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Mensagem: Caro senhor “filósofo”, parece que se esqueceu dos ensinamentos de Epicuro de Samos que pregava que o prazer do sábio é a quietude da mente e o domínio sobre as emoções e, portanto, sobre si mesmo. Afirmava que devemos viver uma vida simples e numa concepção posta por Alain de Botton, às vezes uma pessoa sem estudo, tende a ser mais feliz que aquela que fica numa constante busca pelo conhecimento. Acredito que você pertença a um limbo. Uma pessoa que nem está em busca do conhecimento (pois mesmo depois de um curso superior e ingresso em outro, não aprendeu a respeitar os limites impostos pela sociedade e, sobretudo pela moral), e nem pode ser considerada feliz diante da sua ignorância. Caro amigo, sem querer aqui ensinar o padre a rezar, tendo em vista que sua formação é muito mais especifica que a minha, espero que coloque sua conduta pelo crivo do imperativo categórico de Kant, que em síntese pregava que devemos por nossa conduta numa acepção macro e verificar se ela é benéfica para a sociedade (se a resposta for negativa, deveria ser proibida). Assim, imaginemos se todos carregassem carroças com potentes equipamentos de som e ligassem sem se importar com o outro? Fica dado o conselho.

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