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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°46856
De: Jornal Estado de Minas Data: Quarta 10/6/2009 11:07:52
Cidade: Belo Horizonte

"Fura bundas" é condenado novamente a 28 anos de prisão - Elaine Resende - Em novo julgamento, o ex-açougueiro Gilberto Fernandes da Silva, de 34 anos, foi condenado, nessa terça-feira, a 28 anos de prisão pelo brutal assassinato, em fevereiro de 2000, de uma menina de 9 anos no Distrito de Tejuco, em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Hozanna Abreu Correia Rodrigues foi estripada quando retornava da escola para casa.No primeiro julgamento pelo homicídio, em março do ano passado, Gilberto foi condenado a 28 anos de prisão. A defesa recorreu e conseguiu anular o júri. Gilberto já tem condenação de cinco anos e nove meses por tentativa de homicídio de uma adolescente de 14 anos, em Montes Claros, Norte de Minas, além de responder por lesões corporais. No fim dos anos 1990, ele levou pânico às mulheres da cidade, ao feri-las nas nádegas com uma chave de fendas, o que lhe rendeu o apelido de “fura bundas”.Com base em laudo psiquiátrico, a defesa pediu a anulação do julgamento, com a tese de que seu cliente não poderia responder pelo crime por sofrer de transtorno mental. Mas no novo julgamento, realizado no Fórum de Esmeraldas, a promotora Mirela Giovanetti insistiu que Gilberto tinha consciência do que estava fazendo e é um criminoso frio. "Ele usou de meio cruel - usou a faca que dilacerou a vítima -, foi feito mediate dissimulação, já que ele abordou a vítima pelas costas com uma faca, impossibilitando qualquer defesa e também foi feito por motivo torpe, já que ele fez isso por satisfação pessoal", disse.
No julgamento, que começou por volta de 9h, o pai de Hosanna, o artesão João Rodrigues, foi a primeira testemunha a ser oouvida. Bastante emocionado, ele chorou muito e comoveu os presentes. "Eu me lembrei daquele fatídico dia que eu cheguei ao local, porque eu queria ver o corpo da minha filha, e eles me impediram. Mas através de fotos que eu tenho eu pude sentir tamanha dor que uma inocente sentiu antes de morrer", desabafou.Após a condenação, o ex-açougueiro retornou para a casa de detenção Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, onde está desde janeiro de 2001.Com informações de Landercy Hemerson/Estado de Minas)

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Mensagem N°46855
De: Jurandir Data: Quarta 10/6/2009 10:55:52
Cidade: Moc

Já o feriadão - (que ainda assim vai ter o comércio funcionando parcialmente em M. Claros e BH, amanhã) - vai parando todo o país, em plena recessão técnica.

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Mensagem N°46854
De: Narciso Soares Data: Quarta 10/6/2009 10:25:18
Cidade: Montes Claros

O juiz Antônio Adilson Salgado vai receber a Medalha Montes Claros. Não é comum que o homenageado qualifique a homenagem. Mas acontece, neste caso. O homenageado é maior do que a homenagem que lhe será prestada. Com tempo e merecimento para ser desembargador, ou mais do que isto, doutor Adilson, como é conhecido, sempre preferiu ficar em sua Montes Claros. Levantemo-nos todos, para aplaudir um Homem.

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Mensagem N°46851
De: Sandrinha Data: Quarta 10/6/2009 09:16:20
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

A familia de Hilton silveira meus Sinceros sentimentos,pois a dois anos perdemos nosso querido paixao em acidente aereo que tambem era amigo da familia.Que nosso senhor Jesus Cristo possa dar conforto a todos voces.Fiquem em paz.

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Mensagem N°46849
De: Versiani Data: Quarta 10/6/2009 09:10:53
Cidade: M. Claros

Acabo de consultar os dados da enquete em curso neste montesclaros.com., na sua primeira página. Mais de 80 por cento das respostas indicam que a população quer o toque de recolher para menores, depois das 23 horas. É um sintoma muito claro de como a população vê o problema de insegurança da cidade.

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Mensagem N°46848
De: Alves Data: Quarta 10/6/2009 08:43:10
Cidade: Montes Claros

Conversei, ontem, com jovem dinamarquês que está em M. Claros, vindo de Copenhaga. Simpático, com ótimo português para quem estuda a lingua há apenas dois meses, disse que veio acompanhando a noiva, nascida na asiática Mongólia. Respondeu na ponta da lingua a pergunta sobre o que mais gostou entre nós: do sol, do calor. E reclamou do nosso pequeno frio antes mesmo do inverno, ele que está acostumado a temperaturas brutais abaixo de zero. Que vivam o nosso Sol,o nosso calor. Que Montes Claros receba bem, muito bem, estas jovens contribuições, da Mongólia distante e da Copenhague ainda mais distante.

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Mensagem N°46846
De: Melo Data: Quarta 10/6/2009 07:52:58
Cidade: Montes Claros

Para Simone MSG 46828 Minha cara, não é justo vc chamar o assassino de "bicho". Os bichos não tomam aquele tipo de atitude. Ao contrário, protegem os filhotes até que estejam em condições de se virar sozinhos e só atacam ao se sentirem ameaçados ou com fome. O único animal capaz de atitudes tão irracionais é o ser humano. Paz !

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Mensagem N°46845
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quarta 10/6/2009 07:34:14
Cidade: Belo Horizonte

Justiça decide hoje preço da passagem em Moc - Girleno Alencar Da Sucursal - Montes Claros - O juiz Marco Antônio Ferreira, da 3ª Vara Cível de Montes Claros, vai definir hoje a tarifa que deverá ser cobrada no transporte coletivo urbano.Ele analisará a ação civil pública impetrada pelo Ministério Público, que pediu a suspensão do reajuste determinado em 8 de abril e que passou a vigorar a partir do dia 13 do mesmo mês. Se o juiz conceder a liminar solicitada pelos promotores Felipe Gustavo Gonçalves Caires e Paulo Vinicius Magalhães, o preço da passagem retornará a R$ 1,55 e, quando as empresas cumprirem as normas estabelecidas na licitação, passará para R$ 1,75. Se indeferir o pedido, será mantido o valor de R$ 1,90. O juiz Marco Antônio Ferreira afirmou que recebeu o processo na última segunda-feira e está analisando o assunto, para dar, ainda hoje, seu despacho na ação impetrada pelo Ministério Público. Ele substitui a juíza Rozana Siqueira Paixão, da 1ª Vara da Fazenda Pública, que entrou de férias. Na tarde de ontem, o promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caires, da Curadoria do Consumidor, anexou ao processo uma manifestação informando ao juiz que a MCTrans, empresa municipal do trânsito e transportes, estaria veiculando publicidade alegando que a redução da tarifa inviabilizaria a prestação de serviços aos usuários. Segundo ele, em 2005, “a Justiça determinou a redução da tarifa em 20%, durante vários meses, por motivos semelhantes aos de agora, sem que as empresas tenham prejudicado o serviço”.
De acordo com o promotor, a ação judicial solicita a redução da tarifa atual, de R$ 1,90 para R$ 1,55 - depois passaria para R$ 1,75 -, enquanto não são cumpridos os contratos e é realizada “uma planilha idônea”. Caires alega que, em cidades do mesmo porte de Montes Claros, o preço da passagem é menor, como em Juiz de Fora, onde é cobrado R$ 1,55; Teófilo Otoni, com R$ 1,75 (R$ 0,87para estudantes); e Governador Valadares, com R$ 1,80 (R$ 1,26 para estudantes). A polêmica sobre o preço da passagem de ônibus começou em abril, quando a tarifa subiu de R$ 1,55 para R$ 1,90. O Ministério Público recomendou à prefeitura a suspensão do aumento, alegando que as empresas descumpriram o contrato, ao manter em circulação 19 ônibus com mais de oito anos de uso, período máximo determinado pelo o edital de licitação. O órgão alegou também que havia irregularidades na planilha, que computaria 13 veículos do sistema de duas viagem com o mesmo bilhete, sem que o serviço estivesse em operação. O prefeito Luiz Tadeu Leite discordou da recomendação e manteve o preço. Os promotores impetraram a ação, e a juíza Rozana Siqueira deu 72 horas para a prefeitura se defender, antes de julgar o pedido de liminar.

