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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 24 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°37188
De: Nando Data: Quinta 24/7/2008 12:44:04
Cidade: Moc

Olhei ao redor e acabo de ver um pé de Ipê, amarelo, todo florido. Imediatamente, busquei na memória a linda música da professora Dulce Sarmento que associa a floração do Ipê amarelo à chegada dos Catopês, que já ruflam seus tamborins e caixas nas cercanias da cidade. A música diz alguma coisa assim: "...o Ipê d´oiro" chama o catopê, enquanto que o Ipê roxo, que flore depois, "fica assim ... de saudade de você, catopê". (Peço ajuda de quem sabe, para relembrar a letra...). Mas não é apenas a floração do Ipê, nas suas duas cores, que chama, clama e reclama pela cultura de Montes Claros, para nossa festa mais importante. Festa popular que caminha para os 200 anos. Agora, mais compreendida pela população, graças aos meios de comunicação, entre outros, que ajudam a cidade a entender o que fazem aqueles homens, quase todos de cor, dançando e cantando nas ruas, a revelarem belíssimamente que temos um das culturas mais importantes do culturalmente importante estado de Minas Gerais. Também o calor, o calor destes dias finais de julho, em pleno Inverno, acorda nos nossos corações a vontade de ver, rever, os Catopês, Marujos e Caboclinhos. É a festa ancestral, profunda, daquelas que calam fundo, e acendem inexplicável calor nas almas. Pena que o Festival paralelo, oficial, prefeitural, há muito tempo invista em outras coisas, em outras atrações divergentes, ao contrário de divulgar e espalhar a tradição arraigada. Por que, por exemplo, não tocam as músicas de dona Dulce Sarmento, este ícone da nossa musicalidade? Por que não explicar aos adultos, jovens e crianças o signficado de tudo? Festa de Catopês é alegria, mas para varar milênios precisa de informação de boa qualidade. Ajudem, ajudem, ajudem. Não creiam que seja bizarrice aquela dança colorida, que interrompe o centro e pendura lágrimas nos olhos de quem vê. Não, não é. Ali vai a alma de um povo, a nossa alma.

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Mensagem N°37187
De: Jason Data: Quinta 24/7/2008 11:53:49
Cidade: Montes Claros

Ontem, passei na praça da Matriz, para ver a restauração que isolou aquele logradouro da população, há meses. Vi lá: algumas árvores foram arrancadas, toda a grama foi retirada e no local colocada terra para novo plantio. Vi também que o asfalto das ruas internas foi substituído por um tipo de tijolinho, e vi que alguns passeios do entorno estão sendo restauradoS. A fonte luminosa (luminosa?) que havia no local desapareceu, há uma escavação no local. O que será feito?? Os lavadores de carro, que hoje ocupam a praça, brincando, eu acho, disseram que será uma pista de forró. Será? (...) Passei pela praça Doutor Carlos. Ali, tudo continua escuro, como há meses. (...)

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Mensagem N°37185
De: Neide Data: Quinta 24/7/2008 11:49:46
Cidade: M. Claros

Mais uma vez está péssima a conexão de quem usa a internet rápida Velox em Montes Claros. Cai a conexão, quando a velocidade não está reduzida a dez por cento do valor contratado. A quem apelar, meu Deus? Procon, Ministério Público, quem pode resolver este problema que atinge uma cidade inteira? Ô Brasil sem jeito!!!

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Mensagem N°37179
De: Ana Paulina de Abreu Data: Quinta 24/7/2008 08:37:16
Cidade: Montes Claros

Titulo da notícia: Ator de Janaúba é agredido (no Rio) por causa de seu personagem
Comentário: Quando vi a primeira vez a personagem do Jakson,também tive um sentimento de repulsa, pois me fez lembrar do meu pai que tinha esse mesmo comportamento com a minha mãe.Mas, como "racionais" que somos,devemos compreender que o o Jakson está fazendo é mostrar para a sociedade que ainda existem "personagens reais"e que talvez esse homem que o agrediu estava se sentindo denunciado.

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Mensagem N°37171
De: Juliano Data: Quarta 23/7/2008 18:18:59
Cidade: Montes Claros

Gostaria de expressar meu alerta à toda a população dessa cidade, principalmente aos motoclicistas como eu. No último domingo (dia 20/07), fui mais uma vítma do uso de cerol em linhas de "pipas" no CENTRO desta cidade, mas Graças a Deus o corte feito por tal material não ocasionou maiores danos como a perda da minha vida. Acredito que todos os motociclistas têm consciência dos riscos que corremos ao andar de moto no trânsito de Montes Claros. (...) É impressionante como essa prática e esses acidentes vêm aumentando no nosso país e, ao mesmo tempo, lamentável que não haja nenhuma fiscalização e punição aos responsáveis! (...) Quantas mais pessoas precisarão falecer para que autoridades tomem alguma providência? (...)

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Mensagem N°37168
De: Paulo Roberto Paraiso Data: Quarta 23/7/2008 16:05:52
Cidade: Maringá/PR

Valeu Roberto Rios!Você sitetizou de forma fantástica o que muitas pessoas de bem neste país gostaria de expressar.Valeu! Um abraço!

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Mensagem N°37167
De: Uai Data: Quarta 23/7/2008 14:55:21
Cidade: Belo Horizonte/MG

Policial atira na ex-mulher em Januária Luiz Ribeiro - Estado de Minas Está preso em Januária, no Norte de Minas, o cabo da Polícia Militar José Evangelista Macedo, de 39 anos, que, na segunda-feira à noite, tentou matar a tiros a ex-mulher Saionara Magalhães Santos, de 38, no meio da rua, na cidade de Manga. Saionara foi atingida na perna direita e no rosto e está internada no Hospital Santa Casa, em Montes Claros, também no Norte do estado, e não corre risco de morrer. De acordo com a Polícia Civil de Manga, o motivo da agressão seria que o cabo Macedo não estava conformado com a separação. Por volta das 18h30 da segunda-feira, enquanto dirigia pelo Centro da cidade, ele encontrou Saionara, que fazia caminhada em companhia de duas irmãs. O PM desceu do veículo e atirou várias vezes contra a ex-mulher, sem conseguir atingi-la.
Ainda segundo a Polícia Civil, ele se atracou com Saionara, que tentou desarmá-lo. A mulher foi dominada pelo ex-marido, que recarregou a arma e deu dois tiros na vítima. Segundo o delegado de Manga, Leonardo da Silva, outros policiais militares chegaram ao local, mas não fizeram nada contra o cabo Macedo, que chegou a ameaçar atirar contra populares que o cercaram, depois do crime. O policial entrou no carro e foi para casa, sendo seguido pelos outros PMs. Macedo se trancou dentro da residência e resistiu à prisão. Ele somente se entregou por volta das 22h30, quando chegou a Manga o comandante do 30º Batallhão da Polícia Militar da cidade, major Major Bonifácio da Silva. Após ser autuado em flagrante pela tentativa de homicídio, ele foi levado para Januária, onde está recolhido à disposição da Justiça.

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Mensagem N°37164
De: Jason Pereira Amaral Data: Quarta 23/7/2008 13:14:47
Cidade: São Paulo/SP

Titulo da notícia: Juiz manda Copasa reduzir (de 60 para 20%) taxa cobrada por serviço que não existe também em Januária
Comentário: Parabens a esse Juiz que fez valer o direito dos januarenses. Espero que a Copasa estenda os efeitos dessa Sentença e faça o mesmo com os moradores de São João da Ponte que tambem pagam essa taxa sem o devido serviço. Somente agora em véspera de eleiçoes estão fazendo a rede de esgota lá, porém creio que o serviço prorpiamente dito não será por tão cedo.

