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montesclaros.com - Ano 26 - sexta-feira, 18 de julho de 2025

Na temida BR-251, organização criminosa roubava cargas transportadas por caminhões dos Correios e do Mercado Livre, inclusive lançando bombas incendiárias para bloquear a pista

Terça 17/06/25 - 8h30

8h17m, terça-feira, Polícia Federal:

PF deflagra operação contra grupo especializado em roubos de cargas na BR-251

Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em municípios de Minas Gerais e da Bahia

Montes Claros/MG. A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (17/6), a Operação Cargas D´água, com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada em roubos de cargas transportadas por caminhões, na BR-251.

Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e sete intimações judiciais nos municípios de Cachoeira de Pajeú/MG, Santa Cruz de Salinas/MG e Barra do Choça/BA.

As investigações tiveram como foco uma série de roubos ocorridos em 2024 na BR-251, sendo que em três deles foi possível confirmar que as cargas subtraídas foram levadas para um ponto específico da rodovia.

Os indícios colhidos durante a investigação revelaram a existência de um grupo altamente estruturado e articulado, com divisão de funções, planejamento logístico e uso de técnicas para dificultar a ação dos órgãos de segurança.

As cargas roubadas incluíam encomendas de alto valor, como eletrônicos e smartphones. Também foram identificados indícios de envolvimento de motoristas de transporte de carga.

A operação contou, ainda, com apoio da Polícia Rodoviária Federal. O material apreendido será submetido à perícia e as investigações prosseguirão com a análise dos dados obtidos.

Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, roubo qualificado e receptação.

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9h21m, terça-feira, do jornal O Tempo, de BH:

Operação da Polícia Federal combate roubos a cargas dos Correios e Mercado Livre no Norte de Minas

A Polícia Federal identificou que as mercadorias subtraídas eram levadas para a zona rural de Cachoeira de Pajeú, no distrito de Águas Altas — local que inspirou o nome da operação e que funcionava como ponto estratégico para o armazenamento e redistribuição dos produtos roubados.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (17) a Operação Cargas D’Água, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa que atuava em roubos de cargas transportadas por caminhões dos Correios e do Mercado Livre na BR-251, no Norte de Minas Gerais.

A ofensiva contou com cerca de 40 policiais e cumpriu sete mandados de busca e apreensão, além de sete intimações judiciais, nos municípios de Cachoeira de Pajeú e Santa Cruz de Salinas, em Minas, e em Barra do Choça, na Bahia.

As investigações, iniciadas em 2023, se concentraram em uma sequência de crimes ocorridos ao longo de 2024, especialmente entre os Kms 202 e 365 da rodovia.

A Polícia Federal identificou que as mercadorias subtraídas eram levadas para a zona rural de Cachoeira de Pajeú, no distrito de Águas Altas — local que inspirou o nome da operação e que funcionava como ponto estratégico para o armazenamento e redistribuição dos produtos roubados.

Segundo a PF, o grupo era altamente organizado, com divisão clara de tarefas, planejamento logístico e uso de estratégias para dificultar o trabalho das forças de segurança.

Entre os métodos utilizados estavam o uso de balaclavas, luvas, roupas que ocultavam tatuagens, lanternas de alta potência, rádios comunicadores e até bombas incendiárias para bloquear a rodovia e forçar a parada de caminhões.

Um dos crimes foi registrado em vídeo: os assaltantes atearam fogo na pista, desorientaram o motorista com luzes fortes, desviaram a carreta para uma estrada vicinal e selecionaram os itens de maior valor, como eletrônicos e celulares — indício de que o grupo já tinha conhecimento do conteúdo das cargas.

Também há suspeita de envolvimento de motoristas de transporte, incluindo um que foi flagrado usando um item subtraído poucos dias após relatar ter sido vítima de assalto.

Além da PF, a ação contou com apoio da Polícia Rodoviária Federal. Os criminosos usavam armamento variado, como pistolas, revólveres calibre .38 e espingardas calibre 12, e dispunham de veículos de diferentes tipos — de caminhonetes a guinchos — para facilitar o transporte e a fuga.

O material apreendido passará por perícia e a apuração segue em andamento. Os investigados poderão responder por associação criminosa, roubo qualificado e receptação, crimes que, somados, podem resultar em penas superiores a 20 anos de prisão.

