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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 1 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°47579
De: Web Outros Data: Quinta 2/7/2009 07:57:48
Cidade: Belo Horizonte

A Imprensa entre nós

Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

O Supremo Tribunal Federal, por 8 votos contra 1, do ministro Marco Aurélio Mello, derrubou a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Segundo o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, “não há razão para se acreditar que a exigência do diploma seja a forma mais adequada para evitar o exercício abusivo da profissão”.
Assim, a mais alta corte de Justiça do país aceitou o recurso interposto pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo e Ministério Público Federal contra a obrigatoriedade do diploma. Este era obrigatório para exercício da profissão desde 1969, criada por decreto-lei da ditadura militar.
O assunto dará muito a falar e as primeiras críticas, restrições e preocupações já aparecem nas páginas de nossas folhas. Achei singularmente valiosas as observações que expendeu Anis José Leão, experiente nas lides dos jornais e professor aposentado de Legislação e Ética de Comunicação da UFMG.
Manifestou-se com a lucidez típica de sua personalidade e com isenção. Não concordou com o voto do ministro Aires Brito ao julgar a matéria no Supremo S. Exa., mesmo do alto de seu conhecimento de técnica jurídica, examinou essencialmente o aspecto político do diploma legal que deixa de viger:
“A atual Lei de Imprensa foi concebida e promulgada num período autoritário de nossa história de Estado soberano, conhecido como “anos de chumbo” ou “regime de exceção”. Regime de exceção vistosamente inconciliável com os arejados cômodos da democracia afinal resgatada e orgulhosamente proclamada pela Constituição de 1988”.
Aconteceu com a Lei de Imprensa o que no Brasil acontece com outras leis: esquece-se, e pronto. A nação seria mais feliz, respeitosa, respeitável, se as leis existissem para serem observadas. Mas aqui continua cenário de leis que pegam e leis que não pegam, como determinadas mudas que plantamos no canteiro.
Agora que a mais alta corte de Justiça decidiu, tem-se de repensar. As escolas de comunicação aí estão, milhares - e são muitos - de jovens se esforçaram para conquistar o diploma, e terão de conviver com uma nova realidade, inclusive para disputar um lugar ao sol e uma vaga na reportagem com aqueles que não precisarão construir um currículo escolar.
No tempo de Getúlio, a lei era outra: a 2.083, de 12.11.53. Viu-se, e está em recente livro meu, como funcionava a Imprensa e como se haviam os jornalistas, nos dois períodos de Vargas no Catete. Imprensa é algo muito sério, envolve liberdade de manifestação, além da formação adequada ao exercício da profissão, que tem início com hábil manejo da língua pátria.
Grandemente, Vargas foi levado ao suicídio naquele dramático 24 de agosto de 1954 pelos problemas suscitados pela Imprensa, pelo ingresso do grupo “Última Hora” no “negócio”. Imprensa não pode ser um mero balcão comercial.
No que tange ao voto do ministro Aires Brito, disse Anis: “De maneira alguma posso aceitar a rotulação da atual Lei de Imprensa como entulho autoritário. Se há um vivente nestes Brasis que tem o dever moral de negar o rótulo, o vivente sou eu. Mesmo que único, solidário, esquerdo, gauche, na contramão da história. Sou amigo de Plantão, mas sou mais amigo da verdade”. Acrescenta um pensamento de Gandhi: “A verdade é dura como o diamante, mas é suave como a flor do pessegueiro”.
Entramos, assim, numa fase nova na vida da Imprensa, e dos homens e mulheres que a fazem De imediato, abrimos um hiato na vida e na história da Imprensa, que têm graves responsabilidades a manter ou assumir, numa época de desfazimento de velhas e honrosas tradições.
Para terminar, lembro Luiz de Paula, em “Por cima dos telhados, por baixo dos arvoredos”, ao evocar o professor Alberto Deodato e seu julgamento de uma das mais lídimas expressões do jornalismo mineiro, Hermenegildo Chaves, Monzeca: “Foi alma que não se maculou. Foi coração que só amou. Foi caráter que nunca tisnou. Foi inteligência que não teve crepúsculo. Foi pena que nunca se corrompeu. E Rubem Braga, seu amigo de uma vida inteira: Monzeca era irremediavelmente bom. Editorialista correto, elegante, ágil, capaz de usar a malícia contra os fátuos, os impostores, mas incapaz de maldade contra quem quer seja”.

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Mensagem N°47556
De: Lucilene Arruda Data: Quarta 1/7/2009 15:20:35
Cidade: Belo Horizonte  País: Brasil

Que viagem gostosa pelas ruas de Montes Claros. Sou dai e curti cada pedacinho de chao com Raquel Chaves.Faça mais, quero viajar muito ainda.

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Mensagem N°47554
De: Cristiano Data: Quarta 1/7/2009 14:48:20
Cidade: Brasília DF

Aqui em Brasília a coisa parece decidida: o senador José Sarney, ex-presidente da República, deve anunciar ainda hoje, no máximo amanhã, sua renúncia à presidência do Senado. Aguarda apenas a chegada do presidente Lula, que está na Líbia, e deverá voltar à noite. Ontem, trêmulo e casmurro, hoje o senador está plácido, sugerindo que a medida foi decidida. É aguardar. Será o fim da crise mais séria da história do Senado? Tudo indica que não. A crise não acabará enquanto todo o organismo, digo, o Senado, não expulsar tão grande dose de veneno, acumulado em tão longo tempo. As medidas secretas. Vejamos.

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Mensagem N°47546
De: Evaldo Data: Quarta 1/7/2009 11:04:29
Cidade: M. Claros

É curioso o registro meteorológico histórico do município de MOntes Claros, exibido pela página canaldotempo.com (br.weather.com/weather/local/BRXX0155), que tem um link na primeira página do montesclaros.com Ali, fica-se sabendo que o mês de julho é ligeiramente mais frio do que junho, e que agosto (?) conserva alguma friagem dos dois meses anteriores - o que não me convence. De qualquer forma, é bom examinar este relatório, muitíssimo interessante. Comparem.

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Mensagem N°47545
De: Leonardo Data: Quarta 1/7/2009 10:55:40
Cidade: Montes Claros

Que saudade da exposicao apenas com cantores sertanejos. Ja tem tanto axemontes, carnamontes e nao sei la o que. Ainda trazem musica baiana que nao combona com a exposicao.Saudade dos tempos em que vinham zeze,leonardo,daniel.....

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Mensagem N°47544
De: Andrade Data: Quarta 1/7/2009 10:44:18
Cidade: Montes Claros

Saudades do tempo em que a exposição agropecuária de Montes Claros, realizada inicialmente de dois em dois anos desde 1957, chamava-se Exposição Agropecuária e Regional de Montes Claros. Trocaram uma marca consagrada por um nome genérico, pobre, vulgar - "expomontes", e o evento foi perdendo prestígio, ano após ano. Era impensável alguém dizer que não visitaria o parque, naqueles dias frio, de rodeios, exibição da esquadrilha da fumaça, cães amestrados e tantas outras atrações. Hoje, é o contrário - muita gente avisa de antemão que não colocará os pés, lá. Transformado em parque de shows, o evento está sob bombardeio da vizinhança, cada vez mais em pé de guerra.Antes orgulhosos do vizinho, os moradores hoje maldizem a transformação do Parque João Alencar Atayde, um estorvo para quem mora ali perto. É preciso examinar mais detalhadamente o que deu errado nos últimos anos.

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Mensagem N°47541
De: Vander Data: Quarta 1/7/2009 10:21:54
Cidade: MOC

Uma torrencial chuva de reclamações neste site contra a inoperância da Secretaria do Meio Ambiente não tem surtido efeito algum. Amanhã começa a Expomontes e os moradores dos populosos B. São João e adjacências não dormirão a noite por uma semana. Os organizadores dos shows afirmam não terem assinado documento algum se comprometendo a manter os níveis de pressão sonora como a lei determina.

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Mensagem N°47540
De: M. Santos Data: Quarta 1/7/2009 10:19:11
Cidade: M. Claros

O Brasil sempre dá voltas, muitas vezes para trás. Em 1999, sem discussão, sem aviso, municipalizaram o trânsito no Brasil, transferindo a competência da fiscalização do estado para o município. Como se viu, o desastre se instalou. A relativa disciplina no trânsito, obtida penosamente durante décadas, esfacelou-se de uma hora para outra. Era previsível. Como o desgaste das multas fica para os prefeitos, muito mais próximos fisicamente da população, nenhum prefeito quis mais cumprir a lei - instalou-se o arbítrio, pune-se o adversário, premia-se o amigo. A situação foi agravada pelos chamados mototáxis, que não cumprem lei nenhuma. Saiu a PM da fiscalização, entraram os bisonhos fiscais municipais, movidos a politicagem, e deu no que deu: o caos, que o dicionário define - grande confusão, desordem, vazio obscuro e ilimitado que precede e propicia a geração do mundo, abismo.Agora, em BH, o governo do estado, diante do vácuo, recriou um batalhão de trânsito para tentar correr atrás do tempo perdido, e mais precisamente para vigiar a lei, aplicando as multas devidas. Municipalizar fiscalização e multas de trânsito é a mesma coisa do que deixar prefeito insustentável no cargo. Quando a multa é do estado, instalado lá mais longe, diluído entre um milhar de municípios, a repercussão eleitoral é menor. Ao contrário, prefeito distribuidor de multas não se segura no cargo em lugar nenhum, na mesma proporção em que as cidades têm menos população. E esta, a população, mais uma vez, fica com o prejuízo.Trânsito enlouquecido, risco por toda parte, desobediência generalizada das leis, manipulação de critérios, trocas eleitoreiras etc. etc. Eta Brasil!