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Mensagem N°37160
De: Augusto Vieira Data: Quarta 23/7/2008 11:56:33
Cidade: Belo Horizonte

Por que esse preconceito? Devemos eliminar de nossas mentes o preconceito de que as coisas boas da vida só acontecem no chamado primeiro mundo. Essa classificação dos "mundos" é de natureza eminentemente econômica. Culturalmente temos muitas coisas que superam o primeiro mundo. E até politicamente e economicamente também. Por outro lado, a miséria é também encontrada em todos os países desse chamado primeiro mundo. É só você não se iludir e encarar a realidade. E a miséria deve nos tocar e nos levar a protestos contra ela em qualquer lugar em que a vejamos, pois somos, todos, irmãos pela humanidade. Vi misérias terríveis nos Estados Unidos da América do Norte. Elas ainda estão lá, onde ainda há muita violência, até bem mais que aqui. Sou bisneto do Barão de Gorutuba, o velho Ângelo de Quadros Bittencourt, citado na recente crônica de Dário Cotrim, neste nosso Mural, intitulada "Os Borós da Fábrica de Tecidos", e estou orgulhoso da grande cidade do Vale do Gorutuba. Cumprimento seu povo, na pessoa de seu Prefeito Municipal Ivonai Abade Brito, por ter reduzido o índice de mortalidade infantil. Isso, sim, é que é cuidar do futuro e merece todo meu aplauso. Em tempo: meu caro Dário Cotrim, não tenho seu e-mail e, através do Mural, peço sua autorização para publicar sua crônica em meu site e em meu novo livro. Ficarei muito grato se você me der essa autorização. Quero também passar aos pósteros a carta que meu saudoso e querido primo Alpheu Gonçalves de Quadros escreveu ao não menos saudoso e querido Simeão Ribeiro Pires

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Mensagem N°37159
De: Silva Data: Quarta 23/7/2008 11:38:47
Cidade: Moc

Bem, tem mais uma data provável para a entrada do 3G (terceira geração de telefonia celular) em M. Claros, acompanhando a entrada desta empresa com o serviço em Minas Gerais: seria em agosto. Aqui mesmo, antecipei que poderia ser em maio, no dia das Mães, depois passaram para junho, para julho... Agora, a data é agosto. Acontece que a empresa, que já tem 6 torres prontas em M. Claros para o serviço, está escaldada da experiência muito criticada em outros estados e não quer, mais uma vez, queimar sua imagem. E logo com os mineiros, que são formadores de opinião. Portanto, esperemos: quem sabe no começo de agosto estaremos falando pela internet rápida em qualquer lugar da rua aonde chegue um sinal de celular 3G. Esperemos.

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Mensagem N°37158
De: Roberto Rios Data: Quarta 23/7/2008 11:15:16
Cidade: M. Claros

Vai ser interminável essa discussão sobre divulga/não divulga a relação dos candidatos que têm processo no Judiciário. O direito universal diz que ninguém é culpado até sentença definitiva que o declare. Contudo, a boazinha lei brasileira tem recursos infindáveis, que praticamente impedem um julgamento definitivo. Disto se aproveitam os políticos, de todos os níveis e partidos, que aprontam e reaprontam, confiantes na impunidade que mantém os criminosos com trato diferenciado e a população tremendo dentro de casa, desarmada e humilhada. A prevalecer a orientação de que a existência do processo judicial impede a candidatura suja, poucos, pouquíssimos políticos de carreira do Brasil poderão disputar eleições daqui para frente. O mais provável é que tudo acabe em pizza. Para evitar injustiças eventuais, ao final os bagres grandes acabarão passando. Foi assim no Império. Foi assim na República Velha. Foi assim na República Nova. Será assim, agora, que não sei mais em qual república estamos. Aliás, desde o Império que se diz: nada mais parecido com um conservador do que um liberal no governo. Os políticos sempre se deram bem no Brasil. A população, que paga tudo, sempre se deu mal. Eles vão em cima, no andor; nós, embaixo, levando e cantando.

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Mensagem N°37157
De: ENFERMEIRA Data: Quarta 23/7/2008 11:01:44
Cidade: Nova Porteirinha  País: BRASIL

Ontem faltou seringa descartável no principal hospital da Suiça do Norte de Minas.

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Mensagem N°37155
De: PM Data: Quarta 23/7/2008 10:34:03
Cidade: Montes Claros

(...)Policiais da Décima Primeira Companhia de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário prenderam Maria Aparecida Nunes, 46 anos, solteira, comerciária, natural de Montes Claros-MG.Em 22/07/08, às 20h, na MG 308, km 09, a equipe de patrulhamento rodoviário, composta pelo Tenente Otávio Bonfim, Sargento Rômulo Cardoso e os Cabos Wellington Freitas e Gonzaga Azevedo, identificaram a motocicleta Honda/CG 125 – Titan, transitando em ziguezague pela rodovia.Ao abordar a conduta, constatou que a condutora estava embriagada, pois, além de ela confessar ter feito uso de bebida alcoólica antes de dirigir, percebeu-se forte odor etílico, dispersão nas atitudes, fala arrastada e andar cambaleante. A autora foi presa, com base na Lei 11.705 (“Lei Seca”) e autuada administrativamente em R$ 957,70. a CNH da autora foi recolhida e o veículo, por não haver pessoa responsável para conduzi-lo, foi removido para o pátio da 8ª Ciretran.

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Mensagem N°37154
De: Nelson Data: Quarta 23/7/2008 09:48:02
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Como é grande o número de ambulâncias de prefeituras de cidades nortemineiras e da Bahia por aqui. O índice de mortalidade em Moc é muito grande, enquanto em outras cidades de 1º mundo, os prefeitos estão doidos para inaugurar seus cemitérios. É ano eleitoral!

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Mensagem N°37153
De: Dercília Data: Quarta 23/7/2008 09:35:40
Cidade: Vila Velha ES

Como é gratificante ver pessoas como a Maria Estela falando com carinho da nossa querida Montes Claros,ontem no programa de Jó Soares.

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Mensagem N°37152
De: Júnior Data: Quarta 23/7/2008 09:19:13
Cidade: Montes Claros

Complementando a mensagem nº 37143, na madrugada do dia 20 para o dia 21 do corrente mês, houve vários arrombamentos na rua Sebastião Duarte no bairro Morada do Sol, na mesma madrugada mais de três casas arrombanas na mesma rua. Imagine no restante da cidade.

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Mensagem N°37149
De: Ricardo Data: Quarta 23/7/2008 08:15:25
Cidade: Montes Claros

Esses governantes que dizem não se poder culpar uma pessoa que ainda não foi julgada só não são capazes de explicar por que eles mesmos exigem de todo aprovado em concurso uma certidão negativa de antecedentes criminais. Enquanto eles, que têm acesso a milhões de reais em verbas públicas e que muitas vezes respondem por vários processos por corrupção, têm a presunção de inocência, um pobre coitado fica impedido de trabalhar, por exemplo varrendo ruas.

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Mensagem N°37147
De: André Data: Quarta 23/7/2008 01:36:14
Cidade: Montes Claros

Bom saber que os bons filhos desta terra jamais a esquecem. Maria Estela Kubitschek Lopes, dando entrevista a Jô Soares esta noite, mostra que ainda se lembra e valoriza sua infância montesclarense.

