO 91,00 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 129,00 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade local) –
Chuvas 2018 em milímetros: Janeiro 82,40 >Fevereiro 282,20 > Março 73,3 > Abril 36,40 > Maio 12,00 >>Total do Calendário Civil 2018: 486,30 milímetros
Total Calendário AGRÍCOLA de JULHO 2017 a JUNHO 2018 = 881,62 milímetros. –

BARRAGEM JURAMENTO: Vazão média aduzida 31/05: 252,84 litros por segundo. - Devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões normalizadas devido às chuvas do mês. Atualmente a ETA/Morrinho está operando com 355,0 Litros p/ segundo.
Poços profundos com tratamento direto na rede de distribuição: Q 82,0 L/ seg.

Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ 689,84 litros por segundo; sendo: Verde Grande= 252,84 – Morrinho= 355,00 – Poços 82,00

NOTA: Os rodízios continuarão por tempo indeterminado até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir a distribuição equalizada. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante. Porém, o uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.

ACONTECIMENTOS OBRAS: A nova captação no Rio Pacui – As obras do Rio Pacui que irá integrar ao Sistema de água de Montes Claros estão com 60 % das edificações concluídas ( Captação – ETA – Elevatórias); a adutora já conta com 91,07% rematada, 51,0 quilômetros dos 56,0 do projeto.

CURIOSIDADES e ACONTECIMENTOS do mês MAIO:
Há 129 anos 01/05/1889 foi criado o Dia do Trabalho por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral que aconteceu em 01/05/1886 e Chicago USA, principal centro industrial da época. Os trabalhadores protestavam contra as condições desumanas de trabalho.
02 de Maio Dia do Ex-Combatente da 2ª Guerra Mundial - que considera ex-combatente " todo aquele que tenha participado efetivamente de operações bélicas, na Segunda Guerra Mundial, como integrante da Força do Exército, da força Expedicionária Brasileira, da força Aérea Brasileira, da Marinha de Guerra e da Marinha Mercante, e que, no caso de militar, haja sido licenciado do serviço ativo e com isso retornado à vida civil definitivamente."
- Em 1º de Maio de 1940, há 77 anos, o presidente Getúlio Vargas instituiu o Salário Mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer)

- 03 de Maio - Dia do Sol - Explorar o espaço não é um desejo recente. O céu sempre foi uma atração especial para o homem. Desde os primórdios da raça humana, o Sol, a Lua e os demais astros visíveis exerceram enorme fascínio sobre nós. Eram Deuses. Causavam medo e ao mesmo tempo admiração. Entretanto, a regularidade dos dias, das fases Lunares; regulação das chuvas e a posição das demais estrelas no céu foram, ao longo do tempo, gradualmente sendo assimiladas e registradas. Isto faz da Astronomia a mais antiga das ciências.

- 13/05 1888, Há 129 anos, foi assinada a Lei Áurea
A extinção da escravidão no Brasil se deu de forma gradual. A Lei do Ventre Livre, em 1871, considerava livres os filhos das escravas. A Lei dos Sexagenários, em 1885, declarava livres aquelas com mais de 60 anos. Em 1888, a princesa Isabel assinou a Lei nº 3353, a Lei Áurea, libertando finalmente todos os escravos. - Sem a Maçonaria, não teria havido a Abolição. E sem os cinco grandes maçons negros do século XIX - Rebouças, Patrocínio, Gama, Paulo Brito e o médico e advogado Francisco Montezuma - a luta pela libertação negra não seria tão marcante e fundamental.

- 17 de Maio - Dia Mundial das Comunicações e Telecomunicações

- 23/05/ 1935 — Há 82 anos; por ato do Governador do Estado é nomeado o engenheiro José Antônio Saraiva para o cargo de Prefeito Municipal de Montes Claros, sendo concedida a exoneração solicitada, das referidas funções, ao engenheiro Floriano Neiva de Siqueira Tôrres.

- 30 de Maio - DIA DO GEÓLOGO – A Terra e sua história, origens, estrutura e processos que a formaram e os que regem as transformações pelas quais ainda passa são objetos de estudo do geólogo. O profissional também deve estar atento à vida pré-histórica, registrada nos fósseis que são restos de seres vivos preservados em rochas.
França Maio de 1968
Há 50 anos - Uma série de manifestações estudantis na França culminou em uma greve geral no país, agregando integrantes de diferentes idades e classes sociais. Com uma natureza eminentemente progressista, o movimento fazia oposição ao governo do general Charles De Gaulle. - Apesar de ser lembrado predominantemente por conta das manifestações na França, lembre-se que elas tiveram implicações em todo o mundo, contribuindo, por exemplo, com o espírito contestador dos jovens que foram ao Festival de Woodstock, nos Estados Unidos, em 1969.
31 de Maio 2018 – Termina a maior greve de caminhoneiros da história do Brasil. Depois de 11 dias, negociações como: Valor do frete – redução do diesel e pedágio reduzido pelos eixos pêndulos o país começou em passos lentos as normalidades.

REFLEXÃO: "Leva tempo para alguém ser bem sucedido, porque o êxito não é mais do que a recompensa natural pelo tempo gasto em fazer algo direito."

(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Supervisor da Estação Climatológica da Barragem de Juramento - Membro da Câmara Consultiva Regional (CCR) Alto São Francisco SF01 – Membro do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MONTES CLAROS.

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Mensagem N°83355
De: Petrônio Braz Data: Quinta 31/5/2018 11:19:14
Cidade: Montes Claros/MG

