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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 30 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Prefeito de Montes Claros despacha de dentro da cadeia - Para agradar população, chefe do Executivo de Montes Claros, preso desde segunda-feira, autoriza obras e amplia feriado - Luiz Ribeiro - O prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB), preso na segunda-feira (18) em operação da Polícia Federal, despachou nessa terça-feira (19) da cela onde está recolhido, no Presídio Regional da cidade. Mesmo na cadeia, ele assinou um pacote de bondades para os moradores: autorizou licitações de quatro Centros de Educação Infantil (Cemeis), o asfaltamento de ruas em 10 bairros e dois distritos, além da construção da terceira pista de uma avenida e a reforma de 200 praças. Para completar, decretou ponto facultativo na prefeitura na sexta-feira. Assim, os funcionários públicos municipais vão poder emendar o feriado ao fim de semana.“Os atos já estavam prontos e a administração não pode parar, a fim se evitar a solução de continuidade e impedir que a população seja prejudicada”, disse o secretário municipal de Governo e Articulação Política, Farley Menezes. Segundo ele, apesar da prisão, o prefeito “continua em pleno exercício do cargo, pois não foi decretado o seu afastamento”. A assessoria do prefeito anunciou que, por intermédio do advogado Eugênio Pacelli (ex-procurador da República), foi protocolado pedido de habeas corpus a favor de Muniz no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasilia, alegando que “não há fundamento legal para a prisão preventiva”. De acordo com a PF, as investigações demonstram que o prefeito “direta e indiretamente, valendo-se de meios fraudulentos, tentou destruir e/ou inviabilizar a existência e o funcionamento” dos hospitais credenciados pelo sistema Único de Saúde na cidade – Santa Casa, Aroldo Tourinho, Dilson Godinho e Universitário Clemente de Faria – para favorecer o Hospital Mário Ribeiro, do grupo Soebras. Segundo a PF, em outubro de 2015, o prefeito e a secretária de Saúde, Ana Paula Nascimento, que também está presa, fizeram a retirada de cerca de 26 mil consultas especializadas e 11 mil exames dos hospitais “deixando de prestar os correspondentes serviços pela rede municipal, causando graves problemas à população. A corporação aponta ainda que houve uma auditoria do Sistema Datasus que apontou uma retenção de R$ 16 milhões por parte da prefeitura de recursos destinados a hospitais públicos da cidade e que a suspeita seria o favorecimento ao hospital da Soebras. Nessa terça-feira (19), por meio de nota, a deputada federal Raquel Muniz (PSD), esposa do prefeito, afirmou que reitera as palavras ditas domingo à noite, durante a votação da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, quando afirmou que Muniz era um exemplo para o país. Horas depois ele seria preso pela PF. Ao votar na abertura do processo de impeachment Raquel Muniz afirmou: “o meu voto é para mostrar que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros tem mostrado isso para todos nós com sua gestão”. Na sequência, repetiu “sim, sim. Sim”, articulando os braços. O vídeo do voto dela teve grande número de visualizações nas redes sociais depois da prisão do marido. *** O Tempo - 20/04/16 - 03h00 - Grupo do PSB já trabalha para expulsar Ruy Muniz do partido - A decisão de expulsar Muniz do PSB seria unânime na bancada da Câmara Federal, mas ainda precisa ser tratada com o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda - Constrangidos por conta da prisão do prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB), na última segunda-feira, deputados da bancada federal do PSB articulam um jeito de expulsar o político do partido. De acordo com um interlocutor ligado à legenda, o grupo deve, até a próxima semana, enviar um ofício à presidência da sigla para que Muniz seja excluído sumariamente – sem mesmo passar pelo Conselho de Ética da legenda. A decisão de expulsar Muniz do PSB seria unânime na bancada da Câmara Federal, mas ainda precisa ser tratada com o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, presidente do partido no Estado. Procurada pela coluna, a assessoria de imprensa de Ruy Muniz informou que só ele poderia falar sobre o assunto e, como ele seguia detido por determinação judicial, seria impossível que um contato fosse feito para que ele se manifestasse. O prefeito de Montes Claros foi preso pela Polícia Federal durante a operação Máscara da Sanidade II – Sabotadores da Saúde. As investigações da corporação apontaram que, direta e indiretamente, o político e a secretária de Saúde de Montes Claros, Ana Paula Nascimento, procuraram inviabilizar a existência e o funcionamento do Hospital Universitário Clemente Faria, da Santa Casa de Misericórdia, da Fundação Aroldo Tourinho e da Fundação Dilson Godinho. A intenção do prefeito e da secretária, segundo a PF, seria beneficiar o Hospital das Clínicas Mário Ribeiro da Silveira, uma instituição particular comandada pelo prefeito e por seus familiares. Ao todo, a operação cumpriu simultaneamente oito mandados judiciais, sendo quatro de busca e apreensão, nas residências dos suspeitos, dois de busca