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Mensagem: Ruralista amplia pressão por Mata Seca - Girleno Alencar - Sindicatos rurais do Norte de Minas se uniram para pressionar o Governo a excluir a área da Mata Seca do decreto-lei 6.660, de novembro de 2008, criado para proteger a Mata Atlântica. Dirigentes dos dez entidades do setor aprovaram a “Carta de Montes Claros”, que será divulgada no domingo, no encerramento da Exposição Agropecuária de Montes Claros (Expomontes), alegando que a produção agrícola na região está engessada. A reunião das entidades foi realizada no último sábado, em Montes Claros. De acordo com o presidente da Associação dos Sindicatos Rurais do Norte de Minas, Júlio Gonçalves Pereira, o assunto será discutido hoje com o ministro da Agricultura, Reinold Stephanes, em Belo Horizonte, quando será reivindicada a reformulação do Código Florestal, que teria prejudicado o Norte de Minas e o Sul da Bahia. Stephanes estará na capital para participar de uma reunião na Federação da Agricultura de Minas Gerais (Faemg). Gonçalves alega que, nos últimos seis anos, o produtor rural vem enfrentando dificuldades para produzir na região, por causa de medidas adotadas no setor ambiental. “A última foi o decreto-lei 6.660, que impede desmatamentos na Mata Atlântica - que tem somente 5% de sua área nativa - e inclui a Mata Seca, que tem 53% de área nativa”.O presidente da Associação dos Irrigantes, Orlando Frota Machado, estima que 250 mil empregos deixarão de ser gerados no Norte de Minas. Segundo ele, “o Estado está sendo omisso, ao não contestar o decreto federal”. Por isso, em setembro, será realizado o Seminário Nacional, com participação dos governadores de Santa Catarina,Luiz Henrique, e de São Paulo, José Serra, que falarão sobre as leis ambientais de seus estados, além de especialistas, que discutirão a aplicação da lei.Segundo ele, o Mapa da Biodiversidade foi modificado, para incluir a Mata Seca na área de proteção da Mata Atlântica. “No zoneamento ecológico-econômico mostrado em 2008, ficou evidenciado que não será concedida nenhuma autorização de desmate para o Norte de Minas”, alegou. Ele afirma que o Governo estadual não está defendendo os produtores rurais de Minas Gerais, como ocorreu em Santa Catarina, onde o estado foi contra a inclusão de áreas decreto 6.660.
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