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Mensagem N°46844
De: Web Outros Data: Quarta 10/6/2009 06:38:58
Cidade: Belo Horizonte

O nó do ensino

Manoel Hygino- Jornal "Hoje em Dia"

Foi em 28 de maio. Os jornais deste país advertiram para o problema do ensino. A “Folha de São Paulo” titulou matéria: “Censo aponta formação deficiente de professores”; “O Globo”, do Rio: “MEC - 382 mil professores não poderiam dar aulas; “Zero Hora”, de Porto Alegre: “Censo revela deficiente formação de professores”.
Os dados são mais minuciosos: dos 685.025 professores de 1ª a 4ª série do ensino fundamental no Brasil, somente 50,1% têm formação adequada, ou seja, graduação em pedagogia. Os dados são de estudo baseado no Censo Escolar da Educação Básica de 2007. Fora da formação mínima, estão 12,7% dos docentes que cursaram apenas o ensino fundamental, o ensino médio ou uma formação superior sem licenciatura. Considerando a formação da educação básica, os docentes com formação superior com licenciatura são 61,7%.
Novidade?
Nem tanto. Num país que paga tão mal os salários de seus cidadãos, não é exceção o que acontece com o magistério, a quem compete a delicada missão de orientar os primeiros passos de nossas crianças e ensinar-lhes o básico.
No interior, para levar ensinamentos a escolas geralmente em condições precárias, a mestra se vê obrigada a deslocar-se, às vezes, quilômetros, ao estabelecimento, a que ocorrem meninos e meninas que também a pé se deslocam de seus lares. Os números e as estatísticas não retratam o sacrifício dessas mulheres que recebem tão baixos salários. Nem se poderia exigir delas que se formassem em pedagogia, deixassem as cidades maiores e as capitais, para dar lições em recônditas regiões às crianças por um pouco de mel coado.
Não estou só nesta posição. Um outro dia, a conterrânea Ruth Tupinambá Graça confessava revolta pelo descaso, pela maneira como os governos tratam as professoras, principalmente as de primeiro grau. Entristece-lhe sentir as humilhações a que são submetidas, mal remuneradas, sem esperança de melhora.
Incontestável quanto trabalham numa sala com 45, ou mais, alunos de todas as idades, tipos, raças e cores, procurando incutir-lhes o amor ao próximo, a lealdade, a dignidade e o bom caráter da pessoa humana, enfim a cidadania em sua plenitude.
Antigamente, havia greves, nas capitais, pelo atraso no pagamento do salário dessas sacrificadas criaturas. A minguada remuneração demorava meses para chegar ao longínquo rincão. Antigamente, não existia a Delegacia de Ensino e o pagamento demorava, porque os atestados de frequência tinham de ir à Secretaria de Educação. O salário só era efetivamente liberado depois de publicação do respectivo ato no “Minas Gerais”.
Demorava até um ano, registra Ruth Tupinambá, também professora. Para sobreviver, as mestras trocavam os atestados de frequência com comerciantes ou procuradores, recebendo com desconto. Era uma espécie de cheque ao portador.
Não houve mais atraso a partir do Governo Magalhães Pinto, embora se tivesse de enfrentar filas enormes. Houve, então, um repúdio aos governadores, agredido por uma professora na Rua da Bahia, armada de sombrinha.
Com Aécio, o pagamento está em dia, nas datas agendadas, mas o problema do magistério não está resolvido. Falta muito ainda para amparar essas criaturas, que tanto se empenham para, em anonimato, ajudar a construir um país saudável e digno.
Elas merecem especial atenção, porque atuam num meio presentemente influenciado pela violência, pela corrupção, pelas drogas. A professora diz mais: “Graças a elas, muitas crianças se salvam e chegam a adolescentes equilibrados conseguindo alcançar a faculdade, seguindo melhores destinos, porque sabemos que o curso primário é a base para a instrução, o primeiro degrau da escada para se chegar e galgar o topo vitorioso”.

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Mensagem N°46843
De: Tereza Martins (médica) Data: Quarta 10/6/2009 00:14:11
Cidade: Belo Horizonte

O espaço para a informação é interessante mas em relação ao que aconteceu no H.U,não vejo motivo de tanta repercussão. O corpo de bombeiros e outras setores afins realizam esse tipo de trabalho na rua e nem por isso cria tanto impacto e mesmo que o referido hospital tenha feito de forma errada não significa que lá é o pior hospital do mundo, né?Sinto que o negócio nessa notícia é pessoal... me desculpem mas é minha opinião e se a mensagem não aparecer ai é que confirma mesmo que é...

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Mensagem N°46842
De: traseunte Data: Terça 9/6/2009 22:53:03
Cidade: montes claros

sobre ocorrido em frente ao hospital universitario, ainda bem que nao vi a cena, pois se tivesse visto, acho que nao suportaria o choque, que falta de sabedoria destas pessoas.

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Mensagem N°46840
De: Radisha Data: Terça 9/6/2009 22:40:40
Cidade: Moc  País: Brasil

É muito triste ver em que está se transformando o Hospital Universitário: crianças morrendo de leischmaniose (o HU diz que é referência nesse tipo de tratamento),maternidade fechada por falta de médicos, demissão de pessoal, etc, etc, etc. O hospital universitário tem tudo para ser um hospital escola referência e de ponta no cenário nacional. Aliás, tudo não, falta-lhe o principal, ou seja, uma gestão competente.

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Mensagem N°46835
De: José Eduardo Data: Terça 9/6/2009 19:56:39
Cidade: BH

Alberto Pinto Coelho, que hoje assumiu o governo de Minas em substituição de Aécio Neves e de Anastácia, ambos viajando, é da escola de José Aparecido de Oliveira. Este, Zé Aparecido, foi a maior vocação política de Minas na segunda metade do século passado. Morreu sem chegar ao Palácio da Liberdade, que se preparou longamente para recebê-lo, por décadas completas. "O homem põe, Deus dispõe". Chegou lá Alberto, um dos discípulos, presidente da Assembléia.

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Mensagem N°46831
De: Tânia Data: Terça 9/6/2009 19:02:24
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A cena protagonizada na frente do Hospital Universitário foi de um mau gosto sem precedentes. Parece que o fato de estar o Hospital vinculado a uma Universidade tornou aquelas cabeças mais obtusas. A Sociedade que paga o salário daqueles "tétricos atores" merece ser respeitada. O mínimo que a direção da Universidade pode dar, em termos de satisfação para a sociedade, é a exata e justa apuração deste fato.

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Mensagem N°46828
De: SIMONE PACHECO Data: Terça 9/6/2009 17:49:29
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Conforme mensagem 46793 o garoto Sidney Junio que foi assassinado no feriado de corpus christi a 2 anos atrás tinha naquela ocasião 10 anos e não 14 como foi colocado.Quanto ao individuo que fez tanta barbaridade com Sidney Junio, este está "enjaulado" na penitenciária de Francisco Sá.Digo enjaulado pois em se tratando de "bicho" não conheço outro termo a ser usado.Deveriam colocá-lo junto com o maníaco de Januária(Luiz), já que ambos falam o mesmo linguajar.Seria um prato cheio.E aguarda julgamento que segundo noticias tivemos será em 2010, pois a defensora pública recorreu da decisão do juiz (Drº Isaias Caldeira).Penso que a defensora não quer que ele vá a júri popular.Mas continuo de olho, não podemos descuidar um minuto,pois com Sidney foi assim, em frações de segundos o perdemos.Que justiça seja feita e este não seje mais um caso que ficará impune.Pena máxima para este indivíduo.Precisamos de paz urgentemente.

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Mensagem N°46826
De: Mateus Siqueira Data: Terça 9/6/2009 17:22:26
Cidade: Montes Claros

O Monção, da Mensagem 46815, assustou-se com aula prática de enfermagem, no Hospital Universitário. Gastou munição com pouca caça. Que os estudantes aprendam com a realidade e vivenciem a prática da teoria para serem competentes quando forem chamados a atuar no campo da verdade, que é o nosso cotidiano.A televisão oferta muitas cenas piores, até sem qualquer aprendizagem, nem por isso deixamos de ligar aquela caixinha invasora.

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Mensagem N°46825
De: José Data: Terça 9/6/2009 16:59:00
Cidade: rspost a a msg N° 46823

juarez,creio que nós não só podemos,mas devemos mostrar nossa indignação com o fato,pois não só é uma tremenda falta de respeito com o ser humano,mas sim uma verdadeira demonstração de despreparo da equipe que ali estava simplesmente admirando uma suposta vítima ali necessitando de socorro!!

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Mensagem N°46824
De: Caixa Econômica Data: Terça 9/6/2009 16:57:04
Cidade: Brasília DF

Bilhete premiado, que estava guardado embaixo da imagem de uma santa, fora colocado e esquecido pela esposa em um copo (....) O prazo para se retirar o prêmio de R$ 5,2 milhões, relativo ao concurso 1055 da Mega-Sena, terminava nesta terça-feira (9). Após 90 dias, o sortudo finalmente apareceu. Segundo o ganhador, ele sempre jogou os números sorteados naquela ocasião, mas não tinha conferido o bilhete até esta segunda-feira, quando assistiu a uma reportagem na televisão. A matéria informava que uma aposta premiada de Taubaté (SP) estava prestes a prescrever.O ganhador aposta há 20 anos nas Loterias Caixa e sempre confiou em seus números da sorte. Em todo esse tempo, os bilhetes sempre foram parar embaixo de uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, que fica na casa do apostador. Entretanto, o bilhete específico do concurso 1055 foi retirado pela esposa, que resolveu fazer uma faxina na casa semanas atrás. “Saí desesperado à procura do bilhete. Descobri que minha mulher tinha retirado do lugar onde eu guardava e colocado em um copo de chope na estante”, contou o sortudo, torcedor fanático do Corinthians. Na hora de conferir, o ganhador teve de expulsar a filha da frente do computador para se certificar que era mesmo o ganhador de R$ 5.273.833,35. “Quase tive uma parada cardíaca. Quando contei para minha mulher, ela e eu conferimos diversas vezes sem acreditar no que estava acontecendo”, afirmou o apostador, que passou a noite em claro: “Eu e minha esposa não conseguimos dormir e só sossegamos quando a agência da Caixa abriu”. O dinheiro foi todo aplicado na Caixa Econômica Federal.O metalúrgico, que fez uma única aposta (no valor de R$ 1,75), agradeceu aos céus por ter visto a reportagem um dia antes do prêmio prescrever. “Foi muita sorte. Se eu não estivesse assistindo ao jornal na segunda à noite, hoje eu não era milionário”, comenta o ganhador, que deixa um recado às esposas: “Estas mulheres que resolvem fazer faxina e tirar as coisas do marido do devido lugar, sempre causam problema. A sorte é que a minha guardou o bilhete em outro lugar”.(...)