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Mensagem N°47539
De: Polícia Civil Data: Quarta 1/7/2009 10:18:45
Cidade: Espinosa-MG

(...) A Polícia Civil de Espinosa, Norte de Minas, apreendeu naquela cidade, 21 veículos furtados/roubados em vários estados do país. Sob o comando do delegado, Herivelton Ruas Santana, os policiais civis desencadearam grande operação policial que resultou na apreensão 20 carros e 1 caminhão roubados/furtados em vários Estados, entre eles várias caminhonetes Fiat/Strada, GM Montana, 1 Fiat/Stilo, 1 Renault Scenic. Segundo o delegado Herivelton Santana, todos os veículos estavam “clonados”, ou seja, utilizavam placas, chassi, e número de motor adulterados e pertencentes a veículos que se encontram em situação regular. “As investigações desenvolvidas até o momento apontam para a existência de uma quadrilha altamente especializada não somente no roubo e furto de veículos, mas, também na “clonagem” dos mesmos. A organização criminosa possui ramificações em vários Estados da Federação, principalmente nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Bahia”, informou o delegado. Esta é uma das maiores apreensões de veículos roubados/furtados, já registrada no Estado de Minas, em uma só oportunidade. O delegado de Espinosa alerta a população para que não adquira veículos de procedência duvidosa. “Em caso de dúvida o cidadão deve procurar a Delegacia mais próxima de sua casa para esclarecer os fatos”, afirma Herivelton Santana. (...).

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Mensagem N°47538
De: teresaparrela Data: Quarta 1/7/2009 09:59:43
Cidade: montesclaros mg

Prezado sr petronio Braz Acompanho sempre suas falas com apreço.Referindo-se ao cognome de montesclaros,venho acrescentar que em visita a lisboa,passei pela rua montesclaros,com alguma surpresa e indagaçao,que só agora clareou minha mente.Abraços respeitosos Tparrela

(N. da Redação: Portugal também em tuma cidade chamada M. Claros, célebre pelas batalhas ocorridas ali)

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Mensagem N°47537
De: Alessandra Data: Quarta 1/7/2009 09:33:03
Cidade: Januária

Assim como as festas juninas, tão descaracterizadas, a expomontes terá novamente shows que não "combinam" ou representam realmente a exposição. Mc créu? O que é isto? O que uma agência de eventos de outra cidade entende de cultura regional, local ? Somente $$$$$ é o que interessa.Lamentável.......Que saudade das exposições anteriores

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Mensagem N°47536
De: Petrônio Braz Data: Quarta 1/7/2009 08:32:26
Cidade: Montes Claros/MG

Amelina Chaves

Há pessoas que envelhecem com o passar dos anos e deixam que a mente se avelhente prematuramente; há as que perdem, com o tempo, a mocidade do corpo, mas a mente se mantém jovem.
Lembra Luiz de Paula Ferreira que “a madrugada que passou não volta mais”. Algumas madrugadas, alguns dias da vida, deixam saudades, misto de alegria; outras infundem tristeza, mescla de decepções. O tempo passa leve “como as asas do vento” e deixa marcas. Marcas que robustecem e demarcam a própria existência. Não sentimos o passar do tempo, mas ele sempre passa e no seu percurso delimita valores. Quando isto acontece, a vida alcança os seus objetivos, o seu próprio significado. Pedro J. Bandaczuk nos lembra que o fotógrafo norte-americano Edward Steichen, acostumado a flagrar as cenas mais chocantes e incompreensíveis do cotidiano, observou: "É possível compreender os estragos da bomba atômica. Mais difícil é entender o significado da vida".
No dia 25 de Junho passado, no Centro Cultural Hermes de Paula, o colunista social João Jorge, com o brilhantismo de sempre, conduziu uma merecida homenagem à escritora Amelina Chaves, com a participação ativa de Carlos Maia e Charles Boavista (Maia y Boavista), à qual se associou o secretário de cultura Ildeu Brauna, com os aplausos de todos nós. Escrevendo, Amelina Chaves encontra o sentido da vida.
Porque a “memória é uma construção do futuro, mais do que do passado”, como disse Murilo Mendes, é que vemos a homenagem a Amelina Chaves como uma preservação futura de sua glorificação no presente. Para a grande maioria dos escritores demoram-se anos para que seja dado valor às suas obras e, muitas vezes, por gerações que com eles não conviveram.
Nós, daqui deste Sertão, falarmos sobre Amelina Chaves não tem mais graça. É chover no molhado. Vejamos o que sobre ela disse Valdivino Pereira Ferreira, do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano e do Colégio Brasileiro de Genealogia, do Rio de Janeiro: “A escritora Amelina Chaves tem sido um baluarte das letras e das artes no chão norte-mineiro desde algum tempo. Tem no coração o amor pelas letras nas suas mais variadas formas e carrega nas mãos um cálamo deslizante, que entontece a tela do computador todas as vezes que ela se senta ao lado dele para compor seus livros regionais. A bela dama de Montes Claros, nascida num povoado perdido nas Minas Gerais — tão amplas, múltiplas e unas, como diria João Guimarães Rosa — e adotada com amor filial pela grande metrópole norte-mineira, tem se revelado mesmo um espírito inquieto e irrequieto. A prova disso está no passeio que faz por entre as diversas formas da escrita. Divide a sua arte na poesia, no conto, na crônica, no romance regional, na biografia, no folclore, no folclore. Até na composição já enveredou-se. Fico a imaginar o que seria desse Brasil e de nossas cidades sem essas sacerdotisas, diletantes em história e genealogia, para contar a sua história e para resgatar o seu passado. Foi o mestre João Capistrano de Abreu (*1850—†.1927), quem disse que a “História do Brasil é um pouco a história das famílias e dos municípios espalhados pelo seu território”. Recebi aqui em Turmalina a oferta generosa de vários títulos de sua produção literária: “O eclético Darcy Ribeiro”, sobre o maior de nossos sociólogos no campo da antropologia; “Um mineiro de Caratinga no Planalto”, sobre o vitorioso empresário mineiro José Romão Filho, que se radicou nas proximidades de Brasília; “João Chaves: eterna lembrança”, um preito de homenagem ao grande vate montesclarense, compositor de imortais modinhas seresteiras; “Jagunços e coronéis”, um saboroso romance regional que nada fica a dever a nenhum escritor de renome. Já tinha dela “O andarilho do São Francisco”, outro romance regional de ótima composição dramática, imaginativo e denso. Amelina, de fato, é uma trabalhadora incansável da palavra. Fez acordo com o tempo, pois gerou para o mundo e para a sociedade organizada, nada mais nada menos do que quinze filhos, que se estendem hoje numa plêiade de netos e bisnetos, noras e genros, que engrandecem e aquecem os belos “Montes Claros das Formigas”. Amelina enriquece e adorna qualquer lugar em que viva. Essa é a bela filha do povoado de Sapé, pelas fraldas da Serra Geral. A cultura montesclarense está em paz consigo e com o mundo: Amelina é um recanto, um remanso de paz cultural. Mas é um torpedo perigoso para aqueles que não amam nem defendem a bela cidade de Montes Claros “montes clareou”. Assim é Amelina, o romance de Tolstoi que anda: a “Guerra e Paz” na defesa cultural. Em se tratando da cultura gorutubana, norte-mineira e brasileira, é claro”.

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Mensagem N°47535
De: Soares Data: Quarta 1/7/2009 08:29:02
Cidade: M.Claros

A gripe suína virá - a questão é saber quando, contaminando até 10 por cento da população de 20 milhões de Minas (mais ou menos 2 milhões de pessoas). Calculam alguns especialistas que a instalação do surto pode durar até 3 meses, já na Primavera, mas isto é uma especulação. Enquanto aguarda, o governo do estado prepara o atendimento nas cidades polo. Significa que M. Claros, de alguma forma, já está, ou deveria estar tomando providências para atender e combater o vírus no Norte de Minas.
Ontem, neste Mural, o argentino Oswaldo Gauto deu as linhas gerais do combate que os seus compatrícios adotaram em Buenos Aires, Argentina. Lá, o governo manteve uma eleição apesar do avanço da pandemia. Perdeu a eleição e só depois decretou emergência médica, que vale desde ontem. Governos são sempre muito parecidos. As maçanetas são desinfetadas com Lysoforme, é recomendável o uso de máscaras, alguns usavam luvas médicas - como a mãe de Oswaldo, que trabalhou como mesária nas eleições de domingo, perdidas pelo governo. Ambientes fechados, sem ventilação, são desancolhados, bem como deve-se evitar o contato pessoal, apertos de mão, etc. Fazendo tudo certo, o recomendável, o risco cai bastante.