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Mensagem N°37146
De: Fátima Data: Quarta 23/7/2008 01:25:22
Cidade: Moc

Belas lindas fotos da lua surgindo sobre Montes Claros. (...)

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Mensagem N°37144
De: Dilermando Souza Data: Terça 22/7/2008 23:19:15
Cidade: Espinosa  País: BRASIL

Esta manifestação da Janine Rodrigues é simplesmente demais. De forma hilária ela mostra exatamente o que acontece na "Suiça do norte de Minas". é um detalhe interessante este de a criança ser computada como morta no local onde o óbito acontece e não em sua origem. Isto altera significativamente os resultados oficiais que analisam os números dentro da frieza que eles determinam.

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Mensagem N°37143
De: Gersier Data: Terça 22/7/2008 23:13:05
Cidade: Montes Claros

Um alerta a população de Montes Claros.Depois que foi implantada câmaras de vigilância na área central da cidade,projeto Olho Vivo,os vagabundos migraram para os bairros,principalmente os adjacentes a área central.Nos últimos cinco dias houve três roubos próximo a minha residência,vários adolescentes foram assaltados,incluso uma criança que esteve sob a mira de um revolver de um desses marginais.A minha enteada adolescente,além de ser assaltada por um desses vagabundos,foi espancada no rosto porque ela estava com pouco dinheiro. Isso por volta das 19 horas próximo a avenida dos Militares,entre as ruas Carangola e Leopoldo Antônio da Paz.
Se isso está ocorrendo num bairro onde grande número dos residentes são policiais e de varias patentes,imaginem em outros locais o que esses marginais devem estar aprontando.É necessária e urgente uma ação para coibir esses assaltos,antes que aconteça uma tragédia maior.O que mais revolta é saber que ainda existem entidades que fazem de tudo para defender esses vagabundos enquanto a população,ordeira,honesta e cumpridora de seus deveres,fica a merçê desses delinquentes.Deixe um pai de família defender os seus que aparecerão os demagogos e hipócritas com sua verborrea e teorias a nos dizer que os errados somos nós.Está passando da hora de dar um basta nisso

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Mensagem N°37141
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Terça 22/7/2008 20:02:14
Cidade: Montes Claros (MG)

Acho que fui mal interpretado ao escrever sobre a reportagem da Revista Veja sobre a cidade de Janaúba. Em nenhum momento incluí a cidade norte-mineira em um ranking de lugares com qualidade de vida compatível com as do "primeiro mundo". Apenas no que se refere à diminuição de óbitos de crianças, a cidade foi elogiada e incluída na reportagem como sendo a de melhor desempenho. Simplesmente isso, mas digno de aplausos.

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Mensagem N°37140
De: JANINE RODRIGUES Data: Terça 22/7/2008 19:54:36
Cidade: JANAUBA  País: BRASIL

Vivo na Suiça brasileira. Mais precisamente na Suiça norte mineira. Aqui não temos problemas com serviços de saúde. Com poucos minutos de carro estamos em cidade vizinha onde somos atendidos. Aqui quase não há mortalidade infantil. As crianças em estado grave são encaminhadas para uma cidade vizinha, lá, quando não recuperam, morrem. Estas mortes são computadas por lá mesmo. Aqui não temos problema com educação. Quando queremos fazer um bom curso, temos oportunidade de ir para cidade vizinha ou até mesmo a capital do estado. Aqui não temos problemas de segurança pública. Assaltos por aqui é coisa rara. Estupros, homicídios, arrombamentos, etc isto é coisa de terceiro mundo e nós somos primeiro mundo. Não temos políticos incompetentes e mentirosos. Isto é coisa de outras regiões do Brasil, da parte atrasada. Aqui é o paraíso. O único problema é quando acordamos . . .

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Mensagem N°37131
De: Jorge Silveira Data: Terça 22/7/2008 13:59:03
Cidade: Montes Claros

No último final de semana, vários postos de combustível vendiam a gasolina praticamente ao mesmo preço do óleo diesel.E o governo ainda fica tentando explicar a volta da inflação com desculpas esfarrapadas. É óbvio que um dos motivos é o aumento absurdo do preço do óleo diesel nos últimos três meses, ao ponto de praticamente se equiparar ao da gasolina, quando antes era no mínimo oitenta centavos menor. Como o Brasil é movido a caminhão (que consome óleo diesel)e o trator na agricultura também se abastece é de diesel, natural que a incompetência do governo em subsidiar a gasolina e liberar o preço do diesel só poderia se transformar em inflação. Será que os economistas do governo não enxergam o óbvio? E o pior é que subsidiando a gasolina, o governo está estimulando cada vez mais o congestionamento do trânsito nas cidades e nas estradas. Em Montes Claros mesmo, a cada dia fica mais inviável rodar de carro pelo centro da cidade.

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Mensagem N°37128
De: Jacinto Ribeiro Data: Terça 22/7/2008 12:38:06
Cidade: Pirapora/MG

Nome: Jacinto Ribeiro Dos Reis
E-mail: jacintoribeiro18@hotmail.com
Telefone: (38) 99794919
Cidade/UF: Pirapora/Mg
Mensagem: Parabens por toda programsçao,inclusive pela maneira de transmitir informaçoes com seriedade no jornalismo dinamico.

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Mensagem N°37126
De: MARCELO DE J. GONÇALVES Data: Terça 22/7/2008 12:29:04
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

caro, soares, parabenizo-lhe, pela matéria, e a dou por verídica; pois fiz parte desta história que este velho amigo (poló) edificou com tanta dedicação e acima de tudo com muito amor, poló foi um pai amoroso, com tão pouco fez muito, e muitas vezes sem nada fez tudo, lembro-me quantas vezes ele pegava moedas no seu bolso para comprar balas, doces o que fose preciso para aquelas crianças, os menores ganhavam, nós maiores ficava-mos olhando mas sabiamos que o pouco que ele tinha para nós éra tudo. fiz parte da filha (usava saia de penas)meus colegas de escola zombavam, mas eu estava fazendo o que gostava, anos depois passei a levantar bandeiras. treinou dois casal de gêmeos, os dois filhos dudu e zezinho, meu irmão márcio e eu (marcelo) e o fez com perfeição, tinhamos o maior prazer do mundo em levantar a bandeira do divino espírito santo. hoje eu com 26 anos, funcionário de uma grande empresa (esurb)presto minhas condolências a este mestre do folclore montes clarense. viva deus acima de tudo pela vida deste homes, que recebe um titulo de maestria embora ele nunca o quiserá (sempre quiz ser joaquim poló) nada mais que isso, e viva também poló, e dinzão, (na época menino de 5,6 anos, agora carrega nos ombros o fardo agradavél que seu pai o atribui. parabéns a voce tbm dinzão

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Mensagem N°37125
De: Luíza Data: Terça 22/7/2008 12:23:04
Cidade: Belo Horizonte

Não temos uma segunda Suíça por aqui e nem temos uma cidade do norte de Minas com qualidade de vida de primeiro mundo. Mas, merece aplausos o prefeito Ivonei Abade, da cidade de Janaúba, que com muita competência administra o município, e com maestria e responsabilidade conseguiu uma melhor qualidade de vida para a população e diminuir drasticamente os índices de mortalidade infantil. Este dado, sim, pode ser comparado ao índice suíço.(...)

