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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: “Havia um fato policial qualquer e o diretor do jornal em que ele trabalhava passou a caneta na matéria. Fialho argumentou: ‘Uai, Dr. Pedro, o senhor está cortando toda a minha matéria, está tirando o sentido!’. Depois que ele terminou de se expressar, o diretor respondeu: ‘meu filho, se você quer escrever o que você pensa, compra um jornal pra você’”. Essa foi apenas uma, das boas histórias relatadas pelo jornalista Fernando Zuba, na noite desta segunda-feira, no lançamento do seu “Malvinas - Crônicas de Guerra”. Para Zuba, a história ocorrida com Fialho Pacheco, aquele que é tido por ele e por quem conheceu como um dos maiores repórteres policiais que já apareceu, sintetiza bem a pouca independência dos jornalistas. Jorge Silveira, grande amigo e anfitrião de Zuba na cidade, conduziu um descontraído bate-papo com o escritor, ao lado do colega Felipe Gabrich. Não faltaram boas recordações e críticas à proliferação dos cursos de comunicação, que segundo Zuba contribuem para o saturamento do mercado, com profissionais quase sempre despreparados. No decorrer da conversa, Fialho Pacheco recebeu citação especial de ambos, Jorge e Zuba. Silveira logo emendou: “Fernando, nessa sua passagem pela imprensa de Belo Horizonte, quais foram os outros grandes jornalistas com quem você conviveu?”. Zuba, sem titubear, respondeu: “Você, Gabrich, Paulo Narciso-com quem trabalhei lá em Belo Horizonte -Lindenberg e Wander Pirolli. Este, um grande editor, jornalista, escritor, uma pessoa fantástica, altamente expressiva”. Fernando citou ainda Edison Zenóbio, diretor do Estado de Minas e presidente da Fundação Assis Chateaubriand que o convidou para escrever mais dois outros livros, já em fase de preparação. Na sua fala e também no bate-papo com os amigos, Fernando Zuba revelou um fato pouco ou nada divulgado pela mídia: “o Brasil forneceu armamento bélico à Argentina”. No livro, o repórter relata em detalhes o episódio que presenciou e que confirma a sua revelação. Fernando Zuba nesta sua noite em Montes Claros, deu lições de superação. Apesar da dificuldade de deslocamento devido aos problemas de saúde-sessões semanais de hemodiálise e um problema de visão-voltou à terra natal mais para agradecer do que pedir e ainda presenteou os conterrâneos com um belo registro histórico. Sofreu privação dos olhos do corpo, mas enxerga muito bem com os olhos da alma.
Nota: um fato bastante comentado pelos dinossauros da imprensa e notado por demais convidados, foi a ausência total dos estudantes de jornalismo, que esperava-se, comparecessem para prestigiar o colega.

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