República e Democracia

Petrônio Braz

Quando algumas vozes já se levantam, neste País, pondo em dúvida ser a República a melhor forma de governo, é bom ser lembrado que o Liberalismo, difundido pelas ideias de John Locke, um dos predecessores do Iluminismo, pugnou pelo estabelecimento de governos fundamentados no respeito ao direito natural do ser humano à vida, à liberdade e à propriedade, não se estabelecendo, daí, a imperiosa necessidade da escolha dos governantes pela via eletiva.
Verdade, que não pode ser esquecida, é que a sociedade humana não se mantém equilibrada sem um governo forte. Fôssemos idênticos às formigas ou às abelhas, cada um cumpriria a sua tarefa comunitária dentro de parâmetros unitários, sem abusos, sem corrupção. Mas não somos. E, porque não somos, necessitamos da presença de um governo que garanta o exercício dos princípios fundamentais à vida, à liberdade controlada e à propriedade. Digo liberdade controlada porque não se pode viver em sociedade, sem que haja um controle superior da própria liberdade.
Os conflitos sociais existentes no Mundo moderno são tidos como originários das lutas de classes apregoadas por Marx, todavia, tais conflitos não se estabelecem senão pelas diferenças existentes entre governantes e governados.
Os governos republicanos eleitos, muitas vezes são levados a desprezar o direito das minorias, desrespeitando os fundamentos maiores do próprio sistema que os elegeu. Se o ser humano precisa de um governo, o governo precisa ter meios de controle de seus possíveis abusos.
Thomas Hobbes, em seu “Leviatã”, analisou com objetividade as relações entre governo e sociedade esclarecendo que o homem vive em uma constante guerra de todos contra todos, mas todos desejam acabar com esse estado beligerante, instituindo controles pela via do governo ou de um contrato social, mas esse governo deve ser estável e assegurar a paz e a defesa comum. Esse governo deve ser uma autoridade inquestionável e justa.
Observa João Luiz Mauad que “numa democracia ‘stricto sensu’, nada impede que 51% decidam escravizar os 49% restantes. Se à maioria é dado o poder de decidir sobre todas as coisas, se isto que os liberais chamam de direitos naturais não foram mantidos acima de qualquer outra lei objetiva, tudo é possível, e o poder não encontrará nenhuma barreira em sua marcha rumo à tirania”. Isto só se torna possível de acontecer pela carência de um poder superior, dotado de capacidade controladora.
Existem direitos naturais que antecedem à própria ordem estabelecida em uma sociedade organizada, e esses direitos não podem ser maculados, daí se questionar se a República é a melhor forma de governo. Em pouco mais de cem anos de República, no Brasil, tivemos trinta e cinco anos de ditadura, sem contarmos os quarenta anos irregulares, que antecederam a Revolução de 1930.
O único regime republicano estável, do Mundo moderno, ainda é o da América do Norte, e não pode servir de exemplo a nenhum outro. Países como o Japão, a Inglaterra, a Holanda, a Dinamarca, a Bélgica, a Espanha e a Noruega, entre inúmeros outros, são estáveis em sua estrutura governamental e se desenvolvem dentro dos conceitos maiores de respeito aos direitos naturais de cada cidadão que nele habita, sem adotarem o regime republicano de governo.

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Mensagem N°83354
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 30/5/2018 17:10:43
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

GREVE DOS CAMINHONEIROS.

Não é novidade a greve dos motoristas de caminhões. Em 1979 em plena Ditadura Militar uma greve levou os caminhoneiros cruzarem os braços e parou o Brasil. Pouco pode fazer o General Ernesto Geisel.
Esta paralisação gerou uma pequena algazarra, mas, diante das negociações e ameaça do uso da força em caso de uma “convulsão social” - como agora - a greve de 79 demorou pouco. Só os meus moveis de casamento enviados pela a “Arapuã moveis” chegaram uns dias mais tarde. Esta greve afetou mais os estados São Paulo e Minas.

Em pleno Governo Dilma em 2015, outra greve parou 12 estados com seus protestos contra o diesel caro, o valor do pedágio e o preço do frete. Outra ameaça a ordem pública e econômica - mas, foi amenizada em menos de três dias com diálogo e algumas medidas que atendeu os “choferes”.

Outra greve em 1970 ainda no governo de Emilio Garrastazu Médici, os “choferes” de caminhões diante de uma infração altíssima pararam o Brasil por um frete mais justo - reivindicaram 100% de aumento no valor cobrado no frete e outras vantagens pessoais – vantagens que não estão na pauta da greve atual. No final conseguiram 1/3 do proposto e seguiram viagens.

Em Março de 1959 no governo de Juscelino Kubitschek foi deflagrada uma greve de caminhoneiros que fez o Estado da Bahia e o Brasil parar. Já utilizando com maior freqüência as estradas (95% terra) os grevistas reivindicando menor preço dos combustíveis, bloquearam a estrada próxima a Vitória da Conquista. Diante das más condições que se encontrava os caminhoneiros ( falta de comida, água para beber e banho ...) foi necessário a intervenção e mediação da Igreja católica que, o tempo todo pedia calma – não só aos motorista, mas, aos retirantes que estavam viajando na carroceria dos “paus de araras” que ficaram retidos nos pontos de controle da greve. Como está acontecendo agora. A população baiana levava alimentos e leite em pó para todos.
A greve no estado baiano durou cinco dias, a estrada só foi desbloqueada depois que o Presidente JK através do governador da Bahia, General Juracy Magalhães atendeu a reivindicações e ameaçou enviar as forças armadas. Mas, acabou!

Outras greves aconteceram nos anos 80 e 90 com menores prejuízos a população e ao comércio, inclusive a de 1985, no governo Sarney que reivindicaram e, foram atendidos - quando o presidente autorizou a criação do Sindicato Nacional dos Transportadores Rodoviários e também mudou a Tabela Fretes - atendendo a todos.

Mas, a pior de todas delas é esta que estamos atravessando neste momento. Já são 10 dias, e pode durar mais tempo. Ninguém sabe qual dos três poderes manda no Brasil. O presidente não admite o seu fracasso – o Congresso fingindo de união – as Forças Armadas apenas servindo de escolta – Comitês de Crise estaduais e municipais pouco podem fazer, ou nada, só mesmo monitorar e talvez enviar relatórios ao Ministério da Segurança Pública que também não mantém soberania aos empresários – só os acusam de “locaute”.

Estão brincando de empurra - empurra com o povo!

No Chile a grande greve dos caminhoneiros em 1972 que durou muito tempo e a falta de punho conciliador desestabilizaram o país com moeda fraca, falta de combustíveis, alimentos e segurança da água, pouco adiantou o Presidente Salvador Allende ser votado democraticamente. A greve foi o estopim para o golpe militar e o Presidente foi destituído.

Pense nisto senhores do poder! - A coisa está ficando feia!

30/05/2018

(*) José Ponciano Meto é membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°83353
De: Engenheiro Data: Quarta 30/5/2018 14:03:42
Cidade: Montes Claros/MG

"Ficamos à mercê do transporte rodoviário e suas gravíssimas deficiências, como as mais de 50.000 mortes e milhares de feridos por ano nos acidentes, sem falar na falta de opção numa contingência como a da greve atual, ainda que muito justa."
Além da maior segurança, economia e eficácia proporcionada por um moderno sistema ferroviário, citados na mensagem 83330, de 24/5/2018, como existentes no Japão, França, Alemanha e Estados Unidos, por exemplo, outras opções de meios de transporte deveriam ser também consideradas e disponibilizadas para o Brasil:
- o carro elétrico, para o trânsito urbano e rodovias;
- os trens intermunicipais e interestaduais, movidos por energia elétrica, como os dos países acima citados;
- os ônibus urbanos movidos por energia elétrica (troleibus);
- mais qualidade do serviço prestado pelos trens de metrôs;
Solicito ao montesclaros.com que dê impulso a esta mensagem, publicando-a em seu Mural, para que ecoe em amplos setores ligados ao transporte, tanto nas áreas públicas, como privadas, com o objetivo de, ao refletirem sobre tantas preocupações e privações que os brasileiros passam, devido à atual greve dos caminhoneiros e em outras ocasiões, surjam novas opões para o transporte de cargas e passageiros, reduzindo os traumas e prejuízos para o nosso povo.
Lembrando também que outra grande vantagem da utilização dos veículos movidos por eletricidade é a não emissão de gases poluentes para o meio ambiente, como ocorre quando são queimados óleo diesel e gasolina nos outros tipos de veículos. Muito obrigado.