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Mensagem N°37124
De: Fina Data: Terça 22/7/2008 12:09:54
Cidade: M. Claros

Veja, esta página mesma, o Mural, é a síntese da nossa realidade. Há a notícia de que Janaúba, segundo a revista Veja, virou cidade do primeiro mundo. Há a notícia de Manga, real, da contadora "atirada" pelo ex-marido policial, agora internada na Santa Casa; há um agricultor de Manga agradecendo ao coronel do Exército por enviar água em caminhão pipa, água para beber. A realidade, real mesmo, costuma desacreditar o mundo do faz-de-conta. Sempre foi assim. (...)Oxalá, um dia seja verdade mesmo.

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Mensagem N°37123
De: Roberto Data: Terça 22/7/2008 12:08:39
Cidade: Belo Horizonte  País: Brasil

Norte de Minas... em ano eleitoral gente, Montes Claros com a segunda melhor universidade do país e extremamente segura, Janaúba com estatísticas dignas de 1o. mundo. Gente ganhei meu dia... e olha que meu dia está sendo muito difícil (...)

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Mensagem N°37122
De: FRANCISCO ASSIS DE JESUS Data: Terça 22/7/2008 11:33:04
Cidade: MATO VERDE  País: BRASIL

quero aproveitar este espaco para agradecer ao coronel do exercito pela luta por nós aqui da regiao de pai pedro,catuti, mato verde, monte azul que tem nos protegido além de deus com a ajuda com os caminhoes pipa, pois nunca ninguem olhou por nós pedindo ao governo por nós. só deus mesmo para abencoar o sr., por aqui os caminhoes pipa com esta agua é nossa salvacao, pois a agua é tudo em nossas vidas. que deus lhe pague mesmo.(obs estas sao as palavras ditas pelo meu pai francisco)eu sou filho dele e estou aqui escrevendo . (saulo)

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Mensagem N°37121
De: Braz Data: Terça 22/7/2008 11:20:31
Cidade: M. Claros

É preciso receber com cuidado e reservas estas notícias de grandes jornais e grandes revistas dizendo que cidades nossas viraram exemplo de primeiro mundo, etc. Não faz tempo, uma das maiores revistas do Brasil publicou, em matéria de capa, que Montes Claros havia se transformado numa das cidades mais seguras do Brasil... Claro, é notícia plantada pelos políticos, para ver se cola. A realidade rapidamente desmentiu a notícia e desacreditou a publicação. Queremos muito que seja verdade, mas que seja mesmo, e não factóide de políticos.Factóide, diz o noticiário, "é fato, verdadeiro ou não, divulgado com sensacionalismo, no propósito deliberado de gerar impacto diante da opinião pública e influenciá-la". Não é o caso. Lembrem-se, é temporada eleitoral!

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Mensagem N°37120
De: Eva Data: Terça 22/7/2008 10:50:29
Cidade: M. Claros

[ 14 ] 22/07/08 - 9h - Tarifas de telefonia fixa ficarão 3% mais caras e interurbanos poderão subir até 9,68%

Apenas quem tem mais de 14 anos sabe o que signfica este tipo de título, que era rotina do Brasil, por causa da nflação crônica. Voltamos a ela?

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Mensagem N°37119
De: J. BARRETO Data: Terça 22/7/2008 10:22:34
Cidade: BRASILIA/DF  País: BRASIL

Minha região possui a segunda melhor Universidade do país e agora tem uma cidade que é uma Suiça. Estamos em plena síndrome da megalomania . . .

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Mensagem N°37118
De: J. de Sá Data: Terça 22/7/2008 09:34:46
Cidade: Montes Claros

Não deixa de ser um exagero, forte exagero, dizer que a vizinha Janaúba tem índice de qualidade de vida do primeiro mundo porque registra 4,1 óbitos por cada mil nascimentos. Neste ítem, sim, é de primeiro mundo. Nos demais, definitivamente que não. Veja o caso da violência, dos assaltos, do medo das crianças de também brincarem na porta de suas casas. Primeiro mundo é coisa muito, muito distante disso. Enquanto tivermos estes índices de medo estaremos muito longe, pois os nossos índices de morte são semelhantes aos de países em guerra. O atendimento em hospitais é precaríssimo. Basta ver que os países em guerra não mostram cenas de hospitais nem de longe parecidas com as nossas, que não temos guerra há mais de 140 anos. A última foi a do Paraguai, ainda no Império. E, pelo visto, não teremos níveis civilizados tão cedo, pois as leis claramente favorecem o crime e o criminoso. Para cada um que é alcançado pela lei, outros tantos ingressam na criminalidade - que virou até profissão - com chances de sucesso, diante da impunidade que se alastra pelo Brasil. E não adianta reclamar. Os políticos, muito bem remunerados e protegidos pela máquina do estado, não estão nem aí. E adoram uma notícia desta, dizendo que Janaúba - ora, veja - virou cidade de primeiro mundo!! É uma pena, mas não virou. Quem sabe, um dia.

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Mensagem N°37117
De: ady-maria@bol.com.br Data: Terça 22/7/2008 08:38:28
Cidade: Manga  País: Brasil

(...)Ontem no final da tarde, a contadora Saionara Torres-Manga-MG, estava fazendo caminhada quando foi abordada por seu ex-marido policial militar que estava armado a paisana, e que este mesmo havia acionado viatura policial,dominou no chão sua ex-esposa e disparou vários tiros contra a mesma que foi socorrida com primeiros socorros no hospital local e encaminhada para hospital de Montes Claros.A vítima está com uma bala alojada na cabeça e até o momento não temos notícias de seu estado de saúde.Quanta violência!

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Mensagem N°37116
De: Raphael Reys Data: Terça 22/7/2008 08:37:09
Cidade: Montes Claros

AINDA AS RECORDAÇÕES DOS ANOS 60

As histórias de Bolão, Reco Reco e Azeitona. Os almanaques e a figura feminista de Luluzinha. A revista Amiguinho e a Cine fã. As investigações metropolitanas e o clima de urbanidade de Shell Scott e da Filmelândia. A Revista do Rádio, os quadrinhos da Disney o Pererê de Ziraldo e as fotonovelas de Você.
A Revista Alterosa, o Grande Hotel com as novelas quadrinizadas e os modelos de roupas extraídos da Revista Glamour. Os leques importados do oriente com os quais as senhoras se abanavam nas reuniões de fim de tarde nos clubes de serviço, tomando chá com torradas e usando algum broche coco-e-ouro, herdado da avó.
Mudaram-se os tempos, mudaram-se as vontades e as moças não usavam mais laquê para armar a Touca Holandesa no cabelo e quando se apaixonavam, dançavam ouvindo Billy Vaughan e se deliciavam pensando ser Andrey Hepburn, tendo como fundo a trilha de Moon River. Saias de mini e micro, longuetes, midis e Lewis Straus. Meias arrastão, bota de cano alto e a homossexualidade deixava de ser crime na terra da Rainha Elizabete. As coisas eram IN ou OUT e algumas calças jeans eram usadas escargaçadas.
Elas se encantavam quando viam Try Donahue. Usavam calça boca de sino e suspiravam com a Jovem Guarda. Logo trocavam o modelo pela calça Saint Tropez de Brigitte Bardot e assistiam o filme Americam Grafite. Tempos em que a bala que matou Kennedy foi preparada em um restaurante de Niterói, que pertencia à máfia de Marselha.
Amantes e apaixonados escutavam Dio Como Te Amo e Roberta. Veio o movimento psicodélico e os mantrans da Hare Krisnha Temple. Crescia o artesanato hippie, aparecia Gal Costa e o Beautiful People e os Beatles cantavam Baby You Are Rich Moon e todo mundo assistia Hair. Os meninos viraram bicho e estava todo mundo louco, oba!
Aqui na terra de Figueira, Hermes e Josefina de Paula praticavam ações e projetos para a preservação da cultura, da música, do folclore e da história dos nossos Montes Claros. Virginia de Paula a coisa mais linda, estava sendo imortalizada em tela pelo lutieur, músico e pintor, compositor e instrumentista Godofredo Guedes, que deixou-nos como herança o seu monumental acervo de pinturas, a voz do seu filho Beto Guedes, a paciência de Zeca e a sua maior obra, a criação do saudoso Pice Pato, Pato Bellum.
Para encerrar com chave de ouro, Betânia cantava Carcará, o atual ministro Gil ia em cana, Geraldo Vandré jogava violão na platéia e crescia o movimento Black is Beautiful. Havia Bob Dylan e Chico Buarque e o Festival de San Remo, com Roberto Carlos vitorioso com a música, Canzone Per Te:
La festa appena cominciata è giá finita / Il cielo non è piu com noi / Il nostro amore era l`invida di chi è solo / La mia richezza la tua allegria / Perché giurare Che sara l`ultima volta / Il cuore non ti crederà / Qualcumo ti darà la mano / E com um bacio um`altra storia nascerà / E tu, tu mi dirai / Che sei felice come non sei stata mai / E a um`altra io dirò / Lê cose Che dicevo a te / Ma oggi devo dire ti voglio bene / Per questo canto e canto te / La solitudene Che mi hai regalato / I ola coltivo como um fiore / ...ma oggi devo dire Che ti voglio bene / Per questo canto e canto te / La solitudine Che tu mi hai regalato / I ola coltivo como um fiore / Ma oggi devo dire ti voglio bene.