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Mensagem N°46823
De: juarez Data: Terça 9/6/2009 15:50:57
Cidade: moc  País: brasil

em relação a matéria 46815 venho prestar a minha indignação quanto a matéria do postante,acho que a midia deve valorizar as pessoas que procura se capacitar no ambiente hospitalar e protestar quanto ao abuso e violência quando envolve crianças. Acho que devemos protestar quando profissionais incapacitados mutilam, deformam cidadões que estão confiando em sua capacidade e em sua formação profissional em momentos agonizantes.E parabenizo o hospital citado por estar realizando um trabalho de capacitação para dos profissionais que são tão requisitados pela população, principalmente os mais carentes;Vamos deixar as indignação para os segmentos da area de saúde que não se comprometem em qualificar os seus profissionais.

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Mensagem N°46822
De: José Gomes Data: Terça 9/6/2009 14:38:00
Cidade: Montes Claros

Li a mensagem 46815 e fiquei chocado com aquelas informações. Penso que os inresponsáveis que permitiram aquela incenação absurda deveria ser punidos, pois diante de tanta violência, expor a população a cenas terríveis como aquelas é coisa de amadores e acredito que o Reitor da UNIMONTES, Profº Paulo César Gonçalves de Almeida, precisa orientar melhor seus assessores e Diretores.

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Mensagem N°46821
De: Leitora assídua Data: Terça 9/6/2009 14:14:56
Cidade: Montes Claros

Discordo do "Militante" da msg. 46816.Se é assim que se comportam os profissionais da saúde ( braços cruzados sem saber o q fazer)como na foto, deixo aqui meus pêsames.Uma demonstração de muito mal gosto para a porta de um pronto socorro, em uma cidade tão violenta qto a nossa.Se quer levantar a bandeira Sr."Militante" corra atrás de mais médicos, mais leitos para os pacientes que ficam horas a fio a espera de um atendimento médico.Agindo assim justificaria a sua indignação por um comentário de um transeunte que se sentiu abalado com a cena, achando que era real, e como real existem tantas cenas como esta no nosso cotidiano.

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Mensagem N°46819
De: MÉDICO Data: Terça 9/6/2009 14:10:33
Cidade: MOC-MG

Também achei um absurdo um teatro na porta do H.U, mas se pensarmos bem, isto é o dia a dia daquela intituição: corpos desvelados que aguardam por horas de sofrimento, um atendimento que seja digno. Existem outros locais `fechados ` como nas faculdades em que esses `treinamentos ` possam ser realizados....

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Mensagem N°46818
De: Fabíola Leão Data: Terça 9/6/2009 13:59:20
Cidade: Cel.Fabriciano/MG

Venho através deste mural prestar minhas condolências a família de Hilton Silveira, pelo trágico passamento. A D.Dica (mãe) e o Sr. Jose Norberto ( Sr.Zé Chila) ao amigo de longas datas Amarildo e toda os seus irmãos e sobrinhos meus sinceros sentimentos.Amigos apesar de estar um pouco distante de voces neste momento, recebam meu abraço.Fiquem com Deus, que ele alivie um pouco a dor de voces.

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Mensagem N°46817
De: Raphael Reys Data: Terça 9/6/2009 13:52:20
Cidade: Moc - Mg  País: Br

O ATELIER DOS FAMOSOS

" Com especial agradecimento ao nosso montes-clarense Walter Vieira que reside em Montreal no Candá. É leitor do nosso site"
Em 1950, o point da moda masculina para abastados e elegantes cavalheiros, era o atelier do mestre alfaiate Desidério de Castro. O seu estúdio localizava-se na capital das Alterosas no Edifício Michel, à rua Caetés, 448, Centro.
Uma Belo Horizonte de linhas curvas, art decó, ruas simétricas, praças românticas, um glamour modernista, projetada por Aarão Reis e Carlos Prates.
Desidério só atendia celebridades, artistas, homens de sociedade, cafeicultores, criadores de gado do Paraguai e Argentina, políticos e milionários, que mesmo assim, tinham que aguardar seis meses de espera no agendamento. Entre os políticos Juscelino Kubistchek e Ademar de Barros.
Da equipe de alunos do mestre Desidério, havia o oficial aprendiz, o nosso Cantídio Couto, que era destaque, hoje, bacharel aqui na terra de Figueira. A lista dos montes-clarenses que lá freqüentavam os empresários Luiz de Paula Ferreira, João Ferreira Paculdino, Nelson Viana e Múcio Ataíde..
Outros cavalheiros elegantes dos nossos Montes Claros de antanho eram Píndaro Figueiredo que freqüentava os cassinos da Itália, o fazendeiro Dominguinhos Braga, e o poeta maior da terra de Figueira João Chaves.
Os mestres copiavam à moda da Paris de então, cidade luz e passarela dos elegantes e bem vestidos do mundo. Uma metrópole de glamour!
Três botões, dois botões, um botão, jaquetão, scaravelli, em linho Yorkestreet, tropical inglês, casimira Aurora, sargelim Aurora, super maré 1504 brilhante, super Pitex 1504, S 120, S 120 pele de ovo e o S 129.
Outros mestres, dentre os chamados Agulhas de Ouro que pontificavam a BH da época, Percí, Cursino e Português, entre os saudosos.
Esse último, de tão sistemático, se o cliente alegasse não ter gostado do terno confeccionado por ele, a peça era picotada com uma tesoura pequena. Deixava as tiras no chão da alfaiataria. Era o seu marketing de qualidade!
O industrial João Ferreira Paculdino, um ano antes de seu casamento, procurou o mestre Desidério para confeccionar o terno da cerimônia. Como o alfaiate estava com a agenda lotada por todo o ano em questão, o cliente pediu-lhe indicar um profissional competente para fazê-lo.
Desidério respondeu: lá em Montes Claros tem o Cantídio Couto, que foi formado sob minha orientação. Pode confiar a sua encomenda a ele.
E para dar uma pitada de humor ao relato, havia um bêbado, o Zé Metido, sempre vestido com ternos usados e ganhados dos elegantes clientes do atelier. Zé Metido usava ainda chapéu coco, gravata borboleta e bengala de cabo de marfim. Freqüentava a porta do Desidério, e de tanto ver o ir e vir de celebridades contaminou-se se inflava todo e dava "ombrada" em todo guarda civil que passasse à sua frente, conversando com muito pouca gente.
Buscava demonstrar impunidade! Coitado! Só andava em cana e de lombo quente!

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Mensagem N°46816
De: militante Data: Terça 9/6/2009 13:29:20
Cidade: moc/mg

quanto ao caso das fotos descordo do ponto de vista do postante, acho que desrespeito é oq a tv faz c suas crianças que certamente se prostam diante dele durante certa parte do dia.a pornografia, violencia atraves de desenhos e todo tipo de mazela moral nas novelas. um dia vc pode ter um facão encravado em suas entranhas e vai kerer um profissional capacitado para atendelo,enquanto a violencia cultivada em alguns setores da tv faz c vc n pode te ajudar ou acrescentar em nada

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Mensagem N°46815
De: Monção Data: Terça 9/6/2009 12:48:23
Cidade: Montes Claros