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Mensagem N°83352
De: Petrônio Braz Data: Quarta 30/5/2018 09:09:22
Cidade: Montes Claros/MG

Peraí. Não sou a favor, nem contra a greve dos caminhoneiros, muito pelo contrário, como diria José Maria Alkmim. A culpa pela situação quase caótica atual não é dos caminhoneiros, que estão buscando os seus direitos, mas do desgoverno deste País. Alguma coisa tinha que ser feita, e foi feita. Todos perdemos alguma coisa. Uns mais outros menos, mas todos perdemos e todos ganhamos. Mas, a greve foi melhor que uma Revolução popular ou, quem sabe, uma tomada do Poder. E agora? Como fica o preço da gasolina e do etanol? A PETROBRAS é uma empresa pública, mesmo com capital privado, mas os seus lucros pretendidos não podem prejudicar o País como um todo. É aí que está o nó górdio da questão. Vamos (o povo) pagar os lucros da PETROPBRAS com dinheiro dos impostos. Nos anos quarenta, quando eu era secundarista, em Belo Horizonte, lutamos pelo lema nacionalista: “O Petróleo é nosso”. Será?

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Mensagem N°83351
De: Manoel Hygino Data: Quarta 30/5/2018 08:44:13
Cidade: Belo Horizonte

O país que aí está

Manoel Hygino

A greve dos caminhoneiros incomoda o Brasil há vários dias, gerando repercussão altamente perniciosa aos que vivem neste país. Mais do que incomodar, causa prejuízos à confiança em quantos insistem em depositar boas expectativas sobre nosso futuro. O presente está aí, escancarado e doloroso, para quem atravessa tão tormentoso período, que poderia ser de tranquilidade e de realizações.
Tantos dias passados do início do movimento que paralisou o país, ele nos lembra, por óbvios motivos, como assinalei em escritos anteriores, aquele que resultou no relato de John Reed. O livro recebeu o título de “Dez dias que abalaram o mundo”, transformado em filme, enquanto se sepultava o corpo do autor junto ao de Lênine na base do Muro Vermelho do Kremlin.
Outras personalidades certamente estão, neste momento, descrevendo as dificuldades remanescentes da paralisação de maio; quando não a angústia da nação, com mais de 8 milhões e 500 mil quilômetros quadrados e enfrentando a borrasca, embora pudesse oferecer a seu povo paz e felicidade.
Mais de um século transcorrido, o Brasil vive problemas que já deveriam inexistir, tantos os exemplos que se colhessem no desenrolar da história, mas não o foram. No instante em que redijo estas mal traçadas linhas, o país segue parado, frustrando os que se esforçam para dar sequência à construção de um lugar melhor para viverem as vindouras gerações.
Oxalá não tenha êxito os inúmeros aproveitadores da situação, de todas as procedências e tendências. Porque milhões de trabalhadores se encontram ociosos, enfrentando vicissitudes sem encontrar meios de sustentar-se e à família.
Somente agora se desperta para a dura realidade, para as causas múltiplas que geraram o caos anunciado e pressentido. A palavrinha de quatro letras – Caos – passou a fazer parte das manchetes das folhas que circulam, porque os patrícios que circulam pelas rodovias ou ruas já o padecem no sacrificado cotidiano.
Monteiro Lobato e os remanescentes da antiga luta do “Petróleo é nosso” devem sentir-se frustrados, porque o ouro negro, fator de progresso, resultou em inquietação. Esta poderia conduzir a desvios gravíssimos de conduta dos que não estão “nem aí” para os superiores interesses da pátria. Aliás, uma palavra pouco utilizada em tempos mais recentes.
Escondeu-se a verdadeira face do problema do petróleo. Se era fator de esperança, chegou a quase desastroso, pela insânia voraz dos maus brasileiros que não podem ver uma porta de cofre aberta.
No domingo, 27 de maio, gente de todos os recantos se perguntava como seria o dia seguinte, diante da falta de meios de transporte e de combustíveis. Os médicos poderiam ir aos hospitais? E a enfermagem? E o bancário ou balconista? Domingo, em muitas cidades, não houve veículos coletivos. Mas era um dia para descanso. O seguinte, contudo, trabalho. Como fazer? Para Antônio Machado, omite-se presentemente, “a captura do Estado por oportunistas de todo tipo”.
Darcy Ribeiro dissera: “não gostamos do Brasil que aí está, tão espoliado pelos ricos e tão sofrido pelos pobres.

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Mensagem N°83350
De: Engenheiro Data: Segunda 28/5/2018 21:48:25
Cidade: Montes Claros/MG

Ilustrando o que disse na mensagem 83330, de 24/5/2018, para os consumidores de gasolina da cidade de Bauru-SP não falta esse combustível, mesmo na atual greve dos caminhoneiros, pois aquela cidade, de 366.992 habitantes, é ligada por 280 km de trilhos à refinaria de Paulínia, como informou hoje o Jornal do SBT.

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Mensagem N°83349
De: Manoel Hygino Data: Terça 29/5/2018 08:22:04
Cidade: Belo Horizonte

Sintomas dramáticos

Manoel Hygino

Quando se atravessa situação como a do Brasil de nossos dias, penso no clima que antecedeu à Revolução Francesa e no da Revolução Russa, cujo centenário se registrou no ano passado. Seria prudente que mais pessoas lessem a respeito desses dois momentos históricos, para (quem sabe?) oferecer alguma contribuição à amenização e, depois, à solução do problema que ora nos atormenta.
No caso específico da segunda, seria oportuno lembrar como era Petrogrado, depois Leningrado e antes São Petesburgo, cidade então com mais de dois milhões de habitantes e capital da Rússia. No inverno de 1916, o soberano ainda estava em seu palácio e uma aristocracia cosmopolita dançava pelos salões. Em verdade, porém em dezembro daquele ano, houvera uma crise no governo, mas ninguém compreendia plenamente como a situação se agravava rapidamente. Para o historiador Alan Moohead, já era explosiva.
Lá como cá agora, o povo estava insatisfeito e se sentiam sintomas sérios de uma extrapolação. Na capital dos russos, assistiam-se a distúrbios e não se sabia a maneira de preveni-los. Um dos personagens destacados do período era o padre Gapon, que as multidões aplaudiam e merecia respeito de setores oficiais. Em 1 de janeiro de 1917, ele mandou um bilhete ao Czar dizendo:
“Não acrediteis nos ministros. Eles vos estão enganando com respeito ao verdadeiro estado das coisas”. Enquanto isso, as várias correntes políticas defendiam ideias e atiçavam mais lenha à fogueira.
Aconteceu o que se sabe e que repercute até hoje na grande nação (e no mundo), embora decorridas décadas da vitória da revolução bolchevista. O americano John Reed, autor de “Os dez dias que abalaram o mundo”, descreve bem a situação da segunda metade do século XX. Nem tão longe estamos.
Ao encerrar-se a terceira semana do quinto mês de 2018, neste Brasil descoberto por Cabral e alvo de tamanhas falcatruas de maus brasileiros e não brasileiros no decorrer de tantos decênios, identifica-se o clamor de importantes segmentos da sociedade. Contra políticos, determinada imprensa e jornalistas, homens de empresas, líderes partidários e todos mais quanto possam existir, inclusive os incentivadores de confusão e de distúrbios, nas cidades e no campo.
A greve dos caminhoneiros é a continuação de uma série de fatos sintomáticos de ameaças ao bem-estar da comunidade e do próprio estado democrático de direito, sobre o qual tanto se fala e pouco de protege. A paralisação do transporte nas rodovias do país põe em risco o abastecimento geral da população, do alimento aos medicamentos e gases medicinais, a locomoção das crianças às escolas, dos trabalhadores que têm de ir e vir à jornada, além das mães de família que precisam comprar os produtos, vegetais já murchos ou apodrecidos, para encher a barriga da prole.
E, se falta pão, corre-se perigo. A Revolução Russa durou três anos e só terminou com derramamento de muito sangue.
Perigos à vista.

