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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 19 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Putin em apuros Manoel Hygino Quem acompanha os acontecimentos internacionais deve estar certo ao julgar que nada de bom se deve esperar com respeito a paz partindo do Kremlin. Está longe de Putin amenizar a situação, o que se pode avaliar por sua própria postura ao percorrer salas e outras dependências do governo russo, como se observa pela TV. É sempre aquele andar apressado com ampla movimentação de braços. Isso não mudou. Não muito longe, outro cavalheiro se mantém semelhantemente. O presidente da Belarus, Alexander Lukashenko, afirmou em uma entrevista, em 25 de maio, que as nações dispostas a se juntar ao Estado da União da Rússia e a seu país receberiam armas nucleares. Ele fez esse comentário após confirmar a transferência de alguns artefatos nucleares táticos de Moscou para Minsk, capital da Belarus, cujo dirigente tem sido um aliado próximo do presidente Vladimir Putin, como se depreende de sucessivas posturas. O Acordo sobre o Estabelecimento do Estado da União Belarus e o Tratado da Rússia, assinados em 1999, estabelecem uma ampla aliança entre os dois países abrangendo economia, informação, tecnologia, agricultura, segurança nas fronteiras e outros aspectos. Os comentários provavelmente aumentarão as preocupações em um momento de inquietação global crescente e, quanto a Rússia, chegou a ameaçar com seu próprio arsenal nuclear na guerra contra a Ucrânia. Isso, aliás, ficou evidente, quando Putin confirmou a transferência de dispositivos nucleares da Rússia para a vizinha. Belarus, que não tem armas nucleares em seu território desde a década de 1990, quando concordou em transferir todas as de destruição em massa da era soviética lá estacionadas para a Rússia, assim como fez a Ucrânia no fim da antiga União Soviética. Do outro lado do mundo, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmava que os EUA não têm motivos para mudar sua conduta, não vendo “indício que a Rússia se prepara para usar uma arma nuclear”. A declaração de Blinken foi divulgada praticamente enquanto Putin procurava equacionar a rebelião do grupo paramilitar Wagner, que Putin afirma ter representado uma “ameaça mortal e o risco de uma “guerra civil” no país”. O grande desafio agora é saber o que fazer com o líder do movimento, que só foi contido após intermediação de Lukashenko. De todo modo, o sentimento mundial é que Putin saiu enfraquecido e que, mais do que nunca, terá de contar com apoio da Bielorrussia.

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