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8h27m, terça-feira, do Metrópoles:

PF desmonta quadrilha que saqueava cargas dos Correios e Mercado Livre

As investigações tiveram início em 2024, após uma sequência de assaltos. Em três casos, a PF conseguiu rastrear o destino das cargas

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (17/6), a Operação Cargas D’Água, para desarticular um grupo criminoso especializado em roubos de cargas de caminhões dos Correios e do Mercado Livre na BR-251, no trecho entre os quilômetros 202 e 365, no norte de Minas Gerais.


A ação mobilizou cerca de 40 agentes e cumpriu sete mandados de busca e apreensão, além de sete intimações judiciais, nos municípios de Cachoeira de Pajeú (MG), Santa Cruz de Salinas (MG) e Barra do Choça (BA).

As investigações tiveram início em 2024, após uma sequência de assaltos na rodovia. Em três casos, a PF conseguiu rastrear o destino das cargas subtraídas: um ponto específico da estrada que levava ao vilarejo de Águas Altas, zona rural de Cachoeira de Pajeú, que inspirou o nome da operação.

A localidade, segundo a PF, funcionava como um centro logístico do crime, onde os produtos eram recebidos, redistribuídos e ocultados.

O esquema, segundo a polícia, era altamente estruturado e articulado. Os criminosos usavam balaclavas, luvas, blusas de manga longa para ocultar tatuagens, lanternas de alta potência, rádios comunicadores e até bombas incendiárias para interditar trechos da BR e obrigar motoristas a parar.

Em uma ação registrada em vídeo, o grupo chegou a incendiar a pista, desorientar o condutor com luz intensa, redirecionar o caminhão para uma estrada vicinal e fazer o saque seletivo da carga, o que indica conhecimento prévio dos produtos, como eletrônicos e smartphones.

Chamou atenção da PF o nível de sofisticação tática e a possível colaboração interna. Um dos motoristas que afirmou ter sido vítima de roubo foi flagrado, dias depois, utilizando um dos itens que compunha a carga roubada. O caso reforça a hipótese de que integrantes do setor logístico participavam do esquema.

O grupo usava armamento variado, como pistolas, revólveres calibre .38, espingardas calibre 12 e veículos diversos, incluindo vans, furgões, caminhonetes e até guinchos, o que aumentava a capacidade de operação e fuga.

Com apoio da Polícia Rodoviária Federal, a ação resultou em apreensões que serão analisadas pela perícia. Os investigados podem responder por associação criminosa, roubo qualificado e receptação, com penas que podem ultrapassar 20 anos de prisão.

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10h11m, terça-feira, do Estado de Minas, de BH:

PF desmonta quadrilha do roubo de cargas vendidas pela internet na BR-251

Grupo de criminoso tinha como alvo caminhões dos Correios e do Mercado Livre; bandidos usavam bombas incendiárias para interditar a rodovia e cometer os crimes
Luiz Ribeiro

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (17/6), uma operação na BR-251, no Norte do estado, na divisa com a Bahia, com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada no roubo de cargas vendidas pelo e-commerce.

De acordo com a PF, as cargas eram transportadas por caminhões dos Correios e do Mercado Livre, empresa especializada no comércio pela internet. A investigação também apontou que o grupo criminoso era altamente sofisticado e chegava a usar até bombas incendiárias para interromper o trânsito na rodovia, obrigando os motoristas dos veículos de carga a parar. A quadrilha também contava com uma espécie de “centro de distribuição” dos produtos roubados.

Ainda segundo a PF, os roubos de cargas eram cometidos, especialmente, no trecho da rodovia entre o Km 202 e o km 365. Foram cumpridos sete mandados de busca apreensão e intimidações judiciais nos municípios de Cachoeira do Pajeú e Santa Cruz de Salinas, em Minas Gerais; e de Barra do Choça, na Bahia.

As investigações foram iniciadas no ano passado após uma série de roubos de caminhões dos Correios e do Mercado Livre que transportavam produtos de alto valor, sobretudo, aparelhos celulares (smartphones) e equipamentos eletrônicos.

Por meio de interceptações telefônicas e telemáticas autorizadas judicialmente, a Polícia Federal descobriu que as cargas roubadas eram levadas para o distrito de Águas Altas, na zona rural de Cachoeira do Pajeú, O local, possivelmente, passou a funcionar como ponto de recepção e “centro de distribuição” dos produtos roubados.

Por isso, a operação foi denominada “Carga D´água”. A ação conta com a participação de 40 policiais federais e agentes, além do apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Grupo sofisticado
De acordo com a PF, os indícios colhidos durante a investigação revelaram a existência de um grupo altamente estruturado e articulado, com divisão de funções, planejamento logístico e uso de técnicas para dificultar a ação dos órgãos de segurança.