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Mensagem N°83348
De: Prefeitura Data: Segunda 28/5/2018 18:52:46
Cidade: M. Claros

A Prefeitura de Montes Claros, devido à grave situação vivida em todo país, decretou Estado de Emergência no Município. O objetivo é trazer mais agilidade para a Administração nesses momentos de crise, uma vez que o decreto permite que a Prefeitura adquira produtos prioritários com dispensa de licitação, como o Diesel S-10, comprado emergencialmente para manter a coleta do lixo, o atendimento das equipes de PSF e outros.

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Mensagem N°83347
De: Governo de Minas Data: Segunda 28/5/2018 17:27:36
Cidade: BH

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, prorrogou o ponto facultativo nas repartições públicas estaduais para os dias 29, 30 e 1º de junho, em razão da continuidade da greve dos caminhoneiros. O objetivo é minimizar o uso de combustível, a fim de preservar os serviços essenciais.
As aulas da rede estadual de ensino também serão suspensas neste período. Estão mantidos os serviços essenciais, como os médico-hospitalares, os de segurança pública e de Unidades de Atendimento Integrado (UAIs). Todos os demais órgãos do Estado também estarão de plantão para atenderem demandas básicas.

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Mensagem N°83346
De: Câmara Municipal Data: Segunda 28/5/2018 17:13:15
Cidade: Montes Claros

NOTA OFICIAL - A Câmara Municipal de Montes Claros informa que o expediente desta terça-feira (29), foi suspenso, tanto interno quanto externo devido à dificuldade de abastecimento dos veículos particulares e oficiais originadas pela paralisação dos caminhoneiros, que dura oito dias em todo país.
Por causa disso, a reunião ordinária, prevista para esta data, não será realizada, o que não acarretará problemas, pois não tinha projetos na pauta para votação.
Fica nomeada uma comissão especial de acompanhamento para a manutenção dos serviços essenciais do Município, composta pelos vereadores Idelfonso Pereira Araújo, Wilton Dias e Domingos Edmilson Magalhães, que prestará, caso necessário, atendimento de urgência para assuntos relacionados à Casa Legislativa e ao Município de Montes Claros. Câmara Municipal de Montes Claros

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Mensagem N°83345
De: Sindigás Data: Segunda 28/5/2018 16:03:28
Cidade: Montes Claros

Nota do Sindigás - O Sindigás informa que algumas praças ainda possuem um estoque mínimo de GLP, apesar da situação caótica do abastecimento do produto em todo o Brasil. Por ele ser armazenável, tem a vantagem de permitir ao consumidor contar com uma reserva, em média, de até 22 dias. Grevistas e forças policiais estão permitindo apenas a passagem de caminhões com GLP granel para abastecer serviços essenciais, como hospitais, creches, escolas e presídios. Porém, caminhões com botijões de 13kg, 20kg, 45kg vazios ou cheios com nota fiscal a caminho das revendas não são reconhecidos pelos grevistas como abastecimento de um serviço essencial, o que é um equívoco, pois o produto nessas embalagens também pode ser destinado ao abastecimento de serviços essenciais. O setor de GLP trabalha com uma logística reversa, na qual é imprescindível o retorno dos botijões vazios às bases para serem engarrafados. O Sindigás reitera que há gás nas bases. O problema no abastecimento deve-se às dificuldades de escoamento do produto pelas rodovias do país. É necessário que grevistas e as autoridades que atuam nesse momento de crise, como Polícia Rodoviária Federal, ANP, Exército, entre outros atores, compreendam que o GLP é um produto essencial para o bem-estar da população e que permitam o trânsito das carretas a granel e dos caminhões com os botijões, sejam vazios ou cheios.

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Mensagem N°83344
De: Engenheiro Data: Segunda 28/5/2018 09:20:11
Cidade: Montes Claros

Importante que os consumidores de energia elétrica se lembrem que, a partir de hoje, entra em vigor o aumento das tarifas da CEMIG e economizem o que for possível. No caso dos consumidores residenciais, as cargas que mais afetam os kwh medidos são o ar condicionado, o chuveiro e a geladeira. Para estes consumidores o aumento é de 18,53%. (...)

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Mensagem N°83343
De: Carlos C. Data: Domingo 27/5/2018 18:51:32
Cidade: Brasília DF

Há, nitidamente, um clima turvo no país, assim mesmo com p minúsculo.

A greve dos caminhoneiros, que parecia arreferecer no fim de semana, pode tomar novo vulto.

Pelo WhatsApp, lideranças dos caminhoneiros começam a organizar novas paralisações a partir de amanha cedo.

Um vídeo que está circulando nos grupos de WhatsApp mostra representantes convocando, além dos caminhoneiros, veículos de passeio para parar as BRs do Brasil.

Uma manifestação em pontos estratégicos das principais capitais também parece em curso.

Nas últimas horas, reivindicações superam a questão do preço do diesel. Motoristas, muitos, acreditam, e comentam, que podem mudar o rumo do país. Cada um um desenvolve a tese que prefere, mas todos olham para o Exército. As cassandras.

Víídeos mostram a atuação de soldados acionados para liberar as estradas: "Eles são recepcionados com palmas e continência pelos caminhoneiros, que prometem manter um protesto pacífico, o que é apoiado pelos soldados. Em outros vídeos, a polícia militar também demonstra apoio aos grevistas".

Este é o clima do país.

A semana do Corpus Christi, quinta-feira, pode viver um grande feriadão, dependendo do rumo das coisas.

Há mais que aviões de carreira parados nos aeroportos do Brasil.

