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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°37367
De: José Prates Data: Sábado 2/8/2008 10:50:36
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

A PRAÇA DE ESPORTES II

José Prates

A velha praça de esportes não é um assunto para ser abordado agora e logo abandonado, como abandonado está tudo que nela existe e que trazia prazer aos seus freqüentadores, num passado não tão distante. A maioria absoluta dos que hoje habitam Montes Claros, não conheceu a praça na sua plenitude de atividade, nem tomou conhecimento de sua importância para aquela juventude que tinha o prazer como motivo para prática do esporte. Não havia, como hoje, o profissionalismo como atração, que fez substituir o simples prazer pelo interesse de fama e dinheiro.
O Sargento Pimenta, promovido depois a Tenente – Paulo Narciso, lembrou-me o nome que eu havia esquecido – que alem de instrutor, era também, administrador, cuidava com esmero da velha praça, orgulho do montesclarense. Tinha grande entusiasmo e interesse pelo esporte coletivo e, por isso, incentivava a sua prática entre os jovens desportistas matriculados na Praça, o que garantiu a Montes Claros a conquista do titulo de campeã estadual de vôlei, na década de cinqüenta e ganhou pontos em basquete, na disputa do campeonato estadual da mesma época, como nos diz Ortiga em sua mensagem. Como se vê, era o nome da cidade sendo levado às alturas, nas competições esportivas estaduais. A Praça, então, não era, puro e simplesmente um local de passeio, de encontros e piquinics, mas onde desportistas eram preparados para grandes competições e onde, também, jovens e velhos, exercitavam o corpo em várias atividades desportivas, sob a orientação de um mestre. Estava equipada para isto. Tinha tudo: piscina, quadra de vôlei e basquete, pista de corrida, mesas de tênis e outros esportes, menos futebol de salão que, ainda, não existia. E hoje? Pelo que li nas mensagens publicadas, nada mais existe naquela praça e nem pensam, tampouco, em outra igual, ou melhor.
Devemos nos lembra de que o grande desenvolvimento do esporte nacional que colocou o Brasil na liderança da América do Sul e o terceiro lugar em toda a América, deveu-se em grande parte à iniciativa privada que através de patrocínios e custeio da manutenção de jovens dedicados ao esporte, possibilitou esse avanço. Montes Claros é industrializada, tem o maior poder econômico da região e está, potencial e economicamente, em igualdade aos grandes centros econômicos do Estado. Tem, portanto, uma iniciativa privada de grande poder e com capacidade de subsidiar eventos esportivos, custear desportistas, etc. numa parceria com o município, o que acontece em grande parte do Estado e do país. Interesse da industria e do comércio, sem dúvida existe, porque se trata de um marketing poderoso, de grande alcance social. Mas, aí está a grande pergunta: patrocinar o que e custear quem, se nem Praça de Esportes existe?
Senhores Vereadores e digníssimo Prefeito, por favor, acordem para os fatos. Montes Claros tem uma importância muito grande no cenário político e econômico do Estado e é conhecida no Brasil inteiro.. É necessário que tenha, também, importância no cenário desportivo do Estado e do País. Se continuar assim, sem um centro de atletismo à altura de suas exigências como metrópole, quando Montes Claros vai participar do Pan Americano ou das Olimpíadas, em busca de medalha para honra e glória da cidade? Nunca. Sem um grande centro desportivo, à altura do desenvolvimento político e econômico, nunca tomará parte nas grandes e importantes competições desportivas, mostrando o seu desenvolvimento social e cultural. A quem cabe a responsabilidade dessa providência? Aos governantes, obviamente. Cabe àqueles que receberam do povo a incumbência de governar a cidade. Os olhos desses governantes não devem estar voltados, apenas, para o desenvolvimento econômico, mas, sobretudo para o desenvolvimento social e cultural e o esporte é, cultura.


(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°37366
De: Heródoto Data: Sábado 2/8/2008 10:25:17
Cidade: BH

01/08/08 - 10h30 - Entre as fotos da praça interditada, a do inapagável "escorregador" de muitas gerações

Se estes administradores públicos vivessem em países e cidades que preservam a sua história, já a humanidade teria perdido muita coisa. O Fórum Romano, o local do Circus Maximus e o Coliseu, em Roma; as Pirâmides, do Egito, empurradas para o nada a golpes de trator; o Alhambra, na Espanha, em Granada; a Mesquita Azul, na Turquia; o Hermitage Museum, em S. Petesburg, toda a cidade de Assis; a esplanada das Mesquitas,em Jerusalém; Ouro Preto, Diamantina, Serro, Lapa, Parati.... E tudo, pasmem, tudo em nome de um progresso que não sabem o que é. Por favor, estudem, aprendam, busquem no passado as lições para o presente, e quem sabe para o futuro. Não joguem no chão aquilo que não podem ainda compreender. Talvez outros compreendam, nossos próprios filhos, se os estivermos preparando bem. Não falo das coisas singelas tratadas nestas fotos, não; compreendo - é apenas o germe de uma idéia que vivifica. Falo de outras, muito mais importantes, tesouros lançados ao chão, pelos tratores da rudeza e da ignorância. É também questão de humildade. Deixem um pouco de história para as vindouras gerações. (A propósito, pergunto: o que fizeram dos livros de história lançados com grande rufar de tambores no ano do que chamaram de sesquicentenário de M. Claros? Não vi nenhum. Deve ser peça de colecionador. Que os ditos altos escalões os leiam, em primeiro lugar. Em 2032, preparem-se para comemorar os 200 anos de M. Claros, com autonomia administrativa e governo próprios. É a grande data. Espero que, até lá, alguma coisa do nosso sofrido, mas honrado passado ainda esteja de pé. Caso contrário, que história iremos contar aos nossos filhos? Se ousei na indignação, perdoem-me). PS: Lembrei-me. Falam agora até em destruir os verdes campos de nossa Praça de Esportes, para nos escombros erguerem um espigão de feitio eleitoreira!!! Querem mesmo assolar a terra

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Mensagem N°37365
De: Raphael Reys Data: Sábado 2/8/2008 10:13:25
Cidade: Montes Claros

VIAGEM AOS ANOS 60
Tempos do fim do Romantismo que deixou saudades da coca-cola e do guaraná tomados no canudinho de palha. Logo vieram os modernos Grapettes, Cruhs, no canudinho de plástico. O copo era de alumínio com um cone de papelão por dentro. Hoje, são de plásticos, desprovidos de alma.
Na escola, a caneta era de bico de pena de aço molhada no tinteiro ou uma elegante Parker 51 com a pena foliada a ouro, utilizada por meninos abastados. A tinta azul com variações de tons, também fabricada pela Parker, estava no corpo da caneta em uma bisnaga de borracha. Dava status!
Os nossos avós faziam a barba com amoladas navalhas suecas da marca Solinger, em um ritual próprio de cada um. Nada de descartáveis, como os aparelhos modernos. O telefone era de baquelita preta, numa transição entre o rococó e o moderno. Envelopes de cartas estilo Air Mail eram colados com goma arábica ou com saliva humana. Nada de bastões fálicos, ao estilo moderno.
A sandália masculina era do tipo franciscana, couro de primeira, ou as confeccionadas artesanalmente de couro cru conforme influência do nordeste, as sandálias de tropeiro; a Alpercata Roda com solado de sisal, que chamávamos precata roda O adolescente usava o quedes que se modernizou e passou a ser chamado de tênis. Garotas usavam conga com pinturas feita à mão.
Os boleros eram extraídos de bolachões de acetato, o long-play de 34 ou de 78 rpms. A manteiga Alvorada era feita na Cooperativa e comprada no quilo envolta em papel celofane. Logo virou a insossa margarina vegetal.
O leite de primeira qualidade e natural era fornecido à porta de casa trazido em latões de flandres pendentes em lombo de burros, ou em um Jipe com o medidor tipo sucção e câmpola de vidro graduado. Pelo barulho da tampa do latão se sabia da chegada do leiteiro da roça.
Hoje, o produto é acondicionado em sacos de plásticos e não dá para visualizar o produto e excitar os sucos gástricos, como outrora.A drágea de chocolate era acondicionada em tubos de papel ou papel laminado e dada ao formato, tipo ventoso, grudava no céu da oca do feliz ganhador da guloseima.
Os retratos eram batidos nos lambe-lambe, nos estúdios românticos com os meninos eram fotografados com terno de linho S 120 branco, que fora usado na primeira comunhão. Retratos picotados nas bordas e montados em folder de papelão cinza, com divisória de papel vegetal.
Não tínhamos supermercados, mas havia o Armazém Globo de Antonio Barreto. Ruas eram calçadas com paralelepípedos ou broquetes. Desfilavam Cadillac, Pontiak, Studebaker, Simca, Pontíac e Impalas.
Senhoras usavam blusa crepe ou de tafetá preto, com broches de coco e ouro, ou um ousado vestido tomara-que-caia preso no busto por uma armação de arame.
As notícias vinham dos trailers do cinema, dos almanaques, ou pelas ondas galenas do rádio.

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Mensagem N°37364
De: Cristiano Data: Sábado 2/8/2008 10:10:50
Cidade: Portugal/Li

Nome: cristiano
E-mail: cristiano_silva@live.com.pt
Cidade/UF: portugal/li
Mensagem: estou curtindo a 98 pela net a 6 anos que ñao a ouço não contive a emoção e ao conectalos chorei vc são o maximo

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Mensagem N°37363
De: DIAS/DR. ELCIO Data: Sábado 2/8/2008 08:56:56
Cidade: MONTES CLAROS/MG

Faleceu ontem em Belo Horizonte Dr. Geraldo Custodio Dias, Promotor de Justiça, nascido em Mato Verde/MG., e criado em Riacho dos Machados/MG.,onde considerava filho, estudou em montes Claros no Instituto Norte Mineiro de Educação, militou dentre várias instancias em Porteirinha, onde fundou o Colegio Eugenio Paccelli, o corpo está sendo velado no Cemiterio da Colina em Belo Horizonte/MG., e será sepultado às 16 horas.

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Mensagem N°37360
De: Luiz de Paula Data: Sábado 2/8/2008 08:14:44
Cidade: Montes Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 31)


Nas eleições municipais de 1962, o PSD – Partido Social Democrático – encontrava-se tão enfraquecido em Montes Claros que não foi capaz de apresentar candidato próprio para sucessão do então prefeito Dr. Simeão Ribeiro Pires, do PR – Partido Republicano.
Para somar forças, o PSD uniu-se à UDN-União Democrática Nacional, que indicou o Capitão Enéas Mineiro de Souza para cabeça da chapa.
Eu não era político. Era simples eleitor ligado ao PSD por laços de família. Foi com surpresa que recebi o convite para ser candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo Capitão Enéas.
Naquele tempo a votação para vice não era feita em conjunto com a do candidato a Prefeito. O Vice era votado separadamente.
A chapa aparentemente mais forte era a do PR, formada pelo Dr. João Valle Maurício e Dr. Mário Ribeiro, que tinha o apoio do prefeito, Dr. Simeão Ribeiro Pires, todos do PR e meus amigos.
Em seguida vinha a nossa, formada pela união da UDN e PSD.
E por último a do PTN, tendo a encabeçá-la a figura carismática do Dr. Pedro Santos.
Terminada a eleição foi eleito o Dr. Pedro Santos, vindo o Capitão Enéas em segundo lugar.
Para vice o eleito fui eu.
Foram quatro anos em que, por solidariedade ao Capitão Enéas, não compareci à Prefeitura nem como visitante, embora sendo amigo do Dr. Pedro Santos.
Em novembro de 1965, nosso chefe político, em Montes Claros, passou-me o bastão.

