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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 11 de novembro de 2024
 

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Mensagem: O acerto semanal Manoel Hygino Sinto unanimidade nas opiniões das ruas e dos companheiros de trabalho: a situação não anda nada boa. Lendo as folhas, vejo o comentário de Roberto Brant: “O Brasil chegou ao ponto no qual é impossível a qualquer um fechar os olhos para nosso fracasso econômico. Há mais de dez anos, estamos regredindo em quase todos os indicadores de bem-estar e prosperidade, num período em que praticamente todos os países de alguma relevância econômica cresceram”. Nós pensávamos estar entre estes, mas nos enganamos rotundamente. Vivemos na dependência de doações, ajudas, esmolas, como os noticiários de imprensa revelam. O que se conseguiu aprovar com a chamada PEC dos precatórios vem esclarecer sobre a hora presente. E não se pode atribuir todas as desditas à pandemia, por mais culpa que tenha o coronavírus. Há algo destruidor além da Covid, que deixa atrás de si um saldo de 616 mil vítimas. Até quando? Quantos mais perderão a vida, além dos que padecem falta de alimentos cotidianos? Levantamento realizado pelo site Mercado Mineiro revela o que sabemos na prática diária. A inflação de diversos produtos e serviços alcançou até 129%, enquanto o reajuste do salário estagnou em 10%. É o que consta de janeiro de 2019 a novembro de 2021. E ainda há o dezembro. São despesas em produtos insubstituíveis, que não podem faltar ao homem do povo, mesmo o que recebe salário, enquanto milhões estão no desemprego. As donas de casas se veem em dificuldade para comprar o mínimo que o pai de família lhes entrega semanalmente. Os piores aumentos estão em produtos básicos do dia a dia do consumidor: combustíveis, gás de cozinha, carnes, arroz, óleo de soja, açúcar e energia elétrica. Enquanto a arroba bovina subiu 129%, de janeiro de 2019 até novembro de 2021, o quilo do acém subiu 92%; o do lombo inteiro, 45%; o quilo da comida self-service aumentou 29%; o prato feito, 39%; e o marmitex, 41%. Já o pão francês subiu 11,47%. Com estes sombrios horizontes, logo chegaremos a 2022. Faltam poucos dias e não vislumbro perspectivas animadoras, por mais que as busque até para conforto pessoal e íntimo. Mas é indispensável insistirmos, darmos a nossa quota de dedicação ao objetivo comum, para felicidade geral da nação, como disse o Imperador. Enfim, no ano que está chegando, comemoramos o bicentenário da Independência. Já é muito a ser preservado.

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