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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 28 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°46164
De: Marco Antônio Data: Domingo 17/5/2009 09:14:35
Cidade: M. Claros

Sugestão para os moradores das mediações dos bairros Panorama, Vila Oliveira, Mauriceia e Ibituruna, encontrei nas farmacias em nossa cidade um excelente tampão de ouvido, para nossas noites de sexta-feira até domingo, para conseguir dormir devido a boate, pois a policia nada pode fazer, então vamos apelar em tampar nossos ouvidos. Ele é tipo uma espuma, o som fica um pouco distante, talvez vós conseguireis dormir, no inicio é ruim usa-lo , mas o que fazer, correr pro mato, ou ir pro Prontomente, é barato, o par custa R$ 1,60

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Mensagem N°46163
De: Yvonne Silveira Data: Domingo 17/5/2009 08:57:12
Cidade: M. Claros

Yvonne Silveira

UM RARO TIPO DE EXPLORADOR

- Uma esmola, dona, pelo amor de Deus.
Ia virando a esquina, ao retornar do mercado. E eis o gesto e a súplica humildes com que nos deparamos sempre, e que, por comodidade, dizemos não terem solução (Sempre haverá pobres em vós), sabendo, entretanto, que resultam das estruturas sociais, organizadas pela ambição dos homens. Daí a afirmação de Cristo que alcançava não só a sua época como séculos e séculos à frente.
O monstrengo me olhava – olhar também humilde – com os olhos esbugalhados, a boca meio torta, rosto encovado, para onde caiam, saindo de um chapéu rasgado, os cabelos sujos. As roupas também sujas e estragadas cobriam um corpo pequeno e corcunda, que um grande saco curvava mais ainda.
Não pude falar, nem fazer um gesto, nem mesmo pensar se ajudaria o meu próximo, tão desprotegido da sorte, pois uma voz atrás de mim, quase autoritária, disse, assim que o mendigo fez o pedido:
- Não dá esmola, não, dona, ele não precisa de esmola.
Virei-me. Um homem alto, magro, simpático, com uma sacola na mão, era o dono da voz autoritária. O mendigo continuava a olhar-me, humildemente, explorando o meu espanto, mesclado de piedade.
- Vai andando, continuou o outro, ocê não precisa de esmola.
Ele saiu capengando. Olhei-o ainda. Os passantes davam-se esbarros. Recomecei a andar. E o tal ao meu lado. Pelas roupas, pelo jeito e fala, via-se que era um caipira, digo-o sem intenção pejorativa, mas, desconhecido, tratei-o cerimoniosamente:
- O senhor conhece aquele mendigo?
- Qui mendigo! Conheço, dona, ele é rico.
- Rico?!!! Não creio. Não posso crer.
- É sim, é rico. Tem muitas casa, um barracão no Alto São João.
- Não entendo... E como conseguiu as casa de que está falando?
- Com esmola. Fez uma, alugou. Foi fazendo mais. Hoje ta rico. E tem muié bunita e nova, que explora ele. Vive pintando com a rapaziada e ele nem incomoda.
- É certo o que me diz? Sabe onde ele mora?
- Sabê não sei, mais todo mundo conhece ele e diz que é rico.
Chegamos à Padaria Marília, onde precisava fazer compras. Despedi-me do informante, que seguiu seu caminho e me deixou confusa. Lembrei-me de Os Mendigos de Paris (não me lembro do autor), e de tantos outros casos noticiados pelos jornais. Podia ser verdade. Devia ser. E a mulher bonita, dormiria com aquele homem? Ou ele era apenas um servo apaixonado que se contentava em viver ao lado da amada, sustentando-a, sem nada receber? O certo é que precisava de alguém para que sua vida tivesse sentido. Ele, arremedo de gente, que em outro país seria exterminado, devia até se sentir feliz em servir uma mulher, e, por ser bonita. Poderia ter pedido maiores informações ao zeloso cidadão que me impediria de dar esmola a um falso mendigo. Bem. Depois daria um jeito de saber a verdade. Por muitos dias pensei no fato, por fim, me esqueci. Falta de tempo para investigar. Outros afazes.
Domingo último, passei pelo Alto São João, à tarde, e vi um indivíduo tal qual o falso mendigo, apenas limpo sem o saco de esmolas às costas. Como não guardo as fisionomias a não ser depois de repetidos encontros, fiquei na dúvida, e não quis abordá-lo. E pra quê?
A realidade é que o falso mendigo que eu encontrara há meses, era deserdado da sorte, tipo de retardado, de nascimento ou em conseqüência de alguma doença, meningite ou meningoencefalite, ou mesmo congestão, sei lá. Para sobreviver teve de pedir esmolas. O retardamento não o tornou um idiota completo. Assim, ajuntou dinheiro com o produto das esmolas, construiu casas, aumentou o capital, comprou mulher bonita. Por outro caminho, fez o mesmo que a maioria dos normais faz; explorar o próximo. É só analisar como são feitas fortunas, como funcionam as sociedades, as máquinas de poderio econômico. Repugna-nos a hipocrisia de um falso mendigo que tira um pouquinho do nosso dinheiro, estendendo a mão e pedindo pelo amor de Deus. Mas não podemos sentir repugnância pelo outro, ou melhor, pelos outros, que seduzem, destroem, exploram e matam, monstregos morais, porém, fisicamente perfeitos ou quase perfeitos. Estão entre nós e pelo mundo todo. Muitos odiando o Cristo e milhares dizendo-se amigos de Cristo, e em seu nome pregando Amor.
“Cest la vie”, canta Greg Lake, num disso, ao meu lado.

(A professora Yvonne Silveira, de 96 anos, é presidente da Academia Montesclarense de Letras. Foi, durante décadas, professora de português, na antiga Escola Normal Oficial. É escritora, com vários livros publicados. Nascida em Francisco Sá, é um dos maiores nomes da história de Montes Claros. Participa, ativa e alegremente, de todas as atividades às quais é chamada, numa permanente disponibilidade que encanta a todos)

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Mensagem N°46162
De: Ruth Tupinambá Data: Domingo 17/5/2009 08:55:42
Cidade: Montes Claros

Lembranças de um “Casarão”

Ruth Tupinambá Graça

Muitos montesclarenses conhecem o “Casarão” da “Fafil” mas nem todos conhecem sua história e sua influência benéfica por mais de um século, para a nossa comunidade.
Foi Lá que eu cursei o Primário no Grupo Escolar Gonçalves Chaves funcionando Lá até a sua mudança para a Praça Dr. João Alves em prédio próprio, onde funciona até hoje.
Levantando as teias de aranha (cortinas do passado) eu me vejo adolescente, cheia de sonhos e esperanças quando freqüentava aquela Escola nos “anos trinta” já fazendo o “Curso Normal” (magistério).
Eu me sentia orgulhosa e feliz (com minha pobre Escola) como se estivesse cursando uma grande Faculdade da Inglaterra, França, Estados Unidos.
Cheia de entusiasmo eu queria aprender tudo fazendo planos, para no futuro, galgar um Curso Superior.
De repente tudo me vem a mente. Cada cantinho daquele “Casarão” me traz muitas recordações e muita saudade. As conversas no recreio, com as colegas, quando alegre e esperançosas trocávamos confidências, falávamos dos namorados, das conquistas, das paixões, dos beijos que não foram dados e que morreram nos lábios...
Nossa cidade não possuía Clubes Sociais, portanto”, eram Lá todas as festas. Esperávamos com ansiedade os Bailes em beneficio da Caixa Escolar, que saudade! Foi lá que conheci o meu “Príncipe Encantado”
O mês inteiro vendíamos os ingressos aos rapazes, era obrigação das alunas.
O salão da frente era ricamente ornamentado com flores artificiais (não existia floricultura na nossa cidade) e o assoalho de taboas largas era esfregado com as folhas ásperas de sambaíba e lustrado com raspas de velas para que os pares deslizassem melhor, ao som das valsas.
As belas sacadas de ferro, nas portas da frente, eram o refúgio dos namorados. Por trás das pesadas cortinas as atrevidas mãos se encontravam e sob olhar terno das donzelas, as juras de amor, enquanto os outros casais rodopiavam ao som das dolentes valsas, executadas pelas ágeis mãos da professora Dulce Sarmento, o sax do Tonico Teixeira, o bandolim do Ducho e a clarineta de Adail Sarmento. Graças ao romantismo do ambiente, muitos namoros ali começados se concretizaram em casamentos, formando as tradicionais famílias que ainda hoje existem na multiplicação dos filhos, netos e bisnetos.
Anos passaram, eu me casei e mudamos para Belo Horizonte, quando voltei o “Casarão” já estava ocupado pela “Fafil” (Faculdade de Ciências e Letras) o primeiro Curso Superior de nossa terra, embrião da Unimontes, que cresceu muito, mudou-se para prédio próprio onde funciona até hoje. Nestas alturas, eu resolvi estudar novamente e optei pela Pedagogia, a qual terminei com 60 anos.
Por isto é que este Sobrado me marcou tanto e guardo dele as melhores recordações e espero ver este magnífico Monumento Histórico reformado, alegre e bonito (como o conheci) e nele funcionando o tão esperado Museu Histórico Regional de Montes Claros.

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°46159
De: tURENI VIEIRA- RADIO MUCURI Data: Sábado 16/5/2009 20:56:53
Cidade: Teofilo Ooni  País: Brasil

Criança Morre com Suspeita de Dengue Hemorragica em Teofilo Otoni - Uma criança morreu na tarde de hoje no Hospital Municipal Raimundo Gobira em Teófilo Otoni , com sintomas da dengue hemorrágica. O corpo esta no IML onde esta sendo colhido material para exames que confirmaram a causamorte Essa é a terceira vitima em menos de 48 horas.Outras duas (02) pessoas estão internadas no hospital santa Rosália com sintomas da doença .