“Meu caro Luiz,
Lamento não me ser possível comparecer, à noite, à instalação do Bureau de nosso partido, por ser inadiável a minha viagem de hoje.
É uma ligeira insubordinação à ordem do comando, contrariando meu temperamento naturalmente inclinado a sempre me encontrar como um dos componentes da grei pessedista, fiel ao atendimento das determinações partidárias.
Assim regresse entrarei em sintonia com as deliberações dos companheiros, aos quais peço desculpas pela ausência involuntária, submetendo-me prazerosamente às decisões que antecipadamente louvo e aplaudo.
Contudo é bom que vá se acomodando ao generalato (cujo bastão já detém), ao final, bem certo estou, todos os correligionários se submeterão com firmeza e satisfação para lutas e vitórias futuras.
Do amigo

Alpheu Gonçalves de Quadros”

Nas eleições de 1966, instado por amigos, acedi em disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados.
Tendo meu nome indicado pelo Governo do Estado para participar da chapa da ARENA, representando especialmente a região norte-mineira, refleti muito antes de assumir uma posição.
Várias razões estavam a indicar-me o exame do assunto com a maior seriedade e prudência. A fim de não deixar-me impressionar pelos atrativos mais visíveis e por possíveis entusiasmos de momento. Uma das razões que tinha de considerar era a minha condição de homem de empresa, no comando efetivo dos negócios e engajado no movimento de expansão industrial da região. A oportunidade que me era oferecida encontrou-me em plena atividade empresarial, proprietário e principal executivo de uma empresa dedicada ao beneficiamento e comércio de algodão, em plena atividade. O período de um ano como Governador de Rotary, terminado em julho de 1966, evidenciara o quanto minha ausência era prejudicial aos negócios. Não era, pois, fácil tomar uma resolução para quem encarava a situação com honestidade para consigo próprio e para com a região.
De um lado, tinha a considerar a oportunidade que me era oferecida de trabalhar durante 4 anos pela região, junto aos mais altos escalões políticos e administrativos do país, politicamente entrosado com a administração estadual. Tudo isso em uma fase importante e decisiva para a região, quando problemas básicos de cujo bom encaminhamento e solução dependiam melhores ou piores perspectivas de futuro para o Norte de Minas, se encontravam por assim dizer na mesa dos debates aguardando as decisões.
E do outro lado devia considerar os sacrifícios que seriam exigidos às minhas atividades profissionais, à minha família e finalmente à minha vida de cidadão comum, organizada e com uma projeção de futuro que me satisfazia amplamente e não incluía o afastamento de Montes Claros e muito menos o exercício de um mandato em Brasília.
Por isso demorei tanto a decidir-me. No último momento, ao se encerrarem as inscrições, prevaleceu o interesse do bem público. Aceitei para servir.
Aliás, já estava servindo à comunidade antes dessa decisão, pois a mim coubera, mais que a muitos outros, o paciente trabalho de escolha de um candidato único para ADMINISTRAR o Município. A memória do povo é fraca e poucos se lembrarão que o meu trabalho havia começado um ano antes e foi por ter começado a tempo que frutificou. Em 9 de outubro de 1965, quando o resultado das eleições indicavam a vitória do Governador Israel Pinheiro, dei entrevista ao JORNAL DE MONTES CLAROS, cujo conteúdo foi resumido em sua manchete principal: LUIZ DE PAULA PROPORÁ CANDIDATO APOLÍTICO PARA A REFEITURA. Eis o teor da entrevista:
“O sr. Luiz de Paula declarou ao Mais Lido que pretende atuar no seio do diretório do PSD, no sentido de que se criem condições para indicação de elemento eqüidistante da luta partidária para a Prefeitura de Montes Claros. Informou que a primeira condição que estabeleceu para esse trabalho, é o afastamento do seu próprio nome, a fim de que possa mais facilmente desenvolver os entendimentos que vierem a ser necessários. Segundo afirmou, as condições atuais permitem ao PSD local quebrar lanças com o objetivo de colocar elemento seu na Prefeitura, mas acredita o sr. Luiz de Paula que, por isso mesmo, esta é a melhor oportunidade para demonstrar os objetivos superiores do partido, ao defender a tese da candidatura apolítica.
Disse o vice-prefeito de Montes Claros que já é tempo de se pensar em um administrador equidistante dos partidos políticos. A cidade precisa de um administrador que lhe possa devotar a maior parte do seu tempo, sem outro interesse que não o de dar o devido valor à coisa pública. Citou vários nomes, de elementos capazes e que se enquadram perfeitamente nos objetivos pretendidos, mas que se lançados a uma disputa eleitoral, não obteriam êxito. Assim sendo, para que a política não continue tolhendo os passos da cidade, é preciso que haja despreendimento por parte dos diretórios de partidos locais, a fim de que seja dado à cidade um administrador autêntico, um prefeito capaz de acompanhar o ritmo de desenvolvimento da cidade. Salientou o sr. Luiz de Paula, principalmente as realizações que se anunciam em benefício da cidade e que irão coincidir com o próximo mandato: Distrito Industrial, asfalto para Belo Horizonte, ligação com a Rio-Bahia, elevação de Montes Claros como “capital agrária” e outras. E concluiu:
– Se não houver na Prefeitura um prefeito capaz e disposto a dar a maior parte do seu tempo à administração, tudo isso se perderá.”
Tal era a firmeza de meu propósito e a minha preocupação com o assunto, que em proclamação ao povo, lançada na mesma data e publicada na mesma edição do jornal, também em sua primeira página, e na qual cumprimentava e agradecia a todos que haviam participado do esforço pela vitória do Governador Israel Pinheiro, que, no final, acrescentei esse trecho, que não fôra essa preocupação em que me encontrava e a certeza de que assim estaria aplainando os caminhos, não teria ali cabimento: “No que respeita a Montes Claros, quando soar a hora da escolha do candidato ao governo do Município, é propósito firme do PSD local procurar um administrador capaz e à altura do momento em que vivemos, sem a excessiva preocupação partidária que poderia dificultar o diálogo natural para a seleção dos melhores.
Com a ajuda de Deus não faltaremos voluntariamente ao trabalho pelo bem-estar do povo”.
E nesse sentido foi a minha atuação daí por diante, e um ano após, ao inscrever-me como candidato e tendo conhecimento de que todos os concorrentes levavam dianteira em suas campanhas, com grande massa de eleitorado já comprometida com outros nomes, mesmo assim não me arrependi de estar colocando a escolha do nome para a Prefeitura acima de meu próprio interesse de candidato e declarei na “Mensagem a Montes Claros e ao Norte de Minas”, que então distribuí por não dispor mais de tempo para fazer como os demais candidatos que já haviam percorrido toda a região e em Montes Claros estavam visitando todas as casas residenciais e de comércio.
“Esta é a primeira oportunidade que tenho de dirigir-me em mensagem especial ao povo de minha terra. Como todos sabem, a condução do problema da sucessão municipal custou-me pesado trabalho e longo tempo. Por mais de um mês dediquei-me à tarefa de encontrar, juntamente com as outras partes, uma solução de harmonia na escolha de candidatos únicos a Prefeito e Vice-Prefeito e na indicação de Vereadores e Juizes de Paz de nosso Município, por forma a termos uma sucessão tranqüila e um governo municipal com o apoio de todos os partidos.
Enquanto eu me dedicava a essa tão nobre e necessária tarefa, os outros candidatos, desobrigados dessa responsabilidade, faziam a sua campanha.
Mas valeu meu sacrifício. O resultado alcançado constitui uma vitória dos homens de boa vontade de nossa terra e uma vitória de Montes Claros.
Todavia, o tempo correu célere e eu tenho de trabalhar um pouco também para mim. Graças a Deus confio no povo de minha terra e tenho a certeza de que estamos juntos em nossa batalha pelo desenvolvimento da região e para nossa vitória.
Devo dizer, caros amigos, que aceitei ser candidato a deputado federal por nossa região por entender que o Norte de Minas precisa agora, mais do que nunca, de representação própria na Câmara Federal. Que seja própria e que seja autêntica, que bem represente o nosso povo em todos os sentidos, em todos os campos de atuação, seja no conhecimento da legislação e da organização administrativa, e bem assim das técnicas de trabalho, e que tenha vocação para a prestação de serviço a outrem e capacidade, para o estabelecimento de boas relações nos meios profissionais, intelectuais, políticos e sociais, da Capital Federal, onde se constroem boas amizades, úteis aos interesses das comunidades representadas”.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°37359
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 2/8/2008 07:58:47
Cidade: Montes Claros

Pedaços da minha vida

Ruth Tupinambá Graça

Em 1972, a nossa cidade era tão tranqüila e a Rua Dr. Veloso (onde eu morava) cheinha de casas coloniais, habitadas por famílias tradicionais, vizinhos que se comunicavam, se divertiam, sempre prestimosos e prontos a cooperarem no que o vizinho precisasse.
Não havia esse “corre corre” de hoje, essa loucura atrás das “cifras” dominados pelo consumismo, nem tão pouco estes muros altos e cercas elétricas (isolando os moradores) dificultando a comunicação.
Nesta época eu fazia faculdade (na antiga Fafil) na Rua Cel. Celestino e descia, a pé, pela Rua Dr. Veloso, sem me preocupar com os atropelos, os acidentes causados hoje pelo acumulo de carros e motos nas estreitas ruas.
A rua era tão tranqüila e tão silenciosa que eu ia, calmamente, recordando-me (para melhor gravar) principalmente os trechos mais difíceis que estudara para provas.
Eu me sentia feliz (já com 56 anos) freqüentando uma faculdade que antes não tive oportunidade. Era a vovó da turma e não podia deixar a “peteca cair” tinha que estudar e estudar muito, para competir com aquela mocidade brilhante, ávida de conhecimentos. Alunas especiais, muito inteligentes compunham nossa equipe: Ana Maria Resende (hoje deputada estadual), Yeda Romano, Mundinha Quintino, Yvany Teles, Miriam Murta, Maria do Carmo Santiago, Irmã Ângela e Irmã Terezinha e Ruth Tupinambá Graça.
Mas eu tive muita sorte, terminei o meu curso de Pedagogia, aos 60 anos e não fiz uma prova final, compensação pelo meu esforço e aplicação.
Como era gostoso, no fim das aulas, depois de uma preocupação estafante, sentir que fizera boa prova e voltar para casa com essa sensação de vitória!
Íamos felizes sabendo que no dia seguinte voltaríamos e a escola nos acolheria como uma galinha de longas asas e nos protegeria.
Quando entrava em casa era aquela alegria! Os netos já me esperavam, cada qual mais bonitinho (desculpe a falta de modéstia) querendo saber o que a vovó guardava, onde estavam as balas de mel e chocolate, os pirulitos e os biscoitinhos de coco deliciosos que se desmanchavam na boca. Era aquela folia!
Também nesta hora, meu marido já chegara da fazenda e me esperava ansioso, de olho no relógio e sempre “candonigando” sobre o meu atraso, uma vez que a faculdade era tão perto!
De fato era perto, mas quando passava em frente à Praça da Matriz, (hoje Dr. Chaves) ela envolvia-me, atraía-me e meus pensamentos voavam.... Aquela praça onde vivi os melhores anos da minha vida: infância, adolescência, juventude, quando trazemos o coração cheio de sonhos e esperanças! Quando sentimos que, tudo que nos cerca é cor-de-rosa e que na vida só encontraremos flores... Nenhum espírito possa nos ferir...
Aquela Praça tranqüila me envolvia tanto, tanto, que até me esquecia que a família me esperava (em casa) e me entregava às recordações.
As lembranças vinham, uma a uma, como um filme colorido, lindo, que se viu na infância e do qual nunca se esquece.
Eu me via, em criança, correndo naquela Praça tão querida, com os pés atolados na poeira, feliz com aquelas brincadeiras de roda, chicotinho queimado, Veadinho quer mel, de crianças, simples como a nossa cidade.
Lembro-me da Banda Euterpe Montesclarense toda empolgada enchendo o antigo “coreto” (já demolido) com seus instrumentos reluzentes espalhando um som maravilhoso por todos os lados....
Em minha lembrança vinham as festas da Matriz: as coroações do mês de Maio, onde os anjos da nossa cidade homenageavam a virgem Maria com lindos cantos. Havia tanta disputa naquelas coroações! Toda criança daquela época queria subir no altar e colocar a coroa resplandecente na cabeça da mãe de Jesus e cobri-la com pétalas de flores que se espalhava pelo singelo altar da Matriz...
E as novenas do mês de Maio? Eram animadíssimas. E os leilões na porta da Igreja? Ninguém perdia uma só noite, principalmente os jovens, pois era a oportunidade para os namorados se encontrarem fugindo da vigilância dos pais (aproveitando o escurinho da Praça) as mãos se encontravam e os lábios roçavam, levemente, as faces ruborizadas da namoradinha... Naquele tempo isso era uma grande aventura.
E as Festas de Agosto? Quanta saudade. Os catopés com seus capacetes, enfeitado de espelhos, contas coloridas e aljôfares, dançando com suas fitas coloridas que volteavam no ar, ao som forte dos tambores.
Os caboclinhos, crianças alegres com suas tangas de penas coloridas e o corpo pintadinho de urucum empunhando flechas e arcos, felizes sob o comando da “mamãe vovó” que tinham enormes tranças (de corda de bacalhau), saia rodada e tecido florido e alegre, fazendo mil piruetas na “trança do cipó”, chamando a atenção da meninada que acompanhava, (pulando ao som dos pandeiros), aqueles pequenos índios.
Os marujos com suas roupas de cetim, coloridas, e as grotescas mascaras de arame (que muitas vezes me assustavam), espadas brilhantes relembrando as batalhas dos tempos medievais. Era tudo tão lindo!
As “Cavalhadas” que hoje não mais existem, eram o ponto alto das festas de Agosto. Recordo-me do meu pai, quanta saudade! Durante muitos anos (da minha infância) eu o vi correr Cavalhada, era o mais bonito Rei Cristão.
Eu me sentia feliz e orgulhosa, vendo-o naquele uniforme de cetim azul, tão lindo, dragonas douradas, montado num fogoso cavalo, desfilando com tanta elegância, espada encostada ao peito e a brilhante coroa em sua cabeça...
A Banda tocava uma valsa dolente (Saudades de Ouro Preto) e ele sobressaia entre aqueles cavaleiros que o acompanhavam (simulando uma batalha entre mouros e cristãos) e sua capa de veludo azul volteava no ar movida pelo vento...
Os anos passaram, a “Cavalhada” desapareceu dos festejos de Agosto, mas eu nunca a esqueci. E do meu garboso Rei Cristão guardo as melhores recordações.