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Mensagem N°83342
De: Prefeitura Data: Domingo 27/5/2018 18:04:53
Cidade: M. Claros

A Prefeitura de Montes Claros informa que conseguiu adquirir diesel S10, em caráter emergencial. Desta forma, a coleta de lixo continuará normalmente em toda a cidade

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Mensagem N°83341
De: Guimarães Data: Domingo 27/5/2018 10:30:11
Cidade: Montes Claros/MG

Sobre o assunto tratado na excelente mensagem 83340, de 26/5/2018, permitam-me mais alguns comentários. Deve-se ter respeito pelos animais e seres humanos, principalmente crianças, idosos e enfermos, quanto à poluição sonora provocada pelo uso indiscriminado de fogos de artifício (foguetes e bombas, estas emitem sons que mais parecem tiros de canhão, quando explodem), por exemplo, antes, durante e após partidas de futebol, festas religiosas e debates políticos, todos noturnos, tão reclamada por muitos leitores deste Mural, bem como outros tipos de ruídos insuportáveis de alto falantes, sons automotivos, buzinas, e os originados em bares, boates e nas ruas e avenidas, de modo geral, principalmente no horário que deveria ser de repouso e descanso das pessoas, tanto em suas residências, como os que estejam internados em clínicas e hospitais. É cientificamente provado que ruídos excessivos provocam stress, algumas doenças e agravamentos de outras. Mas há necessidade de campanhas de esclarecimento da população quanto às exigências legais, fiscalização e, sempre que for necessário, punir-se os transgressores. Sem estas medidas não há possibilidade de melhorar a qualidade de vida dos moradores das cidades. Anteontem mesmo, numa cidade próxima de Montes Claros, entre 18h30m e 22h45m, os manifestantes da greve dos caminhoneiros detonaram inúmeros foguetes, sem nenhum constrangimento e fiscalização. Fui testemunha. Não sou contra os manifestantes, mas a favor do respeito ao sossego público. No bairro em que resido, em todas as noites, após as 22h30m e até a madrugada, somos obrigados a ouvir apitos irritantes, emitidos por motoqueiro que circula pelas ruas, como se fosse vigilante, mesmo que não seja contratado ou receba pagamento por isto, e depois cobre o devido "pedágio". Absurdo!!! 23h55m, 26/5/2018: 2 vezes, abuso monstruoso, de som automotivo, próximo à minha residência; som extremamente potente, a ponto de assustar muito. Criminosos!!! 9h41m, 27/5/2018: buzinaço de muitos automóveis na região do Cândida Câmara/São Luiz, próximos a 3 hospitais (Santa Casa, Prontocor e Universitário). Que as autoridades envolvidas na preservação do meio ambiente e da saúde pública nos socorram e Deus nos ajude.

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Mensagem N°83340
De: João Batista Gomes Maia Data: Sábado 26/5/2018 13:03:28
Cidade: M. Claros

"S. Paulo proíbe foguetes barulhentos e estipula multa inicial de 2 mil reais "

Concordo, plenamente! É um absurdo e um total desrespeito com quem precisa descansar, com crianças, idosos, pessoas doentes. Nada mais deselegante, grotesco e estúpido do que ver torcedores de futebol levantar-se às 05 horas da manhã para soltar fogos, por absoluta pirraça e maldade com os torcedores adversários. Sem se comoverem com vizinhos com pessoas doentes, ou com crianças e idosos que são acordados em sobressalto pelo estampido de bombas. Quem assim procede é imoral, estúpido,grosseiro, desumano e burro!

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Mensagem N°83339
De: João Antonio Data: Quarta 23/5/2018 10:38:56
Cidade: montes claros  País: Brasil

A greve dos caminhoneiros tem que valer a pena! Sou Caminhoneiro a 30 Anos e Nunca presenciei tanta ajuda vinda das pessoas ao redor, em especial Meu Carinho ao POSTO (...) em Montes Claros MG!! O Posto (...) vem nos oferecendo Almoço e Jantar, Banho, Acomodação.. e Um Excelente tratamento! Precisamos de mais "proprietários" preocupados com seus clientes!
(...)O Almoço e jantar tem até nutricionista cuidando da comida e fornecendo Self service GRATUITO!! Que deus abençoes vcs!E que com esta greve possamos todos nos manter unidos e pagando pelo preço justo do combustível!!!

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Mensagem N°83338
De: Manoel Hygino Data: Sábado 26/5/2018 07:19:14
Cidade: Belo Horizonte

Embaraços à vista

Manoel Hygino

Em espanhol, como sabeis, “embarazada” significa “grávida”, embora nossos dicionários registrem o vocábulo “embaraço” como sinônimo de “gravidez”. Pois com a greve dos caminhoneiros, percebemos como a atitude adotada por uma categoria profissional pode embaraçar, causar estorvo ou obstáculos, a toda uma comunidade.
Na vida social, das famílias, ocorrem presentemente mudanças radicais, que nossos avós sequer pensariam ou admitiriam. As transformações se processam não apenas no âmbito de estudos, não são meros prognósticos ou ideias. Na própria religião católica, em cujo seio nasceu grande parte do mundo que fala português ou espanhol, há transformações.
A declaração do papa, em meados de maio, ao receber um chileno que se dizia vítima de abuso sexual por sacerdotes, causou surpresa, quando não espanto. A tolerância de Francisco com relação à sexualidade surpreendeu. Ao queixoso Juan Carlos Cruz, o pontífice teria dito: “Deus o fez assim e o ama dessa maneira, e para mim não importa. O papa o ama desta maneira, e você deve ser feliz do jeito que é”.
Aproximadamente na mesma ocasião, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cá no Brasil, deve ter tomado a decisão (não a conheço) se permitiria ou proibiria união estável entre mais de duas pessoas. O CNJ marcara reunião para o dia 22 de maio, quando se aprovaria o registro da união estável de mais de duas pessoas, as chamadas uniões poliafetivas.
O assunto não é novidade. A matéria está no Conselho desde 2016, quando a Associação do Direito das Famílias e das Sucessões requereu proibição deste tipo de união. A então corregedora nacional de Justiça, Nancy Sandrigh, recomendou aos cartórios que não oficializassem uniões deste tipo até se discutir o mérito da questão.
O atual corregedor, João Noronha, votou pela proibição total das uniões poliafetivas, sob argumento de que a Constituição e o Código Civil não preveem este tipo de situação. Quando a ação foi apresentada ao Conselho, há dois anos, haviam sido identificados três casos de uniões registrados nos cartórios: entre um homem e duas mulheres; outra com três homens e duas duas mulheres; e uma terceira, de três mulheres.
Aguarda-se o que virá depois do fim da paralisação dos caminhoneiros e da efetiva aplicação das novas regras sobre essas uniões. Dois problemões para uma república, que precisa resgatar o status que lhe permita usar o R maiúsculo na inicial. Grandes embaraços, enfim.
Verdade é que, num país como o nosso, heterogêneo, sem a educação que se quer, a decisão do Conselho Nacional de Justiça deverá sobrecarregar os cartórios, quando não as delegacias de polícia. Porque, certamente, o número de casos semelhantes aos já registrados, ampliará enormemente.
Há de evocar-se o episódio de adultério consentido como o de Sara, cujo marido Abrão, depois Abraão, deixou sua bela esposa ser cortejada pelo faraó do Egito, por temer ser morto por ele, como está no Gênesis. Só os casos conhecidos no Brasil causam preocupação quanto ao futuro.

