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Mensagem: Ó Tempora! Ó Mores! – Oh! Tempos! Oh! Costumes! Com esta expressão, que se tornou célebre no mundo desde a Antiguidade Clássica, o grande Cícero, o maior tribuno da história, bradava contra a perversidade dos homens já no seu tempo, antes de Cristo. Ó Tempora, Ó Mores, digo eu diante deste clamor que aqui leio, do barulho em Montes Claros. Barulho que invade a outrora Gloriosa Praça de Esportes. Ali, nas décadas de 40 e 50, 60 e 70, morou a alegria de Montes Claros, com seus bons costumes, com o esporte identificado e aplaudido nas quadras do Brasil. Uma geração feliz, que teve na Praça o seu verde Coliseu. A Praça que mantinha uma terna hora dançante ao meio-dia, cercada de respeito e de romantismo, e de melodias que não se apagam. Pois bem, a nossa Praça de Esportes hoje é motivo de escárnio. Transformaram-na em causa de reclamações gerais, como estas, de estar infernizando a vida da cidade com barulho e procedimentos que não combinam com o seu passado de glórias. Maus governantes, quando querem destruir alguma coisa, primeiro a desmoralizam. É sabido: os invasores pastam nos limites que antes providenciam desmoralizar, de toda forma. Não é de agora que a prefeitura, nas últimas administrações, vem patrocinando o descrédito geral da Praça, onde a população escreveu uma página memorável. Chegaram a ponto de sitiarem a Praça com quiosques de camelôs, ali onde havia cercas vivas, flores multicoloridas, perfume. A nossa Praça de Esportes, decaída pela incúria de sucessivos governantes, desde a última administração transformou-se num centro emissor de barulho, quando não em local de viciação – de uso de drogas!!!Ó Tempora, Ó Mores – quem nos salvará dos bárbaros? (....) Temo muito que esta desmoralização esconda projetos de transformar a Praça num novo “cimentão” de Montes Claros. Então, saberemos a quanto chegou o nosso sofrido descaminho, este extravio histórico. As gerações futuras cobrarão de nós por mais esta insanidade.
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