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Mensagem N°37356
De: Soares Data: Sexta 1/8/2008 18:35:06
Cidade: M. Claros

O major César Ricardo de Oliveira Guimarães vai assumir o comando do Décimo Batalhão da PM em M. Claros. O major Ronaldo Silveira, que estava na função, foi transferido para o Estado Maior da corporação. O major Alcântara substituiu o tenente-coronel Franklin, que faz curso em Belo Horizonte. O major César responderá pelo comando até a volta do titular, no fim deste ano. Era, até aqui, comandante da Companhia de Meio Ambiente e Trânsito. O major César é um oficial com liderança e trânsito fácil em todos os setores da cidade.

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Mensagem N°37354
De: Gersier Data: Sexta 1/8/2008 18:15:51
Cidade: Montes Claros

Tenho lido aqui nesse blog as reclamações dos usuários do velox sobre a velocidade que está aquém da que consta nos contratos.Hoje,depois de ler mais uma vez que essa empresa adiou a solução do problema resolvi fazer um teste de velocidade e surpreso descobri que estou pagando uma velocidade de 1 mega mas estou usando pouco mais de dez por cento.Por diversas vezes o teste oscilou entre 150 e 180K e para uploads que deveria estar entre 200 a 260 está em 29kbs.Não sabia que sou mais um que por dois meses pagou mas não levou.Pergunto:vamos ser ressarcidos ou ficaremos no prejuízo?

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Mensagem N°37352
De: Wanderlino Arruda Data: Sexta 1/8/2008 17:41:30
Cidade: Montes Claros

JOSÉ COMISSÁRIO FONTES

Wanderlino Arruda

Fontes, o companheiro, o irmão, o amigo, já não se encontra materialmente entre nós. Há alguns anos, em uma grande viagem pela eternidade, deixou este agitado vale de dificuldades, que está sendo o nosso mundo do primeiro quartel do Século XXI. Uma viagem de ida ou de retorno, não importa, mas uma saída que marca saudades em todos que lhe queriam muito bem, que no total, são milhares de corações, aqui, em Montes Claros, em Ervália, onde nasceu, em Belo Horizonte... Alhures... Fontes era homem
de muitos amigos, de admiração séria, devotada, carinhosa. Criatura de reconhecimento e respeito, pois, mesmo no centro de revolto mundo de armadilhas e problemas, foi sempre pessoa de bem, espírito de escol.
Bom brasileiro, bom mineiro, antes e depois de bom montes-clarense. Um devotado à causa do trabalho silencioso, do trabalho constante, mais direcionado para o seu semelhante do que a si mesmo. De esforços multipluralistas, viveu sem descansos, impregnado do melhor sentido da vida, sem abatimentos desnecessários por tristeza que não podia evitar, sem alegrias desmedidas fora do seu feitio de sisudez. Acredito sinceramente que Fontes, sem ter nascido em Montes Claros, foi um dos melhores representantes desta terra, comedidamente amado e desmesuradamente amante de tudo que é nosso. Fontes, o trabalhador, o operário do bom serviço, sempre membro ativo da comunidade.
Fontes veio para Montes Claros em 1942, algum tempo depois de ter feito do curso ginasial em Juiz de Fora, na Academia de Comércio. Chegou já na profissão que adotaria por toda a vida, a atividade comercial no ramo dos calçados. Antes, havia passado por Ponte Nova, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, num caminho do autodidatismo da vida, aprendendo e praticando, tornando mais rica a cultura, construindo a sabedoria das grandes almas, aprendendo a agir e servir, elegendo como norma o amor, o verdadeiro amor cristão, voltado para a felicidade. Aqui chegou, aqui venceu.
Rotariano, a partir de 1951, ainda em companhia de João Souto, nos bons tempos de Niquinho Teixeira, de Nozinho Figueiredo, de Moreira César, pouco tempo depois de Sebastião Sobreira. Um rotariano consciente de lema `dar de si antes de pensar em si`, compenetrado nos direitos e obrigações da sociedade. Cursilhista dedicado, organizador de primeira hora, líder, fraternalmente irmão, entusiasta, sindicalista, sempre ligado ao Sindicato do Comércio Varejista, à Federação do Comércio, foi ele o grande herói do SESC, conseguindo trazer para Montes Claros esse trabalho maravilhoso de que todos somos reconhecidos. Foi colaborador direto na criação de empresas e entidades de interesse público, como a Companhia Telefônica, a Companhia de Águas e Esgotos, a Associação Comercial e Industrial. Incentivador do Mobral em nossa região, provedor da Santa Casa, Presidente do Rotary Club de Montes Claros – Norte e muitas outras atividades de inteligência e do coração.
Fontes, um jorrar de trabalho e de esforços para o bem comum, não será esquecido. Cumprindo bem sua missão, em passagem não muito longa pela vida, gravou indelevelmente o bom exemplo. Merece a nossa saudade e o melhor do nosso reconhecimento.
Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°37349
De: DANIEL MOREIRA Data: Sexta 1/8/2008 16:40:10
Cidade: MONTES CLAROS

Os usuários do VELOX estão literalmente impossibilitados de usarem a INTERNET, em virtude da morosidade do sistema. Ha quase 30 dias está sendo impossível acessar a rede que, no meu caso, é de extrema necessidade. Várias reclamações já fiz a empresa que explora a VELOX, sem que nenhuma provdência esteja sendo tomada. A empresa entende que o o usuário é insignificante e não merece respeito ou atenção, mesmo sendo ele quem paga para usar o sistema. Vou mudar de servidor e pedir o desligamento do VELOX e concito a todos os usuáriso a fazer o mesmo.Isso é um abuso, um desrespeito. Aliás, idêntico pedido está circulando na INTERNET, através de mensagens enviadas por diversos usuários.

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Mensagem N°37347
De: Ícaro Data: Sexta 1/8/2008 15:37:54
Cidade: Montes Claros

Mais uma vez é prorrogado o prazo para solucionar o problema do acesso banda larga velox, o fornecimento de lentidão foi estendido para 04/08, mais uma vez sem garantia nenhuma, estas informações são passadas vagamente pelos atendentes que se limitam a apenas nos enrolar, não dando esperança alguma de melhora do serviço que vêem tendo problemas a 2 meses, tempo mais que suficiente para dar satisfação aos clientes e solucionar o misterioso problema, é uma vergonha.

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Mensagem N°37345
De: Waldyr Senna Data: Sexta 1/8/2008 13:28:07
Cidade: Montes Claros

Não diminuiu, aumentou

Waldyr Senna Batista

Pela primeira vez, desde junho, quando ocorreu a invasão do prédio da prefeitura por tropa da Polícia federal, alguém da administração municipal falou em público sobre o episódio. Quem o fez foi o secretário da Fazenda, Henrique Veloso Neto, em reunião do Rotary Clube-Norte, na última terça-feira, a propósito do artigo aqui publicado no sábado passado.
Disse ele que, até aquela data, ninguém sabia explicar qual foi o motivo da operação da PF, que recolheu documentos relacionados com vários convênios, entre os quais o que se refere a obras de drenagem e canalização dos córregos Vargem grande e Bicano, no bairro Canelas. Depois disso, por diversas vezes, a prefeitura manteve contatos em Brasília em busca de informações, sem resultado. Até o secretário-executivo da CGU (Controladoria geral da união) foi procurado, neste caso para falar sobre a ordem de paralisação de obras e realização de pagamentos com dinheiro de projetos vinculados ao PAC ( Plano de aceleração do crescimento), medida que alcança 114 prefeituras de Minas.
O secretário declara que o procedimento da PF causou espanto pelo fato de as contas da prefeitura, referentes aos três primeiros anos da atual administração, terem sido submetidas a exame do TCE ( Tribunal de contas do estado ) e aprovadas sem restrição. Diferentemente, diz ele, do que ocorreu com as de administrações anteriores, que foram rejeitadas ou se encontram ainda pendentes no TCE.
Frisou que, ao assumir, o atual prefeito encontrou o caos instalado na prefeitura, com irregularidades de toda ordem nas finanças do município, o que provocou constantes bloqueios de contas bancárias. Em razão disso, os dois primeiros anos do mandato foram consumidos pelo esforço de saneamento dessa situação, o que atrasou o cronograma da administração.
Sobre o convênio firmado com a Codevasf, no valor de R$ 5 milhões, que supostamente seria o pivô da questão, o secretário atendeu sugestão feita nesta coluna, exibindo extrato da conta em que foram creditadas as duas primeiras parcelas do convênio, no total de R$ 2,4 milhões. O documento, datado de 7 de julho, comprova que o dinheiro não só continua depositado no Banco do Nordeste, como até rendeu juros, apresentando agora saldo de R$ 2.562.913,92.
A execução da obra foi iniciada pela Construtora pavisan, vencedora da licitação, e o atraso no início do serviço foi atribuído pelo secretário ao cumprimento da rigorosa burocracia, antes e depois da concorrência, ao ponto de a empreiteira ter ameaçado recusá-la, alegando prejuízos que sofreria. Demovida desse intento, ela estava em plena atividade quando chegou a ordem da CGU suspendendo tudo. Henrique Veloso disse compreender a celeuma criada em torno do assunto, que vem sendo explorado pela oposição na campanha eleitoral, apontando desvio de dinheiro. Essa acusação, segundo ele, cai por terra com a apresentação do extrato bancário, segundo o qual na conta há mais dinheiro do que o originalmente nela depositado.
* * *
O artigo da semana passada provocou comentários também do vereador Guila Ramos ( PR), que enviou cópia da ata da reunião da Câmara municipal de 13 de maio, em que fez pronunciamento sobre o assunto. Ele havia participado, no dia 8, do seminário Cenários globais e nacionais, promovido na cidade pela Codevasf, ocasião em que foi feita referência ao convênio assinado pela prefeitura, em 18-12-2006, com término de vigência previsto para 18-11-2008. A não prestação de contas da aplicação da primeira das duas parcelas liberadas levaria ao cancelamento do convênio.
Preocupado com isso, o vereador ocupou a tribuna para recomendar maior agilidade da prefeitura na execução das obras previstas, que eram: drenagem profunda e superficial para canalização do córrego Vargem grande, avenida sanitária do córrego Bicano, na rua Santa Lúcia ( bairro Todos os Santos, proximidades da Unimontes), ruas no bairro Nova Morada, na rua Goiânia (bairro Delfino Magalhães) e nas ruas João F. Pimenta e Valdomiro Marcondes. “Entendemos que obras dessa natureza são um investimento de suma importância para a qualidade de vida da nossa população” – disse o vereador.
E a imprensa, que tem cadeira cativa no Legislativo local, não tugiu nem mugiu, sequer registrou o assunto.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°37343
De: Dom José Alberto Moura Data: Sexta 1/8/2008 12:38:38
Cidade: Montes Claros

