Montes Claros recorda hoje este vendaval, que há exatos 3 meses assolou a cidade e deixou cicatrizes por toda parte. Foi mesmo um tornado aprendiz?
Sábado 22/01/22 - 7h17Montes Claros recorda hoje os 3 meses do vendaval que assolou a cidade na tarde de 22 de outubro.
No meio da tarde quente e sem nenhum indicativo prévio , nuvens grossas, escuras e velozes se aproximaram e entraram na cidade, pela parte sul.
O que se viu em seguida chegou a ser assustador:
Fortes ventos, com rajadas, chuva de granizo e muita chuva.
Ruas e avenidas viraram rios.
Praças em desnível, como a rotatória da Cowan, transformaram-se em cachoeiras.
Fachadas de prédios e placas ali dependuradas foram arrancadas e levadas pelo ventos.
Ventos derrubaram muros por toda parte, a eletricidade foi embora em muitos lugares e o sinal de rádio e tv desapareceu.
Telhados, ou faixas de telhas, voaram.
Pelo menos uma torre de telefonia foi torcida pelo vento e desabou.
O monumento ao herói da FEB, cabo Santana, inaugurado meses antes na entrada do Batalhão do Exército foi arrancado e atirado longe.
Quando, por fim, o vendaval/tornado aprendiz cessou, já no começo da noite, sinais de destruição estavam por toda parte.
Aos poucos, a cidade foi se restabelecendo, mas ainda hoje M. Claros exibe sinais do que aconteceu na tarde incomum de 22 de outubro.
Uma semana depois, outra forte ventania e chuva de granizo derrubaram uma dezena de postes na parte leste, na avenida que passa pelo presídio da cidade.
Especialistas admitem que o que aconteceu passou muito perto de ser um tornado.
Falta uma melhor explicação do que houve, e do que é preciso fazer para evitar - se possível for - a repetição do 22 de outubro de 2021