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Mensagem N°47534
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 1/7/2009 08:04:53
Cidade: Montes Claros

MONTES CLAROS, CIDADE DO FUTURO

Wanderlino Arruda - (arrud@wanderlino.com.br)

Futuro é o intervalo de tempo que se inicia após o presente e não tem um fim definido. É um momento que pertence ou pode pertencer a algo que ainda irá acontecer. Há o futuro da mecânica clássica, que é o algo que está por vir e há o futuro da mecânica quântica, em que não existe a figura de futuro, porque nela toda atuação é de forma atemporal, uma tradução aproximada de tempo que é e não é: tempo não tempo. Palavras filosóficas do Wikipédia. Mas como o meu tema é a cidade de Montes Claros no futuro, tenho que ter tempo dentro do tempo, tempo medido, tempo sonhado, tempo desejado: alguma coisa que ainda não é e que tem tudo para ser. Algo assim como Montes Claros logo depois deste meio de ano, seis meses de administração do prefeito Luiz Tadeu Leite, alguma coisa como Montes Claros no final do mandato, ou seja a cidade de dezembro de 2012, quando tudo indica já terá 500.000 habitantes, com um mínimo de 150.000 ocupando banco de escolas, do jardim de infância à universidade. Pode-se pensar na Montes Claros de 2020, 2024, quem sabe ultrapassando a casa do milhão, maior que algumas capitais do Norte e do Nordeste em tempo de agora. Em em 2050, 2060? Conheci a cidade nos idos de 1951, quando só havia duas ruas com calçamento de paralelepípedos, do Shopping Popular à Rua Doutor Veloso, e Rua Simeão Ribeiro só até à Cristal. Era um pequeno pedaço de conforto rodeado por todo um universo de poeira vermelha e valetas de enxurradas, além dos buracos pós-chuvas tão naturais que até em asfalto existem. Para quem viu a cidade apenas com duas escolas secundárias, o Colégio Imaculada e o Instituto Norte Mineiro de Educação, poucos grupos de primário e nada de jardins, e hoje vê centenas de escolas e mais de cem cursos universitários, muito pode ser imaginado e dito, com segurança, de que ninguém segura esta Montes Claros. Digo isso, porque sei que tudo, queira ou não queira, passa pelos anos de estudo, pela juventude que aprende para enfrentar os vestibulares e o porvir. A cidade tem crescido tanto com o aumento do número de estudantes, que o trânsito já passa os limites do caótico nas horas de pico nos horários de início e de fim de aulas. Por falar em trânsito, já estamos na casa dos 120.000 veículos, entre estes quase 50.000 motos, fora as milhares de bicicletas. O que salva são as avenidas velhas e novas, as ruas um pouquinho mais largas do bairros, e, mercê de Deus, as partes de anel rodoviário já prontas e pavimentadas. Quem quiser medir nunca imaginado aumento de carros, basta percorrer as ruas do centro de contar o número de garagens, tantas e tantas que muitas e muitas já estão em constante promoção, dois reais no geral, um e um e cinquenta na pechincha. Ressalte-se uma questão importante: nossa frota de veículos é muito, mas muito mais nova e mais atualizada que a de Buenos Aires, de Montevideo, de Assunção, e forçando um pouquinho até mesmo a de Santiago do Chile. Ponto prá nós. O setor de indústrias que já foi grande e ficou menor, já começa mostrar fôlego, melhorar até o número de empregos. Para uma que fecha, outra que chega, algumas até com inauguração política como a do biodiesel. Setor de comércio com grandes empresas de atacado e varejo, lojas de departamentos, shopping crescendo, shopping nascendo como o caso do Ibituruna, tudo motivo de louvor. A cada pedaço de tempo, mais agências de publicidade, mais qualidade na imprensa escrita, mais canais de televisão, rádios AM, FM, rádios comunitárias, rádios piratas, que ninguém é de ferro. Se temos menos policiais a pé nas ruas, temos grande contingente em carros, motos e bicicletas. Temos tudo para saudar os modernos controles de segurança, com as modernas câmeras em toda a área central, capazes de detectar até o movimento de um relógio. Um encanto de crescimento. Em verdade, podemos fazer positivos augúrios para o futuro desta nossa Princesa do Norte, a cidade dos Montes Claros. Tudo por aqui é trabalho, é esforço, é entusiasmo, quando até nos cemitérios há muita gente trabalhando desde as primeiras horas da manhã. E onde há trabalho sério, há progresso, há desenvolvimento, há riqueza. Merecido louvor para as entidades de classes, para as instituições de cultura, para as escolas de artes. Tanto é a movimentação nas ruas, que nem posso imaginar a caminhação feroz que vai acontecer nos dias que antecederem um Natal daqui a uns trinta anos. Melhor seria um trânsito virtual, se possível aéreo. Bem haja, como dizem os portugueses.

Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°47533
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quarta 1/7/2009 07:57:29
Cidade: Belo Horizonte

Moc abrirá 3.946 vagas – Montes Claros – A Prefeitura de Montes Claros criou ontem 3.946 vagas no serviço público municipal, de acordo com o projeto de lei 48, enviando à Câmara Municipal, para ser votado em regime de urgência - a sessão extraordinária será na quinta-feira. Um dos concursos públicos será autorizado hoje, com 2.184 vagas, e o outro deverá ser realizado posteriormente. O prefeito Luiz Tadeu Leite, em mensagem enviada à Câmara, alega que “o crescimento da cidade e seu índice populacional requerem a atuação de agente públicos instrumentaliazados para a promoção de um desenvolvimento ordenado que proporcione melhor qualidade de vida da população”. Em julho de 2008, os ministérios Público do Trabalho e Estadual impetraram ação civil pública, na Justiça de Montes Claros, para que os ex-prefeito Jairo Ataíde, Luiz Tadeu Leite e Athos Avelino ressarcissem aos cofres públicos municipais cerca de R$ 1 milhão, pela contratação irregular de mais de 4 mil funcionários, desde 1989. Os promotores constataram que cerca de 4 mil servidores estavam atuando sem concursos, como contratados. Por isso, determinaram que a prefeitura fizesse o concurso público, em caráter imediato, sob risco de responsabilização do prefeito. O projeto de lei encaminhado à Câmara cria e amplia as 3.946 vagas no serviço público, a serem preenchidas por concurso, sendo 1.600 na área educacional, com destaque para supervisor pedagógico (300), professor do ensino inicial (220), auxiliar de secretaria (245), monitor de informática (150) e auxiliar de docência (100). Há 331 vagas na área de saúde, incluindo médicos. No setor administrativo, são 100 vagas para auxiliar administrativo, 900 para servente de zeladoria, 370 para ajudante de serviços gerais e 250 para vigia. Na manhã de ontem, o presidente da Comissão Técnica de Concursos da Universidade Estadual de Montes Claros, Reinaldo Batista Teixeira, afirmou que o convênio será assinado hoje, para iniciar o processo de elaboração do concurso, que dependerá da lei aprovada pela Câmara. “Estamos em fase embrionária e somente em duas semanas poderei anunciar as medidas que serão adotadas”, alega Teixeira. A secretaria municipal de Administração, Martha Pompeu Padoni, anunciou, na tarde de ontem, que o cronograma prevê, em julho e agosto, a elaboração do concurso e a definição do plano de cargos e salários, com o edital sendo lançado em setembro. Com isso, o processo seletivo seria realizado em outubro, e os aprovados, chamados em janeiro de 2010.