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Mensagem N°37113
De: Adriele Data: Terça 22/7/2008 07:25:42
Cidade: Joaíma /MG

gostaria de saber mais sobre o novo presidio de monttes claros. que fica situado na avenida antônio de freitas ! muito obrigado !

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Mensagem N°37111
De: Dalvina Data: Segunda 21/7/2008 22:47:15
Cidade: Araçuai, Jequitinhonha, MG

Titulo da notícia: Agora, mulher solteira poderá pedir do pai pensão alimentícia na gravidez; falta só assinatura de Lula
Nome: Dalvina
E-mail: dalvina.miranda@hotmail.com
Cidade: Araçuaí/MG
Comentário: Sem Comentários Essa lei é um verdadeiro atraso para o país. Tenho vergonha de ser cidadã brasileira. E olhe que sou mulher! Claro que os dois são errados. Por que só o homem tem que pagar pagar caro pelas consequencias?????? Foi-se o tempo em que os homens assediavam as mulheres. hoje, inverteu-se o jogo. As mulheres dão em cima dos homens.

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Mensagem N°37110
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Segunda 21/7/2008 21:38:04
Cidade: Montes Claros (MG)

Reportagem publicada nesta semana, na revista Veja, com o título "As cidades que são n° 1" inclui a cidade norte-mineira de Janaúba como a de menor mortalidade infantil do país, com o registro de apenas 4,1 óbitos por cada 1000 nascidos, contra uma média nacional de 25 por 1000 nascidos. Há apenas oito anos, a mortalidade infantil atingia 31 em cada 1000 nascidos no município. O índice alcançado pela cidade de Janaúba é melhor que o americano e equivalente ao suiço, conforme a revista.Como é gratificante ver que nem só de notícias ruins vive o norte de Minas.Parabéns aos gorutubanos responsáveis por essa façanha. Que sirvam de exemplo para a totalidade dos municípios norte-mineiros, sempre aparecendo na mídia apenas por tragédias, casos pitorescos ou por corrupção e roubalheiras.

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Mensagem N°37109
De: Dário Cotrim Data: Segunda 21/7/2008 17:52:48
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

OS BORÓS DA FÁBRICA DE TECIDOS

Houve época em que era permitida a emissão de cédulas de mil-réis para suprir a necessidade da moeda corrente no país. O Tesouro Nacional, a Caixa de Conversão, a Caixa de Estabilização e o Banco do Brasil emitiram cédulas próprias até o inicio do padrão Cruzeiro (1942). No período do Brasil Colonial o costume de usar vales em substituição ao troco de cobre tornou-se um fato corriqueiro. Foram as chamadas Emissões Emergenciais. A história do dinheiro no Norte de Minas Gerais inicia na cidade de Diamantina. As primeiras cédulas, em Minas Gerais, apareceram no ano de 1833 e foram consideradas de valores legítimos nas transações denominadas de Troco de Cobre.
Depois que a Família Real aportou por aqui foi criado o Banco do Brasil. Em vista disso a primeira emissão de cédulas brasileiras aconteceu no ano de 1810, que eram impressas na Inglaterra. A apresentação gráfica dessas cédulas lembrava a da libra inglesa. Com a proliferação dos Bancos no território brasileiro, também as emissões de cédulas ganhavam fôlego incontrolável. A numismática brasileira é uma das mais ricas do mundo, devido a sua diversidade de valores monetários criada pelo governo do Império.
Historicamente o Norte de Minas figura como um reduto primitivo onde as emissões de cédulas aconteceram com legalidade. A mais antiga das cédulas emitidas no Norte de Minas pertencia á Câmara Municipal de Rio Pardo de Minas. Eram os vales, ou borós, impressos sob a responsabilidade do poder público municipal e que teve pouca duração. Também a Empresa Granjas Reunidas da Matarazzo (Bocaiúva) emitiu o seu dinheiro o que aconteceu com a anuência do Império do Brasil.
Entretanto o que mais interessa para a história econômica e monetária de Montes Claros são os ditos borós. Estes começaram a circular no quarto quartel de 1800 sob a responsabilidade da Fabrica de Tecido Companhia Montes Claros que emitiu cédulas de $500 reis e de 2$000 réis. Esse dinheiro possuía as seguintes características: eram cédulas uniface, pois somente no anverso que elas apresentavam a cor café com leite com os seus valores impressos em tinta vermelha. Também a Fabrica de Tecidos Rodrigues Soares, Bittencourt, Velozzo & Comp., lançava outras cédulas no comércio de Montes Claros: foram cédulas de 1$000 e de 2$000 réis com duas estampas distintas. Tinham elas a cor acinzentada com os valores destacados em azul e com o verso na cor verde.
Algumas dessas cédulas foram entregues ao historiador Simeão Ribeiro com rígidas recomendações conforme correspondência transcrita abaixo:
Prezado Simeão Ribeiro,
Estas cédulas me foram oferecidas pelo bondoso farmacêutico Mário Versiani Veloso, tão admirador e amigo de nossa terra, que me obrigou procurar colocá-las, e nenhuma outra pessoa poderia encontrar que pudesse obrigá-las e preservá-las de impiedosa destruição. Elas bem definem uma época e o valor de uma geração de nossos antepassados. Creio que os signatários dos vales da Fábrica de Tecidos anexos, sejam do seu conhecimento, exceção talvez de Bittencourt, meu avô materno que foi sócio da Fabrica de Tecidos do Cedro e gerente da mesma durante vários anos. No fim do Império foi agraciado com a comenda da Ordem da Rosa e com o título de Barão de Gorutuba. Retirando-se da sociedade, adquiriu a Fazenda Campo Grande, da atual cidade de Juramento, e depois de sua morte [foi] vendida para Manuel Batista Braga, recém chegado do estado da Bahia. Por esta região passava a chamada estrada baiana, por onde transmigravam grande parte dos nortistas em busca de terras rurais férteis e frescas a ali que possuíam estas condições. Também lá onde ainda existe bom número de Quadros e Sás se encontra a origem de meu avô.
Um abraço do amigo e admirador
Montes Claros 14 de junho de 1980.
Alpheu Quadros

As associações numismáticas têm acelerado as suas pesquisas no sentido de complementar os catálogos de Cédulas, Moedas e Medalhas, acatando, assim, pedido de inúmeros associados existentes por todo o território nacional. Temos procurado fazer, também, este papel. A cada garimpada bem sucedida, vem representar uma conquista de inegável valor para o meio numismático brasileiro. Por isso, as cédulas da Fábrica de Tecidos de Montes Claros passam a fazer parte da numismática, aguçando a curiosidade de colecionadores e dos estudiosos em economia.