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Mensagem N°83337
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 25/5/2018 16:47:17
Cidade: Montes Claros - MG

Greves e bloqueios.

Nestes últimos três dias passei por Diamantina, Corinto e Curimataí/ Buenópolis. Iniciei pela Br135, passei pelas MG 451 – MG367- MG220 e finalmente retomei a BR 135. Se não fosse comigo, não acreditaria! Foi uma Paz na estrada. Alguns – dois ou três – caminhões com cargas vivas e alguns ônibus com cargas D’alma. Não vi um acidente sequer; nos Postos de combustíveis, frentistas parados e todos restaurantes vazios – exceto os de base dos bloqueios. Estimam que o número de acidentes caíram 90 % - um dado positivo. Por outro lado, quando cessar a greve dos caminhoneiros, se não houver um controle de liberação para cada numero de caminhões, será um “deus nos acuda”. Haverá – estimo – uma fila idêntica a um cortejo fúnebre; levando os caminhoneiros ansiarem chegar ao destino o mais rápido possível para recuperar o tempo perdido. Daí, o perigo eminente de vários acidentes.

Depois destes quatro dias de paralisação – será preciso no mínimo oito dias para restabelecer a oferta de combustíveis e alimentos.

Se for da maneira que o “chefe” da nação quer! Podemos apreciar um desbloqueio nada bom.

Vamos torcer para que não aconteça nada de grave. Mas, ... só Deus sabe. – Que dia começa a Copa? Eu não quero nem saber. Tô preocupado com esta turma que colocaram no poder.

Vamos com cautela!

(*) José Ponciano Neto cidadão brasileiro que não é afiliado a nenhum partido envolvido na Operação “Lava Jato”.

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Mensagem N°83336
De: Prefeitura Data: Sexta 25/5/2018 16:24:22
Cidade: M. Claros

A Prefeitura de Montes Claros, em virtude da greve dos rodoviários, comunica que, a partir de segunda-feira, dia 28, será forçada a suspender a coleta do lixo por tempo indeterminado, por falta de combustível. Para evitar um maior transtorno com a limpeza urbana, solicitamos que o lixo não seja colocado para recolhimento até que se regularize a situação. Comunicamos ainda que, pelos mesmos motivos, as aulas das escolas municipais rurais estarão suspensas a partir do dia 28, assim como os serviços de saúde realizados na zona rural, como ESF e Tratamento Fora do Domicílio.

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Mensagem N°83335
De: Cassiano Data: Sexta 25/5/2018 09:36:20
Cidade: Goiás

Entre as imagens desses dias patéticos do Brasil, uma chama muita atenção: a de um produtor rural abrindo as torneiras de sua produção de leite, para jogar tudo no chão, um mar, como ele diz. Sem ter como vender o produto, produzido com tanto carinho, ele diz que precisa ordenhar as vacas. E clama diante da situação, especialmente dos impostos que esmagam o país. Peço que reproduzam, pois M. Claros e toda a região também produzem leite, e os produtores também são esmagados pela corrupção generalizada no mundo político. (...)

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Mensagem N°83334
De: Unimontes Data: Sexta 25/5/2018 07:48:47
Cidade: M. Claros

Considerando o decreto do governador do Estado, Fernando Pimentel, em minimizar os efeitos causados pelo desabastecimento de combustíveis em Minas Gerais, diante da paralisação dos caminhoneiros, a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) comunica que, nesta sexta-feira (25/05), haverá ponto facultativo no campus-sede e nos demais campi e unidades da instituição. A decisão está publicada na portaria nº 097/2018, da Reitoria da Unimontes.
Em comunicado, divulgado na tarde desta quinta-feira (24/5), o Governo de Minas Gerais informa que “a orientação para o ponto facultativo visa otimizar o uso de combustível no serviço público de forma a garantir o atendimento aos serviços de segurança pública e de saúde”.
Diante disso, a recomendação do governador é para o cancelamento de agendas e eventos das secretarias de Estado e dos demais órgãos, incluindo as autarquias como a Unimontes.
Conforme o decreto do governador, devem ser resguardas as atividades essenciais, como de natureza médico-hospitalar considerados imprescindíveis, bem como deverão ser preservadas a segurança e vigilância em todos os prédios da Universidade no período. Em relação às atividades acadêmicas, existindo a necessidade de eventuais ajustes, estes serão promovidos pela Pró-Reitoria de Ensino, em conjunto com as Direções de Centros, Departamentos e Colegiados de Coordenação Didática.
Ainda em decorrência do decreto de ponto facultativo, foram suspensas as atividades comemorativas aos 56 anos de criação da Unimontes, que estavam programadas para esta sexta-feira.

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Mensagem N°83333
De: Manoel Hygino Data: Sexta 25/5/2018 07:13:42
Cidade: Belo Horizonte

Dois problemas em pauta

Manoel Hygino

Quem acompanha o comentário julgará, possivelmente, que o pessimismo move a redação destes textos. No entanto, há de se convir que o transcurso dos dias neste Brasil de 2018 não aponta outro posicionamento.
Embora o doce enlevo produzido pelo expressivo espaço cedido pela mídia ao casamento real no inglês castelo de Windsor, no último dia 19, sábado, o brasileiro já estava impregnado de inquietude pela sucessão de reajustes nos preços dos combustíveis.
Num país como o nosso, progresso exige energia e transporte, como constou da campanha de JK, que se esmerou no objetivo no exercício do cargo.
Nem tantos anos são passados, mas a energia hidrelétrica escasseia e as estradas são objeto de intermináveis demandas, tal seu estado de conservação (ou de sua falta).
O brasileiro entende de veículos automotores porque vive em um país eminentemente rodoviário. Entre os desejos mais ardentes de cada cidadão estão um celular, uma televisão e um carro ou moto, ultimamente o veículo mais usado em roubos e assaltos.
Aumentar o preço do diesel e da gasolina constitui crime. Não se dá, contudo, maior atenção ao transporte rodoviário, como na recente (ou na presente) situação. Fecham-se as estradas e se impede a movimentação de caminhões que transportam inclusive bens perecíveis para consumo da população. A manifestação dos caminhoneiros é legítima, as autoridades competentes deveriam antever que haveria contestação à incessante elevação de preços de gasolina e diesel, afetando os veículos rodando pelo imenso chão do território nacional.
Evidente que a política de preços de petróleo é correta. O presidente da Petrobras, Pedro Parente, tem razão, principalmente depois da estigmatização da empresa federal pela sucessão de escândalos, com repercussão internacional. Mas o governo como um todo precisa ser sensível às decorrências.
O brasileiro tem de estar consciente da dura realidade a que fomos lançados. Muito mais de doloroso virá pela frente e que não será hostilizando o governo Temer que a situação melhorará, pois vivemos agora os efeitos desastrosos de um período pretérito.
Ademais, não se trata somente de petróleo. O sistema elétrico nacional passa por sérios obstáculos e quem paga pelo desastre é sempre o consumidor, isto é, o cidadão.
Vender ou não vender a Eletrobrás, criada no regime dos militares, é apenas um item na problemática geral. Algo, realmente, muito difícil de se admitir, mas existe e tem de ser tratado com coragem e prudência.
A chuva de 2017–2018, em volumes mais reduzidos do que o esperado, não possibilita confiabilidade às hidrelétricas. Vai apelar-se à termelétrica, de preços elevados. O vento não atende às necessidades complementares do país, nem com ajuda de algum Dom Quixote.
O resultado já está aí. Aumento na conta de luz, inclusive de Minas Gerais, a caixa d’água do Brasil, como dizia o governador Bias Fortes. Preparar os bolsos. Há um consolo: no Amapá, o reajuste nas tarifas será de 37%.
Valha-nos Deus.