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Mensagem N°47532
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quarta 1/7/2009 07:26:44
Cidade: Belo Horizonte

Expomontes 2009 promete agitar Moc - Girleno Alencar Da Sucursal - Montes CLaros - A dupla sertaneja Bruno e Marrone é uma das principais atração da primeira noite da Exposição Agropecuária de Montes Claros (Expomontes 2009), que começa amanhã e prossegue até o dia 12. A dupla volta a se apresentar neste evento, depois de quatro anos, e dividirá o palco com a Banda Calypso. O ingresso está fixado em R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia, esta última para estudantes e idosos. Os frequentadores terão opção de adquirir o passaporte, de R$ 140 a inteira e de R$ 70 a meia, que dá acesso a todos os shows. O camarote, a ser montado pela primeira vez em toda história do evento, será vendido a R$ 180. O carnê de shows prevê, no dia 3, a dupla Rick e Renner, sem cobrança de ingressos, pois é aniversário da cidade; dia 4, Maria Cecília & Rodolfo; dia 5, João Neto & Frederico, dia 8, Mariana Valadão; dia 9, Grupo Sereno; dia 10, Banda Calypso; dia 11, Furacão 2000 e MC Créu, e dia 12, João Bosco & Vinícius. O presidente da Sociedade Rural de Montes Claros, Alexandre Viana, salienta que a escolha das atrações que compõem a grade de shows se baseou no resgate das origens do certame agropecuário, priorizando artistas do gênero sertanejo, especialmente as duplas do estilo “sertanejo universitário”, que lotam casas de shows, arenas, parques de exposições e estádios de futebol, com muita alegria e romantismo. “Essa nova sensação da música sertaneja vem abrangendo adeptos de vários estilos, pessoas que tinham restrições com a música sertaneja. Elas hoje assumem que gostam das músicas. São os chamados ‘cowboys sem chapéu’,” avalia o empresário Vinícius Vasconcelos.
Sertanejo universitário - Como todos os gêneros da música brasileira, o sertanejo também evoluiu e se adaptou conforme o tempo. A mais recente atualização do estilo atende pelo nome de “sertanejo universitário”, seguindo exemplos de variações “universitárias” do forró e o pagode. Misturando elementos do rock, pop e do axé, o “sertanejo universitário” ganhou esse nome graças ao público que o ajudou a se popularizar. Para o público que prefere um espaço diferenciado, com visão privilegiada para o palco, a opção é o camarote, aberto a partir das 22 horas, com boate e pockets shows de artistas da cidade até o início dos show principal, continuando com boate após. Para prestigiar todos os shows com comodidade e economia, a opção é o passaporte, que dá acesso a todos os shows da programação. A agenda artística da Expomontes 2009 está sob a coordenação da Quatro Ideias Produções, empresa de Belo Horizonte, com atuação na promoção de eventos, com suporte completo a todas as etapas da produção, desde o planejamento até a negociação com fornecedores e artistas. É grande a expectativa na cidade.

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Mensagem N°47531
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quarta 1/7/2009 07:20:09
Cidade: Belo Horizonte

Prefeito e antecessor trocam acusações sobre verbas – Montes Claros – O prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB) e o ex-prefeito Athos Avelino (PPS), continuam trocando farpas: depois que a atual administração o acusou na semana passada de não ter aplicado os 25% na educação, provocando o bloqueio de recursos federais para o município, na segunda-feira Avelino disse que se dispõe a ajudar seu adversário e garantiu que aplicou 25,2%, conforme dados do Tribunal de Contas (TC), enquanto o Ministério da Educação aponta que ele aplicou 23,6%. Ontem, Luiz Tadeu mostrou documentos do TC apontando que foram aplicados 25,07%, mas que o MEC considera 24,29% e, portanto, inseriu o município no SIAFI, provocando o bloqueio de recursos ao município. Na segunda-feira, Avelino afirmou que o atual prefeito desconhecia uma liminar judicial obtida em março de 2007 que impedia qualquer bloqueio de recursos municipais, Otávio Augusto Melo Franco, explicou que “a tutela antecipada concedida pela Justiça à administração de Athos Avelino teve como fundamento a proibição de bloqueio de recursos federais destinados a saúde, educação, assistência e ação social, estando incluídas nestas as obras de saneamento e urbanização.

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Mensagem N°47525
De: OSVALDO GAUTO Data: Terça 30/6/2009 17:51:53
Cidade: M.Claros MG  País: Brasil

Como argentino que sou, e moro nesta querida Montes Claros há 30 anos, gostaria de informar que tendo notícias por intermédio de minha irmã que mora na Argentina ( Buenos Aires ) fiquei sabendo que já somos milhes de infectados pela gripe suína, e que a melhor prevenção é : quem esta gripado, usar a máscara para não passar a gripe a outras pessoas. Outra dica é: lavar a mão com água e sabão, não usar auto medicação, em hipótese alguma. Limpar os pisos e maçanetas das portas e janelas com solução de água sanitária, já que o vírus fica vivo durante 8 horas.Terminantemente proibido usar antibiótico já que este vírus cria resistência tão forte a ponto de matar o paciente. Tomar no máximo paracetamol, e procurar um médico .O melhor desinfetante naquele pais é lizoform

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Mensagem N°47520
De: Prefeitura Data: Terça 30/6/2009 16:15:51
Cidade: Montes Claros

Concurso da Prefeitura terá mais de 2 mil vagas - O concurso da Prefeitura, que será organizado e realizado pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), oferecerá 2.186 vagas, com predominância nos setores de Educação e Saúde. A informação foi dada pelo prefeito Luiz Tadeu Leite, na tarde desta terça-feira, 30, durante coletiva à Imprensa. (...) A previsão é de que a especificação dos cargos ocorra durante o mês de julho, sendo que o edital deve ser publicado na segunda semana de setembro. As provas serão aplicadas em outubro e a posse dos aprovados no início do próximo ano. (...)“Estamos entregando diversas obras importantes”, afirmou o prefeito, anunciando, ainda, que a Prefeitura irá preparar o entorno do Interlagos para sediar um revellion popular, este ano, para proporcionar alegria à toda a população de Montes Claros. (...)

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Mensagem N°47517
De: Rosi Data: Terça 30/6/2009 15:58:03
Cidade: Moc

Gostaria de expressar aqui, sem polemizar, a minha opinião sobre os comentários (reclamações) sobre a tradicional "Festa de São Pedro do Pentáurea", esperando a sua publicação aqui no mural. É preciso que não seja destinado ao evento, somente o olhar crítico saudosista. A diretoria se dedica meses a fio com o intuito de oferecer a nós, associados, uma festa bonita, bem organizada e bem estruturada. A decoração do clube estava belíssima. É verdade que contribuímos todos os meses com a mensalidade referente ao condomínio, mas o trabalho para que tudo ocorra na mais perfeita ordem, para que a festa seja realmente um presente para os sócios, familiares, amigos e convidados, é fruto da dedicação de uma diretoria dinâmica e coesa. O clube estava enfeitado das mais belas cores. A capelinha de São Pedro parecia a entrada do céu. Uma decoração impecável. Acesso ao clube, estacionamento, infra-estrutura e segurança, tudo muito bem organizado e efetivo. Sou sócia do clube há mais de 30 anos. Hoje já passo dos 40 e, mesmo me lembrando dos anos anteriores, e não sendo mais uma jovem, não posso deixar de reconhecer que a festa deste ano foi maravilhosa e permitiu a todos um bom divertimento, um lazer prazeroso. O descanso procurado pelos sócios, no clube, é encontrado em todos os outros dias do ano. Mas o dia de festa é dia de festa. Festa é luz, é som, é multidão, é presença de jovens e toda a sua irreverência. Alguns abusam. Mas isso também faz parte. Afinal, quem na sua juventude não se permitiu, além do permitido? Se a festa fosse nos moldes tradicionais, como a muitos anos atrás, a presença seria ínfima. A evolução alcança a tudo. Mas a "fuguerona", o terço, o mastro, os fogos, estes ainda estão lá e servem de referencial. Parabéns a toda diretoria. Obrigada por terem se desdobrado para nos proporcionar um ambiente lindo com uma festa linda. Que a Festa de São Pedro do Pentáurea do ano 2010 seja ainda mais brilhante!

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Mensagem N°47511
De: Arlen Azevedo (ZéArlen) Data: Terça 30/6/2009 14:44:58
Cidade: Napoli  País: Italia

Oi Raquel Chaves!!!Parabens pelas historias contadas com tanta riqueza de detalhes e personagens da nossa querida Montes Claros.Me lembro de todos eles, alguns, velhos amigos de tempos memoraveis. Recordar é viver... ja dizia o poeta e por isso muito obrigado.Grande abraço da Italia,Arlen Azevedo (Zé Arlen pros amigos)

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Mensagem N°47495
De: Ernesto Rios Data: Terça 30/6/2009 10:31:22
Cidade: M. Claros

O secretário do Meio Ambiente, Aramis Mameluque, irmão do presidente da Câmara, parece viver noutro mundo. Deitou entrevista dizendo que sua secretaria trabalha muito para combater a poluição sonora em Montes Claros. Não é o que sente a população. Exemplo: ele parece desconhecer até a praça mais central da cidade, a doutor Carlos, onde o barulho intenso,multiproduzido, ontem de manhã dificultava até o uso de telefone celular. Barulho de tudo o que se imagina. Mameluque pede que a população reclame do barulho pelo telefone 32123666 e revela números: recentemente foram recebidas 211 reclamações só no centro da cidade e sua secretaria baixou o barulho (acima de 60 decibéis) para 5 decibéis. Acreditem! Aonde, senhor secretário? Levante de sua cadeira, venha ao centro, agora mesmo! Venha! Não brinque com a população! Não preste um desserviço à administração que lhe contratou, e que prometeu - e nós queremos acreditar - colocar em prática (quando?) uma esperada Patrulha do Silêncio. Estamos aguardando, para aplaudir. Mas, não brinque com coisa séria! (...)