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Mensagem N°37106
De: Estêvão Data: Segunda 21/7/2008 12:48:44
Cidade: Tejuco

São fotos de comitiva ao sertão - palavra que talvez tenha nascido do desbarrancamento do vocábulo desertão. A casa é a casa senhorial de Santo Hipólito, típica do barroco mineiro, nas franjas da serraria; lá. onde as penhas se abaixam para ir ao rio, das Velhas e de São Francisco, e se aproximam do Curvelo, e do Corinto, antes chamado Curralinho, bem perto de vila de nome belo - Senhora da Glória, porto sendo. O carro de boi, velhos recuerdos de M. Claros, pode ser localizado no rio Pardo, o Grande, que na altura de Augusto de Lima, com areias brancas de presépio, liga e desata, une e desune, a cultura dos boiadeiros do Norte de Minas à dos faiscadores do Tejuco, Diamantina. Os bois carreiros atendem, quando chamados, pelos nomes de Sertão e Sertãozinho. Já o pasmo da moça namoradeira, róseo quebranto, é arte do barro, que fabrica o vale mais pobre de Minas - o jequitinhonha, um dos mais pobres do Brasil. Vastidão de artistas incomuns.

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Mensagem N°37098
De: Augusto Vieira Data: Segunda 21/7/2008 10:09:14
Cidade: Belo Horizonte

MEU ADEUS A CÉLIO DE CASTRO

Meu querido Célio de Castro deixou-nos no domingo, pela manhã. Até para morrer escolheu um dia que é sua cara: o Dia Internacional da Amizade, que chamamos de "Dia do Amigo". No meu livro Bala 60, lançado em 2005, há uma crônica dedicada a ele, que ora transcrevo:
Célio de Castro e Márcio Santiago são muito amigos. Trato-os por Doutor “Sério” e “Santa”. Não usarei mais aspas. Sério, um dos monstros sagrados da medicina, – que exercia mesmo durante seus mandatos –, cuidava da saúde do Santa. Só que nunca tinha oportunidade de examiná-lo. Os dois ficavam no consultório a bater papo sobre mil assuntos e o tempo ia passando, passando... até entrarem no horário do próximo paciente. Aí o Sério olhava o relógio e dizia:
— Santa, volte na próxima semana que eu vou te examinar.
Santa retornava e... novo e prolongado papo, com preponderância de assuntos da política. Nessas circunstâncias os outros pacientes tinham mais é que esperar – será que é por isso que cliente de médico é chamado de paciente? Estouravam o horário. Mas, e a consulta? Necas. Ficava para o próximo encontro.
Um dia Santa passou mal e foi levado, por Afonso Cruz, ao Hospital onde Doutor Sério trabalhava. Esperou alguns minutos, na maca do ambulatório, a chegada do amigo, que estava atendendo alguém e demorou uma meia hora para aparecer. Quanto a porta se abriu ele apareceu, com aquela tranqüilidade de sempre, perguntando a Santa o que havia sentido. Veio a resposta:
— Agora o tudo bem! Não estou sentindo mais nada. Só de te ver já passou.
E ali mesmo, antes de Santa sair andando, numa boa, ainda bateram um papinho rápido sobre algum assunto que ficara pendente da consulta anterior e que precisavam fechar, antes de se despedirem. E mais uma vez consulta ficou para outra oportunidade...
Também gosto muito do Célio de Castro. É um dos caras mais bondosos e sérios que conheço. Até pra sorrir. Um dos meus sonhos sempre foi levá-lo a um botequinho, tomar todas com ele, só pra vê-lo um pouco fora do sério. Na véspera de sua última eleição parei num sinal, na Álvares Cabral com Bias Fortes. Ao lado de meu carro estacionou um veículo preto, chapa branca. O vidro traseiro se abriu. Era Célio. Sorriu pra mim. Fingi que não o reconhecera. Cumprimentou-me:
— Boa tarde, Bala.
Perguntei, de estalo:
— Em quem o Sr. vai votar amanhã pra Prefeito de Belo Horizonte? Eu vou votar num tal de Doutor Sério de Castro, o Sr. o conhece? É bom candidato?
O sinal abriu e arranquei rápido, sem lhe dar a mínima oportunidade de resposta. Mas ainda o ouvi, balançando a cabeça para os lados e sorrindo, falando mansamente para alguém:
— Esse Bala Doce não toma jeito mesmo...

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Mensagem N°37095
De: Vera Lucia Data: Segunda 21/7/2008 09:12:32
Cidade: Montes Claros

Os carros de som e as carrocinhas de cd continuam torturando os ouvidos de quem trabalha ou mora no centro de Montes Claros, a recente campanha de concientização sobre os males da poluição sonora não deu nenhum resultado até o momento.

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Mensagem N°37094
De: Marinho Data: Segunda 21/7/2008 08:20:25
Cidade: Conselheiro Mata

Um céu sem nesga. Assim surgiu o dia hoje em M. Claros, nesta semana que deverá assinalar o retorno de temperaturas mais próximas de nossa cultura quente. Especialmente a partir de quarta-feira. Agora, 8 horas, a cidade ainda tirita com um frio de 15 graus, baixo para os nossos usos e costumes. Aliás, todo o norte de Minas menciona que este ano fez um frio mais frio que os demais últimos. Na região do rio Jequitinhonha, vizinho nossos, velhos moradores consultados sobre "os sinais de São João" sobre as próximas águas disseram que foram poucos, nenhuns. Nas fazendas de Santo Hipólito, Monjolos, Conselheiro Mata e Rodeador, todos repetiram que os sinais, até aqui, são vasqueiros, poucos; um velho conhecedor do tempo disse assim: "ilustres!..., aqui, se troveja na noite de São João, 90 dias depois cai água de planta, é jogar a semente". Não trovejou. Trovejará?

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Mensagem N°37093
De: patricia pinto Data: Segunda 21/7/2008 08:13:34
Cidade: rastatt  País: alemanha

Foi muito educada e gentil a resposta do eng° José Gusmão ao cidadão montesclarense Virgilio sobre a reforma da praça,porém,posso talvez contribuir em resolver este impasse de uma forma simples:Copiando a idéia da cidade aonde eu moro. A prefeitura daqui, coloca uma placa em frente a obra informando o porquê da reforma. Quem quiser pode entrar na praça, parque etc, porque não fica fechada.De um lado da placa fica o projeto em preto e branco com as informaçoes necessárias,datas de inicio,término,quantos trabalhadores, valor total do gasto etc.Do outro lado fica o desenho colorido do serviço concluido.Na minha opinião, ficaria bom para os dois lados.Virgilio como tantos outros contribuintes tem o direito de saber o que a prefeitura faz com o dinheiro do imposto, e por outro lado a prefeitura (e os engenheiros no local )se vêem livre da “perguntação” do povo.já que por lei tem esta obrigação.É só uma idéia.