pessoal, para apreensão de celulares e smartphones dos dois, além dos mandados de prisão preventiva. Em nota publicada na segunda-feira, a Prefeitura de Montes Claros destacou que “tem plena convicção de que a decisão será revertida com a maior brevidade possível, por entender que a Justiça Federal foi induzida a erro ao receber informações que não se harmonizam com a verdade”. O texto diz, ainda, que “não há razão jurídica para prisão preventiva deles por não haver risco à ordem pública, nem perigo de fuga dos acusados, nem qualquer indício de obstrução da Justiça”. Ruy Muniz havia sido elogiado no domingo (17) pela mulher, a deputada Raquel Muniz (PSD-MG), durante a votação do impeachment de Dilma Rousseff (PT). Raquel enalteceu a atuação do marido. “Meu voto é para dizer que o Brasil tem jeito, o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão”. Ontem, apesar da prisão de Muniz, ela disse que reiterava o que disse na votação. *** O Tempo - 20/04/16 - 03h00 - Prefeitura pede soltura de Ruy Muniz e secretária - Prefeito da cidade do Norte de Minas é investigado por suposto favorecimento a hospital - DANILO EMERICH ESPECIAL PARA O TEMPO - A Prefeitura de Montes Claros, no Norte de Minas, entrou ontem com um pedido de soltura do prefeito Ruy Muniz (PSB) e da secretária municipal de Saúde, Ana Paula Nascimento, no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Eles foram presos anteontem pela Polícia Federal (PF) em uma operação que investiga um esquema de favorecimento ao Hospital das Clínicas (HC) Doutor Mário Ribeiro da Silveira, pertencente ao grupo empresarial do político. Muniz foi preso em Brasília e transferido no mesmo dia para o Presídio Regional de Montes Claros. Ana Paula, presa no município do Norte de Minas, já havia sido levada para o mesmo local. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), que pediu a prisão preventiva dos dois, a Prefeitura de Montes Claros fez, desde outubro, repasses que somam R$ 1 milhão para o HC. O pagamento foi feito após o credenciamento da unidade ao SUS, que seria irregular, segundo as investigações. Também há denúncia de atraso e imposição de obstáculos a outros hospitais públicos e filantrópicos da cidade. *** Estado de Minas - 20/04/16 - 08h55 - Reitero cada uma das palavras, diz deputada que elogiou marido preso pela PF - Agência Estado - São Paulo - A deputada federal Raquel Muniz (PSD-MG) se manifestou em uma rede social, nessa terça-feira, 19, sobre a prisão do marido, o prefeito de Montes Claros Ruy Adriano Borges Muniz. O chefe do Executivo do município mineiro e a secretária de Saúde Ana Paula Nascimento foram presos pela Polícia Federal na manhã de segunda-feira, 18, pela operação Máscara da Sanidade II - Sabotadores da Saúde, que investiga fraudes para favorecer hospitais privados ligados ao prefeito da cidade. A prisão ocorreu um dia após o político ser elogiado por Raquel ao proferir seu voto a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Câmara. No domingo, 17, a deputada elogiou a conduta do marido e disse que ´o Brasil tinha jeito´ ao votar pelo afastamento da petista. Nesta terça, ela confessou que ficou ´atordoada e muito chateada com o que aconteceu´. Raquel Muniz disse que precisou de um dia ´para tomar ciência do que se passava, respirar fundo e não desistir´. ´Eu e Ruy sempre soubemos o que poderia acontecer com a gente quando entrássemos para a política, mas jamais que chegaria a esse ponto. No entanto, não vamos nos intimidar em busca de um Brasil, de uma Minas e de um Montes Claros cada dia melhor´, declarou. ´Por isso, reitero cada uma das palavras ditas no dia 17 de abril durante a votação para aceitar o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff. Montes Claros tem um gestor íntegro, ético e que preza pela transparência das suas ações.´ Segundo as investigações, o grupo do prefeito teria atuado para inviabilizar os hospitais públicos da cidade. Somente em outubro de 2015, segundo a PF, o grupo de Muniz retirou cerca de 26 mil consultas especializadas e 11 mil exames dos hospitais públicos municipais. Em contrapartida, o hospital privado gerido pela família da deputada que diz querer ´melhorar´ o País teria sido beneficiado com os procedimentos. Além disso, segundo a PF, desde julho de 2015 até agora, Ruy Muniz se aproveitou do cargo e utilizou verba pública para promover nos principais veículos de comunicação regionais ´uma ampla e intensa campanha difamatória contra os hospitais público e filantrópico `concorrentes`, inclusive lançando mão de dados e informações falsas´, diz a nota da Polícia Federal. Para a deputada, ´não há razão jurídica para a prisão preventiva´ do marido, pois não há ´risco a ordem pública, nem perigo de fuga e nem haver qualquer indício de obstrução da justiça´. ´Há, sim, razões de outras ordens, não republicanas, que justificam essa investigação. O meu marido, ao contrário do que está sendo amplamente noticiado, não teve a prisão decretada por motivos de corrupção e quem teve o senso ético de buscar a verdadeira motivação na decisão judicial pode verificar isto. Todas as providências jurídicas cabíveis já foram tomadas e tenho a plena certeza de que a verdade prevalecerá´, afirmou.

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