Paixão

Dom José Alberto Moura

Às vezes nos deparamos com termos de linguagem usual de significados diferentes. Paixão é um deles. Pode significar sofrimento, até martírio, grande afeto ou sentimento... Pode levar ao extremo de loucura quando não equilibrada com a razão. Por outro lado, a compaixão faz a pessoa condoer-se com a realidade do outro, que está sofrendo, a ponto de se colocar a seu lado para ajudar a amenizar sua dor. Jesus é o grande exemplo de doação total de si, mesmo passando pela paixão, justamente porque teve compaixão do povo sofrido. Afeiçoou-se por nós, levando a efeito a causa que o Pai lhe deu de nos dar condição de salvação e regeneração. Ele veio trazer vida abundante para todos, mesmo passando pelo martírio.
A compaixão em relação ao povo sofredor faz o Mestre ensinar aos discípulos a partilha, o verdadeiro milagre da multiplicação do pão e o serviço aos necessitados. Depois de um dia extenuante para o povo seguidor de Jesus, os discípulos pediram para Ele dizer ao povo ir embora e comer em suas casas. Mas o Senhor falou para os mesmos darem comida ao povo. Aconteceu o milagre da multiplicação dos pães e peixes (conferir em Mt 14, 15-21).
Sem compaixão, o ser humano se volta para si de modo altamente egoísta. É pouco solidário. Cai na tentação do ter de modo insaciável, não dando a mão ao semelhante. Usa o poder, inclusive o político, para busca de vantagens de modo abusivo e anti-humano. As injustiças acontecem. O outro não tem vez. As exclusões mostram o desatino ou a insensatez de quem só vê a felicidade dentro das regras do consumismo. Quem tem mais dinheiro, nessa ótica, compra tudo.
O profeta Isaías fala em outra ótica. `Ó vós todos que estais com sede, vinde às águas; vós que não tendes dinheiro, apressai-vos, vinde e comei, vinde comprar sem dinheiro, tomar vinho e leite sem nenhuma paga` (Is 55, 1). É justamente essa a perspectiva e a prática de Jesus. A solidariedade, a grandeza de caráter, o compromisso com o bem do semelhante, principalmente com o desclassificado financeira e socialmente, são virtudes baseadas na compaixão do Mestre. Nova ordem social advém com a aceitação do ensinamento ou a Boa-Nova d`Ele. O amor, vivido na perspectiva da paixão ou da grande comiseração pelo semelhante, leva a pessoa a doar-se pela promoção do bem do outro, sem buscar vantagens materiais ou de posição social avantajada. A satisfação com isso se dá justamente no crescimento da grandeza de alma e de um amor muito grande a Deus. Por Ele, a pessoa é capaz de oferecer seu tempo, seu sacrifício e até sua vida para beneficiar o semelhante necessitado.
A paixão colocada no serviço de amor desinteressado ao próximo torna a pessoa vivaz e realizada humanamente pelo ideal de fazer o bem. Só o dinheiro, a fama e os prazeres não tornam a pessoa realizada, apesar de sua ostentação e até orgulho de se sentir superior aos outros. Jesus nos prova quem é o maior. O que mais serve com amor o semelhante, por amor a Deus, torna-se pessoa de grandeza incomensurável.
Com o Apóstolo Paulo compreendemos, então, que a pessoa de grandeza moral, apaixonada pela causa do bem do outro, não se deixa abater pelas dificuldades. `Irmãos, quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação? Angústia? Perseguição? Fome? Nudez? Perigo? Espada? Em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou!` (Rom 8, 35.37).


(Dom José Alberto Moura, 64 anos, da Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo (CSS), é Arcebispo Metropolitano de Montes Claros (Norte de Minas Gerais), Presidente da Comissão Episcopal Pastoral (CEP) para o Diálogo Ecumênico e Inter-Religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e primeiro Vice-Presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic).

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Mensagem N°37342
De: Alvimar Valério Santos Data: Sexta 1/8/2008 11:51:24
Cidade: Brasilia

Sou de Montes Claros e sinto uma saudade imensa desta querida terra. Nasci morando nos Morrinhos, rua Melo Viana, a Igrejinha onde fui coroinha, tocava os sinos para alerta aos fieis para missa, ou, avisar a morte de alguem. A estação ferroviaria onde vendia doces que a minha mãe fazia, enfim. Muitas lembranças. Abraços: Alvimar Valerio

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Mensagem N°37341
De: Estado de Minas Data: Sexta 1/8/2008 11:44:33
Cidade: Belo Horizonte/MG

Candidato a prefeito e a ser preso pela polícia Suspeito de vários crimes, ex-prefeito de Taiobeiras, Joel da Cruz quer voltar ao cargo, mas está foragido Leonardo Augusto A cidade de Taiobeiras, Região Norte de Minas, tem um candidato a prefeito que não pode aparecer. Se der as caras, vai preso. Joel da Cruz Santos (PR), que governou a cidade por quatro vezes, é foragido da Justiça. O partido, no entanto, registrou a candidatura do ex-prefeito. O pedido ainda não foi deferido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG).
O motivo da expedição de mandado de prisão contra Joel da Cruz são suspeitas de que o ex-prefeito tenha mandado assassinar Ronaldo Silveira Saturnino, em março de 2007, quando era suplente do Conselho Tutelar do município. O ex-prefeito responde ainda por crime contra o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), suspeito de pedofilia. Conforme definição do advogado de Joel da Cruz, Carlos Frederico Veloso Pires, o cliente teria cometido “favorecimento à prostituição”. “O ex-prefeito teria dado dinheiro para sair com meninas mais novas, não para relação sexual, mas para algum tipo de favor”, argumenta.
O atentado contra Ronaldo Silveira, atualmente efetivo no Conselho Tutelar de Taiobeiras, ocorreu no ano passado, quando voltava de uma festa nos arredores da cidade. Ronaldo parou o carro para verificar um defeito no cano de descarga do veículo. Ao descer do automóvel, foi alvejado com vários tiros. A defesa de Joel da Cruz não trata o cliente como foragido. “Ele está passeando, enquanto esperamos o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir sobre um pedido de habeas corpus”, diz.
OUTROS CRIMES A justificativa do advogado para tentar anular a prisão do cliente é que o mandado contra Joel da Cruz é injusto. “Qualquer coisa que acontecesse com ele (Ronaldo Silveira) seria atribuída ao ex-prefeito”, afirma Carlos Frederico. Joel da Cruz responde na Justiça também por crime contra o patrimônio. No último mandato que exerceu na prefeitura, entre 2000 e 2004, o ex-prefeito não enviou ao Tribunal de Contas da União (TCU) contabilidade dos recursos gastos nas obras de recuperação da Avenida do Contorno, uma das maiores vias da cidade.
O ex-prefeito também foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por desvio de verbas públicas do extinto Ministério da Ação Social. Os recursos, liberados sob a rubrica de subvenção social em 1992, deveriam ser usados para aquisição de medicamentos, alimentos, agasalhos e pagamento de consultas para a população carente de Taiobeiras. Para justificar os gastos, conforme investigações do MPF, o ex-prefeito apresentou notas fiscais falsas. O dinheiro, na verdade, teria sido sacado por aliados do ex-prefeito e do ex-deputado federal José Geraldo Ribeiro, que à época era integrante da Comissão Mista do Orçamento do Congresso Nacional. O parlamentar também foi denunciado pelo MPF no mesmo processo.
Os adversários de Joel da Cruz na cidade se negam a falar sobre o ex-prefeito. Se confirmado o registro de candidatura pelo TRE, Joel terá como adversário o atual prefeito da cidade, Denerval Germano Cruz (PSDB).

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Mensagem N°37340
De: Carlos Data: Sexta 1/8/2008 11:40:30
Cidade: Montes Claros

Acabo de medir minha velocidade de conexão, 77,57K e eu pago por 600k, a velox mais uma vez não cumpriu a promessa de que o problema da lentidão seria solucionado até o dia 31 de Junlho. Vamos para o terceiro mês de lentidão, isto caracteriza quebra de contrato por parte da Velox, vou pedir o cancelamento deste pessimo serviço.

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Mensagem N°37339
De: Cruzinha Data: Sexta 1/8/2008 11:31:29
Cidade: M. Claros

Em silêncio como sempre viveu, discreta esposa do poeta Geraldo Freire, partiu dona Geralda Teixeira Freire, que morava na bucólica viela Hermenegildo Chaves, na parte mais ancestral de M. Claros. Mãe de Dácio Cabeludo. A missa de Sétima Dia será neste sábado, às 19h, na matriz, e no domingo, às 19h, na Rosa Mística.
Do marido, grande poeta, procuro o verso na memória: "Nunca vi o mar/ Mas, vendo... penso? É um barco que se afasta,/ de onde se agita um lenço". (Alguém, por favor, pode sanar o golpe que acaba de me causar a memória, fatigada mas incansável na busca de luz?)

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Mensagem N°37337
De: IZAIAS Data: Sexta 1/8/2008 11:04:29
Cidade: MONTES CLAROS

(...) Que bela noticia a volta do BROCA para os apaixonados pelo esporte montesclarense de outrora...lembranças das tardes de domingo, estadio João Rebello... Coronel Rubens e vicentinho Tílson Bichara e João Batista Dito Nô Ildeu Guarinello e Chinês... boas lembranças... volta ATENEU.

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Mensagem N°37336
De: Francisco Data: Sexta 1/8/2008 10:56:37
Cidade: Goiania GO  País: Brasil

Como referençia a mensagem 37308, Esclareço que o makro (atacadista) não é concorrente direto da rede carrefour (varejista), o carrefour tem uma subsidiária para concorrer com o Makro com bandeira Atacadão, seu concorrente direto no mundo é a rede wall mart (EUA), e no Brasil e a rede, Cia Brasileira de distribuição (pão de açucar,extra)de capital nacional.