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Mensagem N°46155
De: Jornal Estado de Minas Data: Sábado 16/5/2009 16:21:02
Cidade: Belo Horizonte

Cegonheira cai em ribanceira em Montes Claros - Tiago Borges - Uma cegonheira que transportava 11 carros tombou, no final da manhã deste sábado, no km 522 da na BR-251, em Montes Claros, região Norte de Minas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, pouco depois de uma curva o motorista Carlos Alberto Oliveira Santos, de 49 anos, perdeu o controle da direção e a carreta caiu em uma ribanceira de aproximadamente 4 metros. "Não conseguimos identificar o que provocou o acidente. Geralmente, as causas mais comuns são velocidade imcompatível, problemas mecânicos e, por último, problemas na pista", informou o Policial rodoviário Federal Carlos Botelho. Alguns carros que eram transportados chegaram a ser arremessados. O veículo seguia de Belo Horizonte para Fortaleza, no Ceará. Alguns veículos foram arremessados longe e caíram no meio do mato. O motorista ficou preso às ferragens. Os bombeiros precisaram cortar a lataria da cabine para retira-lo. O trabalho levou quase duas horas. O tráfego foi fechado durante o socorro ao motorista. Com muitos ferimentos, o condutor foi levado para a Santa Casa em Montes Claros.

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Mensagem N°46154
De: Olegário Data: Sábado 16/5/2009 14:50:43
Cidade: M.Claros-MG

Definitivamente, estão mudados os tempos! Ontem, havia "rabos de galo" espalhados pelos céus, e a meteorologia admitia chuva. Incomum nos meses de maio, mas chuva. Pois bem. Ainda há pouco, a parte mais ao sul da cidade de Montes Claros foi contemplada com chuva pouco nevoenta. Agora, esta mesma chuva circunavega pelos arrabaldes dos montes claros. Como entender, se até o tempo tem lá seus caprichos?

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Mensagem N°46151
De: Maurício Data: Sábado 16/5/2009 10:58:56
Cidade: Montes Claros

Há uma promessa - para junho - de que os apinhados hospitais de Montes Claros fiquem menos apinhados - palavra antiga que significa:superlotado, amontoado.É que, naquela data, está prometido pela secretaria estadual de Saúde abrir as UTIs (com 10 leitos, cada) nas cidades de Brasília de Minas e Pirapora. Depois, a promessa é de UTIs funcionando em Taiobeiras e Janaúba. Quando funcionarem, como prometeu ontem em Montes Claros o secretário Pestana, os hospitais de Montes Claros ficarão menos requestados, solicitados. Torçamos todos para que, de fato, melhore o nosso serviço de saúde, muito prejudicado pela demanda das cidades do Norte de MInas e do sul da Bahia.

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Mensagem N°46150
De: José Prates Data: Sábado 16/5/2009 10:47:50
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

MONTES CLAROS DE ONTEM E HOJE

José Prates

Pelo noticiário veiculado na imprensa local, tomamos conhecimento das dificuldades para organização do trânsito numa Montes Claros de ruas estreitas que não suportam o volume de carros que aumenta a cada dia. Essas ruas estreitas são o passado que ninguém vai mudar porque ali fincou pé, resistindo ao progresso que lhe tenta desfigurar. Passeios estreitos que estavam sempre vazios, foram tomados sem preparo, por gente apressada, no corre-corre da vida agitada do povoado que virou metrópole. Aquelas ruas estreitas que não cabem tanto carro que lhe tenta cruzar, são o berço da tranqüilidade de ontem, ferido e desmontado pelo que chama de progresso, destruidor da poesia do passado, deixando, apenas, os fraguimentos que guardamos na lembrança. “O passado tem suas lições para o presente: a maior delas é a dimensão humana e ecológica de suas construções. Tem que ser integrado ao dia a dia de cada um não como a lembrança isolada de um tempo morto, mas fazendo parte, ativamente, da vida coletiva” (A CIDADE SUBSTITUIDA – H. Dobal) É isto que acontece nos grandes centros? Em alguns, infelizmente não. Sem o preparo para integrar-se à vida coletiva no estado atual, a coisa do passado transforma-se em estorvo para o desenvolvimento da atividade coletiva. Ninguém pensa em deixar aquela ruazinha estreita e mal calçada, sossegada no seu canto, servindo apenas, de lembrança para o vovô sossegado em sua cadeira de balanço, no alpendre da casa, vendo a banda passar: quer suá-la, mesmo sem condições, no seu locomover .. No ano passado, em junho, estive em Sacramento capital da Califórnia, EE.UU. Fiquei maravilhado com Sacramento Velha – “Old Sacramento” diz a placa na entrada do bairro – Ali nada mudou. Foi tudo conservado no seu estado original: os passeios de madeira; a estação de diligências; o velho trem de ferro; as casas. Tudo mostra o passado do “velho oeste” A Sacramento nova de avenidas largas e bem arborizadas, exalando um perfume agradável ao transeunte, foi edificada para atender ao progresso que chegava, preservando, porem, tudo que era antigo, para não destruir a identidade do lugar. Montes Claros teve oportunidade de procedimento igual nos idos anos cinqüenta com a urbanização da Vila Guilhermina, Malhada dos Santos Reis e tantos outros que ontem eram distante e hoje estão no centro da cidade. Por que não procuraram estender a cidade para esses lados abrindo ruas e avenidas que viessem atender à demanda do trânsito que já dava sinal de desenvolvimento, deixando como estavam as ruas antigas como a dr. Santos com seu comercio ativo e residências centenárias? Essas ruas não foram abertas para circular automóveis, mas carroças, charretes e carros-de-boi, naquele tempo do Montes Claros que saindo do arraial das formigas, surgia com vocação de liderança. Será que os administradores nos anos cinqüenta tinham a mesma idéia de progresso dos administradores do antigo arraial? Pensavam pequeno, embora Montes Claros já fosse grande, assumindo sua posição de liderança no norte de Minas, mostrando um desenvolvimento que exigia reformas em todos os aspectos de cidade? Terreno existia e, hoje, com as dificuldades que se apresentam, principalmente no transito, chegamos à conclusão que os administradores de ontem nunca pensaram no seu amanhã que é o nosso hoje.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°46149
De: Jornal Estado de Minas Data: Sábado 16/5/2009 10:15:18
Cidade: Montes Claros/MG

Salário de vice vai para Justiça - Prefeito que ganha R$ 12 mil por mês recorre ao Tribunal de Justiça para elevar vencimento do auxiliar, que recebe R$ 600 - Luiz Ribeiro - No momento em que eleitores de todo o estado manifestam indignação com os altos salários pagos aos prefeitos de algumas cidades mineiras, a discrepância entre o salário do prefeito de Capitão Enéas e de seu vice foi parar na Justiça. No muncípio de 14,1 mil habitantes no Norte de Minas, o prefeito Reinaldo Landulfo Teixeira (PTB) ganha R$ 12 mil mensais e seu vice, Lindorifo Bento da Silva (PPS), o Nenem Pupiano, tem salário oficial de apenas R$ 600. Para sanar o problema, o prefeito nem pensou em reduzir seu vencimento e anunciou que protocolou uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) pleiteando um reajuste para o salário do vice-prefeito.
A diferença de 2.000% entre o salário do vice e o do chefe do Executivo municipal foi fixada por um projeto de lei aprovado pelos vereadores da cidade no segundo semestre do ano passado, quando, cumprindo uma determinação legal, eles fixaram os vencimentos do prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores para a legislatura atual, iniciada em 1º de janeiro.
Em setembro do ano passado, foi apresentado pela Mesa Diretora da Câmara Municipal de Capitão Enéas o projeto, fixando os subsídios do Executivo para o período de 2009 a 2011, do prefeito em R$ 10 mil e do vice-prefeito em R$ 5 mil. Mas, o então vereador Orlando Amaral Filho (PSB) apresentou uma emenda, ampliando a remuneração chefe do Executivo para R$ 12 mil e limitando o salário do vice-prefeito a R$ 600, justificando que “não exerce função definida na prefeitura”. Amaral Filho, que já foi vice-prefeito de Capitão Enéas, convenceu os demais vereadores e o projeto foi aprovado.
O prefeito Reinaldo Teixeira disse que sua intenção é que o salário do vice-prefeito volte ao mesmo patamar anterior, na ordem de 50% do seu subsídio. Mas, pela lei, a atual legislatura da Câmara Municipal somente poderá votar mudança na remuneração dos agentes públicos no município para a próxima legislatura. Por isso, decidiu encaminhar a representação ao Tribunal de Justiça, por intermédio do advogado Farley Menezes. “Argumentamos que o salário de R$ 600 é incompatível com a dignidade do cargo de vice-prefeito”, disse Menezes.
Reinaldo Teixeira lembra que o vice-prefeito o auxilia na administração. Por isso, nomeou Nenen Pupiano como seu secretário de governo, o que garante um salário de R$ 3,2 mil. “Mas, esperamos que os desembargadores do Tribunal de Justiça possa corrigir a distorção. É até constrangedor um vice-prefeito ganhar apenas R$ 600 por mês”, salienta.
O prefeito de Capitão Enéas diz que considera o justo o valor do seu subsídio. “Temos que ver que o valor bruto é R$ 12 mil, mas descontando o Imposto de Renda, cai para R$ 8 mil. Além disso, deve ser considerado que sou engenheiro com mestrado em gestão ambiental na Espanha. Se estivesse na iniciativa privada poderia ganhar um salário maior. Mas me dedico inteiramente à prefeitura, onde exerço o segundo mandato com várias conquistas para o municípío”, afirma Teixeira.
Desde segunda-feira, o Estado de Minas vem publicando a relação dos municípios mineiros que pagam salários a seus prefeitos em valores algumas vezes muito superiores aos salários do governador Aécio Neves (R$ 10,5 mil) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (R$ 11,4 mil). Em Nova Lima, o prefeito Carlinhos Rodrigues (PT) recebe R$ 21,9 mil, o maior salário encontrado até agora pela reportagem. Em Sabará, William Borges (PV) recebe R$ 21,6 mil.