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Mensagem N°47494
De: Luciano Martins de Sousa Data: Terça 30/6/2009 10:06:11
Cidade: Espinosa/MG

Policia Civil de Espinosa/MG prende 28 automoveis com suspeita de serem "clonados"(carro roubado com documentação de outro legal). Em breve mais noticias.

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Mensagem N°47493
De: Jussara Data: Terça 30/6/2009 09:32:34
Cidade: BH

Aqui em BH, onde a questão do barulho produzido artificialmente é muito, mas muito menor do que em Montes Claros, a coisa também está pegando. Neste domingo, um delegado da Polícia Civil deu voz de prisão a toda uma família vizinha, sob alegação de que fazia algazarra na cobertura do edifício, durante o jogo do Brasil. Todos, pais e filhos, foram levados para uma delegacia. Lá, diz a imprensa, o próprio delegado fez o boletim de ocorrência, que outro delegado assinou. Inconformada, a família presa apelou para um amigo da PM, instituição que por sua vez lavrou outra ocorrência - muito diversa da primeira. (Aí está o tamanho do conflito que vai se generalizando em toda parte. E por quê? Porque simplesmente a lei não é cumprida, deixou de ser cumprida. Cada autoridade, do alto de sua importância, impõe a sua lei própria e a população fica no meio, massacrada por todos os lados. A isto chama-se arbítrio, e foi a pior característica da última ditadura; aliás, de todas elas - quando a lei nada vale e o governante passageiro, transitório, governa como quer. Estamos novamente debaixo de governos arbitrários? Parece que sim. A questão do barulho em toda parte já evolui nesta direção. Ao que parece, o arbítrio voltou com tudo - em tempos de alegada "liberdade"! Eta Brasil.

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Mensagem N°47491
De: Edwar Data: Terça 30/6/2009 08:34:31
Cidade: Brasília DF

Aquele ministro brasileiro que esteve em M. Claros há poucos dias não é mais ministro. Hoje, às 18 horas, ele toma um avião de volta ao cargo de professor da Faculdade de Direito da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Mangabeira Unger, este é o seu nome, é aquele que embora brasileiro de origem fala com um horrível sotaque do inglês norte-americano. Ele esculhambava com o presidente Lula, a quem chamava de corrupto, mas foi perdoado e se redimiu ao ganhar o cargo de ministro. Agora, tudo volta a zero. O brasileiro recupera sua imagem de gringo, pois fala inglês muito melhor do que se expressa na lingua do país do seu nascimento. Quanto ao que disse, há duas semanas, em Montes Claros, são "parolas" que o vento leva.

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Mensagem N°47488
De: Gilmar Data: Terça 30/6/2009 02:09:22
Cidade: Montes Claros/MG

Li o recado do amigo Sarmento, sobre a festa no Pentáurea Clube. Senti apenas vontade de me expressar sobre o assunto. Acredito que as festas de hoje em dia deveriam mudar completamente de nome, endereço, identidade e CPF. Isso porque as pessoas perdem mesmo suas raízes, e isso é inevitável numa sociedade com cada vez menos valores. É a questão da falta de referência da família, aliada a um sistema educacional podre e que só agora passa por alguma mísera revisão para tentar reduzir os assassinatos e agressões a professores em sala de aula. Tradições são, cada dia mais, contos da carochinha em Montes Claros e, quem dirá, no Brasil. Sugiro que façamos uma pesquisa na cidade, entre os jovens, para perguntar-lhes o que são Marujos, Catopês e Caboclinhos. Nem mesmo o elo com a igreja católica - que ainda é forte no Norte de Minas – preserva as tradições, mas isso acontece por outro motivo. A meu ver, a igreja católica anda perdendo muito espaço para os milhões de igrejas evangélicas que surgem fomentadas pela isenção de impostos e guiadas pelas técnicas de oratória dos pastores e “pastoras” – mulheres que, aliás, são expressamente proibidas, pela Bíblia, de ministrar cultos – que, em grande parte, sucumbem às “tentações do mundo”, tais como dinheiro e poder. Voltando ao assunto, o barulho é algo que já deve ser considerado natural, visto que temos uma tecnologia acessível de som automotivo e uma preocupação cada vez menor com a saúde auricular, por parte dos jovens. Em um lugar afastado como o Pentáurea, forma-se o ambiente perfeito para competições do tipo “quem tem o som mais potente”. Concordo com você, amigo Sarmento, no que tange a esses assuntos, mas discordo do que disse sobre o festival de Woodstock, por dois motivos: 1) O festival, em si, foi uma manifestação cultural de um povo que não éramos nós. Foi uma reunião em que se destacaram pessoas que lutavam tanto pela liberdade de expressão, de escolha e de sexo quanto pela igualdade racial – que ainda é relativamente utópica. A cultura de quem realizou o festival era aquela, e já estava calcado nas pessoas que ali estavam, o desejo de mudar o mundo. Não foi uma bagunça, como se vê nas festas de hoje. 2) As consequências do festival foram as mais variadas, mas Woodstock mudou o mundo de uma forma geral. Se hoje podemos andar por aí sem ser agredidos por sermos negros, gays ou por termos votado em fulano, foi graças à luta das pessoas que viveram naquela época e professaram a paz e o amor.Peço desculpas pela delonga e agradeço o espaço cedido ao povo de Montes Claros. Muito obrigado! Gilmar

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Mensagem N°47487
De: daniel neto Data: Terça 30/6/2009 00:43:04
Cidade: montes claros

nao conheço a Raquel nem os personagem que ela cita em suas lindas historias, mas nao deixo de ler todas elas e me emociono muito, Raquel um grande abraço e continue nos encantando com seus versos.

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Mensagem N°47473
De: Petrônio Braz Data: Segunda 29/6/2009 16:51:42
Cidade: Montes Claros/MG

“Dr. Petrônio Braz, encontrei seu endereço eletrônico no mural do www.montesclaros.com. Sou Juiz de Direito da Vara do Juizado Especial da Comarca de Januária e tive a oportunidade de ler recentemente seu livro narrando a saga de Antônio Dó. Confesso que foi uma leitura das mais prazerosas. Ouso afirmar que sua narrativa suplanta a de Guimarães Rosa em "Grandes Sertões". Explico. a narrativa de Grandes Sertões é muito lenta, tornando a leitura cansativa. Já a saga de Antônio Dó, narrada magistralmente pelo senhor flui automaticamente. É livro para degustar de uma "sentada só". Meus parabéns por resgatar a memória de Antônio Dó. Aqui em Januária os mais antigos ainda se lembram de sua passagem por Várzea Bonita. Loqo que acabei de ler o livro tive uma audiência com dois moradores da localidade de Várzea Bonita, um deles já antigo, quando passei a conversar sobre o tema do livro e este me narrou o episódio do enfrentamento de Antônio Dó com o "Felão" lá em Várzea Bonita. Demonstrou este grata surpresa ao saber da existência do livro narrando o ocorrido. Um abraço. Francisco Lacerda de Figueiredo.”

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Mensagem N°47472
De: José Ambrósio Prates Data: Segunda 29/6/2009 16:21:50
Cidade: Janaúba  País: Brasil

Festa de São Pedro termina com dois feridos a bala na zona rural de Janaúba - Não foram só os estalos dos fogos de artifícios que foram ouvidos na festa de São Pedro na comunidade de Caraíbas, zona rural de Janaúba. Neste domingo durante a realização das barraquinhas para arrecadar fundos para a igreja. Dois homens foram feridos a bala. Segundo relato do boletim de ocorrências, tudo corria bem até a chegada de dois homens em um velho corcel II. De acordo com o relato de testemunhas os homens demonstravam um comportamento estranho, como se tivessem feito uso de bebidas ou drogas. Os dois foram até o balcão onde eram vendidos os itens de alimentação e começaram a discussão com um dos voluntários que trabalhavam na quermesse. Depois de alguns minutos de ameaça, um dos envolvidos sacou um revolver e ameaçou atirar contra o rapaz. A vítima ainda tentou correr em meio a multidão, mas foi atingido por pelo menos dois disparos, uma das balas ficou alojada na orelha e a outra transfixou o crânio. Outro rapaz que estava na festa também foi atingido por uma bala perdida na parte anterior da perna, na altura do joelho. Ambos foram atendidos no Hospital Regional e passam bem. Os autores fugiram após a dupla tentativa de homicídio, deixando pra trás o velho corcel enferrujado. Um deles foi preso na manhã hoje pela Polícia Militar

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Mensagem N°47471
De: Sarmento Data: Segunda 29/6/2009 16:17:14
Cidade: M. Claros