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Mensagem N°37335
De: Web Outros Data: Sexta 1/8/2008 10:28:54
Cidade: Belo Horizonte

"História da pediatria mineira passa pela Santa Casa de Misericórdia"

Anna Marina (jornal "Estado de Minas")

Sou uma das “viúvas” inconformadas de Pedro Nava, cujos livros devorava a cada volume, atraída pelo inesgotável talento que ele tinha. Não só de se lembrar de tudo, como também de falar tudo. Criou um mundo de inimigos enquanto viveu, ninguém consegue superar o desvendar dos seus maus momentos em letra de fôrma. Sua passagem pela escola de medicina e pelos hospitais mineiros deixou em suas memórias uma tsumani de informações sobre os medalhões da época, médicos que eram tidos como figuras completas – mas que tinham, como todos nós, os pequenos borrões de comportamento. Como sempre fui muito atraída por memórias, e pelos casos médicos, consegui até desvendar quem eram alguns figurões que Nava trata por codinomes. Tudo para não aumentar a violência de suas críticas.Foi dentro desse espírito de gostar do assunto que apreciei muito o livro que ganhei, Reverência pela vida; a pediatria em Minas, que faz histórico sobre a Santa Casa de Belo Horizonte. O texto e a pesquisa são de Manoel Hygino dos Santos, que passou mesmo um pente-fino não só no progresso científico como também no anedotário que acompanha a Santa Casa. Como aquela história que rolou pela minha família com todos os detalhes, e que conta como o dr. David Rabello transformou uma moça em rapaz. A operação, pioneiríssima, foi feita em 1912, e balançou a cidade. A moça estudava na Escola Normal (hoje Instituto de Educação) e o pai começou a desconfiar de que alguma coisa não estava funcionando bem. Levou a moça para o David Rabello, que confirmou um caso de hipospadia, má-formação uretral. Operada, a moça que se chamava Emília tomou o nome de seu salvador, virou David, um rapagão de 17 anos. Outro caso engraçado é o do médico Antônio Aleixo, dermatologista que fez escola e que foi proprietário do primeiro carro de passeio da cidade. Devia ser muito barbeiro, porque conseguiu atropelar um pedestre na Rua da Bahia, esquina de Avenida Afonso Pena. O fato provocou outro bochicho na cidade. Mas o médico não só socorreu o atropelado como deu a ele, como desculpa e a título de consolação, um terno de casimira. Bons tempos aqueles, quando fatos assim, tão prosaicos, movimentavam a medicina mineira.
O livro trata também de glórias da Santa Casa, como o fato de ser o primeiro hospital mineiro a ter um serviço de oncologia infantil. Um de meus primos queridos, que já morreu, João Augusto Moreira, foi um dos médicos que implantou no serviço o centro de quimioterapia, que, em 1973, estava nos primórdios. Há também levantamento aflitivo sobre os gêmeos conjugados, que nós leigos conhecemos como xifópagos. O procedimento médico na pediatria da Santa Casa é padrão nesses casos. O livro publica várias fotos de crianças separadas, casos terríveis como a divisão das pernas, cada um fica com uma. Um reparo curioso é que as fotos não mostram crianças que parecem ter nascido em classes de maior poder aquisitivo. Tenho para mim que, com os avanços da medicina e dos exames pré-parto, mães de maior poder aquisitivo preferem sacrificar o feto do que colocar no mundo uma aberração. Manoel Hygino não deixa de lado um capítulo dedicado às parteiras, uma referência à Maternidade Hilda Brandão, prática que está sendo estimulada em cidades pequenas, e que já botou no mundo muita gente boa.

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Mensagem N°37333
De: Larissa Data: Sexta 1/8/2008 10:23:15
Cidade: Montes Claros

Agosto. Vou aos dicionários. Lá, recolho: "Agosto, do latim Augustus, é o oitavo mês do calendário gregoriano. É assim chamado por decreto em honra do imperador César Augusto. Este não queria ficar atrás de Júlio César, em honra de quem foi baptizado o mês de julho, e, portanto, quis que o "seu" mês também tivesse 31 dias. Antes dessa mudança, agosto era denominado Sextilis ou Sextil, visto que era o sexto mês no calendário de Rômulo (calendário romano)." Mutíssimo bem. Só que julho acabou, o frio parece que também acabou, mas os péssimos serviços do Velox prosseguem. Disseram, repetiram para os que reclamaram, que a pane terminaria em 31 de junho. Não terminou. Disseram (nova mentira?) que seria em 31 de julho. Ora, 31 de julho foi ontem. E o serviço continua péssimo. Reiteramos nosso pedido de providências - ao Ministério Público, ao Procon, ao prefeito, à Câmara de Vereadores, aos clubes de serviço, às entidades de classe. Alguns desses, agem voluntariamente, de boa vontade; outros, recebem de nós - e alguns recebem demasiadamente - para assumir a defesa coletiva. Pedimos que o façam. Obrigada.

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Mensagem N°37332
De: Sueli Data: Sexta 1/8/2008 10:13:02
Cidade: Moc

Observo, comovida, que se aqui se fala muito do passado é porque está difícil falar do presente. Muito difícil.

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Mensagem N°37330
De: Marcelo Data: Sexta 1/8/2008 08:25:08
Cidade: Montes Claros

Sou morador do Bairro São José, e vi hoje de manha maquinas trabalhando no campo do ATENEU, o velho "BROCA", gostaria de parabenizar quem teve a iniciativa, e quem sabe marque o inicio do retorno do BROCA, para a nossa alegria....

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Mensagem N°37325
De: Madalena dos Santos Data: Quinta 31/7/2008 23:37:24
Cidade: Monte Azul

Saí de Monte Azul hoje, especialmente para conhecer o famoso atacadista que abriu as portas em Montes Claros, e me decepcionei. Primeiro, com a loja, que oferece muitos itens a preços exorbitantes. Um produto que custa 4 reais no concorrente, é vendido por duas vezes mais. Logo na entrada uma equipe de moças e rapazes, muito ágil e bem disposta, cadastrava os potenciais compradores, mas o mesmo não ocorria dentro da loja. Os funcionários forneciam informações trocadas e não pareciam familiarizados com o espaço, muito grande e mal distribuído. Carrinhos difíceis de manobrar no pouco espaço entre as seções. Atendentes do caixa mal humoradas, exceto uma ou duas, que sorriam simpáticas. Mas a maior decepção veio com o restaurante. O que parecia ser uma opção para as refeições, distante do barulho infernal do centro, é ainda, uma promessa. Pratos e talheres completamente molhados, cardápio pouco variado, comida insossa e pouco saborosa se comparada a de outros supermercados que oferecem restaurantes. O preço, por cabeça, é elevado. Para quem come bem, e mora nas proximidades, até que vale como opção, mas para quem se desloca de outros bairros e não tem tanto apetite, a conta fica salgada. Enfim, a famosa rede deixou a desejar. Foi inaugurada às pressas não se sabe porque e para servir a quem. Falta muito para agradar ao exigente consumidor norte-mineiro.

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Mensagem N°37324
De: Léo Data: Quinta 31/7/2008 22:52:58
Cidade: Montes Claros

Prazo da Velox venceu, iae até qdo vai o caus da internet em Montes Claros!?

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Mensagem N°37323
De: Silveira Data: Quinta 31/7/2008 22:48:06
Cidade: M. Claros

Houve de tudo, hoje, em vários momentos, nos trechos em duplicação da avenida Magalhães Pinto. Batida de carro, congestionamento, tráfego parado, falta de sinalização, risco para motoristas e pedestres, o escambau. Como o serviço é público, os agentes agem como se estivessem fazendo um grande favor à população - que, a seu juízo, incomoda os que trabalham. Então, tomem desatenção por todo o trajeto, o tempo todo. A população, como dizia antiga ministra, é apenas um detalhe. O mais irrelevante, mesmo em véspera de eleição.

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Mensagem N°37322
De: Ismael Data: Quinta 31/7/2008 21:39:26
Cidade: M. Claros

Por vias transversas, vai-se sabendo que a prefeitura pensa em fazer um anfiteatro na praça da Matriz, mutilando um dos locais de maior história da cidade, nosso marco zero. Senhor prefeito, por favor, não faça isto. Povo sem memória é povo desacreditado.

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Mensagem N°37314
De: Toninho Data: Quinta 31/7/2008 15:57:13
Cidade: M. Claros

Estão distantes os dias, dias e noites, em que a lendária personagem de M. Claros, dona Joaninha Souto, subia os degraus da torre direita da Matriz para tocar os sinos. Os dobres eram diferenciados. Alegres para casamentos e batizados; tristes para enterros; tristíssimos, esmagadores, lancinantes, quando anunciavam velório e enterro de criança. Todos os que têm 50 anos ou mais em M. Claros conhecem de cor e salteado o significado das velhas badaladas da Matriz. Mas, isto foi há muito tempo. (No tempo do onça, dirão os mais novos, irreverentes, desconhecendo que talvez um dia envelheçam, se acumularem méritos para tanto). Hoje, raramente alguém sobe os degraus de madeira do velho campanário de cerca de 250 anos para agitar os sinos, que também não marcam mais as horas. Agora, este trabalho está a cargo da eletrônica. No reverso do frontispício, logo abaixo da Cruz que identifica o templo Cristão, estão o megafone e as duas cornetas (fotos) que amplificam para a cidade o sinal das horas emitido eletronicamente, por computador. Tangem acionados remotamente, pelos recursos da cibernética, de hora em hora, embora os moradores do fundo da igreja garantam que é de meia em meia hora. Há os que gostam; mas há os que, exaustos, dizem que não dormem nunca, ou quase nunca, sempre esperando a pancada da próxima meia hora. Assim, consomem a noite. É só perguntar por lá.

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Mensagem N°37313
De: Cláudia Data: Quinta 31/7/2008 12:49:21
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Para Frederico mensagem 37260 ) Também estive na mesma região de Milivre,Riachinho etc.No inicio de julho ouvi o mesmo barrulho seguido por um levre tremor de terra, também gostaria de saber do que foi aquele tremos.

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Mensagem N°37311
De: Ladislau Data: Quinta 31/7/2008 12:20:59
Cidade: M. Claros

Quem diria, o Brejo das Almas - antigo distrito de Montes Claros - está dando quinau na metrópole. (Quinau: passar à frente de; adiantar-se a; sobrelevar). Lá, os políticos celebraram um pacto, homologado pelo Judiciário e Promotoria, abrindo mão de sujar os muros e paredes com as garatujas eleitorais. Quem for apanhado transgredindo o acordo pagará multa de 2 mil reais, por episódio.

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Mensagem N°37309
De: Paulo Santos Data: Quinta 31/7/2008 11:03:39
Cidade: Montes Claros - MG

Ontem presenciei 4 acidentes de moto próximo ao meu comércio no Trevo da Cowan, devido à água que é lancada sobre a poeira das obras.Hoje ainda não presenciei nenhum. Ainda bem que outras pessoas viram e até então o "mar de lama" não foi instaurado ainda...Espero que eles compreendam e tomem providencias.

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Mensagem N°37308
De: Rogério Data: Quinta 31/7/2008 10:41:50
Cidade: Montes Claros

Embora instalada num galpão que foi adaptado, pois já existia para outro fim, ficou muito bonita a loja da rede Makro em M. Claros. O galpão era de montagem de equipamentos elétricos da antiga Fuji. Ali, por décadas, quadros de comando foram construídos e hoje ainda funcionam em muitas das grandes indústrias brasileiras. Depois, a Mitsubish brasileira sucedeu no imóvel a sua co-patrícia, e agora vendeu toda a estrutura para a holandesa Makro. É possível que M. Claros não tenha visto, até aqui, loja tão espaçosa e bem distribuída, como se tudo obedecesse a um planejamento. São 12 mil ítens à venda, por preços que forçarão a queda dos valores até aqui praticados na cidade. Alguns representantes de firmas, que vendem diretamente ao pequeno comércio, estão preocupados com a concorrência que acabou de chegar. A localização é estratégica e a escolha foi determinada por estudos exaustivos, já que diante da nova loja passa obrigatoriamente quem vai para as principais cidades do norte de Minas e sul da Bahia e quem delas vem. É a melhor de todas as propagandas - a direta, a que dá vi-si-bi-li-da-de, ensinam os craques no assunto. E foi, além disso, um ótimo negócio. A Makro agora vai vender metade do terreno que comprou, de 62 mil m2, e provavelmente recuperará só aí grande parte dos 15 milhões que investiu em Montes Claros. Negócio da Holanda, melhor que negócio da China.Outra coisa: a Makro, maior atacadista em faturamento no Brasil, é marcada de perto pela sua principal concorrente - a francesa Carrefour. Os que entendem do riscado dão como favas contadas a imediata chegada da rede francesa, que costuma se instalar bem perto. Se isto acontecer, ganha a população de M. Claros e, por extensão, ganha a população do Norte de Minas. Já há muitos comentários de que terrenos próximos estão sendo sondados, especialmente depois da duplicação da avenida Magalhães Pinto, agora a maior e de futuro mais promissor das avenidas da cidade, pois começa no Parque de Exposições e vai, iluminada pelos dois lados, até o clube Max Min. No meio, canteiros que provavelmente terão passeios, verde e arborização. Mas, ninguém sabe ao certo, pois o Der, que executa as obras em nome do governo do estado, jamais mostrou o projeto para ninguém. O povo paga tudo, mas só fica sabendo depois que "a obra" acaba. Os canteiros ora são mais largos, ora mais estreitos, mas estão em toda a avenida. Os trabalhos neste instante estão concentrados no trevão da Cowan. Como de costume, não se saberá o que sairá daquele cenário. Certo é que serão 3 trevos: este da Cowan, outro da entrada do bairro Planalto ( para onde há promessa de ser levado o chinelão fraturado do dr. Konstantin, homenagem ao tropeiro) e o trevo do aeroporto, que perdeu parte do seu bosque original.