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Mensagem N°83332
De: Governo de Minas Data: Quinta 24/5/2018 17:58:09
Cidade: BH

O governador Fernando Pimentel decretou ponto facultativo em Minas Gerais nesta sexta-feira (25/5) com o objetivo de minimizar os impactos do desabastecimento de combustível, em função da paralisação dos caminhoneiros. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (24/5), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, durante reunião com membros do Gabinete de Crise, criado nesta quarta-feira (23/5).
A medida visa otimizar o uso de combustível para garantir o atendimento dos serviços de segurança pública e saúde em todo o Estado. A recomendação do governador também prevê o cancelamento de agendas e eventos de secretarias e outros órgãos de Estado que demandem deslocamentos. As agendas do governador previstas para serem realizadas em outras cidades também serão reprogramadas com o mesmo intuito.
Gabinete de Crise
O grupo foi criado por determinação do governador Fernando Pimentel para acompanhar as consequências da paralisação dos caminheiros e traçar ações de preparação e prevenção necessárias. Outro objetivo é estabelecer canais de comunicação para celeridade nas ações de resposta à eventos críticos. A determinação do governador é para que o Gabinete monitore os desdobramentos do movimento em tempo real, 24 horas por dia, para agir de forma rápida.
O Gabinete de Crise é coordenado pelo chefe do Gabinete Militar do Governador e Coordenador Estadual da Defesa Civil (Cedec), coronel Fernando Antônio Arantes. Também participam do Gabinete a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros, as secretarias de Estado de Governo, Transportes e Obras Públicas, Saúde, Educação, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e Segurança Pública. Também integram o grupo o Departamento de Edificações, Estradas de Rodagem (DEER-MG), Cemig, Copasa, Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Gabinete do Governador.

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Mensagem N°83331
De: Píndaro Data: Quinta 24/5/2018 17:45:25
Cidade: M. Claros

Já são 9 horas de chuva contínua, mansa, miúda, ordeira, chuva que começou pouco depois das 8h da manhã, atravessou o dia e chegou agora à Hora do Ângelus, coisa que pouca gente hoje sabe o que é. Hora do Ângelus, 6 horas da tarde. Hora da Ave Maria.

Mas, quero falar da chuva atípica de hoje, chuva de invernada, com as nuvens baixas, escuras, cobrindo todo o horizonte, e também os montes claros - que dão nome e batismo à nossa cidade.

Chuva que pode prosseguir noite a dento, e que deixou um acumulado de 12 milímetros, até agora. Chuva que que fez a luz dos postes se acender durante grande parte do dia, que obrigou motoristas a usaram o limpador de parabrisas o dia inteiro.

Chuva de invernada, poucas vezes vista 30 dias depois da Sexta-Feira da Paixão, que costuma ser o marco final das nossas águas sertanejas. Coisa de ser publicada em jornal, com alarde, estrépito.

Mudaram-se os tempos? Talvez o eixo da Terra. Na Bahia é costume chover nas fogueiras de junho. Mas, nós não estamos na Bahia. A Bahia fica longe, é outro mundo para nós, mineiros, setentrionais de Minas.

O fato é que chove em fins de maio em Montes Claros, boiadeira cidade, chuva fina e gentil, mas chuva continuada, perene por horas. Como quase nunca se viu. Pelo menos os Céus nos atendem. Ora pro nobis.

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Mensagem N°83330
De: Engenheiro Data: Quinta 24/5/2018 15:51:26
Cidade: Montes Claros/MG

A atual greve dos caminhoneiros e suas consequências para a economia e o povo brasileiro, tais como desabastecimento de produtos para a alimentação, de combustíveis para o transporte terrestre, marítimo, fluvial e aéreo, de remédios, perdas de alimentos perecíveis e aumentos exorbitantes dos preços dos produtos escassos etc., vem confirmar mais ainda as grandes faltas de planejamento, de implementação e de modernização do sistema ferroviário do Brasil, muito mais seguro, econômico e eficaz para um país de dimensões continentais, no qual foi extinta quase toda a circulação dos trens de passageiros e cargas, há cerca de 20 anos. Ficamos à mercê do transporte rodoviário e suas gravíssimas deficiências, como as mais de 50.000 mortes e milhares de feridos por ano nos acidentes, sem falar na falta de opção numa contingência como a da greve atual, ainda que muito justa. Nunca é demais lembrar o conforto e a segurança que a população do Norte e Centro de Minas usufruiu durante cerca de 70 anos no transporte ferroviário e aéreo comercial, este sem nenhuma vítima fatal e o outro com 3 ou 4.