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Mensagem N°46148
De: Web - Chorografia Data: Sábado 16/5/2009 09:48:22
Cidade: Montes Claros/MG

Transcrição da Revista do Archivo Público Mineiro, editada em Ouro Preto, então capital de Minas, em 1897. O conteúdo, doze anos antes, em 1885, saiu no primeiro jornal de Montes Claros, “Correio do Norte”, fundado e editado pelo autor – o depois desembargador Antônio Augusto Veloso, pai da imprensa de Montes Claros. É o mais antigo documento sobre a história de Montes Claros - Parte 12 - (As partes anteriores estão arquivadas na seção Colunistas - Web - Chorografia)

Chorografia Mineira - Décima segunda parte

(Continuará, nos próximos dias, até a publicação de toda a "Chorografia")

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Mensagem N°46144
De: M. Conceição Data: Sexta 15/5/2009 21:50:30
Cidade: M. Claros

15/05/09 - 16h06 - Cidade de Teófilo Otoni confirma duas mortes por dengue hemorrágica; prefeitura declara alerta máximo
Este site vem noticiando há semanas uma grave crise de dengue hemorrágica no estado da Bahia. Agora chega a confirmação de duas mortes nesta cidade de Teófilo Otoni. A prefeita inclusive já decretou situação de emergência, dado à gravidade do surto e o grande risco da população. O caso é significativamente mais grave do que a greve suína que, por dias e semanas, assombrou o mundo. Teófilo Otoni fica não muito distante de Montes Claros e o surto existente lá demonstra claramente que a dengue, inclusive na sua forma hemorrágica, está escorrendo da Bahia para o norte de Minas Gerais. É preciso que nossas autoridades sanitárias se antecipem aos fatos e tomem providências urgentes para que os casos de lá não saltem para cá. (...)

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Mensagem N°46141
De: Carmen Netto Data: Sexta 15/5/2009 20:26:13
Cidade: BHTE

O Livro Mágico: Tesouro da Juventude

“Os tempos mudam. Hoje em dia, se sabe em segundos o que ocorre no mundo. Entre os anos 20 e 70, o “Tesouro da Juventude” cumpriu papel essencial na formação de gerações de brasileiros, não apenas trazendo novidades tecnológicas, novos hábitos, novos conceitos.” Esse preâmbulo é para contar a importância dessa coleção em minha vida. Ganhei essa coleção de minha Tia Amélia, que por sua vez a ganhou do meu pai quando estudaram na Escola Normal de Paracatu. Eram 18 volumes em capa preta, dura, da W. M. Jackson Editores, edição de 1925, ainda com a ortografia antiga, e impresso na Inglaterra. Quando menina, eles ficavam numa pequena estante da sala de visitas de Tia Amélia e eram liberados para mim e minhas amigas lê-los. Eu amava a cada um daqueles maravilhosos volumes, foi a coleção de livros mais importante da minha vida! Tinha duas companheiras que também adoravam “O Tesouro da Juventude”: Marilda Versiani e Layce Tourinho. Em companhia delas, ficávamos horas lendo e usufruindo da beleza de suas ilustrações, verdadeiras obras de arte. Os volumes continham uma seqüência de temas: “O Livro da Terra, O Livro da Natureza, O Livro de Nossa Vida, O Livro do Novo e do Velho Mundo, O Livro dos Por quês;” os que eu mais gostava eram os livros: dos contos, os livros de poesias e belas ações e ainda o livro dos clássicos. No livro dos por quês, encontrávamos perguntas assim: Por que os relógios andam? Qual a causa das miragens? Era uma festa quando Marilda, Layce e eu comentávamos o que líamos. A primeira vez que li “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Caroll foi no Tesouro da Juventude. Não entendi nada, acho que até hoje não consegui entender essa história. No livro da poesia, desenvolvi meu gosto pela beleza, pela rima. Não esqueço de Vovó Zininha lendo para mim as poesias de Guerra Junqueiro e Castro Alves, onde com voz dramática e teatral aumentava o encanto da poesia. As ilustrações a bico de pena, a reprodução de quadros famosos, as gravuras em cores eram de uma beleza indescritível.
Quando Tia Amélia mudou-se para Belo Horizonte, em 1974, ela entregou-me os 18 volumes do Tesouro da Juventude. Foi como se ela me devolvesse a infância! Nessa época, morava em Diamantina, onde trabalhava em dois horários e estudava à noite. Sobrava pouco tempo para ler. Mesmo assim, sempre que podia, lia algum volume e o encantamento era o mesmo. Em 1980, mudei-me para Belo Horizonte. Saí de um sobrado de mais de 20 cômodos para um apartamento de 130m2. Precisava fazer uma triagem do que poderia levar. Naquele momento de mudança, preocupação de sair de uma cidade tranqüila para a cidade grande, deixe para trás meu Tesouro da Juventude e doei a coleção para uma vizinha. Naquele momento, não raciocinei a besteira que fiz. Quando a vida assentou, atentei com o absurdo que cometi. Podia ter trazido a coleção, recuperá-la e tê-la comigo; um verdadeiro tesouro, mesmo que escrito em ortografia antiga!
Como Inês é morta, e como não adianta chorar o leite derramado, fui atrás da vaca para arranjar outro leite. Campeei por todos os sebos de Belo Horizonte. Não achei a coleção antiga. Contentei-me com uma do ano de 1955, em outro papel e com gravuras bem pobres. A tristeza tomou conta de mim. Naqueles 18 tesouros, aprendi a viajar por meio dos livros, eduquei minha sensibilidade e aprendi todo o conhecimento do mundo contido naquelas páginas.
Hoje, quando folheio um de seus volumes, vejo três meninas encantadas lendo “As mil e uma noites, Rapunzel, As Fábulas de Esopo”e sinto uma felicidade como se o tempo não tivesse passado. Lá estava eu, íntima de Sherazade, do Gato de Botas e tantos outros personagens. Uma voz me chama, volto à realidade. Envelheci muitas décadas, mas continuo uma mulher feita de poesia e encantamento, graças ao Tesouro da Juventude.

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Mensagem N°46140
De: Tureni Vieira - Radio Mucuri Data: Sexta 15/5/2009 20:24:44
Cidade: teofilo otoni  País: brasil

"A prefeita do município de Teófilo Otoni (...) no uso das atribuições legais conferidas pelo art. 82, inciso IX, da Lei Orgânica Municipal e,CONSIDERANDO que nos dois últimos dias ocorreram dois óbitos com sintomas de Dengue Hemorrágica no Municipio,CONSIDERANDO a possibilidade de mutação do vírus da Dengue, tendo sido notificado 230 casos no Município de Teófilo Otoni,CONSIDERANDO a necessidade de intensificar as ações de combate ao vetor, reforçar e aparelhar a atenção primária para atendimento adequado aos pacientes, reforçar o atendimento hospitalar para os casos mais graves,DECRETA: Art. 1º Fica decretado Situação de Emergência no âmbito do Município de Teófilo Otoni, visando conter a expansão do processo endêmico ocasionado pela grande quantidade de pessoas infectadas pelo vírus da Dengue.Parágrafo único. A Situação de Emergência descrita no caput no art. 1º, deste Decreto perdurará pelo período de 30 (trinta) dias. (...)

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Mensagem N°46138
De: montesclarense Data: Sexta 15/5/2009 19:59:50
Cidade: Moc

Há uma funcionária de uma escola no bairro sumaré afastada do trabalho, por estar com dengue hemorrágica. A Secretaria Municipal de Saude poderia publicar os casos dessa forma de dengue, para alertar a população.

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Mensagem N°46135
De: Raphael Reys Data: Sexta 15/5/2009 18:39:21
Cidade: Moc - Mg  País: Br

CURRALEIRAGEM MONTESCLARENSE

Virgílio de Paula, saudoso folclorista e historiador tinha como hábito tomar cachaça curraleira curtida na casca de barbatimão. Tudo misturado ao exótico licor de pequi Corby, formando um hidromel da roça, para que a vida ficasse mais doce e prazerosa...
Estando descalço no jardim da sua casa, Virgílio foi mordido no dedão do pé por um escorpião preto. Recusou a assistência do HU e a tomar o soro antiofídico, sob a alegação de que dado à cachaça ingerida em vários anos de fidelidade à branquinha, o seu sangue tinha leveduras, fungos, alcoóis, ácido cético e resíduos de furfural, um verdadeiro veneno. O aracnídeo foi encontrado fulminado, bateu a caçoleta...
Carlúcio Atayde, saudoso notívago, tomava diuturnamente cerveja casco verde não muito gelada e como guia uma fubuia desdobrada, fabricada nos alambiques do também campeão de copo, o saudoso Mundim de Altamira, emérito comerciante e fabricante da “marvada” em Brasília de Minas. No tronco de fermentação da dita cachaça era encontrado gambás, escorpião, cachorro do mato, insetos voadores, etc., mortos, sem que ninguém jamais tenha passado mal por isso...
Certa tarde, estando em Vista Alegre, Carlúcio deitou em uma relva para tirar uma soneca. Foi picado por uma jaracuçu que estava amoitada no tufo de capim. “Enraçado” nesse colostro etílico tupiniquim, o seu sangue estava tão contaminado que o pobre ofídio bateu as botas imediatamente após o ato!
Já Barba Azul, emérito meio de campo do time de Gabilera do Alto São João, chapa de caminhão no comércio atacadista local, amanhecia na porta da Casa Minas Gerais esperando abrir o estabelecimento para tomar um copo cheio da desdobrada pinga conhecida como “Sobejo”.
A cachaça era retirada de um pote de barro onde eram jogados os restos (deixado pelos bêbados para os santos), que ficavam nos copos e fermentavam o produto.
Diz o dito árabe que: “de tanto ir à fonte um dia o cântaro quebra!” Barba Azul teve um ataque cataléptico e caiu detrás de um coletor de lixo. Como havia sido expulso de casa por causa da cachaça e estava dormindo nas ruas, dado como morto seu corpo foi velado, sobre um estrado na entrada da galeria Lafetá, no Mercado Municipal velho.
O piedoso açougueiro Lírio Roxo fez uma coleta de dinheiro entre os comerciantes do logradouro, visando custear as despesas do enterro. Meu pai doou um terno novo de quinta categoria, alguém deu o banho e o defunto foi dignamente vestido e exposto à visitação dos conhecidos e da galera do Alto São João, que desceu para homenagear o “de cujus” e acompanhar as exéquias.
De repente, o ataque cataléptico cessou, Barba Azul sentou-se no estrado e vendo toda aquela armação de terno e vela acesa, falou em alto e bom som: “quem foi o F.D.P. que fez essa molecagem!”
Depois do corre-corre grotesco e laxativo da galera que se mandou mal cheirosa do velório sinistro, o terno completo com os calçados do quase defunto foi prudentemente guardado para, quem sabe, um próximo uso.
Não deu outra! Dois meses depois o homem foi mesmo descansar, agora para valer, e beijar a morte, na cidade dos pés juntos. Infelizmente, assim, o time de Gabilera perdeu o seu mais emérito e raçudo meio de campo...