Estive novamente na Festa de São Pedro, no Pentáurea, e quero deixar algumas observações rápidas, sem propósito de crítica. 1) A Festa de São Pedro nada mais tem a ver com as comemorações devidas ao Santo, que no meu entendimento passou a noite tentando descer do mastro, metido numa comemoração burlesca, barulhenta, perdida de si, muito provavelmente perguntando, e ouvindo das estrelas, o Quo Vadis Domine?; 2) a festa não é, como foi, um encontro intergeracional, educativa, mas pertence, desde há alguns anos, a uma juventude cada vez mais prococe, aí pelos 20 anos, rapaziada que sem o amparo e a referência da família perde-se da tradição cultural metida em excessos os mais variados ; 3) no lugar das pequenas alegrias das festas juninas, com música, fogos e comidas típicas, abusa-se da bebida forte, num pode tudo consentido e até estimulado pela avidez do lucro, muito diferente do que pensou o fundador do clube, o médico e benfeitor Hermes Augusto de Paula, cujo centenário se comemora neste ano; 4) sem este liame da tradição, do conteúdo histórico, a festa segue rolando para o molde de extemporâneo festival de Woodstock, com todas as suas conseqüências; 5) neste ano, muito felizmente, respeitaram um pouco mais a decoração esmerada, de bom gosto, mas perdida numa festa de outro feitio, onde o barulho (e não música) é agravado pelo rap dos carros que levantam a traseira e libertam ruídos de outros mundos; 6) havia muitos deles, duelando entre si, disputando a primazia de incomodar mais e mais longe; 7) a situação mais desconfortável pareceu ser a das pessoas sorteadas com apartamentos que, por razões óbvias, não podiam deixar imediatamente o local, e passaram a noite submetidas a um barulho que São Pedro recusa. Nesta toada, a festa declinará ano após ano, até o seu esgotamento final. A não ser que intervenha Doutor Hermes.

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Mensagem N°47470
De: Roberto Data: Segunda 29/6/2009 15:17:54
Cidade: Monters Claros

Riachos dos Machados Gold Project (RDM) - The Riacho dos Machados (RDM) Gold Project is in southeastern Brazil approximately 540km north of Belo Horizonte in Minas Gerais State, one of Brazil’s oldest and most important mining states. The project consists of a single 1000 – hectare mining concession and 12 exploration areas totaling 21,000 hectares. The mining concession includes surface rights ownership for 266.6 hectares and has significant mining infrastructure inherited from an open-pit oxide heap leach gold operation (Mina de Ouro Fino) that was operated from 1989-1997 by Companhia Vale do Rio Doce ("Vale"), Brazil’s largest mining company.This permitted brownfield gold project has an historical resource (from Vale) consisting of 560,000 ozs Au with 3.8 million tonnes at 4.6 g/tAu and an upside exploration target potential of 5-15 million tones of 3.0 to 4.5 g/tAu.Fonte: http://www.carpathiangold.com/

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Mensagem N°47468
De: Magda Padua Data: Segunda 29/6/2009 12:34:55
Cidade: Montes Claros

Uberlândia comemora vitória sobre a poluição sonora.Em Uberlândia a Secretaria do Meio Ambiente em parceria com a Policia Militar criaram a “operação sono dos justos”, os fiscais trabalham em rodízio dia e noite e também finais de semana e feriados. Andréia Britto, funcionária da Secretaria, em entrevista disse: “O problema foi solucionado em cerca de 90%. Antes nós atendíamos apenas as denuncias, mas o sucesso desta operação ocorreu quando começamos a fazer blitz por toda a cidade. Todos os fiscais possuem decibelimetro e qualquer um que fizer barulho, seja por ruído de maquinas, motores, buzinas ou som alto nos carros, bares, ou em shows é advertido, sendo este obrigado a diminuir imediatamente o nível de barulho, na segunda vez ele é multado e quando acontece à terceira vez, o que é raro, o equipamento de som é apreendido, e dependendo dos males que vier a causar ele ainda poderá ser processado.”

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Mensagem N°47467
De: PM Data: Segunda 29/6/2009 12:22:58
Cidade: Montes Claros

Nota à Imprensa - Na data de ontem, por volta das 15:27h, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de nº 36.691/09, na qual o autor José Evangelista efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima Gelber Juarez Barbosa dos Santos, socorrido para um Hospital da cidade. Durante a ação policial, o autor José Evangelista de Oliveira foi cercado homiziando-se no interior de uma residência, estando em seu poder uma arma de fogo em uma das mãos e na outra um facão. Foi negociado a sua rendição, porém quando os Policiais Militares solicitavam que o autor largasse as armas, José Evangelista disparou contra os militares, sendo que parte dos projeteis atingiram o escudo balístico e dois projeteis atingiram a região da coxa direita de um Policial Militar, sendo necessário revidar os disparos em legítima defesa, vindo José Evangelista Oliveira a falecer. Não consta em nossos registros que José Evangelista de Oliveira teria passado pelas fileiras da Polícia Militar. O local foi periciado e as armas dos militares foram apreendidas. Nesta data, o comando do 10ºBPM determinou a instauração de Inquérito Policial Militar para apurar os fatos.

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Mensagem N°47464
De: Hélio Data: Segunda 29/6/2009 11:40:59
Cidade: Montes Claros

Está no YouTube a reportagem da TV Globo local citando a Rádio Montes Claros 98 FM, na cobertura da morte do cantor Michael Jakson. Vejam as imagens:

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Mensagem N°47461
De: Tatiana Braga Data: Segunda 29/6/2009 10:28:52
Cidade: Januária/MG

É mesmo um absurdo o descaso das autoridades com os nossos pobres ouvidos. Gente que não tem o mínimo respeito pelo bem estar dos outros age dessa forma porque sabe que as autoridades não vão agir. Alguém já experimentou chamar a polícia por causa de barulho? Eu já. Simplesmente eles nunca aparecem. Quando você liga, eles perguntam se há brigas, algum indício de ato criminoso, ou se você não tentou ir lá conversar.

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Mensagem N°47457
De: Raphael Reys Data: Segunda 29/6/2009 08:03:54
Cidade: Moc - Mg  País: Br

O PÉ DE ANJO

Também conhecido com a alcunha de Dilo Barbeiro, ou mesmo Dilo Conquistador. Calçava habitualmente um sapato branco esporte e andava sempre muito bem vestido e rescendendo a Lorigan francês.
Nos românticos 1960, tinha o seu salão de barbeiro enfincado no imóvel dos Dias à rua Simeão Ribeiro, em frente à ZYD7. Na parede do salão uma grande placa em letras garrafais onde se lia: ”LAVA-SE CABEÇA E TIRA-SE CASPA”.
A modernidade trouxe a telefonia automática e, com ela, o aparelho de baquelita preta da Siemens e Dilo Barbeiro, como era criterioso, chique e atendia a ricos fazendeiros e políticos em domicílio já instalara o seu telefone, embora na época só pessoas abastadas tivessem um aparelho em casa ou no trabalho.
Piau, um vendedor autômono e malandro do pedaço, morador da rua Santa Efigênia no afamado Bairro Morrinhos, em uma tarde de cão onde já havia tomado umas fubúias desdobradas, resolveu bagunçar o coreto do mundo e escolheu Dilo como vítima.
Sabedor de que o nosso herói tinha o temperamento explosivo e era emocionalmente epidérmico, ligou para o barbeiro Don Juan e vindo em espirais metálicas pelo telefone Dilo recebeu o provocador diálogo: “Quanto o senhor cobra para lavar só a cabeça?” – “Dez!” – “E para lavar o membro todo com a cabeça incluída?”
Ato seguinte e acometido da ira dos justos, Dilo arrancou os tentáculos e artérias daquele monstro grudado na parede. A fiação, como um polvo traiçoeiro foi enroscando em suas pernas, braços e mãos terminando por deixá-lo piado na sarjeta sob os olhares estupetafos dos transeunte!
Douta feita, ao passar por um relógio público posto em frente à Leiteria Celeste do saudoso Zé Priquitim, para oferecer as horas e a temperatura aos passantes, foi abordado por um gigante galalau vindo da roça que ao ver o elegante relógio de pulso do Dilo, perguntou: “Que horas é, seu moço?”
Acometido pelo estigma da razão localizada e explícita e imaginando estar sendo “gozado”, Dilo Pé de Anjo apontou para o relógio público e vociferou trincando os dentes: “Veja as horas aqui, seu besta!”
Em uma reação súbita o gigante roceiro pulou sobre o nosso barbeiro irritado e aplicou-lhe uma gravata, ao mesmo tempo em que os corpos engalfinhados rolavam pela sarjeta.
Dominado pela força bruta do agora opositor e, com receio de levar uma bruta sova, Dilo respondeu como pôde, estratégica e salvadoramente: “É oito horas, meu senhor!”
Deitado no chão, mas, já livre do abraço de tamanduá tupiniquim, Dilo bradou a grande voz conclamando a presença das hostes de capetas e demais entidades sombrias dos Hades de Dante que trouxessem tufões e tempestades para exterminar com aquele galalau hostil que, a essas horas já se ausentara do local da via de fato...