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Mensagem N°37092
De: Dom José Alberto, arcebispo de M. Claros Data: Segunda 21/7/2008 07:29:56
Cidade: Montes Claros

Semente inimiga

Dom José Alberto Moura, CSS

Estamos numa sociedade pluralista, com propostas variadas, inclusive com o relativismo quanto à escolha de valores. Acentua-se muito a vontade ou o desejo pessoal como parâmetro para se julgar o bem ou não, de acordo com a conveniência subjetiva. Dentro desse prisma, a religião também é buscada enquanto favorece o desejo individual. Aceito essa proposta ou verdade e não aceito outras. Eu sou o juiz para dizer se presta ou não. Os estímulos são grandes, principalmente do poder econômico. Este manuseia muito certos setores da mídia para inculcar idéias favorecedoras do consumismo e do relativismo ético e moral.
Jesus conta a parábola do homem que semeou trigo no seu campo. Veio o inimigo e, escondido, também semeou joio nesse terreno. Quando ambos as plantas cresceram, os empregados do dono perceberam a diferença das duas plantas. Dispuseram-se a arrancar o joio, mas o proprietário não deixou, sabendo que poderiam arrancar junto também o trigo. Seria oportuno esperar o amadurecimento de ambos. Quando fosse o tempo da colheita, o joio seria arrancado e queimado (conferir em Mt 13, 24-31). Quanto joio existe entre nós com aparência de trigo! Os inimigos não dormem! Precisamos saber distinguir entre o bem e o mal. O parâmetro não pode ser unicamente os atrativos aliciadores de propostas agradáveis. Nem sempre o melhor aos olhos é o mais conveniente para nossa saúde física e moral. Precisamos nos formar para valores mais elevados do que o materialismo e as conveniências ou os atrativos momentâneos nem sempre afinados com o bem maior.
Neste ano eleitoral, somos convidados a analisar bem as propostas, os programas e as ofertas de serviços pelos que desejam assumir cargos políticos executivos e legislativos. Graças a Deus! Temos também pessoas honestas, de demonstração de grandeza de caráter e com qualidade suficiente para assumir esses cargos públicos, inclusive membros atuantes da Igreja. Por que não apoiá-los?! Precisamos tomar cuidado com propostas interessantes mas com falta de credibilidade moral e humana para conduzir bem a coisa pública. Quem tenha sido condenado em primeira instância por acusação de delitos graves, ou mesmo quem não o tenha, mas descumpre na prática o ideal de real serviço à coisa pública, não deveria receber nosso voto! Muito joio se coloca no meio do trigo. Podemos ser enganados! Daí nossa responsabilidade moral de ajudarmos à conscientização sobre o voto cidadão. Quanta gente vive violentada física, moral, cultural e socialmente e deveria ser melhor atendida por boas políticas e bons políticos! Precisamos colaborar com o voto responsável, em vista de sermos humanos e cristãos, unindo manifestação com a prática da fé!
Jesus lembra. `O joio são os que pertencem ao maligno... é recolhido e queimado ao fogo... o Filho do homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; e depois os lançarão na fornalha de fogo... os justos brilharão como o sol no reino de seu Pai` (Mt 13, 38-43). É preciso que nos ocupemos intensamente com o cultivo do trigo para termos um convívio mais humano e merecermos de Deus a recompensa.

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Mensagem N°37090
De: pnar Data: Domingo 20/7/2008 22:21:12
Cidade: M. Claros

A política, aquela praticada com P maiúsculo, está cada dia mais orfã de homens. Morreu em Belo Horizonte, hoje, de um quadro de pneumonia, o médico e humanista Célio de Castro, de 76 anos. Foi um dos maiores clínicos de MInas;como político, também foi inatacável. Prefeito de Belo Horizonte, cedeu o lugar para o atual, depois de vitimados por um derrame, que o deixou na cadeira de rodas. Profundo conhecedor da obra de Guimarães Rosa, recitava de cor o julgamento de Ze Bebelo. Tinha amigos em M. Claros.

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Mensagem N°37082
De: valdecio pereira silva Data: Sábado 19/7/2008 16:27:14
Cidade: ilheus/ba

Titulo da notícia: Achado perto de ponte em Brasilândia o corpo do engenheiro da Cemig sequestrado em Pirapora; há sinais de execução com tiro na nuca
Comentário: triste noticia, para mim.pois marcel,foi meu colega de colegio quando garoto.todos os dias faziamos o mesmo percusso ate a escola carlos versiani. percusso este a pe. da vila ipiranga ate o centro.muito triste era meu amigo..a policia tem que acabar com a violencia ai em moc..meus sentimentos a familia. perdir um amigo do passado...

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Mensagem N°37081
De: PM Data: Sábado 19/7/2008 14:41:36
Cidade: Montes Claros/MG

BOCAIÚVA - DENÚNCIA POSSIBILITA PRISÃO DE MEMBRO DA QUADRILHA QUE ASSALTOU AGÊNCIA DO BRADESCO:
A agência do Bradesco localizada na Rua Cônego Moreau, em Bocaiúva, foi assaltada por volta das 11h45 do dia 17Jul08.
Conforme o gerente Cláudio Rogério, dois homens, armados com revólveres, renderam os vigilantes da agência, tomaram as armas destes, foram até os caixas e roubaram cerca de R$19.000,00(Dezenove mil reais) em dinheiro.
Um dos assaltantes era magro, alto, cabelos pretos e curtos, tinha tatuagem no braço esquerdo, trajava calça e blusa jeans; o outro era baixo, moreno, trajava calça jeans e camisa bege listrada, boné e óculos escuro.
Após o assalto, a dupla fugiu num Vectra verde, placa GZT 3369.
Através de denúncia anônima, a PM obteve a informação de que José Silvano, o “Pifaninho”, seria um dos autores do assalto.
Durante rastreamento, Policiais Militares da 210ª Cia PM de Bocaiúva localizaram e prenderam ontem (18/07), o “Pifaninho”, na praça Wandick Dumont, no Centro de Bocaiúva. Ele dirigia o Fiat Siena, placa GWV 7262, de Belo Horizonte, e levou a Guarnição até o Vectra verde, placa GZT 3369, utilizado no assalto.
O carro havia sido abandonado na BR 135, a 10 Km de Bocaiúva. A Perícia técnica realizou levantamentos e o carro foi apreendido.
“Pifaninho” informou o nome de seus comparsas: Pedro Afonso Fernandes, que reside na Rua Olhos D’Água, no Bairro Pernambuco, em Bocaiúva; um outro conhecido por “Jota”, mora em Belo Horizonte; e um terceiro, conhecido por “Ismael”, reside próximo à cidade de Contagem.
Equipes da 210ª Cia PM Especial de Bocaiúva, do GATE e da ROCCA do 10º BPM, ainda realizam levantamentos na área.
Os veículos e os materiais apreendidos foram entregues na Delegacia de Bocaiúva.
Todas as frações PM foram avisadas e estão em alerta.
José Silvano Oliveira Gonçalves, o Pifaninho, de 39 anos, mora na Rua João Lopes, no Bairro Pernambuco, em Bocaiúva.