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Mensagem N°83329
De: Manoel Hygino Data: Quinta 24/5/2018 06:37:05
Cidade: Belo Horizonte

Abrindo a economia

Manoel Hygino

Em entrevista à revista Veja, Martin Wolf, principal comentarista do “Financial Times”, se mostra pessimista com relação a uma solução política para o Brasil fora do centro, alertando que a polarização nacional pode ter consequências, que classificou de “trágicas”.
Foi categórico: “não se pode esquecer que a economia já passou por uma recessão com queda real de 9% na renda per capita em apenas três anos, que a situação fiscal é insustentável e que um escândalo de corrupção tragou alguns dos principais empresários do país, justamente do setor que afeta diretamente o crescimento, que é a construção civil”.
Aponta caminhos: “é preciso abrir a economia, que ainda é relativamente fechada, fazer a reforma tributária, uma reforma trabalhista de verdade, investir mais em infraestrutura e criar políticas públicas que aumentem a poupança interna”.
Na longa entrevista a Ana Clara Costa, nenhuma referência à antes tão apregoada “reforma agrária”, embora supostas lideranças entrem em cena frequentemente incitando invasões de propriedades privadas: no campo e na cidade, porque é assim agindo que se consegue maior publicidade, talvez exatamente o que desejam ou pretendem alguns.
O fechamento da economia, mencionada por Wolf, nos conduz naturalmente ao Paraguai do tempo de Dom Gaspar Rodriguez Francia, o temido El Supremo, proclamado ditador perpétuo do país, em congresso especialmente reunido em 1816. Sob pressão dos grandes capitais ingleses e do bloqueio imposto por Buenos Aires, Francia fechou a pátria para o mundo.
O empresariado local, o clero e a aristocracia, ligados à Argentina, passaram a boicotá-lo. Francia não se intimidou. Mandou matar todos os que o hostilizavam. Foi um Deus nos acuda, porque o misantropo, detentor dos destinos guaranis, dirigia tudo sozinho, transferindo para o Tesouro o que pertencera às classes eliminadas.
Quanto à distribuição das terras, tomou atitudes antes não pensadas. Dividiu-as em pequenas e médias propriedades, alugando-as ao povo. Cada cidadão, segundo Carlos de Oliveira Campos, possuía sua chácara, plantação e gado. Eram as denominadas “estâncias da pátria”, cuja renda revertia para o Estado. Em 1823, ele descreveu e mandou distribuir um folheto, em que afirmava: “as pessoas trabalham em união comunitária, cultivando áreas que se destinam ao poder público, dessa forma diminuindo e muito nossas necessidades, segundo as regras do Divino Mestre Jesus Cristo”.
O Paraguai exportava, mas quem o fazia era o governo, detentor de monopólio. Criou-se uma entidade importadora, para importar e distribuir ao povo os artigos que vinham do exterior, algo como uma estatal. Explicação: os nativos eram os donos do país.
Houve inimigos e opositores à maneira de agir. A Francia, pouco importava. Corrêa da Câmara, diplomata brasileiro que visitou Assunção em 1825, declarou: “sem sombra de dúvida, este país é a primeira potência da América do Sul, excetuando-se o Brasil”. No ano de 1824 não havia mais analfabetos.
Francia morreu sozinho em 1840, sem deixar testamento, bens ou dinheiro. Achava que legava às futuras gerações uma sociedade comunitária, cooperativa, próspera e feliz.

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Mensagem N°83328
De: Luiz Alberto Lima Silveira Data: Quarta 23/5/2018 16:49:31
Cidade: Montes Claros

Gostaria que algum especialista me esclarecesse uma duvida; sei que no Brasil existe pelo menos na Lei o sigilo bancário, sigilo fiscal, sigilo telefônico e outros. Não existe sigilo com os dados Previdenciários?????? Minha aposentadoria foi concedida em um dia e no dia seguinte os meus telefones viraram um inferno, dezenas de Bancos e Financeiras ligando insistentemente oferecendo cartão de crédito, empréstimo consignado e outros produtos. Onde conseguiram saber que a aposentadoria tinha sido concedida? Onde conseguiram o número dos meus telefones? Como sabiam informações pessoais minhas? Só pode ser no próprio INSS!!!!!! ESTOU INDIGNADO!

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Mensagem N°83327
De: Manoel Hygino Data: Terça 22/5/2018 06:13:53
Cidade: Belo Horizonte

Preservando a história

Manoel Hygino

Lamentavelmente, o brasileiro não dá maior importância à história. Daí, talvez a situação a que chegou a nação neste princípio de século, com desmandos e falcatruas disseminadas por todos os lugares. Grande parte das chamadas elites e dos governos está descompromissada com aquilo que muitas gerações construíram – o patrimônio nacional, fruto de sangue, suor e lágrimas, se me for permitido parafrasear Churchill.
Neste ano que vivemos, registram-se os 150 anos da chegada a Minas do Visconde de Barbacena, Luís Antônio Furtado de Castro do Rio de Mendonça e Faro, que pouquíssimos saberão quem foi e que incumbência trouxera de Portugal. A ordem era promover a derrama, substantivo de que já se ouviu falar, mas não suficientemente compreendido.
Seria a cobrança, por bem ou por mal, dos impostos devidos pelos mineiros – aqui nascidos ou moradores – à coroa portuguesa. E eram altíssimos. Um quinto do ouro extraído no território se destinava a Lisboa. Resumindo: a coroa tinha direito a cobrar 20% da produção, anualmente, o que correspondia a 100 arrobas do precioso metal. Se não o fizesse, seriam adotadas medidas drásticas, com execução fiscal em massa.
Acontece, contudo, que já existia um povo em Minas, no século XVIII, e ele não se conformava. O descontentamento se converteu em aspiração por um governo próprio. Em Vila Rica, os mais importantes, os letrados, conhecedores da independência da América do Norte, queriam fazer o mesmo. Nasceu, assim, a ideia da Inconfidência, da conjuração, que não se consumou, mas aqueceu os motores dos que já alimentavam o sentimento de pátria.
Não se falou nisso nas comemorações do 21 de Abril, em Ouro Preto, este ano. Pelo que se percebeu na mídia, desfigurou-se a solenidade, que exalta um dos mais sérios movimentos emancipacionistas brasileiros, suas lideranças e participantes. Em Ouro Preto, no passado mês, substituiu-se a bandeira do Brasil pela de grupos movidos por outros interesses e motivações.
Pelo menos, contudo, sabe-se que há instituições dignas que zelam e velam o passado, suas tradições e ideais. Dentre tantos, o Instituto Histórico e Geográfico de Minas, o Arquivo Público, a Academia Mineira de Letras e o Instituto Amílcar Martins cumprem a missão histórica, ampliando suas bibliotecas e tomando iniciativas em reverência àqueles que, no passado, tanto deram de si, inclusive a liberdade e a vida, pelo Brasil que se erguia.
Contrariamente ao dito por Fukuyama, a História não acabou. O povo do Brasil continua lutando pelas suas mais legítimas causas, anseios, demandas e reivindicações, embora haja segmentos que percorrem duvidosos e perigosos, talvez ínvios caminhos.
Diante dos fatos, lembro frases perenes: De Lord Acton: “O poder corrompe. O poder absoluto corrompe absolutamente”; Mme. Roland, a caminho da guilhotina: “ó liberdade, quantos crimes se cometem em seu nome”; Luther King: “I have a dream”; de uso comum: “ó, inclusão social, quanta babaquice se divulga em teu nome”; “ó pobres, quanta roubalheira é cometida em teu nome”.
No entanto, a mais bela é do líder senegalês Léopold Senghor, em visita ao Brasil: “É preferível anteciparmo-nos à história com dignidade do que ter que alcançá-la de qualquer maneira, no ressentimento”.

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