Mesmo para índices de violência altos como os da Montes Claros recente, a cena foi demais – brutal, medonha, absurda. Vou contar: passava ontem de carro pela avenida Cula Mangabeira, uma das mais movimentadas de Montes Claros, por volta das 17h, quando bem defronte ao Hospital Clemente de Faria, hoje chamado de Universitário, tive a atenção imediatamente voltada para uma roda de pessoas reunidas na grama, em torno de um corpo caído, ensangüentado. Muito infelizmente, o brutal da cena obrigou que meus olhos fixassem o cenário de filme de horror. Havia mesmo um corpo caído, com um facão enterrado no abdômen, e muito, muito sangue. Atônito, relutei, para desviar a vista. Era impossível. Pessoas de jaleco branco, próprio para o uso de médicos e de enfermeiros, contemplavam o quadro. Mesmo para quem se deslocava de carro, ficava visível o enorme facão espetado na barriga da pessoa caída, inerte. Mais adiante, havia uma ambulância. Supus, que alguém havia sofrido uma tentativa de homicídio, mas chegara morto ao atendimento no hospital. Por razões de perícia técnica, ou coisa semelhante, o corpo aguardava ali, depositado na grama, onde os presumíveis encarregados do socorro o contemplavam. Foi quando, entre surpreso e revoltado, no meio da comoção que a cena sugeria, vi que o “corpo” com o facão enterrado na barriga se mexeu. Logo chegou outra viatura do Samu, agitada. Entendi que se tratava de um teatro, de muito mau gosto (por melhor que possa ser a sua intenção), ali na via pública, freqüentada também por crianças que inadvertidamente se deparavam com a cena absurda, que em nada sugeria treinamento, ou seja o que for. Rapidamente, fotografei o mau teatro, ouvindo de pessoas ao redor o que também sentiam - que aquela cena diante de um hospital, em local público, de acesso irrestrito, em horas movimentadas, não cabia de forma nenhuma. Se era para treinamento de enfermeiros, de médicos, ou de para-médicos, que o fizessem em local de freqüência reservada, mas nunca na via pública – para preservar todos nós, e em especial para preservar as crianças de uma visão aterradora. A estupefação foi tamanha que desisti de indagar do que pretendia a pantomima, o logro, o embuste, no meio da tarde. Fiz as fotos, e peço que as divulguem, na esperança de que impeçam a repetição de fatos como este em área pública, pois é chocante demais mesmo para pessoas experientes, e ainda mais para crianças desavisadas. Respeitem ao menos as nossas crianças.

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Mensagem N°46811
De: Eujácio Data: Terça 9/6/2009 10:16:12
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

A respeito do episódio envolvendo D. Tiburtina, o fato requer uma análise muito mais profunda, pois, foram editadas várias obras, com visões diferentes envolvendo os grupos de Camilo Prates e Dr. João Alves, que comandavam a política montesclarense. Muitos estudantes de história desenvolveram pesquisas abordando o tema. Quando fiz o curso, desenvolvendo um artigo, cheguei a entrevistar pessoas que presenciaram o fato, mas não permitiram a revelação de seus nomes. O profº Donizetti da Unimontes defendeu sua tese de mestrado sobre o ocorrido. Este episódio, juntamente com o assaninato de João Pessoa na Paraíba, podem ter sido o estopim para o início da revolução.

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Mensagem N°46810
De: Virgínia de Paula Data: Terça 9/6/2009 09:58:16
Cidade: M. Claros

Hermes e Fina

Virginia de Paula

Nasceram um para o outro. Seus pais sempre o souberam. Falavam sobre um possível casamento, em tom de brincadeira, mas, era o que queriam. Naquele tempo, o casamento entre primos era comum. Eles não pareciam interessados. Ambos tiveram outros romances e Hermes chega a noivar outra. Apenas quando retorna de Niterói, formado em medicina, a ficha cai. Foi assim: conversando com um amigo, percebe que este estava á procura de uma namorada. Hermes então, começa a tecer elogios a Fina, uma moça bonita, inteligente, prendada, sem defeito algum! De repente, pára de falar. E pensa: “Se é tão perfeita assim, porque não fico com ela?” Corta a conversa. Estava decidido. Dia seguinte, procuraria pela prima. Em plena tarde, Hermes se apronta elegantemente, tomando a direção da Rua de Baixo, como era conhecida a Padre Teixeira, onde Fina morava. Passando na porta dos Correios e Telégrafos, eis que lá vem ela subindo a Justino Câmara. O encontro acontece no meio do caminho. Hermes a convida para sentar num dos bancos do jardim da praça. Fina fica surpresa com o convite. A surpresa maior vem a seguir. Hermes vai direto ao assunto. “Quer casar comigo?” A resposta foi no mesmo estilo. Sem rodeios. “Só não caso agora porque falta o vestida de noiva.” “Então aperta aqui”, diz Hermes lhe estendendo a mão, firmando o compromisso. Posso imaginar as expressões dos dois. Sorridentes, brilho nos olhos, felizes. Mas, ainda faltava uma coisa: o pedido oficial, feito em seguida, enchendo de alegria os pais de ambos. Marcam a data do casório: 19 de junho de 1941, aniversário de Fina. Alianças feitas pelo pai da noiva, Olímpio de Abreu, ourives. Durante o noivado, Hermes vai até a casa da noiva todas as noites, saindo após tomar o chá com leite, preparado com carinho por Dona Lica, a sogra. Finalmente, chega o dia 19. O vestido, confeccionado pela costureira Natália Peixoto, sai do padrão. Hermes tinha visto uma noiva de cor de rosa no Rio de Janeiro e achado uma lindeza. Assim, sem ligar para a tradição do vestido branco, Josefina entra na capela do Rosário, como uma princesa: vestida de rosa. Quem viu jamais se esqueceu. Após a cerimônia, vem a recepção na casa dos Abreu. Na mesma noite, Fina deixa a casa dos pais para morar em casa dos sogros, Basílio e Joaquina, sem se importar por não ter ainda a sua casa. Afinal de contas, Hermes estava a seu lado. Por um ano, vivem ali. Mas, Valéria, a primeira filha, já nasce em outra casa, onde funciona também o consultório e laboratório (o primeiro da cidade) do Dr. Hermes. Mais três filhos chegam. Vivem todos, intensamente felizes, na casa da Simeão Ribeiro . Fina costura, borda, cuida dos filhos, acompanha o marido em tudo, e canta. Hermes também canta. Porém, sem boa voz. Já Fina, é como um passarinho. Posso vê-la na sua máquina de costura, cantando: “Quando alegre partiste, tu me deste uma rosa...” Em 54, a família muda-se para uma bonita casa na Dr. Veloso, enquanto aguardam pela nova residência. Quem passa por ali, pode ouvir a voz de Fina cantando em espanhol. “ Mira como ando mujer por tu querer...” E ouvir a risada forte e contagiante de Hermes. Música e riso: para que maior sinal de felicidade? Em 55, vão para a casa nova, projetada por Hermes com a ajuda de Fina. Se antes já viviam promovendo eventos, imagine agora, com casa espaçosa dentro de uma chácara, carinhosamente chamada “Chacrinha”. Pode-se dizer que construíram um clube social, à disposição de todos. Hermes, cabeça fervilhante de idéias, - um clube campestre, uma capela, uma escola de medicina – tem em Fina a parceira ideal para a execução do que sonha. Chegam a trabalhar juntos na clínica. Quando Hermes dá início a seu livro sobre a cidade, Fina é convocada. Nascida na rua “Rua de Baixo”, celeiro da cultura popular, torna-se “consultora” na parte dos costumes da gente montes-clarense. Ela sabe tudo. Sempre cantando: “Amo-te muito, como as flores amam...” Por isso, quando Hermes cria um grupo de seresta, ela é logo “contratada”. Com esse grupo, que veio a ser o Grupo de Seresta João Chaves, realiza-se um desejo de ambos: divulgar nossas tradições musicais pelo Brasil. Chegam até a Argentina! Ela cantando, ele apresentando. Gravam oito discos. E, em 80, fundam o Centro de Tradições Mineiras, no próprio lar. Mas, em 83, Hermes a deixa, para morar no “andar de cima”. Fina sofre com a dor da saudade. De repente, entende o que deve fazer: prosseguir com o grupo de seresta e o C.T.M., assumindo a direção do primeiro e a presidência do segundo. Hoje, não existe mais o CTM, lamentavelmente. Mas a seresta continua. E Fina, aos 88 anos, ainda solta a voz. Quem não se emociona ao ouvi-la cantando que o “sereno cai no capim?” Com certeza, onde estiver Hermes também se emociona, e confirma aos anjos, o que disse a um repórter, em resposta à pergunta sobre quais as três coisas mais importantes feitas por ele. “Ter estudado medicina, ter criado o Grupo de Seresta, ter casado com Fina.”

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Mensagem N°46809
De: Marcos Data: Terça 9/6/2009 09:17:51
Cidade: Ilhabela SP

Nome: Marcos
E-mail: binhapeace@hotmail.com
Telefone: (12) 38965806
Cidade/UF: Ilhabela/Sp
Mensagem: A muito tempo procuro uma rádio de qualidade e de confiança,e tudo isso encontrei na 98 fm.

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Mensagem N°46808
De: Pedro Alcântara Data: Terça 9/6/2009 08:10:47
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Hoje nossa querida Montes Claros, amanhanceu mais triste.Faleceu ontem um de nosso mais ilustre e amigo. Antônio Gonçalves de Oliveira ( ANTONIO Antoni Viriato).Antonio foi um homem de amigos. Sempre rodeado deles, facinava todos com tantas histórias vividas.Seus mais de 90 anos foram vividos como ninguem.Desconheço alguem em nossa cidade que viveu de forma tão intensa.Lembro dele na Cristal, Quarteirao do povo, Tomando nossa cervejinha diária, falando com orgulho da família que construiu, do amor por D. Rosa, sua esposa (mais de 65 anos de casados), do sertao e nossa querida Montes Claros.Fica o meu abraço aos 9 filhos deixados e tantos netos e bisnetos. (...)