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Mensagem N°46131
De: Martins Data: Sexta 15/5/2009 16:43:06
Cidade: Montes Claros

Enfim, a operadora Vivo concluiu seu sistema 3G em Montes Claros, que vai permitir conexão rápida à internet por esta tecnologia. O sistema já está todo "integrado", isto é, interligado com a rede geral. Falta agora apenas a fase "comercial" da operação, marcada para os próximos dias. Chega ao fim o monopólio da empresa que desde dezembro opera sozinha o acesso banda larga à inernet via telefone celular. A defesa do consumidor será sempre a concorrência! Que venha depressa.

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Mensagem N°46130
De: TURENI VIEIRA Data: Sexta 15/5/2009 15:51:04
Cidade: Teofilo Otoni -MG  País: Brasil

A Prefeitura de Teófilo Otoni, através da Secretaria Municipal de Saúde vem a público fazer os seguintes esclarecimentos:
• O município não está vivendo uma epidemia de dengue, mas está em alerta máximo por causa da doença. Até o momento existem 122 casos confirmados de dengue no município de Teófilo Otoni, números que preocupam devido à mudança no sorotipo do vírus circulante. Apesar dos poucos casos, o novo sorotipo do vírus tem uma letalidade maior. Em 2008, foram registrados 270 casos de dengue no município, uma redução de 90% em relação a 2007.
• Por causa de epidemias da doença nas cidades vizinhas, os riscos de contaminação da população teófilo-otonense aumentam consideravelmente, já que a proximidade e o contato com pessoas dessas cidades são inevitáveis.
• A Secretaria de Saúde confirma a morte de duas pessoas, com suspeitas de terem contraído a dengue hemorrágica. Ontem, Uma mulher de 34 anos, moradora do Bairro Joaquim Pedrosa, e hoje, um jovem de 19 anos, morador do Bairro Altino Barbosa, vieram a óbito nos dias 14 e 15 de maio, respectivamente. As vítimas foram atendidas no Hospital Santa Rosália.
• O material das duas vítimas foi encaminhado para a Fundação Ezequiel Dias - FUNED, em Belo Horizonte, e o resultado do exame deve sair em 15 dias.(...)

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Mensagem N°46128
De: José Ambrósio Prates Data: Sexta 15/5/2009 14:41:00
Cidade: Janaúba-MG  País: Brasil

Motoqueiros roubam mais de 60 mil da Coca
Cola em Janaúba - Aconteceu ontem pela manhã em Janaúba. Dois. motoqueiros roubarm um malote com mais de 60 mil reais do depósito da Coca Cola.De acordo com o boletim de ocorrências da Polícia Militar um funcionário da empresa saía em um carro na Avenida Monoel ATaíde quando dois motoqueiros armados cercaram o veículo. Eles obrigaram o rapaz a entregar o malote com mais de 33 mil reais em dinheiro e quase 27 mil em cheques, fugindo em seguida. A Polícia trabalha para tentar identificar os autores. Nos últimos dias aumentaram muito os roubos com uso de motocicletas em Janaúba.

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Mensagem N°46127
De: Maria Clara Data: Sexta 15/5/2009 14:35:45
Cidade: Montes Claros

No belo artigo de Waldir Sena, cabe algumas correções, mas, a mais importante é que a Lei de Uso do Solo não foi aperfeiçoado pelo Arquiteto Machado. Ao contrário, quando ele foi secretário e teve com adjunto o atual Secretário de Planejamento, foi alterada a referida Lei, acabando com o afastamento das construções novas ou reformadas nas Ruas Doutor Santos e Camilo Prates(LEI Nº 3.031, DE 06 DE JULHO DE 2002). Na Lei de Antônio Lafetá Rabelo era de 6 metros. Na Lei alterada no início da década de 2000 passou para 2 metros de recuo. Na Admnistração Athos Avelino houve a correção da Lei, passando para 4 metros, fato que se atendida, poderá aumentar os passeios e a pista(LEI Nº 3510 DE 29 DEZEMBRO DE 2005 - Parágrafo 1º - Na rua Dr. Santos, rua Carlos Gomes e na rua Bocaiúva,trecho compreendido da praça Coronel Ribeiro até a av. Dr. João Luiz de Almeida, o passeio terá obrigatoriamente que possuir 4m (quatro metros) de largura mínima, a partir do meio-fio existente, para todo e qualquer projeto compreendendo construção, reforma com demolição
no alinhamento, reforma e acréscimo no alinhamento, substituição de muro por gradil e substituição de gradil por muro).(...)

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Mensagem N°46126
De: Humberto Data: Sexta 15/5/2009 13:29:06
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Lembro-me que, quando construiram a Av. Sanitária, a João XXIII ficava num plano superior. Foi feito um aterro para nivelar as duas avenidas. Estaria bem melhor se não houvesse o aterro e sim um pequeno túnel e a Sanitária passasse por baixo.

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Mensagem N°46125
De: Marcio Abreu Data: Sexta 15/5/2009 12:45:11
Cidade: Montes Claros

Para melhor esclarecer alguns aspectos do providencial artigo do jornalista Valdir Sena, a lei que estabeleceu o recuo e afastamento de novas construções nas Ruas Dr. Santos e Camilo Prates vigorou até 2002, quando foi modificado pelo então prefeito Jairo Athaide, que retornou o afastamento para 2 metros. Em 2006, na gestão Athos Avelino, a administração mudou novamente a Lei de Ocupação do Solo, passando o recuo nessas ruas, as de tráfego mais intenso, para 4 metros de afastamento novamente. O problema é que nesse 4 anos de mudança(2002/2006), várias construções foram aprovadas, prejudicando a proposta inicial, do início do anos oitenta, de aumentar a faixa de rolamento dessas vias e alargamento das calçadas. A falta de uma política urbana na cidade faz com que a cada administração mudem as leis, sem pensar no projeto da cidade do futuro, realizando ações isoladas sem pensar no todo. A falta de um orgão técnico de controle urbano com autonomia, facilitam essas decisões equivocadas, que prejudicam muito o cidadão. Tomara que a Lei não mude novamente, já que na época da mudanaça de 2002, o secretário de planejamento era o atual secretário.

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Mensagem N°46124
De: Waldyr Senna Data: Sexta 15/05/2009 12:31
Cidade: Montes Claros/MG