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Mensagem N°37307
De: Josué Data: Quinta 31/7/2008 10:28:52
Cidade: M. Claros

Decididamente, as temperaturas mudam a partir do próximo domingo em M. Claros. Como se consultasse a folhinha, o tempo já levantará a temperatura acima dos 30 graus. A mínima, que abusou de ameaçar cair para um dígito (esteve nos 10 graus)já começa a se estabilizar acima dos 15. Este inverno, não usual, foi um dos mais frios dos últimos anos. E causou admiração,pois veio depois de umas "águas" muito decepcionantes. Vá entender.

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Mensagem N°37306
De: Josiane Data: Quinta 31/7/2008 10:01:57
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Bom dia!Gostaria de deixar aqui a minha indignação com o transporte público de Montes claros.Se é que esse comunicado será lido algum dia pelos “responsáveis das empresas”.Antes de qualquer "evolução" nessa prestação de serviço, imagino que os quesitos básicos deveriam ser preenchidos com maior eficiência.A tentativa de mudança é tão fracassada que nem os horários na internet eles foram capazes de atualizar.Sofremos com a demasiada espera nos pontos de ônibus, sem o mínimo de respeito e ainda se atrevem a dizer que tem um serviço de última geração???Precisam andar nessas LOTAÇÕES pra ver com é a qualidade do serviço!Sem mais, agradeço a atenção!

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Mensagem N°37305
De: Aurice Mariza Data: Quinta 31/7/2008 10:01:43
Cidade: Los Angeles, California, Estados UNidos

Cidade/UF: Los Angeles/California/USA/us
Mensagem: Foi muito desesperador ontem dia 29 dejulho aqui em Los Angeles ....Eu estava dirigindo um carro grande "Range Rover" quando senti que o carro balancava como se estivesse dancando, pensei que alguem teria batido na traseira do meu carro e quando olhei pelo retrovisor interno nada!!! Olhei para os lados e o predio da minha direita se movia...Eu disse: ___ Sou eu que to ficando louca ou o carro ta movendo...E por aproximadamente 15 segundos tudo moveu.Quando cheguei na consessionaria e que vi na TV e todos comentando do tal "EARTHQUAKE" (ou seja do "tremor de terra) Nao e facil quando o desepero toma conta de sua cabeca pois numa hora dessa vc so pensa nos seus queridos que estao tao distante...Imediatamente eu liguei para miha familia ai em Montes Claros pra dizer que tudo tava bem! Entao: Preperem sua vida!!! Jesus Cristo esta chegando!!!!

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Mensagem N°37304
De: Milton Data: Quinta 31/7/2008 09:52:02
Cidade: Montes Claros

31 de julho. Esta é a segunda data marcada pela Oi para resolver o problema do Velox em M. Claros. O primeiro prazo expirou há exatamente um mês, em 31 de junho. Mas, diante das reclamações que aumentam a cada dia, a empresa nem beicinho faz. Ignora, pois não há concorrência. E os prejudicados não sabem a quem recorrer. Até um dia,...quando a casa cai...

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Mensagem N°37303
De: Sarita Data: Quarta 30/7/2008 23:40:19
Cidade: Moc

Bem, dentro de meia hora e um dia vai começar agosto. Para alguns, é mês azíago. Para os que mais refletem sobre o mês que homenageia o Imperador romano Augustus, é o tempo em que a natureza se emprenha, véspera das sementeiras, da fecundidade, da generosa multiplicação.Quando a vida mais se prepara para recomeçar, e se eternizar, na volta sobre si, recriação. Cio da Terra; calor de recomeço. Escolha, então, em que mês de agosto vai passar os próximos 30 dias, a partir de sexta-feira. Boa viagem.

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Mensagem N°37301
De: SIMONE PACHECO Data: Quarta 30/7/2008 19:38:10
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

está na penitenciaria desta cidade desde o último dia 22 o assassino confesso do meu sobrinho sidney junio(francisco dos reis almeida simoes).a primeira audiencia está marcada para o dia 05de agosto.acreditamos na justiça divina e esperamos que a justiça dos homens seja feita. justiça e paz.....

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Mensagem N°37299
De: montesclaros.com Data: Quarta 30/7/2008 17:30:47
Cidade: M. Claros

A rede holandesa Makro, maior atacadista (em faturamento) do Brasil, revelou ainda há pouco os dados da loja (fotos) – de número 60 – que abrirá amanhã às 7h em Montes Claros, no bairro Planalto. As principais informações hoje liberadas:
- A chegada da loja costuma reduzir entre 10 a 15% os preços praticados na área de atendimento.
- A loja local atenderá 100 municípios vizinhos, inclusive os do Sul da Bahia, daí sua localização na principal entrada de M. Claros, atualmente em duplicação entre o Parque de Exposições e o Max Min Clube.
- O horário inicial de atendimento será de segunda a sábado, entre 7 e 22 horas. Domingos e feriados entre 8 e 16 horas.
- No Brasil, a rede tem 1,8 milhão de clientes. Pessoas físicas e jurídicas serão atendidas apenas com o cartão-passaporte. Cartão de crédito apenas da própria empresa, com prazo de pagamento de até 40 dias, tanto para pessoas físicas como jurídicas.
- O foco é fortalecer o pequeno comerciante, carente de abastecimento na medida de sua necessidade e de acordo com o seu capital de giro.
- O investimento total foi de 15 milhões de reais, em área de 10 mil metros quadrados, dos quais 5 mil m2 reservados para área de venda. Da área total de 62 mil, comprada da Mitsubishi, sucessora da antiga Fuji, 30 mil metros são suficientes para as necessidades atuais e futuras da loja. Os 32 mil m2 remanescentes serão vendidos e se localizam ao fundo do galpão. As propostas já estão sendo avaliadas.
- Serão comercializados 12 mil itens, entre alimentos secos, alimentos perecíveis e não alimentos. O foco principal está em hotéis, restaurantes, cafés, lanchonetes, bares e assemelhados.
- O restaurante, com capacidade para cerca de 150 pessoas, funcionará inicialmente apenas para o almoço, entre 11h30m e15h.
- Pelo menos metade do estacionamento – com 200 vagas - será coberto; é um dos poucos itens atrasados para a inauguração; hoje, o pátio já será iluminado à noite, assim como a avenida duplicada, defronte.
- Não haverá retorno na frente do atacadista, nem da Coteminas; quem vier da cidade, necessariamente fará o retorno na entrada do aeroporto. Como não é shopping, a rede não espera um movimento que prejudique os moradores do bairro Jaraguá. “Se existe algo que cuidamos com especial carinho, são os vizinhos” - disseram o venezuelano José Leon, diretor nacional de vendas, e Roberto Ribeiro, o curvelano que é gerente de Marketing.
- Atualmente, são 5 as cidades mineiras que tem lojas Makro: M. Claros, Belo Horizonte, Contagem, Juiz de Fora e Uberlândia.
- 90% dos 250 empregos criados, diretos e indiretos, foram preenchidos na cidade; os 10% restantes são funções de direção; o gerente da loja local veio de São Paulo.
- Dos 15 milhões de reais investidos, 6 milhões foram em mercadorias. 20 mil clientes já se cadastraram.
- O objetivo é atender área de 1,2 milhão de habitantes ao redor de Montes Claros.
- O valor da refeição, no sistema de cobrança por pessoa (e não por peso), só será revelado amanhã, dia da inauguração. Haverá promoções de inauguração, não reveladas. Hoje à noite, às 19h, haverá coquetel de inauguração

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Mensagem N°37292
De: Web Outros Data: Quarta 30/7/2008 10:59:50
Cidade: Belo Horizonte

Um tema, três enfoques

Manoel Hygino (Jornal "Hoje em Dia")

A morte está conosco todo tempo. Meu livro sobre Pedro Nava, me alertou para novos ângulos do problema, que é de todas as pessoas. Do meu trabalho, tive a surpresa de receber pedidos de mais exemplares, há poucos dias, o que constitui um estímulo para quem escreve. Desde a publicação, colho subsídios para uma segunda edição, ampliada. Haverá tempo ainda? Diz a questão.
Sobre a morte, comentei o livro de Evaldo Alves d’Assumpção, médico, tanatologista, dedicado permanentemente ao estudo da complexa matéria. Presidente da Academia Mineira de Medicina, integra outros prestigiosos sodalícios. Para ele, a morte não é problema para os que partem, e sim para os que ficam.
Então me veio às mãos ‘Morte‘, ensaio de José de Anchieta Corrêa, graduado em filosofia pela PUCMinas, mestre e doutor pela Universidade de Louvain, Bélgica, e professor aposentado na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais, co-autor, dentre outros livros, de ‘A nossa casa de cada dia‘.
José de Anchieta analisa o problema de outros ângulos. Seu estudo, que me merecerá comentário posteriormente, observa, por exemplo: ‘Há ainda a considerar o fato de que o homem do século XXI vive anestesiado sob uma cultura de negação da morte, imobilizado e mantido calado diante da indústria da morte. Estamos nos referindo à escandalosa destinação de bilhões e mais bilhões de dólares, retirados da riqueza das nações, para a fabricação e a compra de armas de guerra visando exterminar os chamados ‘povos do mal‘ e se apossar de suas riquezas. Armas de guerra, consciente e sadicamente, dirigidas contra populações cujas vulnerabilidade humana e qualidade de vida são as piores do planeta. O velho ditado romano ‘se queres a paz, prepara-te para a guerra‘ foi, nos tempos atuais, mudado para pior. Sua versão agora é, escandalosa e cinicamente, ‘se queres a paz, faz a guerra‘.
Meditemos. O tema é extremamente sério.
O problema oferece outro ângulo. O apresentado pelo nonagenário amigo, operoso, membro do nosso IHGMG, Luiz de Paula Ferreira ao programar o futuro: ‘Ainda que não mereça, não gostaria de ir diretamente para o céu, quando chegar a minha hora‘.
E tece considerações:
‘Quero ficar por aqui durante algum tempo. Viajando. Para conhecer lugares que antes não pude visitar. E rever paisagens que me encantaram em outros tempos. Na suposição, é claro, de que as almas tenham direito de ir e vir. Sem gastar combustível, sem carregar farnel.
No primeiro dia acho que vou me sentar numa ponta de nuvem para examinar a situação. E pensar um pouco, já não direi sobre a vida, mas acerca do meu futuro.
Quero passear um pouco, aproveitando a facilidade de locomoção. Começarei por Minas, para rever e despedir-me dos campos natais: os vales do Rio das Velhas, do São Francisco, do Verde Grande e a Serra do Cabral.
Em seguida quero rastrear as pegadas do velho Rosa nos sertões e veredas do Andrequicé e do Urucuia. Na esperança de encontrá-lo a contar casos, juntamente com o Manoelzão, à sombra de alguma velha gameleira.
Depois subirei ao mais alto pico da Mantiqueira para sonhar ante a visão de meio mundo de povoados e cidades mineiras e paulistas. Mas não deixarei Minas sem antes ouvir serestas em Montes Claros, Diamantina e Santa Luzia.
Para visitar o Sul do país, o Nordeste, o pantanal mato-grossense e a Amazônia, reservarei tempo adequado. Sem me esquecer do Vale do Rio de Contas e da Chapada Diamantina, na velha Bahia, berço sagrado de meus antepassados maternos.
Percorrei o mundo detendo-me mais tempos na visita a Portugal, Espanha, Itália e França, coração da latinidade. Daí passarei ao Oriente, onde nasceram todas as grandes religiões do mundo. No final desse périplo irei pousar no topo nevado do Evereste, na Cordilheira do Himalaia, para um período de meditação.
Só depois irei bater às portas da eternidade.‘

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Mensagem N°37290
De: Gilson Nunes Data: Quarta 30/7/2008 10:23:20
Cidade: Cuiabá/MT

Nome: Gilson Nunes
E-mail: gnunes01@yahoo.com.br
Telefone: (65) 84012998
Cidade/UF: Cuiabá/MT
Mensagem: Quero parabenizar o nosso amigo Vanderlino Arruda pela lembrança do nosso querido Manuel 400. Eu o conheci muito bem. Eele era amigo de meu pai Anésio Pereira Nunes, da Pensão S~çao Pedro e min ha mãe Albânia. O Manuel é tudo isso que o Vanderlino disse e mais ainda, tornou-se um eterno personagem que o folclóre montes-clarense jamais poderá deixar de enalter. Fazendo homenagens como essa sobre o Manuel Quatrocentos, continuaremos mantendo a nossa história cada vez mais viva e atraente para as gerações vindouras. paabéns Vanderlino, pela iniciativa.