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Mensagem N°37075
De: Luiz de Paula Data: Sábado 19/7/2008 08:27:35
Cidade: Montes Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 28)

Em Várzea fazíamos serestas cantando as canções de Orlando Silva, Francisco Alves, Sílvio Caldas e as modinhas de João Chaves.
Amanheci decidido. Ia voltar para Várzea. Mas eu não tinha um tostão no bolso. Precisava no mínimo de 5.000 réis para voltar de carona até Corinto e com a ajuda de Manoel de Sá, fazer o pernoite no hotel e prosseguir no outro dia para Várzea. Meu ordenado era de 150.000 por mês, cativo a 70.000 de pensão. Por dia, líquidos, eu ganhava 2.666 réis. Se eu possuísse 5.000 réis, voltaria imediatamente. Mas como não tinha, restava-me trabalhar até sábado, quando diria que viera a título de experiência e que desejava receber o saldo dos dias trabalhados.
Assim decidido, trabalhei os restantes dias da semana e no sábado aguardava a hora de fechar a loja para conversar com o sr. Adair.
Mas no sábado, à tarde, antes, portanto, da minha conversa, o sr. Adair me falou:
– Juramento agora tem delegado novo. E ele quer mandar no horário das lojas. Até recentemente ninguém fechava aos domingos. Era muito bom para o povo da roça, que vinha fazer suas compras sem perder dia de serviço. Mas o novo delegado espalhou edital por todo lado proibindo o comércio de funcionar aos domingos. Nós estamos cumprindo, em parte. Eu fecho as portas mas conservo aberta essa primeira porta que é de entrada para a loja mas também para a residência. E atendo aos fregueses.
Eu o ouvia, com um pé atrás, como se diz. Com receio de que aquela conversa viesse atrapalhar minha decisão.
E o sr. Adair prosseguiu.
– Amanhã cedo estou indo a Glaucilândia. Você vai tomar conta da loja. Abra a porta e fique atento. Pode atender a todo freguês que vier. Se o delegado aparecer você dirá que a loja está fechada. Que a porta aberta é a da residência. E a ordem que você tem é para atender a algum freguês que necessitar com urgência de alguma mercadoria indispensável para ele.
No resto da tarde, enquanto trabalhava eu pensava. O sr. Adair não me conhece. E no entanto está confiando em mim. Está me autorizando a tomar conta da loja. A vender e receber dinheiro, sem fiscalização alguma. Essa atitude dele me comoveu. E raciocinei: eu sou honesto, mas ninguém é obrigado a achar que sou. Se ele acha, então ele merece meu respeito. Não posso dizer a ele, à noite, que vou sair. E decidi fazer o sacrifício de ficar mais uma semana e sair no sábado seguinte. Havia um dado positivo nesse adiamento. Eu não iria precisar do empréstimo do sr. Manoel de Sá para a carona de Corinto.
Ficou então a minha decisão prorrogada para o sábado seguinte. Foi uma semana de muito trabalho. Tive de acostumar-me a carregar nos ombros sacos de cereais de 60 quilos, que apanhava no armazém, localizado em outro prédio, para refazer os estoques do varejo. Era trabalho pesado para quem pesava apenas 52 quilos e não estava habituado a carregar volumes de 4 arrobas. Cabia-me também receber na balança do armazém as compras de algodão e mamona. Mas o serviço mais desagradável era o da banca de toucinho. Porque não dava tempo de lavar as mãos. Mal e mal as esfregava nas bocas dos sacos de cereais. Animava-me a certeza de que no fim de semana eu regressaria à Várzea. Teria regressado no dia seguinte ao da minha chegada se eu tivesse 5.000 réis no bolso.
No sábado, a certa altura da tarde, o sr. Adair voltou a falar comigo.
– Amanhã estou indo novamente a Glaucilândia. Você vai comigo. A gente toma uma cerveja e almoça na pensão da Donana. É uma comida muito boa. Depois vamos dar umas voltas no lugar. Quero apresentá-lo a algumas pessoas de lá. A loja fica fechada. É um dia só. Não faz mal.
E agora? – Pensei eu. Não posso desapontar uma pessoa que reconhece o valor da minha pessoa e me trata como gente e não como um caixeiro novato.
E adiei a minha viagem para o outro sábado.
Meu projeto de vida era ser advogado ou médico. Estava ali dando tempo ao tempo, para não ficar a-tôa, até conseguir emprego onde pudesse trabalhar durante o dia e estudar à noite. Minha conclusão era que esse caminho não passava por Juramento Velho. Ali era um recuo e não um avanço em meu projeto de vida. Eu estava trabalhando amargurado.
Na semana seguinte o sr. Adair teve uma conversa particular comigo. Aproveitou o horário de almoço dos outros caixeiros e me disse:
– Eu tenho observado que o pessoal da roça o cumprimenta e você, estando de costas, aviando mercadorias, responde sem se virar, sem dar atenção em quem o está cumprimentando. Isso não é bom. O pessoal da roça repara essas coisas.
Eu ouvi calado e calado fiquei. Mas compreendi muito bem e dei mais um crédito ao sr. Adair por me haver falado em particular.
Naquele mesmo dia, estava eu de costas para o balcão, enchendo uma medida de quatro litros, para atender a um freguês, quando ouvi a voz de um freguês chegante.
– Boa tarde, moço.
Aí me virei, executando uma volta de 180 graus e olhei, com um sorriso, o recém-chegado.
– Boa tarde, amigo. Vou atender ao senhor daqui a pouco.
Aquela volta de 180 graus não foi só no espaço físico. Eu tinha resolvido viver dentro da minha realidade. Meus sonhos de advocacia e medicina, muito bons, iam ficar arquivados. Voltei-me nesse giro de 180 graus para o que era real naquela fase de minha vida. “Agora vou ser comerciante. O melhor que puder”, eu disse para mim mesmo.
Isso foi no final de março. Em maio a firma recebeu um grande carregamento de mercadorias. Os carroções trabalharam mais de uma semana fazendo o transporte da estação ferroviária de Glaucilândia para Juramento. Os volumes eram abertos e a mercadoria era conferida e marcada com a marca ou código da firma, indicando o custo acrescido de um percentual referente ao frete e ao carreto.
O serviço era feito à noite, depois de fecharmos as portas da loja. Desde a primeira noite verificou-se que era eu quem fazia mais rapidamente e exatas as contas de redução dos custos à unidade, o cálculo do percentual a ser acrescentado e finalmente a transferência dos valores para o código da firma. Meu cacife cresceu dentro da firma. Daí por diante passei a revezar com os outros no atendimento no balcão das mercadorias mais nobres.
Nós éramos quatro a trabalhar na loja, incluindo o sócio-gerente. Todos, exceto eu, eram homens feitos, casados, com filhos, e antigos no estabelecimento. Pois bem. No fim do ano o sócio-gerente foi assumir a gerência da matriz, recem-transferida para Glaucilândia. Sabem qual dos três foi escolhido para gerente da filial de Juramento? Isso mesmo: este seu criado.
Em 1938 foi vendida a filial de Juramento e eu vim, transferido, para a matriz em Montes Claros, que operava com cereais e bebidas por atacado e na compra de algodão, mamona e couros.
Em 1940 a firma encerrou a atividade comercial e ingressou na indústria de beneficiamento de algodão sob a razão social de Sociedade Algodoeira Montesclarense, para a qual eu fui transferido como auxiliar de escritório e tesoureiro.

Em 1942 eu terminei o meu curso de perito-contador.
Em 1943 assumi a contabilidade da empresa.
Em 1945 meu salário subiu para CR$1.500,00 mensais, acrescido de 5% sobre o lucro da empresa.
Em 1952 um dos sócios fundadores da empresa resolveu retirar-se e ofereceu-me o total de sua participação, correspondente a 50% do capital da empresa. Comprei 35% e o outro sócio comprou os outros 15%.
Em 1956 assumi a gerência da empresa em Montes Claros.
Em 1960 comprei os restantes 65%.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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