Uma história de meio século

Waldyr Senna Batista

Falou-se aqui, na semana passada, das ruas estreitas que são o estigma de Montes Claros. E, por questão de justiça, cabe assinalar que nem todos os prefeitos da fase contemporânea se conformaram com essa situação. Alguns se rebelaram e até apresentaram propostas consistentes para minimizar o problema.
Em 1958, ao assumir a Prefeitura, Simeão Ribeiro Pires anunciou, como medida de impacto, lei que obrigava o recuo das edificações, existentes e futuras, em todo o perímetro urbano. Mas, pressionado pelos grandes proprietários de imóveis e por sua base de sustentação na Câmara Municipal, teve de ceder, fazendo com que o alargamento de ruas alcançasse apenas áreas determinadas. Deve ter havido falha de comunicação, tendo chegado ao público a ideia distorcida de que, com a nova lei, se implantaria na cidade ampla operação de demolições.
Dessa época, ficou um único caso de alargamento, na rua Cel. Joaquim Costa, desde a praça da Catedral até a Praça de Esportes, com exceção de um quarteirão. O recuo se deu com o fechamento do beco denominado Morrinhos. E a lei, mutilada por emenda no seu núcleo, tornou-se inócua.
Dez anos mais tarde, ao final de sua primeira administração, o prefeito Antônio Lafetá Rebello apresentou projeto de plano diretor, que preconizava a implantação de duas grandes avenidas, em formato de cruz. Uma, no sentido norte-sul, seguindo trajeto da rua Dr. Santos; a outra, de leste a oeste, prevendo o desapareci mento de todas as edificações situadas entre as ruas Cel. Antônio dos Anjos e Rui Barbosa, partindo da avenida Cel Prates até alcançar a rua Belo Horizonte.
A proposta teve o efeito de um terremoto, na escala máxima. Em véspera de eleição, a proposta incendiou a campanha, tendo como principal opositor ninguém menos do que o ex-prefeito Simeão Ribeiro Pires, então vereador, que levou o debate aos palanques, apresentando como candidato Pedro Santos, consagrado pelo slogan “Pedrão 70”. O plano diretor, que também propunha outras medidas, foi aprovado pela Câmara, mas o candidato da oposição elegeu-se para mandato de dois anos e transformou a lei em letra morta.
Antônio Lafetá Rebello voltaria à Prefeitura seis anos depois , para novo mandato, de seis anos, em que substituiu o plano diretor pelo programa Cidades de Porte Médio, a que teve acesso por influência do então governador Francelino Pereira. Com recursos federais, em parte a fundo perdido e também com financiamentos de longo prazo, o programa permitiu que se fizesse o maior conjunto de projetos da história do município. À frente da equipe esteve o engenheiro Ciríaco Serpa de Menezes, e o empreendimento de maior expressão, nesse pacote, foi a retificação do córrego Vieiras para implantação da avenida Sanitária.
Data dessa época a primeira lei de uso e ocupação do solo, que estabeleceu o recuo das novas edificações no pavimento térreo e permitindo que, a partir do segundo pavimento, fosse observado o alinhamento original, a exemplo do que sempre se fez no Rio de Janeiro e outras grandes cidades. O primeiro prédio com essas características foi erguido na confluência das ruas Dr. Santos e D. Pedro II. Com o tempo, essa legislação foi sendo aperfeiçoada, vigorando atualmente versão de autoria do arquiteto José Correa Machado, que foi vereador e secretário municipal do Planejamento. Ela obriga o recuo de todas as construções novas, sem distinção de ruas ou bairros, possibilitando a ampliação dos passeios, como se pode ver em vários pontos da rua Dr. Veloso, por exemplo.
Na prática, era o que pretendia a incompreendida lei do prefeito Simeão Ribeiro Pires. O tempo se encarregaria de estabelecer o novo alinhamento dos imóveis, sem demolições e sem desapropriações, como está acontecendo ultimamente, sob a vigência da nova lei, apesar das transgressões.
A primeira lei estaria agora completando meio século e, se houvesse sido mantida e aplicada com rigor ao longo desse tempo, Montes Claros provavelmente teria hoje visual menos deprimente, que não causaria espanto na integrante da equipe do urbanista Jaime Lerner, que elabora projeto para racionalização do trânsito da cidade. Ela classificou o centro da cidade como “confuso e feio”, no que não pode ser contestada.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°46121
De: Míriam Data: Sexta 15/5/2009 11:52:28
Cidade: BH

Daqui a pouco, o presidente Lula embarca para Riad, na Arábia Saudida. É o começo de uma viagem de sete dias pela Ásia. Como a imprensa brasileira, toda ela, cobre mais o governo do Brasil do que o Brasil o noticiário - que vem declinando há dias, vai ficar ralo.

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Mensagem N°46120
De: Armando Data: Sexta 15/5/2009 11:33:13
Cidade: Moc - Mg

O jogo sucessório permeou (penetrou, trapassou, trespassou) a vinda do vice-governador Antônio Anastásia, ontem, a Montes Claros. Fazendo as vezes de Aécio Neves, que por sua vez cuida da sucessão presidencial, o vice entregou novos carros à polícia e foi muito solicitado para “tirar” fotos com prefeitos, em torno de quem a vinda foi materializada. Houve críticas da Amans contra o governo federal, acusado de deixar “no tempo” as prefeituras. O prefeito Tadeu Leite reforçou o pedido de um batalhão da PM para cuidar exclusivamente de Montes Claros e pediu pressa na implantação de uma Zona de Processamento de Exportação. De certa forma, ficou a sensação de que a visita do solícito vice-governador foi um contraponto à recente vinda de Lula e da ministra Dilma, já escolhida como candidata da situação ao Planalto, no ano que vem.

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Mensagem N°46119
De: Petrônio Braz Data: Sexta 15/5/2009 11:24:48
Cidade: Montes Claros/MG

Brasiliano Braz

Há pessoas que através da palavra escrita conseguiram a imortalidade. Meu pai – Brasiliano Braz – é uma delas. Ele é Patrono da Cadeira nº 18 do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, da Cadeira nº 36 da Academia de Letras do Noroeste de Minas (Paracatu) e da Cadeira nº 01 da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco. Não precisamos escalar os píncaros das altaneiras montanhas nevadas pelo caldo da cultura para neles encontrar os que se imortalizaram pelas suas obras ou pelos seus feitos memoráveis, durante a curta passagem pelo planeta Terra.
Com Wanderlino Arruda e Dário Cotrim participei, no ano passado, na cidade de Matias Cardoso, de uma reunião da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado, que teve por objetivo, em apoio ao Projeto Catrumano, fixar o reconhecimento de ser aquela localidade a mais antiga povoação do homem civilizado nas terras de Minas Gerais.
Escrevendo sobre “As origens da ocupação e do povoamento do Norte de Minas”, João Batista de Almeida Costa destaca os historiadores Diogo de Vasconcelos (1900), Urbino Viana (1935), Affonso de Taunay (1948), Brasiliano Braz (1977) Salomão de Vasconcellos (1944) e Simeão Ribeiro Pires (1979). Por outra via, Eduardo Rodrigues da Silva, em “Bandeirante Matias Cardoso e a Ocupação do Norte de Minas” destaca que “A respeito das doações de sesmarias, Brasiliano Braz afirma que (...) havia fortes razões de ordem administrativa e política que justificavam a doação de grandes patrimônios territoriais a determinadas famílias cujos chefes, elevados assim à condição de verdadeiros potentados, representavam a força do rei, no sertão sem lei, sem policiamento e sem outra autoridade”. Todos os historiadores que sobre o assunto escreveram após 1977, com o fim de descobrirem ou estabelecerem fatos relativos à história da região, citam textualmente, como fonte fidedigna, o nome de Brasiliano Braz.
O historiador Brasiliano Braz foi parte viva da história do município de São Francisco/MG, que ele tão bem escreveu no seu livro “São Francisco nos caminhos da história” e com a qual se identificou nos últimos cinquenta anos de sua vida. Ele é natural de Brasília de Minas (Sant’Ana de Contendas), onde nasceu nos últimos anos do Século XIX, ou mais precisamente no dia 09 de junho de 1897, mas, empurrado pelas mãos de Aisa o mensageiro homérico do Destino, com sete anos de idade, órfão de pai e mãe, transferiu-se para a então insegura terra de São Francisco/MG, ainda conhecida por Pedras dos Angicos. Em Brasiliano Braz, que ali chegou na aurora do Século XX, o líder já se antecipava ao jovem que aspirava crescer, que já buscava, desde a infância, avaliar o que existia por entre as capas de tantos livros quantos encontrasse em seu percurso de vida, fundindo os alicerces culturais, que haveriam de sustentar o autodidata do futuro, e marcariam precocemente sua personalidade. A predestinação, a firmeza de propósitos, a coragem e a fidelidade aos amigos fizeram dele um líder cuja força e poder somente no ancião foram abrandados. A consideração pública, afirmou Péricles na clássica Grécia, “só pode ser obtida pelos que têm talento e probidade”. O talento cultural de Brasiliano Braz fez dele o historiador; sua probidade, que se originou de sua integridade moral, criou o líder incontestável. Ele foi Prefeito Municipal de São Francisco de 1947 a 1950 e, depois, vereador em três legislaturas e líder político do município por muitos anos.
O homem público abriu espaço ao historiador e em 1977, ano em que a cidade comemorou seu centenário, Brasiliano Braz, numa demonstração de seu amor sempre presente à terra de São Francisco, e numa comprovação pública de sua invejável cultura humanística, acumulada no correr dos anos, publicou a sua insuperável obra: “São Francisco nos caminhos da história”.
Sobre ele disse Cândido Canela: “As gerações futuras saberão admirar a obra e reverenciar daqui a cem anos, ou mais, a memória de Brasiliano Braz”. Hermes de Paula atestou: “Feliz a cidade que tem filhos deste gabarito”. José Campomizzi Filho informou: “Realmente, a contribuição de Brasiliano Braz para a história desta província é importante demais”, Cantídio de Freitas disse: “Brasiliano Braz: uma das reservas morais do Norte de Minas” e Sylo Costa declarou que ele foi “o maior político do Norte de Minas”.
Ele faleceu pobre, mas com honra, no dia 24 de abril de 1989, tendo sido sepultado no Cemitério da Saudade, em São Francisco/MG, onde dorme o sono eterno da imortalidade.

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Mensagem N°46117
De: Cleia Data: Sexta 15/5/2009 10:59:04
Cidade: Teofilo Otoni

Confirmado de ontem pra hoje a morte de duas pessoas com caso de dengue hemorragica na cidade, a população está assustada.

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Mensagem N°46113
De: Alves Correia Data: Sexta 15/5/2009 09:15:34
Cidade: Montes Claros

Investidores de um grande empreendimento recentemente inaugurado em Montes Claros agora estão sendo chamados de "especuladores". Associaram-se à iniciativa por convite público, feito através de ampla campanha publicitária, mas agora começam a ser estigmatizados exatamente por quem os convidou. É mau sintoma, além de ser deselegante, e muito grosseiro.

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Mensagem N°46112
De: Clemente Data: Sexta 15/5/2009 09:04:59
Cidade: Moc

Definitivamente, os tempos são outros. Olhei para o céu, agora, e vi abaixo do infinito "rabos de galo". São os sinais mais antigos de chuva a caminho. Consultei a meteorologia - pode chover 2 milímetros hoje, 5 milímetros amanhã e 2 milímetros, domingo, em Montes Claros. Chuvas no mês de maio, mês das coroações de padre Dudú? Improvável, mas pode acontecer.