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Mensagem N°47456
De: Petrônio Braz Data: Segunda 29/6/2009 02:51:44
Cidade: MONTES CLAROS

Uma pesquisa feita por cientistas norte-americanos aponta que o fluxo de água na bacia do rio São Francisco caiu 35% no último meio século. Disso todos nós sabemos, mas o governo insiste no processo de transposição sem a necessária revitalização.

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Mensagem N°47453
De: J. Mascarenhas Data: Domingo 28/6/2009 19:54:36
Cidade: BH

Notícia de jornal aqui de BH diz que a mineradora canadense Carpathian Gold Inc assumiu o lugar da Vale do Rio Doce, por venda, na exploração de ouro na pequenita Riacho dos Machados. A Vale havia encerrado a exploração há 12 anos, desde a desativação da mina em 1997. Com ações na bolsa de Toronto, Canadá, a nova proprietária da mina já recebeu autorização do Departamento Nacional de Produção Mineiral para voltar a retirar ouro, agora sob a denominação de Mineração Riacho dos Machados. Em outubro, começará a contratação de pessoas - cerca de 400 trabalhadors diretos. Os equipamentos serão instalados em 2010, para o início da produção em 2011 - investimentos de 130 milhões de dólares, num rítmo maior do que o da Vale do Rio Doce.

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Mensagem N°47450
De: Roberto Elísio - (Ex-diretor de redação do jornal Estado de Minas) Data: Domingo 28/6/2009 12:44:28
Cidade: BH

Pergunta sem respostas

Roberto Elísio

Profissão polêmica pela própria natureza da atividade, o jornalismo é hoje assunto em pauta para muitas discussões, com a decisão do Supremo Tribunal Federal de extinguir a exigência do diploma para o seu exercício. Como é inevitável em análises desse tipo, a divergência de pontos de vista predomina. Muitos - ou a grande maioria - são contra o fim da exigência. Outros o aplaudem com firmeza, sob o argumento de que todo e qualquer cidadão - desde que razoavelmente alfabetizado - tem direito à liberdade de expressão, tanto oral como por escrito. Entendem que o jornalismo, antes de ser meramente uma profissão, representa uma vocação, um dom natural.
Na edição da última terça-feira deste HOJE EM DIA, o professor de Direito Antônio Álvares da Silva - que é também um mestre do bom-senso - fez formal condenação à inexigência do diploma, alinhando uma série de razões que, segundo seu juízo, tornam indispensável a obrigatoriedade daquele documento legal. Destaca que os conhecimentos fundamentais para a prática do bom jornalismo “só se colhem nas Faculdades, que são o manancial do saber puro, independente, descompromissado, holístico e completo”. E acrescenta que o fim da exigência “banalizou a profissão”.
Há controvérsias. Basta lembrar que os profissionais mais famosos da história da imprensa brasileira não possuíam diplomas, até porque em um passado não tão distante, simplesmente não existiam cursos do ramo. Eram diplomados figuras como Assis Chateaubriand, Irineu Marinho, Júlio de Mesquita, David Nasser, Joel Silveira, José Leal, Carlos Castelo Branco, Geraldo Teixeira da Costa e tantos outros que alcançaram renome inclusive internacional como jornalistas? Ainda assim, os jornais - como demonstram estatísticas baseada no tamanho da população - eram comprovadamente bem mais lidos do que atualmente. Em termos proporcionais, é claro.
Jornalista completo não era aquele que detinha um diploma, mas quem sabia efetivamente escrever, dotado do senso da notícia e de cultura geral, esta sim, indispensável a este tipo de atividade profissional. É esta cultura geral que tornou célebre a conversa entre o diretor de jornal paulista e um talentosíssimo editorialista em meados do século passado. Às vésperas do Natal, recebendo do seu superior a incumbência de redigir um editorial sobre Jesus Cristo, ele fez uma única pergunta: “Contra ou a favor”?
Contou-me há dias um recém-formado jornalista que os cursos da profissão não incluem história, nem literatura. Pode? O saudoso Hermegildo Chaves, considerado um dos melhores textos da imprensa mineira de todos os tempos, ficou estarrecido quando se tornaram obrigatórios os diplomas: “Jornalismo é como poesia. Alguém ensina alguém a ser poeta?” A indagação continua sem resposta.

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Mensagem N°47449
De: Manoel Hygino Data: Domingo 28/6/2009 12:42:51
Cidade: BH

Em tempo de muriçoca

Manoel Hygino
Hoje em Dia

Foi-se o tempo em que se tinha direito de ser criança. As condições de hoje impedem-no. Há dias, o advogado Ramiro Barreiros, diplomado pela Faculdade Milton Campos, relatava as saudades do tempo bom que ficou para trás e não recupera, nem se repete.
Jogar pião, pular amarelinha ou maré, bolinhas de gude, pular corda, subir em árvores, descer morro sujo, andar a cavalo, brincar de pique, soltar papagaio. Onde ainda se praticam estes divertimentos puros, dos meninos e meninas de tempos idos e vividos?
Em verdade, vos digo que o mundo mudou, nem sempre para melhor. Criança, mal saída das fraldas, já anda com um celular à mão (os portugueses o denominam com propriedade de telemóvel!) ou está batendo as teclas do computador... Melhor? Pior?
Os infantes não saem à rua, porque os pais, com muita razão temem por sua segurança. Nas cidades grandes, os doces enlevos e alegrias de antigamente foram abolidos ou sequer são conhecidos. A isso se deve chamar “progresso”, o mesmo que devora velhas e vetustas construções erguidas pelos ancestrais.
Havia um comportamento comum às cidades interioranas. Outro dia, li o que escreveu pessoa identificada apenas como Zilda. Ela lembra que, outrora, havia mais terrenos vazios e menos canais de televisão, mais cachorros vadios e menos carros na rua.
Havia carroças na rua e carroceiros fazendo o pregão dos legumes, mascates batendo de porta em porta, mendigos pedindo pão velho. Por que os mendigos não pedem mais pão velho?
Quando o erudito médico Hermes de Paula publicou uma alentada história de minha cidade e, por extensão, de todo o norte-mineiro, na parte de antologia, havia muriçoca e duas crônicas sobre mendigos. Uma delas, muito modesta, de adolescente sonhador, fora por mim escrita e foi incluída numa coletânea da Editora Globo, de Porto Alegre. Como conseguiriam? Por que a selecionaram?
Sei que os mendigos não acabaram e a fome persiste, nas grandes e pequenas localidades. A estatística saiu, há poucos dias: Um bilhão de pessoas passa fome no planeta.
Havia loucos (?) que perambulavam pelas ruas, assustando as crianças, que - apesar de tudo - costumavam não se assustar com eles. A Velha do Saco atemorizava meninos e meninas. Registre-se que o saco era de estopa. Depois inventaram o plástico, houve uma profunda transformação nos costumes. Antes, para se ir ao mercado levava-se cesta ou sacolas de palha, que voltavam à casa carregadas das mercadorias adquiridas. Zilda me lembra: a gente transportava cascos vazios para trocar por garrafas cheias. O consumismo muda tudo.
Refrigerantes custavam caro, só eram comprados para consumo nos fins de semana. As latas de cerveja eram de lata mesmo, não de alumínio e leiteiro entregava o leite de casa em casa, em garrafas.
Não se falava, de modo geral, em óleos vegetais. O hábito era a banha de porco, o toucinho, que muitos pronunciavam “toicinho”, com i. As donas-de-casa mantinham uma lata com a gordura debaixo da pia. Usavam-se as antigas latas que serviram outras destinações, ao chegar.
Sobretudo nas regiões quentes, não podia faltar o que se chamava “cortinado”. Era um mosquiteiro, para evitar o incômodo dos pernilongos nas noites. Um bichinho barulhento que em minha região recebera a denominação.
Não faltava espaço. As residências tinham quintais, a que não faltavam laranjeiras, pessegueiros, pinhas, extraídas nos pés e consumidas avidamente. Fogão a gás, nem sonhar. A lenha crepitava para feitura das refeições: almoço e jantar, café da manhã, café do meio-dia, oferecido às 2 da tarde, e o da noite, lá pelas oito, quando se ouvia “Voz do Brasil”, o programa oficial diário do Governo Getúlio Vargas. O rádio na sala dava as notícias, misturada a voz do “speaker” com ruído das descargas elétricas. Uma guerra.
Quem chegava de viagem era recepcionado com compoteiras de doce, maneira de demonstrar carinho e amizade dos que tinham ficado. A metamorfose dos dias que se sucedem. O café passava pelo coador de pano, chaleiras apitavam, lojas de discos vendiam “long-plays” e fitas k7. Tudo supimpa, que hoje se substituiu pelo vocábulo bacana. Telefones tinham gancho, fio e o disco para se ligar para alguém. O que sobrou?