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Mensagem N°46807
De: Jornal Estado de Minas Data: Terça 9/6/2009 07:53:21
Cidade: Belo Horizonte

Missa em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Foi celebrada, ontem à noite, em Montes Claros, missa em memória do engenheiro Hilton Jadir Silveira Souza, de 50 anos, um dos passageiros do voo AF 447 da Air France, que seguia do Rio para Paris e caiu no Oceano Atlântico na noite de 31 de maio. A missa, realizada na Igreja de Santa Rita, no bairro de mesmo nome, contou com parentes e amigos de Hilton, que nasceu em Montes Claros e, há cerca de 20 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhava na Petrobras. Ontem pela manhã, retornaram a Montes Claros os parentes que acompanhavam no Rio de Janeiro os trabalhos de buscas no Oceano Atlântico. Os parentes de Hilton estavam na capital fluminense desde terça-feira, hospedados num hotel na Barra da Tijuca, onde a Air France reuniu os parentes das vítimas do acidente. Estiveram no Rio quatro irmãos e a mãe do engenheiro, Raimunda Silveira, de 72 anos. Ainda na capital fluminense, a mãe de Hilton foi submetida a exames e procedimentos, fornecendo material para testes de DNA que vão facilitar o reconhecimento dos corpos. A revelação foi feita pelo operador de telemarketing Jorge Ferreira de Souza, irmão de Hilton, que também estava no Rio e voltou a Montes Claros. O material foi repassado para a Polícia Federal, que comanda os trabalhos para o reconhecimento dos corpos. (...)

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Mensagem N°46806
De: Jornal Hoje em Dia Data: Terça 9/6/2009 07:23:16
Cidade: Belo Horizonte

Obra na 135 começa e será investigada - Girleno Alencar Da Sucursal - Montes Claros - A reforma do trecho da BR-135 entre Montes Claros e Engenheiro Navarro, de 103 quilômetros, começou na manhã de ontem, com o Consórcio Conserva/Egesa. A previsão é a de que as obras sejam concluídas em dois anos, apesar de o contrato estabelecer o prazo de três anos. O trecho total a ser restaurado é de 300 quilômetros e foi dividido em três lotes - os serviços nos outros dois iniciaram no mês passado. A reforma da rodovia, no entanto, está causando polêmica. O procurador da República em Montes Claros, André de Vasconcelos Dias, instaurou inquérito civil público para investigar a licitação. O chefe do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) em Montes Claros, Antônio Péricles Ferreira Lobo, afirma que o contrato do terceiro lote foi assinado em abril, e o consórcio de construtoras realizou os estudos técnicos e topográficos, em maio, para começar as obras neste mês. “A frente de serviço será iniciada a partir de Montes Claros. A empresa tem três anos para executar as obras, mas sua diretoria informou que pretende realizá-las em dois anos, antecipando o prazo limite”, alega.
A ordem de serviço foi assinada no dia 6 de abril, pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, em solenidade pública realizada em Montes Claros. Em maio, começaram as obras dos dois primeiros lotes, do Trevo da BR 040 até Curvelo e de Curvelo ao Trevo de Engenheiro Navarro. Uma das pistas da rodovia foi interditada, para que as máquinas começassem a retirada do piso asfáltico, cuja base será substituída. No caso da investigação sobre o processo licitatório, o procurador André de Vasconcelos alega que está na fase inicial, aguardando os laudos de vistorias realizadas pela Controladoria Geral da União, Tribunal de Contas da União e Polícia Rodoviária Federal, para avaliar os valores da reforma da BR-135. “A licitação foi feita para refazer integralmente a rodovia. Porém, em 2003 e 2004, foram realizadas várias obras, além de tapa-buracos, com alguns trechos inclusive sendo reconstruídos. Há trechos em bom estado de conservação. Queremos saber por qual motivo será retirado esse asfalto, e não será usada a base que já foi feita. Queremos saber também, caso seja comprovada a necessidade de troca total, se houve omissão do Dnit nos últimos anos. Foram obras vultosas e, agora, querem fazer o empreendimento sem aproveitar nada”, alega o procurador.
Ele descarta a possibilidade de as obras serem paralisadas por causa da investigação, alegando que somente começou o inquérito civil, sem ter decisão formada. “Posso garantir à comunidade do Norte de Minas que não haverá paralisação das obras. Sabemos da importância desta rodovia para a região. Depois de concluída a investigação, se comprovada alguma irregularidade, pediremos a adequação do projeto, para preservar o dinheiro público. O Ministério Público Federal tem contribuído para a reforma da rodovia e não permitirá a paralisação das obras”, afirma o procurador.

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Mensagem N°46805
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 9/6/2009 07:18:19
Cidade: Montes Claros/MG

ROTARY CLUBE MONTES CLAROS - NORTE

Wanderlino Arruda

A primeira vez que ouvi falar do Rotary Clube Montes Claros - Norte foi pela voz educada e amiga de Nathércio França, num mês de março de 1969, quando ele me convidou para fazer parte da lista de fundadores. Era Nathércio o encarregado de tomar todas as providências para a organização do quadro de sócios e apresentação dos documentos constitutivos, assim como do levantamento das possibilidades de serviços à comunidade pelo novo clube. Trabalho difícil, suado, mas nunca impossível para o dinamismo diplomático de Nathércio. A confiança nele depositada pelo Rotary International seria, marcou, muito antes do tempo previsto, um elogiável sucesso, com o clube oficializado já em maio, com as primeiras reuniões no Automóvel Clube. Foi o saudoso Benoni Gomes da Mota o presidente provisório, conhecido e reconhecido empresário que, no dizer dos jovens repórteres da década de cinqüenta, havia sido o melhor presidente da Câmara Municipal de Montes Claros. Éramos trinta e dois os sócios, representantes de quase todos os campos profissionais da cidade, ainda presentes no Clube apenas Victor Hugo Marques Pina e eu. Lembro-me perfeitamente do zelo com que o Nathércio França ensinava aos novos companheiros toda a trajetória de trabalho que deveríamos seguir, de forma a fazer do Rotary Norte um modelo de integração, com todas as possibilidades de firme prestação de serviços. O cuidado dele em semear a boa semente era tanto, sua sincera pregação de filantropia era tão grande, que muitos dos convidados menos decididos preferiram afastar-se logo, nem chegando a oficializar a admissão. O Rotary Norte teria de seguir o exemplo de energia do Rotary Montes Claros, campeão de progresso em todos os setores, decididamente um dos melhores clubes entre os dois mil e quinhentos existentes no Brasil. Estava lançado um enorme compromisso, iniciada uma entusiasmada luta. Dos velhos companheiros do tempo de recebimento da carta constitutiva, dos muitos que trabalharam pela afirmação do clube na primeira fase, olho hoje a relação, e pouco mais posso ver que uma imensa saudade. Quanta distância o tempo tem provocado! De uns, uma eternidade: Antônio Augusto Barbosa Moura, José Comissário Fontes e Ricardino Francisco Tófani, Antônio Brant Maia. Muitos como José Carlos Pereira, Antônio Jorge, Padre Aderbal Murta e Nelson Vilas Boas, que chegaram depois, também já freqüentam outro Rotary do mundo maior, deixando entre nós um incomensurável vazio. De outros, que a vida ainda nos faz companheiros, inclusive em outros Rotary Clubes, uma vontade sincera de que voltem pra o nosso convívio a cada semana, a cada dia de atividades, com um recomeço de alegrias. Tenho certeza de que a felicidade de ontem seria a mesma de hoje! Em 2009, o Rotary Cube de Montes Claros - Norte completou oficialmente seus primeiros quarenta aos de plena atuação. Está sendo uma oportunidade de muito relembrar, perfilando velhas histórias tão gratas a nossos corações, muitas delas com amplitude nacional e internacional. Que bom viver toda a tradição rotária dos Montes Claros! Um mundo de cultura e de serviços comunitários realizados pelo bom companheirismo de várias gerações. Afinal, foi na Montes Claros de 1926, o local de fundação do terceiro Rotary Clube brasileiro, sonho de Niquinho Teixeira, que, sem dúvida, muito deu certo.
Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°46801
De: Augusto Vieira Data: Segunda 8/6/2009 19:10:47
Cidade: Belo Horizonte