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Mensagem N°46111
De: Moraes Data: Sexta 15/5/2009 09:01:40
Cidade: M. Claros- MG

Os dois cemitérios de Montes Claros estão esgotados. Novo cemitério está sendo estudado nas proximidades do povoado chamado de Facella, do outro lado do anel rodoviário, região leste.

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Mensagem N°46108
De: camargo Data: Quinta 14/5/2009 21:16:58
Cidade: montes claoros

Moro nas proxidades do "feijao semeado" no alto sao joao, sempre que chego em casa depois da uma da manhã é comum ver indivíduos passando na rua com televisao, dvd, aparelho de som etc. no ultimo domingo, cheguei em casa ás duas da manhã escultei um barulho na rua olhei pelo portao e vi um sujeito com uma maquina de lavar nas costas, cadê a ronda da policia militar para conter estes crimes?

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Mensagem N°46095
De: Agência Brasil Data: Quinta 14/5/2009 14:55:11
Cidade: Brasília DF

Durante reunião no Ministério da Educação para conhecer os conteúdos do novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) anunciou que pretende universalizar a prova. A proposta foi aceita pelo ministro Fernando Haddad.A mudança pode começar já em 2010. Atualmente, a participação no Enem é voluntária, mas, pela proposta, passaria a ser obrigatória para todos os estudantes da rede pública.
A ideia é que, com a universalização, o Enem passe a certificar a etapa. Ou seja, para obter o diploma do ensino médio, o aluno precisará participar da prova e alcançar uma nota mínima, que será determinada por cada secretaria de estado. Em 2008, 4 milhões de alunos se inscreveram no exame.O ministro pediu a realização de um estudo de logística para garantir que os estudantes tenham acesso aos locais de prova em todo território nacional."O objetivo do Consed é partir para a universalização, quem sabe já a partir do ano que vem. O Enem seria universal para os concluintes do ensino médio. (...)Ontem (13), o ministro divulgou a matriz de habilidades do novo Enem. Segundo ele, a prova será mais focada na compreensão de problemas do que na memorização de datas ou fórmulas. Segundo Haddad, os conteúdos cobrados na edição de 2009 permanecerão os mesmos ministrados hoje pelo ensino médio.

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Mensagem N°46094
De: Alberto Franciaco Lopes Data: Quinta 14/5/2009 14:49:17
Cidade: Montes Claros - MG

Nem os baianos aguentam mais :Além dos órgãos oficiais e do sindicato dos donos de postos, os moradores também se mexem para combater o barulho. Em Cidade Jardim, bairro de classe média alta, uma ação coletiva proibiu na Justiça os ensaios de Carlinhos Brown e seus músicos. Alguns bares também foram forçados a fazer reformas para evitar transtornos à vizinhança. (...)

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Mensagem N°46088
De: Vanessa Data: Quinta 14/5/2009 11:21:30
Cidade: Montes Claros

Infelizmente as ações criminosas dos elementos do Feijão Semeado vem deixando a população daquela parte do Alto São João em pânico. No último domingo além de balearem uma criança de quatro anos, esses meliantes atiraram dentro de uma igreja evangélica ali existente quando os seus membroa comemoravam o dia das mães. Depois de muito tulmuto e pavor dos membros daquela igreja, quando o tiroteiro cessou, encontraram dentro das dependência do templo quatro balas calibre 380, que só não acertou ninguém por milagre. E polícia? Tempestivamente avisada, como sempre, só compareceu depois do fim do bang bang. Ninguém foi preso.

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Mensagem N°46087
De: Valéria Borborema Data: Quinta 14/5/2009 08:40:34
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Daqui a pouco, às 9h30min, o Arcebispo Metropolitano de Montes Claros, Dom José Alberto Moura, celebra a missa de corpo presente de Irmã Maria Inês de Castro. O corpo é velado na Capela do Colégio Imaculada Conceição, centro da cidade, desde 4ª feira à noite. Irmã de sangue do Arcebispo Emérito Dom Geraldo Majela de Castro, ela morreu ontem, 13 de maio, às 16h, vítima de câncer. Irmã Inês era religiosa da Congregação das Irmãs do Sagrado Coração de Maria de Berlaar que, entre outras atividades, dedica-se à educação, no Colégio Imaculada Conceição, e à saúde, na Santa Casa de Misericórdia. Irmã Inês foi para os braços do Pai num dia particularmente bonito, 13 de maio, que a Igreja dedica a Nossa Senhora de Fátima, um dos títulos de Maria, mãe de Jesus, mais populares no mundo. Por volta das 19h30min dessa 4ª feira, Dom Geraldo Majela presidiu missa no local. Emocionado, disse que Irmã Inês fazia as vezes de sua madrinha no sacerdócio. Lembrou que ela guardava consigo as fitas que amarraram as mãos do novo padre, ordenado no já longínquo ano de 1953. Na época, comentou, Irmâ Inês prometeu rezar sempre pela missão de Padre Geraldo, depois sagrado Bispo e elevado à condição de Arcebispo. Irmã Inês era filha do casal Eunápio e Anna de Castro, que teve nove filhos, entre os quais Padre Sebastião Raimundo de Castro, o conhecido Padre Tiãozinho, que morreu em 2005.

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Mensagem N°46085
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quinta 14/5/2009 08:28:40
Cidade: Belo Horizonte

(...)Produtores pedirão apoio contra multa – Produtores rurais do Projeto Jaíba pretendem aproveitar a visita de Anastásia a Montes Claros para pedir sua intervenção junto ao Instituto Estadual de florestas (IEF), por causa das multas que receberam no ano passado. Eles alegam que compraram área na Etapa II do projeto, destinado a empresários, mas estariam sendo impedidos de plantar devido à fiscalização do IEF, que aplicou multa de até R$ 1 milhão em uma das áreas. O produtor Geraldo Oliveira Silva afirmou que, em abril, discutiram o problema com secretários estaduais, que teriam assumido o compromisso de resolver o caso, mas isso não ocorreu. “Além das multas terem sido mantidas, também não dão licença para os empreendimentos. A nossa esperança é que o vice-governador intervenha no caso, pois as terras foram vendidas pelo Estado”, alega o ruralista.

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Mensagem N°46084
De: Renato Data: Quinta 14/5/2009 08:15:12
Cidade: M. Claros

O vice-governador Anastasia, que cuida do dia a dia da administração mineira enquanto o governador Aécio trata das tratativas da sucessão presidencial do ano que vem, estará hoje em M. Claros. Sua agenda é a seguinte: "10 horas - Chegada do vice-governador Antônio Augusto Anastasia e do secretário de Estado de Defesa Social, Maurício Campos Júnior, além dos comandantes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros e do Chefe de Polícia Civil.10h15 - Lançamento do Disque-Denúncia Unificado Local: Câmara Municipal -1 1 horas - Entrega de 25 viaturas para a Polícia Civil - Local: Hall da Prefeitura de Montes Claros - 12h15 - Vice-governador Antônio Augusto Anastásia concede entrevista ao MGTV - 12H30 – Posse da diretoria da AMAMS e almoço com os prefeitos."

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Mensagem N°46083
De: Fatima Data: Quinta 14/5/2009 08:09:25
Cidade: montes claros-MG  País: Brasil

É com pesar que comunicamos o falecimento de Irmã Inêz, que muito trabalhou pelo sucesso do Colégio Imaculada. Ela é irmã de Dom Geraldo,Padre Tião.O velorio é no colegio Imaculada.

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Mensagem N°46080
De: Gersier Data: Quinta 14/5/2009 00:11:03
Cidade: Montes Claros

Não estou aguentando mais.Já que a fiscalização não atua,vou colocar uma faixa na frente da minha residência, pedindo para que esses poluidores,ao passar,reduza o volume.O suplício começa por volta das sete horas da manhã com motos com a chamada descarga aberta,ou sem o “miolo”,isso quando não passam os PP(aquilo pequeno)nas madrugadas com o som do carro em pleno volume.Por volta das sete e trinta começam as bicicletas. As oito é a vez dos carros de som.Moro no Santa Rita II,próximo a Av. dos Militares,numa rua que a atravessa.Imagino o desconforto e a irritação de quem passou a noite trabalhando,pois muitos moradores na região são militares,trabalham em hospitais e industrias onde existem os chamados turnos da noite.Pra completar,temos como vizinha,uma dessas muitas igrejas que acham que Deus é surdo.Esses poluidores,não satisfeitos em azucrinar na área central,estão migrando também para os bairros.Haja paciência.