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Mensagem N°37288
De: Luiz de Paula Data: Quarta 30/7/2008 09:48:00
Cidade: Montes Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 30)

NOVAMENTE EM MONTES CLAROS

Após o balanço e entrega da filial de Juramento ao comprador, sr. José Gonçalves, comerciante estabelecido na localidade, fui transferido para a nova matriz da firma, em Montes Claros, com comércio por atacado de cereais, ferragens e bebidas e engarrafamento de cachaça. E compra de algodão e mamona. Era o ano de 1938.
Em 1939 matriculei-me na Escola de Comércio do Instituto Norte Mineiro de Educação, em horário noturno de 19:00 às 22:00 horas.
Seis anos depois de ter deixado o ginásio eu estava voltando a uma sala de aulas diplomando-me 4 anos depois, como Perito Contador, sempre como primeiro aluno da turma, durante todo o curso.
Em 1940 a firma encerrou a atividade comercial e ingressou na indústria de beneficiamento de algodão, sob a razão social de Sociedade Algodoeira Montesclarense, para a qual eu fui transferido como tesoureiro e auxiliar de escritório.
Em 1943, como já relatei, assumi a contabilidade da empresa.
Três anos mais tarde acumulei a gerência e passei a receber 5% dos lucros da empresa.
Em 1952 os dois sócios fundadores decidiram dissolver a sociedade e cada um deles propôs adquirir a parte do outro desde que eu a assumisse.
Contei os meus níqueis e propus comprar 35% das quotas do sócio de Curvelo, tendo o sócio local adquirido 15%.
Dez anos depois de haver recebido o diploma de Perito Contador, ou seja, em 1953, matriculei-me na Faculdade de Direito de Niterói. Para tanto pedi um ano de licença à empresa e fui para o Rio de Janeiro preparar-me para enfrentar os exames vestibulares, que exigiam, para os contabilistas, além das provas de português, inglês ou francês, também as de História da Filosofia e História do Brasil e Geral.
Éramos 665 inscritos no vestibular. Obtive o 2º lugar, porque preferi o idioma francês ao inglês, embora sabendo que a banca examinadora de francês não admitia nota acima de 7. Minha nota nas provas de francês foi 7. A aluna que obteve o primeiro lugar, de nome Ingborg, preferiu o inglês. O pai dela era professor da faculdade e examinador das provas de inglês. Ela obteve nota 10. Merecidamente. Não foi ajudada. Mas perdeu para mim nas outras matérias. Mas com essa diferença de 3 pontos ultrapassou a soma de minhas notas.
No final do curso, em 1957, obtive as maiores notas da Faculdade. Primeiro lugar. Tenho as minhas notas e as da Ingborg, no final do curso. Ela também se colocou entre os primeiros. A diaba da moça é competente.

LPF - 5 – 10 – 8 – 8 – 8 – 10 = 49
INGBORG - 6 – 7 – 8 – 7 – 9 – 8 = 45

Em 1960, o sócio majoritário, que havia fixado residência em Belo Horizonte, vendeu-me os 65% que possuía, com um ano de prazo e juros de 1,5% ao mês.
Como detentor único da Sociedade Algodoeira Montesclarense, transformei-a em sociedade anônima, sob a denominação de Algodoeira Luiz de Paula S/A, incluindo como sócio, sem capital, o comerciante Gentil Antunes de Souza.
Em 1967 criei a Cia. de Tecidos Norte de Minas – COTEMINAS, convidando para sócio o sr. José Alencar Gomes da Silva. Nesse mesmo ano entramos com o projeto na Sudene.
Em 1968, a fim de reunir recursos financeiros para implantação da fábrica de tecidos, vendi a Algodoeira à firma Pereira Diniz & Cia, de Curvelo.
Entregamos aos compradores uma empresa sólida, conceituada, apresentando lucros crescentes, seguidamente, ano após ano.
Três anos depois eles faliram.

FALANDO COM MARIA ISABEL

A vida é uma dádiva de Deus. Uma graça que nos permite alcançar o ponto culminante da evolução da matéria. E ser por algum tempo um ente que pensa e cria.
Assim acreditando tenho sempre amado a vida e valorizado o que possuo - a família, a saúde, a moral, os amigos, a natureza, a crença em um ser superior.
Gosto de fazer pausas na labuta do dia e sentir o que há de valioso em minha volta. E de me comprazer com isso. Os exemplos vêm de minha infância. Criança de 9 anos, distante de meus pais e vivendo em Montes Claros, eu era engraxate.
Pobre e vindo da roça, e ingênuo na profissão, sofri a princípio com as perseguições dos concorrentes.
Ficávamos em fila, lado a lado, na calçada da rua Simeão Ribeiro, acompanhando o muro que então havia onde é hoje o Restaurante Montes Claros, do sr. Pedro Valério, e a loja de roupas do João Leopoldo França. No quarteirão em cuja esquina, com a rua Governador Valadares, ficava o Bar do sr. Brasiliano Ribeiro da Cruz e onde é hoje a Lanchonete Cristal.
Era um trecho de rua de muito movimento, principalmente nas manhãs de domingo, quando o povo das ruas de cima descia para assistir às missas das 7 e das 9 horas, na igreja Matriz.
Eu não tinha capital para comprar latas grandes de graxa inglesa “Âncora”, que era a melhor, mas custava um mil réis, cada lata. Comprova latinhas de graxa brasileira, de qualidade inferior, de trezentos réis cada. Quando o freguês, ao acaso, assentava-se na minha cadeira, e eu começava a retirar meu material da caixa - as escovas para tinta e graxa, o vidro de tinta, o pano de dar brilho, e as latas de graxa, meus concorrentes, de um lado e outro, punham as mãos na boca, fingindo tentar esconder um riso incontido, ao mesmo tempo em que lançavam olhares denunciadores às minhas pequenas latas de graxa e ao freguês, a quem procuravam denunciar a má qualidade do meu material de trabalho.
As minhas duas escovas para sapatos pretos, eu não as pude comprar de cerdas macias, que eram mais caras. As que pude comprar, de baixo custo, eram ásperas. Em razão disso, alguns colegas iam mais longe na denúncia. Falavam comigo, mas para serem ouvidos e entendidos pelo freguês: “essas escovas suas são para raspar cavalos. Elas riscam o couro do sapato...”
Não obstante toda essa barra que enfrentava, eu me lembro de um dia em que coloquei as duas mãos no interior da caixa e pelo tato fui repassando cada um dos apetrechos que àquela altura constituíam todo meu patrimônio na vida. As escovas, para sapatos vermelhos e para sapatos pretos, um par para cada cor. As escovinhas de dentes, para tintas vermelha e preta. As latas de graxa, também das duas cores. As tiras de flanelas, para o brilho, no final do trabalho. E assim por diante. À medida em que manuseava, um por um aqueles instrumentos de trabalho, que haviam custado o meu dinheiro e que eu fôra melhorando e completando aos poucos, à medida em que eu sopesava cada um e identificava sua utilidade, ia tomando conta de mim uma euforia nunca sentida antes, uma grata sensação de felicidade.
Quando, um ano mais tarde, pude voltar para casa, vendi esse patrimônio por cinco mil réis... Equivalente ao salário de um dia de um trabalhador comum.
Meus colegas da rua Simeão Ribeiro haviam se tornado, com o tempo, amigos e companheiros de futebol no largo da Igreja do Rosário.
Hoje recordo esse tempo com saudades.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°37287
De: Mariá Data: Quarta 30/7/2008 09:23:29
Cidade: Moc

Tradicionalmente é a chegada dos Catopês, na segunda semana de agosto, que põe fim ao frio noturno do inverno montesclarense. Isto, um mês antes do fim do Inverno oficial e da entrada da Primavera, em torno de 20 de setembro. Nas noites em que os Catopês circundam a cidade com suas caixas e atabaques, preparando a levantada do primeiro mastro na quarta-feira que antecede a comemoração de Nossa Senhora do Rosário,o frio já costuma estar cedendo. Raramente, até o domingo que põe ponto final nas festas, há necessidade de blusa. De roupas brancas, os Catopês; de saiotes indígenas, os Caboclinhos; e de solenes trajes vermelhos, os calados Marujos já evoluem nos seus dias de fé debaixo de um clima noturno muito confortável. Acendem fogueiras por onde passam, é verdade, mas não para espantar o resto de frio; acendem fogueiras para esticar, afinar e melhorar o som dos seus tamborins, com os quais penetram fundo no coração da cidade, acendendo a convocação ancestral. A isso dá-se o nome de tradição, que é passar um costume de pai para filho, centenáriamente. E, também nisto, os Catopês, os Marujos e CAboclinhos são os nossos eternos campeões. Até o frio, que este ano incomodou muito, lhes obedece. Vale a pena acompanhá-los pelos subúrbios da cidade, aonde vão apanhar as bandeiras que serão levantadas na Igrejinha do Rosário. Como há mais de 170 anos. A emoção deste ano, prestem atenção, estará intensamente com os Caboclinhos. Eles provavelmente desfilarão com uma fita de crepe preta, sinal de luto pela morte recentíssima do seu chefe máximo - o pedreiro Joaquim Poló. Nos últimos ensaios cantam como nunca, soltam a voz, - e choram, como nunca. "Aplaudam quem sorrir trazendo lágrimas no olhar..."

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Mensagem N°37286
De: Fernando Data: Quarta 30/7/2008 08:50:09
Cidade: Montes Claros

A avenida Cula Mangabeira de Montes Claros tem sido palco de acidentes de transito diariamente, ou melhor, são raros os dias que não tem mais de um acidente envolvendo carros, pedestres e, em grande maioria, os apressados dos motociclistas. É uma pena que a secretaria de transito não tenha essa estatistica em mãos para tomar uma medida eficaz no intuito de diminuir o trabalho do pessoal do SAMU e do Corpo de Bombeiros.