PATOÁS DE MINHA ALDEIA

Vocês podem também dizer moquês, moquenhês, montesclarinês, ou qualquer outro nome, mas o fato é que em minha aldeia, a gostosa e aprazível Montes Claros, centro econômico e cultural do vasto norte destas Minas, tão várias e gerais, desde menino, convivi com palavras e expressões que integram o que poderíamos chamar um dialeto montes-clarense. Elas constituem nosso patoá.
Quando alguém, por exemplo, matava uma charada ou desvendava uma trama, logo exclamávamos “ara tchara”. A origem? Por mais que eu pesquise não encontro. “Ara” poderia ser deformação da interjeição “ora”, e “tchara”, do substantivo “tiara”, que é, dentre outras coisas, a mitra papal. Assim, suponho, quando exclamávamos esta expressão, poderíamos estar dando uma gozaçãozinha, de leve, em nosso interlocutor, mostrando a facilidade com que descobríramos a solução de um problema que ele nos apresentara jactanciosamente, com pose de soberano, certo de que não a encontraríamos. Ora seu posudo, essa foi mole pra nós! Quando o cara acreditava mesmo ser o maioral, ainda arrematávamos, ironicamente: ele é “crente” que é o maioral!
“Bilóia”, que não encontrei em meus dicionários, era o buraquinho que fazíamos na terra para jogar bolinhas de gude. Suponho que a origem é goiana, pois lá havia um antigo jogo chamado biloca, em que os contendores, usando o polegar e o indicador, atiravam botões num buraquinho.
“De araque” significa mentira, ou melhor, “de mentira”. Até escrevi uma crônica com esse título, relembrando Waldir Durães, num jogo de futebol do Ateneu, quando ele gritou a Guarinello que corresse, dando a entender que lhe lançaria a bola e, ao invés disso, desferiu, da intermediária, potente chute, no ângulo do gol adversário. Guarinello, ao invés de xingá-lo, surpreso, parou e o abraçou, ouvindo os gritos comemorativos da fanática torcida. Waldir apenas sorriu e disse: – Era “de araque”, Guá!
“Ribuço” é cobertor. Creio que vem de “riba”, que é palavra consagrada em dicionários e significa, dentre outras coisas, a margem alta do rios e também a parte mais elevada, a parte de cima das coisas. Aqui há muita lógica, pois os cobertores ficam por cima dos corpos humanos, protegendo-os do frio.
“Quidialas” é palavra integrante do “latinorum catrumano” e revela certo pedantismo de quem a pronuncia no contexto de uma fala. A pessoa pensa ser chique dizê-la, ao invés do clássico advérbio “aliás”.
E assim, aos montões, há muitas outras palavras e expressões que encontramos nessa nossa imensa e culta tribo norte-mineira, de que minha aldeia é o grande expoente cultural. Apenas ofereço, aqui, ao caro leitor, um “mote”.

EM TEMPO: Quero mandar um grande abraço a meu primo Rodrigo Vieira Gomes, que está colando grau em Medicina, pela Universidade Estadual de Montes Claros. Abraço também a seus pais, meus queridos Pedrinho e Lilia.

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Mensagem N°46798
De: Eustáquio Silveira Data: Segunda 8/6/2009 17:56:52
Cidade: Brasilia-DF

A propósito da Mensagem 46785, informo que o episódio ocorrido, em 1930, em Montes Claros, envolvendo o então vice-presidente, foi também narrado pelo escritor Geraldo Tito Silveira no livro "Tocaia de Bugres", escrito a pedido dos descendentes do saudoso Dr. João Alves.

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Mensagem N°46793
De: SIMONE PACHECO Data: Segunda 8/6/2009 15:29:52
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

2 anos sem sidney junio....eu sei que vou te amar...por toda a minha vida eu vou te amar...em cada despedida eu vou te amar...sobrinho maravilhoso da minha vida, você será eterno...lutarei para conquistar tudo nessa vida em "nosso nome".>penso em você a cada dia e não ficarei mais triste, pois tenho certeza que está num lugar grandioso e foi muito bem recebido.sei que está feliz, pois não conseguiria mais suportar tanta dor e como Deus não podia te ver sofrendo daquela maneira, enviou o anjo da misericordia para te levar.foram momentos de angustia e muito sofrimento, mas sabemos que seu espírito continua vivo e intacto.é difícil para nós compreendermos porque deus o levou da maneira que o fez. muitas vezes desejamos que você estivesse aqui, que não tivesse partido tão cedo.então, pedimos que Jesus nos ajude a ver você através dos olhos dele: perfeito, livre e feliz, brincando ao lado de jesus.descanse em paz meu menino.te amarei eternamente.tia simone

(Simone é tia do menino Sidney Júnio, de 10 anos. Numa véspera de Corpus Christi, ele ia de sua casa para a casa do avô. Na rua lateral ao Parque de Exposições, no Alto São João, quis encurtar o caminho por uma trilha, no meio do mato ralo. Foi alcançado por um maníaco, que o seviciou e matou - crime que comoveu e indignou a cidade. Dias depois, o maníaco - sem demonstrar qualquer arrependimento - confessou o crime. Até aqui, mantido preso não se sabe onde, não é conhecida a decisão do Judiciário a respeito do caso)

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Mensagem N°46792
De: Ruth Data: Segunda 8/6/2009 15:14:20
Cidade: M.Claros-MG

Hoje, um caminhão-tanque molhava a grama calcinada da duplicação da avenida Magalhães Pinto. Chegou ainda a tempo.

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Mensagem N°46791
De: Alan Data: Segunda 8/6/2009 15:14:12
Cidade: Montes Claros

Sobre a notícia "08/06/09 - 9h - Pão de Açúcar compra lojas Ponto Frio, recupera liderança e pode desembarcar de vez em Montes Claros"

Não vejo, como diz a reportagem, que o Grupo Pão de Açucar vá vir com uma de suas lojas para Montes Claros simplesmente por causa das já instaladas Villefort e Makro e futuramente o Wal Mart. Como a própria reportagem diz, o Pão de Açucar torna-se o maior varejista do país, o que não levaria a competir diretamento com os outros três estabelecimentos citados,por se tratarem de atacadista.Por enquanto bandeira "Pão de Açucar" por aqui, só se a empresa for trocar a marca "Ponto Frio", o que acho muito difícil, pois ela já está consolidada no mercado, além de ter em seu portifólio um outro tipo de mercadoria mais específico, não contendo bem supermercadícios. Lembrando que o Pão de Açucar também adiquiriu o EXTRA Hipermercados, mantendo a sua marca.

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Mensagem N°46788
De: ANTÔNIO ATAYDE - TATÁ Data: Segunda 8/6/2009 13:03:02
Cidade: MONTES CLAROS  País: br

Familiares de Hilton Jadir, engenheiro da Petrobras que estava no voo 477 da Air Françe, mandam celebrar missa hoje (08/06) as 19hs. na igreja Santa Rita e covidam a todos.

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Mensagem N°46786
De: Estado de Minas Data: Segunda 8/6/2009 11:36:24
Cidade: Belo Horizonte/MG

Família de engenheiro morto no vôo 447 retorna a Minas - Luiz Ribeiro - Já deixaram o Rio de Janeiro com destino a Montes Claros, os parentes do engenheiro Hilton Jadir Silveira Souza, de 50 anos, um dos passageiros do aviãoda Air France que seguia do Rio para Paris e desapareceu no Oceano Atlântico, domingo (31). Eles estavam na capital carioca, desde terça-feira, ficando em um hotel na Barra da Tijuca, onde a Air France hospedou os parentes das vítimas do acidente durante o acompanhamento dos trabalhos de buscas.Os parentes de Hilton Jadir saíram do Rio, sábado à noite, fazendo uma parada em Belo Horizonte. Nesta segunda-feira, viajam para Montes Claros. As informações foram repassadas, na tarde desse domingo, pelo operador de telemarketing Jorge Ferreira de Souza, um dos irmãos do engenheiro que estavam no Rio. Ele detalhou como foi a reação dos familiares das vítimas na tarde de sábado, quando foram comunicados do resgate dos primeiros dois corpos de ocupantes do avião no Atlântico.A notícia foi transmitida por um oficial da Marinha e por representantes da Air France a todos os familiares das vítimas que estavam no hotel, reunidos em um salão. Jorge conta que a informação foi recebida num clima de muito desespero, acabando de vez com as esperanças das famílias. "Foi uma coisa muito chocante, com todo mundo chorando. Foi uma cena difícil de ser esquecida", afirmou o irmão de Hilton Jadir.Viajaram para o Rio de Janeiro quatro irmãos e a mãe do engenheiro, Raimunda Silva, a Dona Dica, de 72 anos. Jorge Ferreira de Souza elogiou o atendimento prestado pela Air France, principalmente, a assistência à sua mãe, que passou mal e recebeu todos os cuidados da equipe médica da empresa. Ele disse ainda que, a família vai organizar a realização de uma missa em Montes Claros A celebração deverá acontecer na Igreja de Santa Rita, no bairro de mesmo nome, onde os pais do engenheiro. Mas a data ainda não foi confirmada. Casado e pai de dois filhos Hilton Jadir Silveira nasceu em Montes Claros. Mudou-se para o Rio de Janeiro há cerca de 20 anos, fixando residência no bairro Botafogo. De acordo com seus parentes, o engenheiro embarcou no voo AF 447 para Paris e lá, embarcaria em outro voo com destino a Berlim, a serviço da Petrobras. Depois, ainda a serviço da estatal, viajaria ao Japão

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Mensagem N°46785
De: Arthur Duarte Pinto Neto Data: Segunda 8/6/2009 11:11:16
Cidade: Salvador/BA