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Mensagem N°46078
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quarta 13/5/2009 23:06:30
Cidade: Belo Horizonte

Suspeito de fraudar IR está fora do país - Girleno Alencar - O contador Hewerton Willian Gonçalves Fiuza, apontado pelo Ministério Público Federal como mentor da “Máfia das Fraudes no Imposto de Renda”, mora atualmente em Angola, na África, onde presta serviços para uma construtora brasileira que executa obra naquele país. Ele está sendo acusado pela esteticista Lucineide Ribeiro da Silva de fraudar recibos em seu nome, identificando-a como “psicóloga”, e de vender esse documento para médicos, advogados e outros profissionais liberais, para que fossem feitas deduções no Imposto de Renda.
O motoboy Gélson Soares da Cruz, que morreu em 23 de maio de 2003, também teve o CPF usado pelo esquema, com a emissão de vários recibos em seu nome, como se fosse fisioterapeuta. O HOJE EM DIA teve acesso ao processo, na tarde de ontem. A Polícia Federal iniciou as investigações em 2003 e, na semana passada, dez pessoas foram denunciadas oficialmente.
A esteticista e massagista Lucineide Ribeiro da Silva afirmou, à reportagem do HOJE EM DIA, que “já sofreu muito” depois que seu nome foi usado indevidamente. Ela alega que o problema começou quando passou para Hewerton Gonçalves a contabilidade do estabelecimento e foi “surpreendida quando estourou o escândalo dos recibos falsos”. O advogado Leandro Durães Oliveira, que defende Lucineide, afirmou que irá impetrar uma ação de indenização contra todas as pessoas que usaram recibos falsos de sua cliente para deduções no Imposto de Renda, além de Hewerton, pelas falsificações dos documentos.
De acordo com o advogado, Lucineide somente descobriu que seu nome estava sendo usado indevidamente quando recebeu notificações da Receita Federal, cobrando-lhe pelo imposto que teria deixado de pagar depois de prestar serviços a vários clientes como psicóloga. Ela mostrou a Hewerton as notificações e ele teria prometido resolver o problema. O contador, então, parcelou o débito dela na Receita Federal, mas não o pagou. Quando foi descoberto que ela não era psicóloga, mas esteticista, o caso foi encaminhado à Polícia Federal, que instaurou inquérito.
No dia 26 de setembro de 2005, a procuradora da República, Isabela de Holanda Cavalcanti, denunciou Hewerton, Lucineide, dentistas e médicos pelas fraudes. O HOJE EM DIA obteve informações de que uma clínica odontológica emitiu R$ 10 milhões em recibos falsos para várias pessoas. No processo, Lucineide alegou que estava sendo vítima de fraude e comprovou, por meio de exame grafotécnico, que as assinaturas constantes nos recibos não eram suas. Desde então, ela passou a ser ouvida somente como testemunha.
A procuradora Isabela Cavalcanti denuncia ainda que Hewerton Gonçalves criou a JCM Clínica Médica, junto com os médicos J.M.F e L.F.C, para vender recibos falsos. Também foram constatados recibos em nome do “fisioterapeuta” Gélson Soares da Cruz e de duas clinicas dentárias. Nos depoimentos prestados na Polícia Federal e na Vara da Justiça Federal, Hewerton Gonçalves negou as acusações de fraude, mas deixou de responder a alguns questionamentos quando eram solicitadas mais informações. O processo ainda esta em tramitação e, na próxima semana, haverá nova audiência.

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Mensagem N°46077
De: Cristina Data: Quarta 13/5/2009 22:44:20
Cidade: Moc

Nome: cristina
E-mail: seguro@sicoobcredinosso.com.br
Mensagem: preciso saber mais informações sobre minha casa minha vida,pois as informaçoes não estão sendo concretas ai perdemos tempo em uma fila imensa e temos que voltar para tras,pois so a identidade,cpf e endereço nao serviu,pediu tambem a certidão de nascimentos dos filhos,por favor nos esclareça o que é nescessario para nao perdermos tempo na fila.

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Mensagem N°46063
De: Ucho Ribeiro Data: Quarta 13/5/2009 15:23:14
Cidade: Montes Claros

As recentes pesquisas geológicas realizadas no entorno da Lapa Grande foram recomendadas por Auguste De Saint-Hilaire, em 1817, quando em andanças pelo sertão mineiro pediu, em seu livro “Viagem pelas Províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais” (p. 312), que geólogos pesquisassem as cavernas desta região a procura de ossadas de animais pré- históricos. Vejam sua solicitação transcrita abaixo e a respectiva nota de rodapé 486, na qual cita a passagem dos sábios viajantes Spix e Martins pela gruta :
“Seria para desejar que algum geólogo visitasse com cuidado as grotas do deserto. Encontraria aí provavelmente ossos fósseis, pois que me deram em Vila do Fanado um dente de mastodonte, que está atualmente no Museu de Paris, e me disseram ter sido encontrado em um terreno salitrado do sertão. Não sei bem mesmo se não me falaram de ossadas descobertas nessa região”.
“486 - Depois que esse capitulo foi redigido vi, pelo livro dos Srs. Spix e Martins, que eles realizaram o voto que eu exprimira. Os geólogos provavelmente não lerão sem interesse a descrição que esses sábios deram da caverna vizinha de Formigas que chamaram de Lapa Grande, e onde encontraram ossadas de tapires, coatis, onças e megalonyx. Parece, aliás, que a Lapa Grande já não era mais explorada quando foi visitada pelos Srs. Spix e Martins –.”

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Mensagem N°46061
De: Estanislau Data: Quarta 13/5/2009 14:03:39
Cidade: M. Claros

Sugerido pelo Instituto Minas pela Paz, será lançado nesta quinta-feira em Montes Claros o “181 Disque Denúncia” – com a presença do vice-governador, Anastasia. O sistema une as polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros e foi lançado em novembro de 2007 pelo Governo do Estado. O objetivo é abrir um canal de comunicação direto com a sociedade para que os cidadãos possam encaminhar denúncias anônimas de crimes e delitos, contribuindo com o trabalho das forças policiais e do Corpo de Bombeiros.
Chega em boa hora, já que a população de Montes Claros não se cansa de clamar e reclamar contra o sistemático descumprimento das leis, em muitas áreas. Por todos os meios, a população vive pedindo, entre outras coisas, a aplicação da lei do silêncio que tire a cidade da triste situação em que se encontra. Espera-se que daqui para a frente com o “181 disque denúncia” sejamos todos atendidos.

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Mensagem N°46053
De: Dionísio Data: Quarta 13/5/2009 10:33:25
Cidade: BH

A audiência, ontem, na Assembléia, para examinar a recuperação do trecho Moc/BH da BR 135 muito pouco acrescentou. Duas das três empresas vencedoras do serviço anunciaram que vão, ou já começaram os trabalhos na pista. Realmente, perto do trevão para Brasília há sinais de máquinas; a mesma coisa não se verifica no trecho que parte de M. Claros em direção a Bocaiúva, dado na audiência como iniciado. Do trecho intermediário, não se soube nada.A empresa vencedora da concorrência para o trecho sequer atendeu ao convite dos deputados reunidos em audiência pública. Um detalhe curioso é que os deputados agora querem que os 300 quilômetros sejam realmente duplicados, pois dispõem de gravação da ministra Dilma anunciando a "duplicação" em Montes Claros, em clima de campanha eleitoral, no dia 6 de abril último.Prometem se mobilizar para conseguir a pista dupla. Vamos ver.

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Mensagem N°46049
De: Geraldo R. Pinto Data: Quarta 13/5/2009 08:24:03
Cidade: M.Claros-MG

Das 15 notícias mais lidas (nos últimos 5 dias) neste site, 9 tratam do maníaco de Januária. Este detalhe dá bem a dimensão do caso. Aliás, se as nossas autoridades examinarem bem, verão que os assuntos envolvendo segurança pública, ou melhor, insegurança pública, são os que mais chamam atenção. Em M. Claros, a cada dia aumenta o clamor da população contra o barulho nas ruas e os problemas do trânsito. E não só da engenharia do trânsito. Mas do descumprimento sistemático das leis, expondo ao risco a população inteira. Estamos realmente nos transformando numa cidade sem lei, mas com muitas autoridades.

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Mensagem N°46046
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 13/5/2009 07:46:37
Cidade: Montes Claros/MG

DONA DINA PAULINO CORREIA

Wanderlino Arruda

Os noventa anos de coragem e alegria, que sempre marcaram nobreza, nunca envelheceram em Enedina Paulino Correia - nossa querida Dona Dina - a sua crença de amor à vida. Tem sido quase um século de invenção e re-invenção diárias, cada momento dedicado ao melhor da consideração humana. Sempre pensamentos de bondade e beleza irradiando positividade e fé, sempre o mais fino trato no ser, no estar e no compartilhar. Definitivamente marcante o amor à família, aos colegas de trabalho, aos amigos. Máxima elegância sempre! Filha de pai advogado e cronista da Gazeta do Norte, Dona Dina nasceu em Grão Mogol no quatorze de maio de 1919 e só veio para Montes Claros dois anos depois. Morou em Pires e Albuquerque oito, casou-se com dezenove. Porque o marido Geraldo de Paula Correia foi para São Paulo e voltou doente, a ela sozinha coube criar e educar os filhos Pedro, Theodomiro, Terezinha, Nadir, Carlos, Itamar, Geralda e Cláudia. Antes da aposentadoria aos trinta e cinco anos de trabalho na Escola Normal - direção de D. Taúde, de Luiz Pires, de Francolino e Sônia Quadros - sei que muitos foram os biscoitos e doces feitos no forno e fogão do Alto do Santo Expedito, casinha humilde, embora imponentemente rodeada de bonitas mangueiras. O terreno era de Neném Barbosa e ficava mais ou menos onde está o Montes Claros Shopping Center. Era de lá que o filho Theodomiro saia com a bandeja cheia para as vendas em domicílio. Dona Dina fazia questão de ter, fora do horário da escola, todos os filhos e filhas também trabalhando para garantir a lenha da cozinha e a feira dos sábados. Ela dava o melhor exemplo e fazia questão de ser seguida. Fui colega de Dona Dina, por duas vezes, no sobradão da Coronel Celestino, em 1954, quando lecionei inglês, e na Avenida Mestra Fininha, de 1965 a 1970 , quando eu era professor de português e literatura para as turmas do científico. Foi um tempo maravilhoso em nossas vidas, pois muitas e muitas amizades feitas naquela época duram até hoje e nos seguirão ao longo da jornada terrena. Dona Dina foi sempre uma colega perfeita, dedicada, presente, para mim e para todos os companheiros de trabalho, uma amiga insubstituível. Sua educação de berço, a voz sempre comedida, os olhos sempre brilhantes de consideração e amizade eram marcas de uma personalidade inesquecível para qualquer tipo de histórico pessoal. Podemos nos esquecer do que as pessoas nos dizem, mas jamais olvidaremos da forma que elas nos tratam, de como elas nos fazem sentir. Como nunca virou as costas para a vida, Dona Dina tem milhares de amigos e um milhão de admiradores. Para cada dificuldade e cada desafio, ela descobriu as respostas e a melhor forma de superá-los. Uma criatura de muitas vitórias! Com bom humor espalhando mais do que simples felicidade, Dona Dina é digna de todas as riquezas do mundo, de todos os horizontes de esperança, de todo o despertar dos sonhos. Fazendo sempre a sua parte e, muitas vezes, até a dos outros, nossa homenageada é força visível e invisível do bem, suficientemente poderosa para transformar para melhor qualquer um dos nossos momentos. Se vivo fosse Henfil, ele poderia dizer que, em toda existência de Dona Dina houve frutos e valeu a beleza das flores, houve flores e valeu a sombra das folhas, houve folhas e valeu a intenção das sementes. Nesta comemoração dos novent`anos, pedimos ao bom Deus que sempre protegeu Dona Dina e os que lhe são queridos - oito filhos, vinte e cinco netos, vinte e três bisnetos - continue sempre amparando a todos com a infinita e majestosa luz do amor!
Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°46043
De: Christiano Jilvan Data: Terça 12/5/2009 20:32:01
Cidade: MOC