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Mensagem N°47448
De: Tolentino Data: Domingo 28/6/2009 10:58:27
Cidade: M. Claros

Resposta dada por PMs, mais de uma vez, quando chamados para neutralizar o duelo entre terríveis carros de som - destes que levantam a traseira e zurram, na festa do Pentáurea, na última madrugada. O duelo, a assuada, varou a noite:

- Se querem sossego, voltem para a cidade. Aqui é uma festa. É preciso respeitar o direito dos outros.

- !??!

( Pelo visto, entre nós vige, passou a vigorar, a figura exdrúxula do direito de fazer barulho. Sobre esta atípica interpretação da lei, é de se esperar um pronunciamento da PM, como instituição encarregada de fazer cumprir a lei, na sua área específica, e de proteger os cidadãos que a ela recorrem. O conflito está armado. E durma-se com um barulho desse)

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Mensagem N°47429
De: Márcio Nascimento Data: Sábado 27/6/2009 15:19:00
Cidade: São Francisco MG  País: Brasil

Neste último domingo (21) um trágico acidente em plena avenida da cidade de São Francisco tirou a vida do professor de Português Marlis Marciel Nascimento Ramos de 27 anos. De acordo relatos de testemunhas no local, tudo começou por um buraco aberto pela COPASA (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) na Avenida Oscar Caetano Gomes, na esquina da Escola Municipal Mestra Hercília, Bairro Santo Antônio, no qual a mesma faria uma manutenção da encanação do local, porém o mesmo buraco permaneceu intacto por mais de 10 dias. Neste mesmo local, além deste acidente fatal, também já ocorreram outros 2 acidentes, onde um motociclista veio a fraturar a perna e outro veio a machucar bastante. (...)

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Mensagem N°47427
De: Hernesto Vacaria Data: Sábado 27/6/2009 13:03:54
Cidade: Bagé - Rio Grande do Sul

Sempre que os políticos aprontam escândalos acontece uma tragédia como a queda de um avião para esquecer a corrupção no Brasil. Desta vez as prezepadas do Sarney no Senado Federal não são esquecidas nem pelo sentimento pela morte do super pop star Michael Jackson. É bricadeira, tchê!

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Mensagem N°47426
De: Cláudia Carvalho Data: Sábado 27/6/2009 12:27:58
Cidade: Montes Claros

Novamente Raquel conseguiu nos transportar,-com suas andanças-,pelas ruas de nossa Montes Claros.Pude sentir a fumaça da fogueira e ver o rosto das pessoas que ela narra,enebriadas com o calor de uma noite de São João.Espero continuar andando por essas ruas junto com ela.Ela brilhou,como sempre.

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Mensagem N°47424
De: Web - Chorografia Data: Sábado 27/6/2009 09:59:08
Cidade: Montes Claros

Transcrição da Revista do Archivo Público Mineiro, editada em Ouro Preto, então capital de Minas, em 1897. O conteúdo, doze anos antes, em 1885, saiu no primeiro jornal de Montes Claros, “Correio do Norte”, fundado e editado pelo autor – o depois desembargador Antônio Augusto Veloso, pai da imprensa de Montes Claros. É o mais antigo documento sobre a história de Montes Claros - Parte 18 - (As partes anteriores estão arquivadas na seção Colunistas - Web - Chorografia)

Chorografia Mineira - Décima oitava parte

(Continuará, nos próximos dias, até a publicação de toda a "Chorografia")

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Mensagem N°47423
De: Getúlio Caires Data: Sábado 27/6/2009 09:48:19
Cidade: Montes Claros

Nome: Getúlio Caires
E-mail: gcaires@bol.com.br
Telefone: (38) 32122488
Cidade/UF: Montes Claros/mg
Mensagem: Fazendo referência à mensagem 47417, em que o Sr. Petronio Braz, relata que a Tragédia da Piedade, como ficou conhecido o episódio que ceifou a vida de Euclides da Cunha, segundo eu li no livro "Ana de Assis", escrito por um dos seus familiares, Dinorah de Assis era "irmão" e não "irmã" de Dilermando, que por sinal era jogador de futebol do Botafogo do Rio de Janeiro, portanto em desacordo com o que existe no livro acima mencionado, estimaria saber quem está com a razão.

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Mensagem N°47422
De: Almeida Santos Data: Sábado 27/6/2009 07:58:17
Cidade: BH

26/06/09 - 9h02 - Em M. Claros: "O ministro citou que a classe média brasileira está fragilizada, seguindo a cultura deste segmento dos países ricos. A seu ver, a classe média estaria desencantada com a política. Ele citou que a solução para o Brasil passa pelo Nordeste e que se sente aflito, pois..."
Traduzindo: o ministro quis dizer que o Norte de Minas está entregue á própria sorte. O tempo do peditório acabou. É cada um por si, no tempo de muirici. Com os políticos que temos, capazes de pedir sempre para si, vai ser difícil empurrar este barco. As três fatias de governo e uma imensa burocracia travam o verdadeiro desenvolvimento.

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Mensagem N°47421
De: Wasconcelos Data: Sábado 27/6/2009 07:51:09
Cidade: M. Claros

O quebra-molas da estrada de Juramento, que na madrugada de um domingo próximo causou a morte do jovem universitário Leal, está sendo desfeito - ainda bem. Não matará mais ninguém - pois muitos matou, e mutilou. Esta notícia fiquei sabendo ontem, quando enviados do DER já executavam o serviço.

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Mensagem N°47417
De: Petrônio Braz Data: Sexta 26/6/2009 21:40:15
Cidade: Montes Claros/MG

Centenário de Euclides da Cunha

Em 15 de agosto de 1909 o escritor Euclides da Cunha, um dos maiores intelectuais de todos os tempos deste País, deixou a existência terrena, assassinado por Dilermando de Assis, amante de sua mulher Ana Emília Ribeiro. O homem, por um impulso natural, liga-se sempre a uma mulher, mas nem sempre essa mulher é a metade faltosa que completa a sua existência.
Lembrei, em artigo outro, transcrevendo Edyr Augusto, que “o momento de escrever é comparável ao de fazer amor”, mas escrever muitas vezes é doloroso, não a dor fingida do poeta Fernando Pessoa, mas a amargura de relembrar fatos ou pessoas, que nos levam a um sofrimento espiritual.
Neste ano de 2009 somos levados a lembrar, não diria comemorar, o centenário do desenlace terrestre do imortal Euclides da Cunha, e o fazemos com um elevado sentimento de absolvição das agruras dos minutos finais de sua existência.
Na maioria das vezes, ao escrever sinto, de forma prazerosa, o desenlace entre o pensado e o escrito. Neste momento, quando tenho que lembrar a passagem dos cem anos do falecimento de Euclides da Cunha, sinto como que uma dor aguda.
De sua biografia extrai-se que Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha, natural de Cantagalo/RJ, filho do poeta baiano Manuel Rodrigues Pimenta da Cunha, foi escritor, professor, sociólogo, repórter e engenheiro, tendo se tornado famoso por sua obra-prima, “Os Sertões”, que retrata a Guerra dos Canudos. Diplomado pelo curso de artilharia da Escola Superior de Guerra, é promovido a tenente.
Como jornalista, representando o jornal “O Estado de S. Paulo”, presenciou as atividades bélicas da Guerra de Canudos, experiência que foi aproveitada para escrever “Os Sertões”, livro com mais de cinquenta reedições em português, e algumas em outros idiomas, que é o retrato vivo do Brasil interior, gente, terra e vida.
Evaristo de Moraes, advogado de defesa de Dilermando de Assis, o assassino de Euclides da Cunha, descreve o friamente os fatos, como argumento de defesa: “Era um domingo, 15 de agosto de 1909. Na casa de número 214 na Estrada Real de Santa Cruz, na Piedade, no Rio de Janeiro, entra um homem agitado e nervoso. Era Euclides da Cunha, o autor de Os Sertões. Bate palmas, é recebido pela jovem Dinorah de Assis, a quem manifesta o propósito de avistar o dono da casa, Dilermando de Assis, aspirante do Exército. Vai logo entrando na sala de visitas. Aí, saca de um revólver e diz: "Vim para matar ou morrer!". Entra no interior da casa e atira duas vezes em Dilermando que, atingido, cai. Dinorah, vendo o irmão ferido, tenta arrebatar a arma de Euclides. Ouvem-se mais dois disparos. Outro tiro e Dinorah é atingida na coluna vertebral, junto à nuca, inutilizada para o resto da vida. Dilermando, embora ferido, consegue apanhar o seu revólver, atira duas vezes sem atingir Euclides. Euclides aperta o gatilho de novo e recebe um tiro de Dilermando que lhe fere o pulso. Duelo de vida e morte. Tiros de ambos os lados e um projétil atinge o pulmão direito de Euclides, que cai morto ao solo. Assim foi o que se denominou "A Tragédia da Piedade".

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Mensagem N°47414
De: Artur Leite Data: Sexta 26/6/2009 17:45:44
Cidade: moc/mg

Raquel Chaves tem sido brilhante em suas andanças por esta montesclaros que está virando retrado de parede como disse Carlos, o de Itabira.
Parabéns!

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