D.Tiburtina - Respondendo a mensagem de Fábio Henriques de n°46777, Tiburtina Alves, mulher de Dr. João Alves foi uma das peças chaves que deu início ao fortalecimento da animosidade política na sucessão presidencial, que culminou com a revolução de 30. Na sucessão, então na época, havia um acordo entre os políticos que o próximo presidente seria Antonio Carlos, mineiro, dando seguimento, desse modo, da política café com leite, que consistia com o revezamento no poder entre Minas Gerais e São Paulo. O episódio que vem marcar o rompimento desse acordo dá-se em uma visita do então vice-presidente Melo Viana a Montes Claros, vindo de trem, houve um acontecimento até hoje não explicado que desviou a comitiva do seu trajeto original, fazendo com que a mesma passasse em frente à casa de Dr.João Alves, que defendia o político Mineiro Antonio Carlos, e que tinha em D. Tiburtina, sua mulher, uma líder do grupo oposicionista. Dessa forma houve um grande tiroteio, muitas mortes. D. Tiburtina teve uma participação importante no episódio e ganhou visibilidade na imprensa Nacional. Alguns críticos políticos chegaram a dizer que a revolução de 30 teve início em Montes Claros, e D. Tiburtina como uma das maiores lideranças política do sertão norte mineiro. Caro Fábio, essas informações como outras importantíssimas não escritas aqui, nessa mensagem, podem ser encontradas num livro escrito por MILENE MAURÍCIO na década de 80, inclusive com muitas fotografias de D. Tiburtina, o livro conta a história dessa grande personalidade, creio que nas bibliotecas públicas da cidade vc possa encontrá-lo, ou mesmo entrando em contato com a própria autora que é muito conhecida em Montes Claros, ela é a viúva de Dr. João vale Maurício.

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Mensagem N°46782
De: Eduardo Lima Data: Segunda 8/6/2009 10:31:40
Cidade: Belo Horizonte

Voo AF 447

Eduardo Lima - Jornal "Hoje em Dia"

Montes Claros é a cidade que mais cresce no mundo. Não bastassem seus residentes, que a colocam entre as maiores de Minas, há ainda o êxodo, que promove ocupação sem par, mundo afora. No seu trabalho, na escola, tem montes-clarenses? E responda: você conhece alguém de Montes Claros?
Aqui no Hoje em Dia, por exemplo, deve haver coisa de dúzia. Em Burkina Fasso deve ter um, pelo menos um. Na Eslovênia, Tel Aviv ou Gaza, Turcomenistão, na casa do Carvalho, ali se porá de pé um montes-clarense, altaneiro e útil, capaz para tarefas várias - na cozinha um de nós fará arroz soltinho.
Os de Montes Claros têm dom propicio para surgimento, para zelo, surpresas. Os de Montes Claros voam - fora o tino que têm para se transformar em luz. Dormem em Jacarta e acordam no equinócio. Põem mesa no Lesoto e servem, com decência, os namíbios da margem esquerda do Ugab.
Os oriundos de Montes Claros saem de sua terra porque não se cabem, sofrem de espacitite, doença comum entre passarinhos de gaiola. Por isso planam sobre tudo, asas francas, tanto quanto são seus - nossos - corações. Quantos há de Uberlândia aqui e acolá? E de Juiz de Fora, que se basta de Nava e Murilo? E de Varginha, de Ituiutaba, Claro dos Poções, Maravilhas, Valadares - neste caso não vale Nova Iorque - Santo Antônio do Itambé e Divinópolis, cuja filha universal, Adélia Prado, supera a geografia e a lei fundamental da divindade: estar em todos os lugares ao mesmo tempo?
Alguns, no máximo. De Montes Claros, não. Há sempre aquele que dirá “que é isso, moço”, em notas curtas, quase canção. Montes Claros é, em questão de gente, uma bomba da raça. Quiçá um vírus genético, capaz de habitar o mundo. Por mim não sirvo, apesar dos treze filhos. Não sou comum; meus conterrâneos são mais comedidos. Mas voltando à vaca morta, basta observar. Nalgum dia na vida você se encontrou com um montesclarense e com ele riu ou chorou? Mais riu - pois é do sertanejo não resignar-se, é do sertanejo ferir de morte a dor, abolir-se da sede, dos sofrimentos humanos? O sertanejo ri da noite de lua cheia e da tempestade. Se preciso pula, feito sapo, ou se arrasta, como cobra, servindo à peçonha necessária. Porém, nunca negará fogo ou beira de fogo ou fogueira. Nem negará afago, ombro, gozo.
É provável que, em se parecendo com todas, a gente de Montes Claros seja assim sarapatel, esse mexidão, um baião de dois.
Vejam, entretanto, que tristeza agora: some na noite escura, no acaso da convergência, no instante de sono do sol, um Airbus 330-200. Nada se sabe sobre 228 vidas. Uma delas - aí se sabe - brotou em Montes Claros: a de Hilton Jadir. Mesmo na dor de perder um filho a cidade não se abate. Antes repete aos que ficam a lição primordial: façam mais! E nos cantinhos mais surdos gemidos se ouvirão. Uns se vão, outros chegarão.

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Mensagem N°46781
De: Maristela Data: Segunda 8/6/2009 10:13:49
Cidade: M. Claros

Realmente, chama atenção o resultado da enquete ainda em curso no jornal eletrônico montesclaros.com. Mais de 80% das respostas até aqui pedem a decretação de "toque de recolher" para menores, a partir das 23h, nas ruas da cidade. A população quer medidas efetivas para conter a violência na cidade, principalmente assaltos e roubos.

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Mensagem N°46779
De: Adryano Ferreira Data: Segunda 8/6/2009 07:53:49
Cidade: Montes Claros/MG

gostaria de saber o que podemos fazer para resolver o problema da poluição sonora que a cada dia que passar esta tirando o sossego da maioria das familias de diversos bairros da cidade/ pessoas de bem que em pequenos momentos de descanso tentam descansar no aconchego dos lares infelizmente sao obrigados a conviver com diversos tipos de poluição sonora e nq maioria das vezes por medo de se identificar e medo de represalia acabam se calando e sofrendo com o problema. sera que existe alguma coisa que as autoridades competentes possam estar fazendo para coibir tal ação e trazer de volta a paz e sossego no lares diversas familias.

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Mensagem N°46777
De: Fabio Henriques Data: Segunda 8/6/2009 07:50:51
Cidade: Belo Horizonte

Telefone: (31) 99712961 - Mensagem: Quero saber,onde conseguir uma foto de "TIBURTINA ALVES"reportagem feita no jornal O Malho de 1930,pois reza a história que ela era uma pessoa de muita fibra.... Se for possivel,mande algum comentário a respeito. Obrigado.

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Mensagem N°46775
De: Petronio Braz Data: Segunda 8/6/2009 04:46:56
Cidade: Montes Claros/MG

Canção do Amanhã

O sonho é, segundo Freud, “a realização dos desejos”, mas quando sonhamos acordados o sonho é uma projeção de futuro, muitas vezes vinculada a uma lembrança do passado. Dóris Araújo, em “Canção do Amanhã” sonha em suas “profundas melancolias abissais” e nos leva a fantasias e devaneios.
Yvonne Silveira, no Prefácio do livro, reconhece que Doris Araújo “é uma adesão à poesia, que ela sente e “vê”, e, como folhas cheias de viço, deixa derramar em fartura, nos versos livres, porém, de concentrada musicalidade, revelada em sentido amplo”.
A literatura, que se inscreve como a sexta arte, quando manifesta através da poesia deve integra-se também à música, a primeira arte, pois a leitura de um poema deve conter musicalidade, mesmo na chamada poesia livre. Sem musicalidade, que dá ritmo ao poema, a poesia não é mais do que prosa em foma de verso.
O belo, como nos ensinou Aristóteles (Arte Poética), “em um ser vivente ou num objeto composto de partes, deve não só apresentar ordem em suas partes como também comportar certas dimensões. Com efeito, o belo tem por condições uma certa grandeza e a ordem”.
A ordem implica na presença do começo, do meio e do fim, que se interligam para transmitir um sentimento.
A poesia de Doris Araújo é, antes de tudo, sentimento, com elevado grau da perfeição: “Mãe negra, mãe branca, / Robusta ou franzina, / Idosa ou menina, / São flores divinas, perfumes dos céus. / Mãe força, mãe garra, / Mãe mel de abelha, / Mãe nova, mãe velha, / São belas estrelas, estrelas dos céus. / Mãe pobre, mãe rica, / Do campo, ou cidade, / Mãe luz, mãe verdade, / Mãe triste e sofrida, / Mãe feliz da vida, / São filhas queridas, arautos de Deus. / Mãe loura ou morena, / Inquieta ou serena, / Mãe alta ou pequena, / Evas, Terezas ... Helenas / São todas poemas, são musas dos céus. / Mãe mar de alegria, / Mãe rio de aconchego, / Mãe doce sossego, / Cascata de amor. / Mãe sol do caminho, / Mãe flor sem espinhos, / Mães!... todos do mundo / São campos fecundos de grande esplendor”.
Na orelha da capa o professor Domingos Diniz identifica bem a poesia de Doris Araújo no livro “Canção do Amanhã” quando afirma que: “Abro-o e as palavras ganham vida, personificam-se. Saem das páginas do livro e se fazem íntimas de todos”.
Em seu livro “A dança das palavras” Doris Araújo afirma que “escrever é o meu deleite. Entro em comunhão com o Cosmos. Transcendo o material, irmano-me às estrelas. As palavras me encantam. Muitas vezes – como diáfanos anjos – evaporam-se, deixando em minha mente um sutil perfume. Delicadamente, com a essência das palavras, vou modelando meu poema”.
Doris Araújo inscreve-se no contexto dos amigos que a literatura, na terra de Montes Claros, incorporou ao número seleto das pessoas de meu convívio, companheira de “sonhos e letras”.