A movimentação de policiais durante toda essa terça-feira, inclusive com efetivos do 10º BPM, mudou a rotina da pequena Luislândia, a 130 quilômetros de Montes Claros. A população local já estava apreensiva pelo assalto registrado ao Banco Postal, que funciona na agência dos Correios, na noite de segunda-feira. Os homens levaram cerca de R$ 5 mil. Os militares continuam à procura dos marginais, que teriam agido com um veículo gol.

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Mensagem N°46041
De: Marcílio Data: Terça 12/5/2009 18:47:01
Cidade: S. Paulo

AS agências de notícia publicaram ainda agora que o montesclarense honorário e vice-presidente da República, José Alencar, vai recomeçar - uma vez mais - a luta contra o câncer. Depois de operado longamente em janeiro, os tumores, infelizmente, estão de volta.Veja a notícia:
"Exames realizados nesta terça-feira pelo vice-presidente da República, José Alencar, comprovaram a volta de tumores na região abdominal, informou a equipe médica do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo responsável pelo tratamento. O retorno do sarcoma em pontos da cavidade abdominal foi detectado durante exames de acompanhamento. O vice-presidente não ficará internado e já deixou o hospital.
Alencar se submeteu em 25 de janeiro a uma cirurgia de alto risco, com duração de 18 horas, para retirada de tumores do abdome. Ele ficou 27 dias internado, nove deles na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A operação foi a mais radical intervenção à qual ele foi submetido na sua longa luta contra o câncer, desde 1997. Em 31 de março, o vice-presidente voltou a São Paulo para um procedimento de troca de um tubo plástico colocado dentro da alça de intestino, que substitui seu ureter desde a cirurgia.
Em comunicado, o diretor técnico do Sírio-Libanês, Antônio Carlos Onofre de Lira, e o diretor clínico, Riad Younes, informam que a equipe médica que trata Alencar "está replanejando o tratamento".

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Mensagem N°46039
De: Délio Pinheiro Data: Terça 12/5/2009 18:17:17
Cidade: Montes Claros

Tio Bira e seus oitenta anos

“Saudade, um lenço roxo lá distante, na curva do caminho, a tremular. Um riso amargo, um peito soluçante, um olhar triste em busca de um outro olhar”. Era com poesia que começava os programas românticos comandados pelo radialista Ubirajara Toledo na rádio Sociedade ZYD-7. O popular Tio Bira comandou programas como “Clube do Tio Bira” e “Pingos de saudade”, além do vigoroso e combativo “Tribunal da opinião pública”.
Ubirajara Ferreira de Toledo, que conheci pessoalmente quando fiz o trabalho experimental da faculdade de Jornalismo há quatro anos, nasceu em Juiz de Fora no dia dois de setembro de 1929. Começou na imprensa em 1949, na rádio Tiradentes e trabalhou também em jornais impressos dos Diários Associados e na TV Industrial. Paralelo a seu trabalho na imprensa, Ubirajara era funcionário público federal. E foi nestas condições que ele foi transferido para Montes Claros. Atendendo a um convite de João Teixeira Bastos, ingressou no quadro de locutores da rádio ZYD-7 em 1962.
Ainda nos tempos de Juiz de Fora, discursou para Assis Chateaubriand, o jornalista mais influente da história do Brasil. Foi secretário fundador da AMAMS, Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene, e liderou diversas campanhas sociais. Teve seu trabalho reconhecido pela Câmara Municipal de Vereadores, que em 1980 concedeu-lhe o título de Cidadão Honorário de Montes Claros. Em 2003, o ex-radialista voltou a ser laureado com um título de Cidadão Benemérito, oferecido, outra vez, pelos vereadores, em nome do povo de Montes Claros.
Esse texto, escrito por um mero aprendiz de radialista, se propõe a homenagear o grande Tio Bira e lembrar que no próximo mês de setembro ele completa oitenta anos. Acredito que seja uma efeméride das mais justas. Tomara que o atual prefeito, que foi radialista, preste uma nova e merecida homenagem em nome do povo de Montes Claros, a esse comunicador que tanto contribuiu para nossa cidade e para o rádio mineiro.
Contrariando a máxima de Nelson Rodrigues, que afirmava que toda unanimidade é burra, Tio Bira se locomove faceiro por aí, acarinhado e admirado por seus pares e pelo público, que um dia teve a honra de tê-lo por perto, através de sua voz, emanada nas ondas médias e um tanto roufenhas da ZYD-7.
Lembro-me de ter lido no site www.montesclaros.com que Tio Bira pretendia se mudar para sua terra natal, Juiz de Fora, depois de tantas décadas em Montes Claros. Não sei de seu atual paradeiro, se ele está na terra de Itamar ou aqui na terra de Mestre Zanza, mas certamente estará sempre em um local onde a melancolia e a solidão não podem entrar: os nossos corações.

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Mensagem N°46036
De: Maurício Arruda Data: Terça 12/5/2009 11:44:53
Cidade: BH

Lula, em M. Claros, autorizou a aplicação de 480 milhões na reforma da BR 135. No trecho entre Curvelo e o trevão de Brasília, uma construtora colocou suas máquinas. As outras duas que farão a reforma até hoje não movimentaram sequer as máquinas. Hoje, a assembléia de Minas vai fazer uma audiência sobre o assunto, a começar pelo custo de 1,6 milhão de reais por quilômetro. Surgiu também a informação de que, no projeto, que ninguém nunca viu, está prevista a construção de postos de pedágio. Esta construção de postos de pedágio na reforma da BR 135 (Moc/BH) sugere que a privatização pode estar em andamento. Isto indicaria que o trecho está sendo preparado para ser privatizado, o que, em princípio, não é uma má notícia – desde que a tarifa seja justa para todos.. É preferível viajar por uma rodovia decente, privatizada, do que morrer numa rodovia como as nossas, sem qualquer segurança, entregue à própria sorte. Alguns trechos da BR entre Montes Claros e o trevão de Brasília deverão ser duplicados.

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Mensagem N°46033
De: Jornal Hoje em Dia Data: Terça 12/5/2009 09:07:14
Cidade: Belo Horizonte

Médico usou R$ 37 mil em recibos falsos – Girleno Alencar – Montes Claros – A Máfia das Fraudes do Imposto de Renda falsificou e vendeu nove recibos, que somam R$ 37.673, para o médico montes-clarense G.M.S. deduzir no Imposto de Renda de 2001 e 2002. Com isso, ele deixou de pagar R$ 10.360 do tributo. A constatação é do Ministério Público do Trabalho, que denunciou os envolvidos no caso à Justiça Federal. O médico, após ser denunciado, pediu correção da declaração do Imposto de Renda e parcelou a dívida, ficando isento de punibilidade tributária, mas continua respondendo a processo judicial por falsificação de documentos, junto com os envolvidos no esquema. A Máfia das Fraudes vendeu cerca de R$ 10 milhões em recibos falsos. Na denúncia, o Ministério Público Federal cita que o médico G.M.S. usou, em 2002, para declarar o Imposto de Renda de 2001, recibos falsos que somam R$ 18.053, sendo R$ 7 mil em nome da “psicóloga” Lucineide Ribeiro da Silva, que, na verdade, é esteticista; R$ 6.053 da Clínica Especializada em Saúde Odontológica (Clieso); e R$ 5 mil fornecido pelo “fisioterapeuta” Gelson Soares da Cruz, que, na verdade, era motoboy. Em 2003, no Imposto de Renda de 2002, foram usados recibos falsos que totalizaram R$ 19.620, sendo R$ 5 mil de Lucineide; R$ 4.210 do fisioterapeuta Leonardo Freire Caldeira; R$ 7.260 do dentista Edmilson Magalhães Santos; R$ 1.180 do cardiologista José de Melo Filho; e R$ 1.970 da JCM Clínica Médica. Lucineide e Gelson tiveram seus nomes e CPF usados pela Máfia das Fraudes. O MPF e a Polícia Federal estimam que 900 pessoas se favoreceram de recibos falsos fornecidos por médicos, odontólogos e psicólogos, para deduções no Imposto de renda. A investigação apontou o contador Hewerton Willian Gonçalves Fiúza como mentor do esquema. Ele mora hoje em Angola, na África, onde presta serviços para uma construtora brasileira. Hewerton é acusado por Lucineide Ribeiro de fraudar recibos em seu nome, identificando-a como “psicóloga”, e vende-lo para médicos, advogados e outros profissionais liberais, para deduções no imposto de renda. O motoboy Gelson Soares, que morreu em maio de 2003, também teve seu CPF usado pela “Máfia”, com a emissão de recibos em seu nome, como fisioterapeuta. Nos depoimentos à PF e à Justiça Federal, os acusados negaram envolvimento fraudes.

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