O modus operandi apontou elevado grau de sofisticação, com uso de balaclavas (mascaras para esconder o rosto), luvas, blusas de manga longa para ocultar tatuagens, lanternas de alta potência, rádios comunicadores. Foi descoberto que a organização criminosa usava até bombas incendiárias para interditar vias e obrigar motoristas a parar.

Ainda conforme a Polícia Federal, em uma das ações registradas em vídeo, os criminosos atearam fogo na rodovia, usaram luz intensa para desorientar o condutor, conduziram a carreta para uma estrada vicinal e saquearam seletivamente a carga, demonstrando conhecimento prévio sobre os produtos transportados.

Os autores utilizavam armamento variado, incluindo pistolas, revólver calibre 38 e espingardas calibre 12, além de ampla variedade de carros, caminhonetes, vans, furgões e até guinchos, ampliando a capacidade de execução e fuga.

O material apreendido será submetido à perícia e as investigações prosseguirão com a análise dos dados obtidos. Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, roubo qualificado e receptação, cujas penas somadas podem ultrapassar 20 anos de prisão.

Depósito clandestino de combustíveis
Durante o trabalho policial, na manhã desta terça-feira, foi descoberto um depósito clandestino de combustíveis em um local ao lado da BR 251, no município de Santa Cruz de Salinas. No local foram encontrados 2 mil litros de óleo de motor e cerca de 400 mil litros de óleo diesel.

A suspeita é que os combustíveis teriam sido desviados por caminhoneiros para a venda ilegal para moradores da região. Mas, sem relação direta com o roubo de cargas.

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10h12m, terça-feira, da CNN:

Operação da PF mira roubo de carga dos Correios e Mercado Livre

Segundo as investigações, o grupo criminoso é altamente estruturado e articulado; eles agiam abordando motoristas na BR-251
Daniela Mallmann

Um grupo especializado em roubo de cargas dos Correios e também do Mercado Livre, foi alvo de uma operação deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (17).

Sete mandados de busca e apreensão e sete intimações judiciais foram cumpridos nos municípios de Cachoeira de Pajeú e Santa Cruz de Salinas, em Minas Gerais, e na cidade de Barra do Choça, na Bahia. A ação contou com a participação de cerca de 40 policiais federais.

Segundo as investigações, os criminosos atuavam abordando caminhões que passavam pela BR-251, especialmente no trecho entre os quilômetros 202 e 365, no Norte de Minas Gerais.

A Operação Cargas D’água deu início às investigações no início do ano passado após o registro de uma série de roubos ocorridos em 2024 na BR-251. Em três deles a polícia confirmou que as cargas subtraídas foram levadas para um ponto específico da rodovia.

As investigações apontaram que as cargas possivelmente eram encaminhadas para o distrito de Águas Altas, zona rural de Cachoeira de Pajeú, em Minas Gerais.

Segundo a Polícia Federal, “o nome da operação faz alusão a esse vilarejo, local que abriga suspeitos e funciona como possível centro de recepção e redistribuição dos produtos roubados.”

Ao longo das investigações, a polícia confirmou a existência de um grupo altamente estruturado e articulado, com divisão de funções, planejamento logístico e uso de técnicas para dificultar a ação dos órgãos de segurança.

O modus operandi apontou elevado grau de sofisticação, com uso de balaclavas, luvas, blusas de manga longa para ocultar tatuagens, lanternas de alta potência, rádios comunicadores, e até bombas incendiárias para interditar vias e obrigar motoristas a parar.

A Polícia Federal declarou que “em uma das ações registradas em vídeo, os criminosos atearam fogo na rodovia, usaram luz intensa para desorientar o condutor, conduziram a carreta para uma estrada vicinal e saquearam seletivamente a carga, demonstrando conhecimento prévio sobre os produtos transportados. As cargas roubadas incluíam encomendas de alto valor, como eletrônicos e smartphones.”

As investigações apontaram ainda que em alguns casos, havia indícios de envolvimento de motoristas de transporte de carga, inclusive um que, dias após o roubo no qual teria sido vítima, passou a utilizar objeto roubado da carga que ele próprio transportava, o que reforça a suspeita de colaboração interna.

Os autores utilizavam armamento variado, incluindo pistolas, revólver calibre .38 e espingardas calibre 12, além de carros diversos como caminhonetes, vans, furgões e até guinchos, ampliando a capacidade de execução e fuga.

O material apreendido na operação passará agora por perícia. As investigações continuam. Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, roubo qualificado e receptação, cujas penas somadas podem ultrapassar 20 anos de reclusão.

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