Especialistas sugerem que gays e lésbicas, viciados em drogas, recebam tratamento diferenciado
Sábado 21/11/09 - 15hEspecialistas sugerem que gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros devem receber atendimento diferenciado dos heterossexuais no tratamento do abuso de drogas. O tema foi discutido no Simpósio Internacional sobre Tratamento de Tabagismo, Álcool e Drogas, que termina neste fim de semana no Rio. Segundo a presidente do simpósio, Analice Gigliotti, no Brasil não existem ofertas de atendimento específicas para o público homossexual. Mas ela considera importante discutir sobre o tema. "É uma população que, pela própria opção sexual, têm maior propensão ao uso e abuso de drogas", disse Gigliotti, acrescentando que o preconceito é um fator que aumenta a angústia. O especialista norte-americano Petros Levounis, que participa do congresso, disse que gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros têm perfil de usuário diferente dos homossexuais. "Os gays usam mais drogas sintéticas, e as lésbicas fumam mais maconha".