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Mensagem N°46770
De: Elmar Data: Domingo 7/6/2009 20:10:09
Cidade: Moc

Hoje, vi um motoqueiro desses muito abusado invadir um sinal vermelho e quase ser colhido pelo carro que cruzava a avenida Correa Machado, obedecendo corretamente ao sinal. Ainda assim, o abusado motoqueiro acionou a buzina seguidamente, protestando contra o veículo que estava no seu direito... Digo isto, e acrescento: estou sabendo que a prefeitura está para fechar acerto com a PM que vai voltar a fiscalizar, em parte, o trânsito em Montes Claros. E não só a PM, mas os próprios guardas municipais e 30 agentes da empresa sucesso da transmultas. (...)

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Mensagem N°46769
De: José Prates Data: Domingo 7/6/2009 18:23:49
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

CORPO VELHO COM MENTE JOVEM
JOSE PRATES
Nós envelhecemos, diz Yvonne Silveira. Fazer o que? Ninguém pode evitar a impiedosa ação dos anos vividos que destrói tudo, desfigurando rostos belos e tentadores, os tornando irreconhecíveis na carga pesada da velhice. É uma ação natural do tempo, às vezes retardada, mas, inevitável. A juventude física morre com o avanço da idade, desaparece no caminho íngreme da existência, surgindo em seu lugar a face macilenta com os vestígios do cansaço da longa caminhada para atingir ideais que, quase sempre, ao final, transformam-se em nada. O desejo de prazeres que chegava à mente, enviado pelo jovem corpo físico cheio de luxuria, morreu no avanço da idade, mas continua na memória para ser revivido em recordações, porque a mente não envelhece e guarda no seu relicário os fatos alegres e os momentos de prazer, para mostrá-los como lenitivo das dores causadas pelos longos anos de vida. A mente é sempre jovem, quando jovem queremos mantê-la. Mostra sua juventude na beleza manifesta em tudo que produz, seja na composição do poeta ou na conversa simples e sorriso franco do camponês; na maneira como nos expressamos com relação à vida ou como nos conduzimos, alheando-nos à velhice física e cultivando a juventude mental que nos faz viver.
Não é difícil manter a mente jovem desde que tenhamos disposição e vontade de mantê-la assim. Em primeiro lugar é não deixar essa mente inativa. Importante é mantê-la em constante atividade, sempre criando alguma coisa; escrevendo ou lendo. Nunca pense na sua condição de “velho”; procure colocar-se sempre como jovem nas atividades que não dependam do físico. Nunca diga “isto não é pra minha idade”, porque tudo pode ser pra sua idade, dependendo da maneira de sentir e agir diante do que se lhe apresenta. A velhice é um estado de espírito, como a juventude, também, o é. Ser jovem não é simplesmente ter o corpo jovem. É ter, também, o espírito e alma jovens à disposição da vida. Quantos jovens fisicamente que se apresentam como “velhos” porque pensam e agem como tal; quantos “velhos” que se apresentam como jovens nas suas disposições, porque agem com a mente jovem, ignorando a velhice. Ignorar os exercícios, manter a mente ociosa por preguiça mental, é condená-la à velhice. Não é, apenas, o corpo físico que necessita de exercícios pra que se mantenha saudável. Não. A mente, também, necessita de exercícios para conservar-se jovem e sadia. Temos na Professora e escritora Yvonne Silveira o grande exemplo de mente jovem e saudável. São maravilhosas as suas crônicas publicadas no moc.com, produzidas por uma mente que está sempre em atividade, mantida saudável e jovem.
“Torne-se mais jovem, viva por mais tempo” um livro escrito por David Simon, tece longos comentários sobre a manutenção da juventude, principalmente da mente. Reverter o envelhecimento é a proposta desse livro, cuja base está no desenvolvimento de uma consciência formadora de hábitos saudáveis tanto para o corpo quanto para a mente. A maneira de pensar e agir é decisiva no processo de envelhecimento do corpo e da mente. O que temos, então, a fazer é adotar métodos de ação que não venham influenciar no envelhecimento mental, como, por exemplo, considerar-se velho ou “com a mente cansada”. O subconsciente aceita essa consideração como verdade e age para que tal aconteça. Devemos sempre nos imaginar sem problemas, com uma mente jovem e atuante.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°46768
De: Marques Data: Domingo 7/6/2009 15:34:03
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

Me senti usado no eento Semana da Paz. Fico temeroso que ainda possa ter alguma coisa contra minha pessoa. Minha sugestão é de nunca misturar religião com política.

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Mensagem N°46767
De: Manoel Hygino Data: Domingo 7/6/2009 09:12:39
Cidade: BH

Na terra de Wander

Manoel Hygino (Hoje em Dia)

A Lagoinha é mistério, foi mistério. Pela praça, que tem o ilustre nome Vaz de Melo, família de pioneiros da capital, que obraram para fazer do lugar assentado em Curral del-Rei, a metrópole que serve ao Governo de Minas, circularam as composições ferroviárias que constituíam a dor de cabeça de Frei Zacarias.
O sacerdote, por muitos anos na paróquia de Carlos Prates se devotava às normas dos franciscanos, prestando assistência em todas as áreas da necessidade humana. Durante longo tempo, liderou campanha para remoção dos trilhos da praça, responsáveis por muitas mortes. Um longo esforço, de difícil resultado.
Não li o livro de Wander Pirolli sobre o logradouro e o bairro, e ninguém melhor que ele para enfocar o tema. Ali nasceu, viveu grande parte da vida, acompanhou as transformações que o tempo obrigava. E sabia escrever danado, sem fazer pose de gênio!
Para mim, a praça era uma espécie de border, dos americanos. Área de fronteira, em que tudo acontece, de bom e de ruim. De um lado, o bairro propriamente, com residência de família dita de classe média, laboriosa; casas comerciais, com ênfase no comércio de níveis; no outro, as casas de sexo, os bares que funcionavam a noite toda; os bebuns das horas altas da noite e das baixas horas da madrugada.
Vitrolas com seu som engolindo o silêncio da noite; breguice de muitas épocas, tangos lamurientos e sambas cheirando a dor de cotovelo, estendendo pelas madrugadas, ainda com odor de aguardente.
Bem próximo se instalou o “Correio do Dia”. Depois do fechamento das edições, jornalistas boêmios ou cansados da jornada investiam em alguma cachacinha, um sanduíche ou um pastel e cerveja, enquanto o sol começava a dar a cara, expulsando os noctâmbulos, notívagos e inveterados amantes da esbórnia.
Guimarães Alles, uma das belas figuras do jornalismo da época, impecável em seu terno completo, incluindo gravata, passava por um daqueles bares. Olhava garrafas antigas na prateleira. Observou que uma série de botijas estava empoeirada há muito tempo. O proprietário do estabelecimento explicou:
- Estão aqui, faz muito tempo, ninguém quer comprar.
Guimarães pediu uma, examinou o rótulo, perguntou o preço e levou as três últimas. Eram de legítimo conhaque francês, compradas a preço de banana.
Não era só briga de mulheres, de valentões bêbados com “suas” mulheres, ciúme que terminava em facadas e tiros. A polícia fazia rondas e tentava manter a ordem.
O tempo passou, o trem passou, o bonde deixou de circular, o mulherio definhou em circulação, embora bravas soldadas do sexo insistissem nas extensões da Guaicurus, Oiapoque, Santos Dumont, outrora “Avenida do Comércio”.
Na vizinhança, proximidades da Antônio Carlos, Sapucaí, Paquequer, Pedro II e adjacências, as famílias viviam como Deus permitia, cuidadosas de precaver-se. Procuravam não misturar. Ovo de galinha não é caroço de abacate.
A professora Maria Madalena Trindade Barreto Corrêa, de tradicional família católica, vindo para Belo Horizonte criança com os pais, foi morar na Rua Bonfim e tinha de passar pela Praça. Deu-lhe na cabeça vender terços, saindo a oferecê-los de casa em casa, como conta em “O grão de mostarda”.
Sonhava ajudar os pais. Numa das casas, uma jovem debruçada no alpendre. Perguntou à moça se queria comprar terços. Ela não sabia do que se tratava. Entrou na casa, para que ela escolhesse o mais bonito. Uma sala simples, com seis cadeiras. A compradora olhou os objetos e perguntou como rezar. A menina explicou o Pai Nosso, a Ave-Maria, a Salve a Rainha. A freguesa concluiu: “Não vou comprar porque não sei rezar e não tenho dinheiro”.
Decepcionada, a menina saiu. Um senhor viu-a, estranhou e advertiu: “Você nem imagina o risco que correu. Aí é casa de mulher atoa e criança não entra!”

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