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Mensagem N°37282
De: Raquel Data: Terça 29/7/2008 16:47:30
Cidade: M. Claros

Um mês e dois dias depois da data inicialmente prevista, vai ser inaugurada neste 31 de julho, em Montes Claros, a loja de número 63 da rede atacadista holandeza Makro. Ainda há pouco, uma centena de funcionários de várias empresas (muitos delas, talvez a maioria, de fora) davam os retoques finais para o início das atividades. Colocam os postes de iluminação do imenso pátio, pintam o restaurante na frente, plantam gramas, finalizam os passeios, arrumam mercadorias, etc. Amanhã, véspera da inauguração oficial, às 3h da tarde, o diretor Nacional de Vendas e Expansão, José Leon Rodriguez, o Diretor Regional de Vendas, André Santoro, e o Diretor de Marketing, Gustavo Delamanha, reunirão a rapaziada da imprensa para discorrer em torno de como a rede "acredita no potencial da região de Montes Claros e estimula o crescimento econômico do pequeno e médio comerciante" A Makro está no Brasil há 36 anos e "é líder no mercado de atacadista no sistema de auto-serviço e tem como missão ser o mais eficiente canal de abastecimento dos clientes profissionais e o melhor canal de distribuição para os fornecedores no Brasil e na América Latina, com a melhor oferta". Uma coisa já ficou bem clara: a capacidade de transformação dos empreendedores que chegam. Em menos dois meses, adquiriram as instalações da antiga Fuji, depois Mitsubshi, no bairro Planalto, ao lado da Coteminas, e operaram uma grande e rápida cabal transformação. Mudou tudo, a partir do antigo galpão de montagens de instalações elétricas.
Mas, uma coisa preocupa a vizinhança, muito satisfeita com a vinda da rede Makro. A duplicação da avenida Magalhães Pinto, pelo meio, ainda não definiu se haverá uma rotatória defronte à Coteminas. Caso não haja, todo o movimento para esta indústria, somado ao da Makro, será levado para o trevo do aeroporto, transtornando e barulhando aquele que é um dos bairros mais pacatos e charmosos da cidade - o Jaraguá. Outra coisa: a inauguração de depois de amanhã ainda utilizará uma avenida Magalhães Pinto, em duplicação, metida em grande balbúrdia, com desvios por todos os lados. Exatamente em frente à rede holandeza sequer foram colocadas as luminárias da rede de iluminação pública, coisa que certamente cairá no eixo nos próximos dias. Também a pista do lado contrário está interditada, recebendo novo piso.
O fato é que a chegada do grupo alterará profundamente o mercado abastecedor de M. Claros, possivelmente baixando os preços e realinhando os antigos líderes no setor. Ganhará a cidade. A localização não poderia ser melhor, pois - além de contar agora com uma avenida duplicada - é por ali a entrada mais movimentada de M. Claros. Praticamente todo o Norte de minas passa pela avenida Magalhães Pinto, que, óbvio, concentra o movimento que vem do norte/nordeste. Os últimos prefeitos de M. Claros preferiram ignorar esta realidade e deixaram para o governo do Estado, através do DER, fazer este gol de placa, como diriam os desportistas. Mas que vão tentar puxar a sardinha para si, isso vão. Podem, então, pelo menos resolver o problema do retorno na altura da Coteminas.

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Mensagem N°37281
De: Augusto Vieira Data: Terça 29/7/2008 16:45:56
Cidade: Belo Horizonte

O BREVÊ DE GEGÊ
Gegê Gomes, filho dos saudosos “Antônio Minha Nora” e “Tia Mariquinha”, desde a infância, gostava de aviação. Maduro, resolveu se brevetar. Aplicado e inteligente, estudou aqueles manuais complicadíssimos e aprendeu, logo, a controlar o complicadíssimo “passarin de ferro”. Com louvor, tornou-se piloto. Nunca havia ingerido bebida alcoólica. É costume dos aviadores, depois que o aluno se torna apto, dar-lhe um banho de champanhe. Gegê, a contragosto, tomou o seu e, ainda, no embalo dos colegas e instrutores, pela primeira vez, encheu a cara. Chegou à sua casa completamente bêbado. Entrou, cambaleando, pelo portão lateral, foi até um tanque que havia no imenso quintal e pisou na cabeça de um jacaré. “Tia” Mariquinha saiu na varanda e deu a maior bronca, mais preocupada com a segurança do filho do que com seu estado etílico. Gegê fitou a mãe, sério, e, pastosamente, argumentou:
— Ô maínha, pára de me xingar. Hoje me tornei piloto e só tô comemorando. Foi a primeira vez que bebi em minha vida. Fique a senhora sabendo que Cláudio Athayde e Haroldinho Veloso chegam em casa assim, direto e reto, e as mães deles nem ligam.
A bondosa “Tia” Mariquinha, sorrindo, pediu a Robertão que tirasse o irmão de perto do bocudo réptil e mandou que lhe preparassem um forte caldo de mocotó.

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Mensagem N°37279
De: Alexandre Veloso Data: Terça 29/7/2008 14:05:59
Cidade: Ribeirão Preto  País: Brasil

O melhor Habeas Corpus!

O brasileiro mais uma vez está “conseguindo “ colocar seu velho e bom jeitinho novamente em ação. Desta vez, o afamado jeitinho se insurge contra a polemica e famigerada “Lei Seca”, que todos nos já estamos “carecas” de saber quais são suas sanções caso sejamos flagrados em seu descumprimento.
O jeitinho brasileiro dessa vez vem amparado por decisões conseguidas em Habeas Corpus Preventivos, onde cidadãos invocam o judiciário, e justificam que a lei tem traços fortíssimos de inconstitucionalidade em seu texto, já que segundo os peticionários desses remédios constitucionais, a lei obriga o cidadão a produzir provas contra ele mesmo, fato esse que o texto constitucional da guarida ao cidadão liberando-o desde ônus, sem que se possa ser aplicada qualquer sanção por essa escusa, que no caso da Lei Seca pode ser multa, suspensão do direito dirigir, retenção do veiculo e nos casos mais graves até mesmo a prisão do condutor.
Contudo, tal pedido de socorro ao judiciário, é uma espécie de chover no molhado, uma vez que o texto da lei não determina obrigatoriedade ao cidadão em se submeter aos procedimentos diretos de produção da prova destinada a mensurar o grau alcoólico, não podendo a recusa ser interpretada em desfavor do condutor, que nesses casos deverá ser encaminhado ao Instituto Medico Legal local para realização de Exame Clínico, realizado por peritos , em sendo constatados os indícios clínicos de embriaguez, será aplicada ao condutor as sanções previstas pela legislação, sendo totalmente inócuo o efeito liberador concedido pela decisão judicial.
Porém, outra face dessa moeda tem me intrigado muito, uma vez que a Constituição Federal, não assegura que o direito de possuir habilitação para conduzir veículos é intangível e não pode sofrer qualquer tipo de cerceamento.
Cabe ressaltar que a permissão para dirigir é uma concessão que o Estado faz ao cidadão, mediante o preenchimento de uma serie de requisitos, sejam eles, idade, capacidade física, exames de conhecimentos trânsito teórico e prático e finalmente “bom comportamento” no trânsito, já que quem tem 21 pontos oriundos de multas no seu prontuário tem sua licença caçada, portanto, a implantação de mais alguns requisitos impostos pela nova legislação, são legítimos, legais e necessários.
Creio que o Brasil ainda não esta preparado para a aplicação plena deste novo dispositivo legal, seja por parte dos agentes públicos que irão fazer a fiscalização, seja por parte dos cidadãos que serão fiscalizados, mas esse fato não pode ser desculpa para que a lei não seja aplicada em sua totalidade, devendo as falhas serem sanadas ao logo do tempo, até que haja uma total harmonia na aplicação deste novo dispositivo.
Então gente o melhor Habeas Corpus é não beber quando for dirigir!

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Mensagem N°37276
De: Alves Data: Terça 29/7/2008 11:46:50
Cidade: M. Claros

Agradável surpresa. Ontem à noitinha, a amada banda da PM tocava para uma praça Dr. Carlos na escuridão, apagão que todo mês completa mais um aniversário. O lusco-fusco até ajudou no clima, especialmente quando a banda - comemorando os 52 anos do 10º Batalhão, nos pôs a sonhar, tocando A Banda, de Chico Buarque, e Cisne Branco, este belo hino da Marinha de Guerra do Brasil:

Qual cisne branco que em noite de lua
Vai deslizando num lago azul,
O meu navio também flutua
Nos verdes mares, de Norte a Sul.

Linda galera que, em noite apagada,
Vai navegando no mar imenso,
Nos traz saudade da Terra amada,
Da Pátria minha em que tanto penso.

Qual linda garça que aí vai cortando os ares,
Vai navegando sob um belo céu de anil,
Nossa galera também vai cortando os mares,
Os verdes mares, os mares verdes do Brasil.

Com que alegria sentimos a volta
À nossa Pátria do coração!
De justo orgulho nossa alma envolta,
Pois já cumprimos a obrigação.

Linda galera que, em noite apagada,
Vai navegando no mar imenso,
Nos traz saudade da terra amada,
Da Pátria minha em que tanto penso.

Quanta alegria nos traz a volta
À nossa Pátria do coração.
De justo orgulho nossa alma envolta,
Temos cumprido nossa missão.

(Banda da PM: toque sempre, toque mais, toque nas praças, toque nas ruas, toque nos corações; esqueça a praça de propósito deixada na escuridão, de pirraça; ainda assim, aplaudiremos, cada noite escura mais. Se puder, toque Amo-te Muito.)

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Mensagem N°37275
De: Estado de Minas Data: Terça 29/7/2008 11:37:53
Cidade: Belo Horizonte/MG

Cerol faz três vítimas em 10 dias em Montes Claros Luiz Ribeiro - Estado de Minas Nesta época do ano, devido ao aumento dos ventos, há um crescimento da diversão de soltar pipas. Mas, a brincadeira feita de maneira inadequada – com o uso de linhas de cerol para soltar as “araras” – se transforma num perigo que pode provocar mortes, tendo como principais vítimas motoqueiros. Em Montes Claros (Norte de Minas), nos últimos 10 dias, nos últimos 10 dias, três pessoas tiveram ferimentos no pescoço, provocados pelo cerol, o que levou o Corpo de Bombeiros a iniciar uma campanha para inibir o uso da perigosa linha com mistura de cola e vidro moído. Uma das vítimas foi o entregador de pizza José Ribeiro Medeiros Dias, de 31 anos, que sofreu um corte no pescoço, causado por uma linha de cerol, domingo à tarde, quando trafegava pela avenida Osmane Barbosa, no bairro JK. Ele foi atendido no Pronto Socorro da Santa Casa, sendo liberado ainda na tarde de domingo. O motoqueiro conta que não percebeu a linha de cerol. “Senti uma dor no pescoço. Parei a moto e vi que sangrava muito”, afirma a vítima. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ele teve um corte de 18 centímetros e levou 12 pontos.“Eu estava rodando a uma velocidade de 30 quilômetros por hora. Se tivesse a uma velocidade maior, as conseqüências seriam piores. Foi Deus que me salvou”, disse entregador, que fez uma promessa: só volta a pilotar depois de adaptar uma antena de proteção contra a linha de cerol no guidom da moto, uma Honda CG 150 cilindradas. Na manhã dessa segunda-feira, a cabeleireira Vera Lúcia Oliveira, quando transitava com a sua moto pela avenida Paulista, no bairro Santo Antônio II, foi atingida por uma linha de certol e sofreu um corte de 15 centímetros no pescoço. Há 10 dias, um outro motoqueiro foi ferido da mesma forma na cidade.O subtenente Célio de Araújo, do Corpo de Bombeiros de Montes Claros, disse que a corporação iniciou uma campanha, orientando os pais para que não permitam que os filhos façam o uso do cerol. Ele ressalta que a vigilância precisa ser dobrada nesta época, período em que a maior velocidade do vento favorece a brincadeira de “soltar pipa”.O Corpo de Bombeiros alerta que o uso do cerol é proibido por lei e pode resultar no pagamento de multa que varia de R$ 100,00 a R$1,5 mil. Nos casos de vítimas com ferimentos, os infratores podem ser condenados a penas que variam de três meses a um ano (lesões leves) e de um a cinco anos (lesões graves). “As pessoas devem ficar atentas, pois em casos de acidentes, os pais respondem pelos filhos menores”, observa o subtenente Araújo. Ele lembra ainda que o Corpo de Bombeiros faz um trabalho de conscientização junto aos empresários e comerciantes para que instalem antenas de proteção nas motos usadas no serviço de entrega.

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